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sábado, 31 de agosto de 2013

Da eternidade do inferno

Et ibunt hi in supplicium aeternum – “Estes irão para o suplício eterno” (Matth. 25, 46).

Sumário. A eternidade do inferno não é uma simples opinião, mas sim uma verdade de fé fundada no testemunho de Deus na Santa Escritura, na qual se diz repetidas vezes que os desgraçados pecadores, uma vez lançados naqueles abismos, serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos. Se alguém por um dia de divertimento se deixasse condenar a trinta anos de prisão, tê-lo-íamos por louco. Que maior loucura não seria a nossa, se por um momento de vil prazer nos condenássemos a queimar no fogo para sempre? A ficar privados para sempre da posse do soberano bem, que é Deus?

I. Se o inferno não fosse eterno, deixaria de ser inferno. A pena que dura pouco, não é grande pena. Quando se rompe a um doente um abscesso, quando a outro se queima uma úlcera, a dor é viva, mas, como passa rapidamente, o tormento não é grande. Que sofrimento porém não seria, se aquela incisão, aquela operação por meio do fogo, continuasse por uma semana, por um mês inteiro? Quando o sofrimento é bastante prolongado, apesar de leve, como uma dor de olhos, uma dor de dentes, torna-se insuportável. – Mas para que falar de sofrimento? Mesmo uma comédia, uma música que se prolongasse muito ou durasse um dia inteiro, não se poderia aturar pelo grande fastio. Que será, pois, do inferno, onde não se trata de assistir à mesma comédia, de ouvir a mesma música, onde não se tem unicamente a sofrer uma dor de olhos ou de dentes, onde não se sente só o tormento de uma incisão ou de um ferro em brasa, mas onde estão reunidos todos os tormentos e todas as dores? E isto, por quanto tempo? Por toda a eternidade! Cruciabuntur die ac nocte in saecula saeculorum (1) – “Serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

HUGO DE SÃO VÍTOR: Aos Sacerdotes reunidos em Sínodo

OS MAIS BELOS SERMÕES DE HUGO DE SÃO VÍTOR

Hugo de São Vitor
(1096 - 11 fev. 1141)

SERMONES CENTUM


Prólogo

Irmãos caríssimos, a Escritura nos testemunha que a palavra de Deus é "lâmpada para os nossos passos e luz para os nossos caminhos". Salmo 118, 105.

Devemos, pois, entregar-nos todos ao estudo das Sagradas Escrituras por todos os meios que nos forem possíveis, pela leitura, pela meditação, pela escuta, pelo ensino e pela escrita, e isto principalmente nós, que somos companheiros de claustro, que renunciamos ao tumulto dos negócios e para cá viemos para atender apenas à tranquilidade da contemplação. De sua virtude a bem aventurada Maria, irmã de Marta, nos oferece um exemplo muitíssimo evidente, pois dela, sentada aos pés do Senhor com os ouvidos atentos, bem diversamente de sua irmã muito ocupada com uma diversidade de afazeres, lemos que, em sua sede pelas palavras que lhe dizia, o próprio Senhor foi testemunha de haver escolhido a melhor parte, exemplo louvável e admirável de virtude que muitos desprezam. Entre estes encontramos alguns que em outro tempo foram capazes de compreender a alegria que emana das Escrituras por um entendimento que lhes havia sido dado do Céu; no entanto, agora ouvimos terem caído em uma tal enormidade de vícios e imundície de costumes que as suas almas desgostaram-se da Palavra de Deus a ponto de abominar este alimento espiritual, aproximando-se assim das portas da morte. Estes devem ser considerados hoje mais como estando entre os Egípcios do que entre os Israelitas, e mais entre os cidadãos de Babilônia do que entre os de Jerusalém. Vemos, porém, a outros que, pelo empenho de seu estudo, com o auxílio da graça de Cristo, abandonaram uma vida de depravação e alcançaram tanta bondade na virtude e tão grande honestidade nos costumes que em sua luz podemos conhecer mais claramente ter sido realizado o que estava escrito no Salmo: "Enviou o Senhor a sua Palavra,  e os curou,  e os livrou de sua ruína". Salmo 106, 20.

Que todos nós, portanto, sejamos exortados ao estudo da Palavra de Deus. Sejam exortados também, aqueles que a conhecem mais profundamente, ao seu ensino. Aqueles que a conhecem menos sejam exortados à sua escuta, mas que em todos nós se verifique o que havia sido profetizado por Isaías, quando disse: "Será varejada a oliveira, e ficarão umas poucas azeitonas, e alguns rabiscos. Estes, porém, levantarão a sua voz, e cantarão louvores. Por isto, glorificai ao Senhor em sua doutrina". Is. 24, 13-15.

Em outra ocasião já tive a oportunidade de reunir para vós alguns dos ensinamentos que florescem no verdejante campo das divinas escrituras. Nos sermões que se seguem desejo agora propor-vos algo através do que possais exercitar o vosso entendimento. Deveis, porém, saber que não devemos entregar-nos em todo o nosso tempo apenas ao estudo, pois, segundo Salomão, "Todas as coisas tem o seu tempo, e todas elas passam debaixo do céu segundo o termo que a cada uma foi prescrito". Ec. 3,1.

Há, portanto, um tempo para estudar, e há um tempo para meditar. Há um tempo para investigar a verdade para que se enriqueça o entendimento, há um tempo para exercitar a virtude para sanar os nossos afetos, e há também um tempo para praticar a boa obra para que se auxilie o próximo. Há um tempo para orar e um tempo para cantar, há um tempo para assistir ao ofício divino e um tempo para dedicarmos a qualquer outra coisa necessária. De todas estas coisas, como uma abelha que retira o seu mel de flores diversas, devemos colher para nós a doçura de uma suavidade interior, para que possamos consumar, através de uma vida santa, o favo de uma melíflua justiça. 



SERMO XXIII

Aos Sacerdotes reunidos em Sínodo.


"Ide, anjos velozes,
a uma gente desolada e dilacerada,
a um povo terrível,
após o qual não há outro,
uma gente que espera e é pisada,
cujos rios destroçaram sua terra".

Is. 18, 2


Eis, irmãos caríssimos, o divino ofício que nos foi confiado. Eis o cuidado, a solicitude e o trabalho dos sacerdotes. Eis a piedosa, mas perigosa responsabilidade que lhes foi imposta: "Ide, anjos velozes".

A palavra profética, ou melhor, a palavra divina, nos admoesta nesta passagem que não desprezemos o ministério que nos foi divinamente confiado, nem que abandonemos esta santa responsabilidade, para que não ocorra que os homens, formados à imagem e semelhança de Deus, redimidos pelo precioso sangue de Cristo, por nossa negligência deslizem para a condenação eterna por suas culpas temporais. E que não venha a ocorrer que não somente neles se encontre o pecado por causa de seus próprios delitos, mas que também em nós, além dos nossos próprios, se acrescentem os pecados alheios. Haveremos, efetivamente, de dar conta não somente de nós, mas também das almas que nos tiverem sido confiadas, a não ser que lhes tivermos anunciado insistentemente a palavra da salvação.

Ouçamos, pois, mais atentamente o que nos é divinamente ensinado: "Ide, anjos velozes, a uma gente desolada".

Os sacerdotes são anjos, como se depreende de uma passagem da Escritura em que se afirma que "Os lábios do sacerdote são os guardas da sabedoria, e pela sua boca se há de buscar a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos exércitos". Mal. 2, 7

Se somos, portanto, sacerdotes do Senhor, também somos, pelo mesmo ofício, seus anjos, isto é, seus mensageiros, e devemos anunciar ao povo as coisas que são de Deus.

"Ide, anjos velozes, a uma gente desolada".

Demonstra-se de dois modos que a natureza humana provém de Deus e que nEle possui suas raízes, conforme já o dissemos em outro lugar. Primeiramente, por ter sido criada à imagem de Deus, na medida em que pode conhecer a verdade; depois, por ter sido criada à Sua semelhança, na medida em que pode amar o bem. Segundo estes dois modos pode ser reconhecida como unida a Deus não apenas a criatura humana, como também a angélica, na medida em que pelo conhecimento contempla a Sua sabedoria e pelo amor frui de Sua felicidade. Por estes dois modos evita o mal, pois pelo conhecimento da verdade que possui desde a origem na divina imagem que lhe foi enxertada repele o erro e pelo amor da virtude que possui na semelhança divina odeia a iniquidade. Pela sugestão diabólica, porém, entrando a ignorância na natureza humana, e desarraigou-se no homem a raiz do conhecimento divino; sobrevindo também a concupiscência, arrancou-se a planta do amor.

Qualquer gente ímpia, portanto, afastada pela culpa dos bens divinos e celestes, plantada primeiramente no bem pelos dois bens precedentes, sobrevindo-lhe os dois males seguintes é corretamente apresentada e chamada de desolada do bem: "Ide, anjos velozes, a uma gente desolada".

E, deve-se notar, a palavra divina não diz apenas desolada, como também acrescenta "dilacerada", desolada por ter sido afastada do bem, dilacerada por ter mergulhado no mal. A natureza humana, efetivamente, depois que é afastada do bem, é imediatamente e de múltiplas maneiras dilacerada pelo mal, conduzida por diversos vícios e pecados à condenação. Alguns pelo orgulho, outros pela inveja, outros pela ira, outros pela acédia, outros pela avareza, outros pela gula, outros pela luxúria, outros pela usura, outros pela rapina, outros pelo furto, outros pelo falso testemunho, outros pelo perjúrio, outros pelo homicídio, outros contemplando a mulher para desejá-la, outros chamando `louco' a seu irmão, e por tantos outros vícios ou pecados, interiores e exteriores, os quais pela brevidade do presente não queremos nem podemos enumerar.

"Ide", portanto, "anjos velozes, a uma gente desolada e dilacerada", para que, pelo vosso ensino, torneis a unir o que foi dilacerado pelo mal, e replanteis o que foi desenraizado do bem. "Ide, anjos", ide "velozes", ide "a uma gente desolada e dilacerada, a um povo terrível, após o qual não há outro".

Todas as vezes, irmãos caríssimos, que o homem pela justiça conserva a nobreza, a elegância e a beleza de sua condição, verificamo-lo possuir uma aparência formosa. Quando, porém, pela culpa mancha em si mesmo o decoro da beleza, encontramo-lo imediatamente deforme e horrível, dessemelhante de Deus, tornado semelhante ao demônio.

E então? Nos dias de domingo e nas solenidades festivas o povo confiado aos vossos cuidados aflui à igreja, ajusta sua forma corporal, reveste-se com roupas mais ornamentadas e tingidas de diversas cores. Vós, talvez, contemplando homens e mulheres trajados de modo tão fulgurante, vos gloriareis de terdes tais súditos e de serdes seus prelados. Não é boa, porém, esta vossa glória se é nisto que vos gloriais e se o povo a vós confiado for encontrado desolado e afastado do bem, dilacerado pelo mal e terrível pelos diversos vícios e pecados. Prestai diligentemente atenção em suas vidas, considerai seus costumes, julgai a sua beleza segundo as coisas que pertencem ao homem interior e não segundo as que pertencem ao exterior, enrubescei e compadecei-vos deste povo que é vosso súdito, se tal o virdes como aqui ouvis, isto é, "uma gente desolada e dilacerada, um povo terrível, após o qual não há outro", porque talvez vossa seja a culpa, vossa a negligência, vossa a preguiça, por ele ser tal porque não lhe anunciastes os seus pecados e as suas impiedades.

"Ide", portanto, "anjos velozes, a uma gente desolada e dilacerada, a um povo terrível, após o qual não há outro".

"Ide, anjos", porque é o vosso ofício. "Ide, velozes", para que a vossa demora não cause perigo.

"Ide a uma gente desolada e dilacerada, a um povo terrível, após o qual não há outro", para que pelo vosso ensino se alcance o remédio: "Não queirais sentar-vos no conselho da vaidade, nem associar-vos com os que planejam a iniquidade. Odiai a sociedade dos malfeitores, e não queirais sentar-vos com os ímpios". Salmo 25, 4-5

Alguém de vós poderá pensar silenciosa ou mesmo responder abertamente, dizendo: "Tu nos proíbes, pelo exemplo que nos colocas do Salmista, de nos dirigirmos a estes, mas é a estes que o Senhor nos encaminha quando nos diz: `Ide, anjos velozes, a uma gente desolada e dilacerada, a um povo terrível, após o qual não há outro'".

Entendei, porém, que onde o Senhor diz: "Ide, anjos velozes, a uma gente desolada e dilacerada, a um povo terrível, após o qual não há outro", Ele vos impõe aqui um ofício, e vos dá o preceito de ensinar aos ímpios; ali, porém, onde dissemos: "Não queirais sentar-vos no conselho da vaidade, nem associar-vos com os que planejam a iniquidade; odiai a sociedade dos malfeitores, e não queirais sentar-vos com os ímpios", aqui, digo, vos é continuamente negada a permissão para pecar com os ímpios.

"Ide", portanto, "anjos", para ensinar; não queirais ir para pecar. "Ide a um povo terrível", para que pela palavra da salvação o torneis de formosa aparência; não queirais ir, para que pela deformidade de seu pecado vos torneis a vós mesmos semelhantes a eles. Cristo comeu com os pecadores para associá-los consigo mesmo no bem, mas não comeu com eles para que se associasse com eles no mal. "Assim como Cristo o fêz, assim fazei-o vós também; assim como Ele não fêz, assim não o queirais vós fazer".

"Ide, anjos velozes".

Quão velozes? Tão velozes que "pelo caminho não saudeis a ninguém" (Luc. 10, 4), e, "se alguém vos saudar", "não lhe respondais". 2 Reis 4, 29.

Não que a salvação não deva ser anunciada a todos; por estas palavras o Espírito Santo quer dar a entender quão velozes e pressurosos importa que sejam os sacerdotes no anúncio da salvação, como se dissesse: "Prega a palavra, insiste a tempo e fora de tempo, repreende, suplica, admoesta com toda a paciência e doutrina", 2 Tim. 4, 2 e "não queirais adiar a palavra dia após dia, de domingo a domingo, de solenidade a solenidade, mas que, ao menos nos domingos e nas solenidades festivas não vos seja suficiente celebrar somente as missas para o povo reunido na igreja segundo o costume. Não seja suficiente para o homem apostólico e para cada uma das ordens fazer um discurso genérico ou anunciar a festa da semana seguinte. Antes, castigai o povo sobre o mal, ensinai-o e formai-o no bem, declarai-lhes a pena que há de vir sobre os pecadores e a glória reservada aos justos".

"Ide, anjos; ide velozes". Se adiais de domingo a domingo pregar ao povo a palavra da salvação, quem saberá dizer se então estareis vivos, sãos ou presentes? E ainda que ocorra que estejais vivos, sãos ou presentes, quem saberá se alguém que antes estava presente estará então ausente e não mais ouvindo o bom conselho para a sua alma, surpreendido por uma morte inesperada e súbita, seja arrebatado para a pena eterna sem se ter lavado da sua culpa? Porventura de vossas mãos Deus não pedirá com justiça contas do sangue deste homem?

"Ide", pois, "anjos velozes, a uma gente desolada e dilacerada, a um povo terrível, após o qual não há outro".

O que significa: `Depois do qual não há outro'? Porventura depois deste povo não haverá mais de nascer ou de viver quem faça o bem ou quem faça o mal? Certamente que não. O que significa, então, o `após o qual não haverá outro'? Significa que não haverá, diante do supremo juiz, ninguém pior, mais torpe pela culpa, mais terrível do que este. Três são os povos: o cristão, o judeu, e o pagão. Aqueles que no povo cristão são cristãos segundo o nome, mas que pela injustiça servem ao demônio, são mais terríveis que os judeus ou os pagãos, já que são piores pela iniquidade. De fato, quanto mais facilmente, ajudados pela graça, se quiserem, podem permanecer na justiça, tanto mais gravemente ofendem não querendo abster-se da culpa. Aquele a quem mais foi confiado, mais lhe será exigido. Quanto mais alto for o degrau, tanto maior será a queda, e mais pecou o demônio no céu, do que o homem no paraíso. Conforme no-lo ensina a Escritura, "Aquele servo, que conheceu a vontade de seu Senhor, e não se preparou, e não precedeu conforme a sua vontade, levará muitos açoites. O servo, porém, que não a conheceu, e fêz coisas dignas de castigo, levará poucos açoites". Luc. 12, 47-8

Assim como no-lo é manifestado por esta sentença, assim também o Senhor repreendeu as cidades em que havia feito vários prodígios, pelo fato de não haverem feito penitência, dizendo: "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidônia tivessem sido feitos os milagres que se realizaram em vós, há muito tempo eles teriam feito penitência em cilício e em cinza. Por isso eu vos digo que haverá menor rigor para Tiro e Sidônia no dia do Juízo do que para vós. E tu, Cafarnaum, elevar-te-ás porventura até o céu? Não, hás de ser abatida até o inferno. Se em Sodoma tivessem sido feitos os milagres que se fizeram em ti, ainda hoje existiria. Por isso vos digo que no dia do Juízo haverá menos rigor para a terra de Sodoma que para ti". Mat. 11, 21-24

Deste mesmo modo pode-se repreender também este povo de falsos cristãos, depravado por diversas impiedades, feito terrível, distante da divina semelhança da qual se afastou segundo a sua iniquidade: "Ai de ti, povo iníquo, povo mentiroso, povo apóstata, que pela tua má vida conculcas o Filho de Deus, que manchaste o sangue do Testamento em que foste santificado e fazes injúria ao Espírito da graça! Melhor seria para estes `não conhecer o caminho da justiça do que, depois de o terem conhecido, tornarem para trás daquele mandamento que lhes foi dado. De fato realizou-se neles aquele provérbio verdadeiro: `Voltou o cão para o seu vômito e a porca lavada tornou a revolver-se no lamaçal''(2 Pe. 2, 21-22)".

Como não vemos, portanto, que este povo não poderá ser pior do que si mesmo e que nenhum outro povo mau haverá de vir depois dele? Neste o peso dos males manifestado pela palavra profética já parece ter-se espalhado, pelo que se diz: "Ai de vós, os que ao mal chamais bem, e ao bem mal, que tomais as trevas por luz, e a luz por trevas, que tendes o amargo por doce, e o doce por amargo! Ai de vós, os que sois sábios a vossos olhos e, segundo vós mesmos, prudentes! Ai de vós os que sois poderosos por beber vinho, e fortes para fazer misturas inebriantes! Vós os que justificais o ímpio pelas dádivas, e ao justo tirais o seu direito!". Is. 5, 20-23

De todas estas coisas, irmão caríssimos, há muito mais que poderia ser dito, as quais temos que omití-las por causa da brevidade.

"Ide, anjos velozes, a um povo terrível, após o qual não há outro, a uma gente que espera e é pisada".

O que ela espera? A vossa palavra, o vosso exemplo, o vosso amparo e, pela vossa solicitude e pelo vosso serviço, o auxílio e o dom divino. Espera a vossa palavra, para que possa aprender; o vosso exemplo, para que dele receba a forma; o vosso amparo, para que seja defendido; por vossa solicitude e serviço, o auxílio e o dom divino para que possa ser libertado do mal e justificado no bem.

"E é pisada".

Quem a pisou? Todos os demônios, que continuamente dizem à sua alma: "Curva-te, para que passemos por ti". De fato, os maus, os que desprezam as coisas celestes, e se curvam para as terrenas, oferecem aos demônios o caminho para serem por eles pisados e atravessados.

Segue-se: "Cujos rios destroçaram sua terra".

Quem são estes rios que destroçam a terra dos que vivem mal? Onde os vícios fluem com impetuosidade, carregam consigo os maus aos tormentos. O que é a destruição da terra, senão a dissipação de qualquer virtude? Os rios, portanto, destroçam a terra dos maus quando os vícios lhes removem as virtudes. A soberba, de fato, remove a humildade, a ira remove a paz, a inveja a caridade, a acédia a exultação espiritual, a avareza a liberalidade, a luxúria a continência.

"Ide, anjos velozes, a uma gente desolada e dilacerada, a um povo terrível, após o qual não há outro, uma gente que espera e é pisada, cujos rios destroçaram sua terra".

"Naquele tempo", acrescenta logo em seguida Isaías, "será levada uma oferta ao Senhor dos exércitos por um povo desolado e dilacerado, por um povo terrível, após o qual não houve outro, por uma gente que espera e é pisada, cujos rios destroçaram a sua terra". Is. 18, 7

De que tempo nos fala o profeta? Daquele tempo em que tiverdes ido a este povo ao qual sois enviados e, pelo vosso ensino, o tiverdes curado dos males que já mencionamos. Que oferta então será levada ao Senhor? Uma oferta de gratidão, um holocausto entranhado e medular, um voto interior, que será levado ao lugar do nome do Senhor, ao monte Sião, isto é, à Santa Igreja.

Ide, pois, anjos velozes, e ensinai ao povo terrível, cumpri o vosso ministério. Se assim o fizerdes, alcançareis para vós um bom lugar. Que a vós e a nós conceda esta graça aquele que nos promete também a glória, Jesus Cristo, Nosso Senhor, o qual vive e reina, por todos os séculos dos séculos
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CONTINUA NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA

HUGO DE SÃO VÍTOR
Traduzidos do original latino da obra `Sermones Centum' constante na Patrologia Latina de Migne vol. 177 pgs. 899-1210

Índice
Prólogo
Sermo 4 - Sobre a Natividade da Virgem Maria.
Sermo 23 - Aos Sacerdotes reunidos em Sínodo.
Sermo 39 - Sobre a Cidade Santa de Jerusalém, segundo o sentido moral.
Sermo 56 - Sobre a Alma Obediente, segundo a história do Livro de Rute.
Sermo 57 - Sobre os Prelados e os Doutores da Igreja, segundo o mesmo Livro de Rute.
Sermo 60 - Sobre todos os Santos.
Sermo 61 - Sobre a Obra dos Seis Dias.
Sermo 70 - Sobre o dia de Pentecostes.
Sermo 84 - Sobre a perfeição e as alegrias da Igreja militante e triunfante, por ocasião da festa de Santo Agostinho.
Sermo 88 - Sobre o Mandamento do Amor.
Sermo 95 - Sobre a Mesa da Proposição descrita em Êxodo, em louvor das Sagradas Escrituras.
Sermo 100 - Por ocasião da festa da Santa Cruz.

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Quem é monsenhor Fellay?

Um texto de nossos amigos do Non Possumus. Aqui no Pale, publicamos essa misteriosa (e que merece ser investigada) ligação de dom Fellay com o sr. Lovey: http://farfalline.blogspot.com.br/2012/10/o-telhado-de-vidro-do-sr-fellay.html. Vale a pena ler de novo! Enquanto isso, aproveite a leitura que, embora em espanhol, é de fácil compreensão.


¿QUIÉN ES MONSEÑOR FELLAY?


Extracto de un artículo de Stephen Heiner.
Estamos en 1988. El Arzobispo escogió tres candidatos para la consagración episcopal para los diversos grupos de lenguaje: Inglés, español y francés. Monseñor Fellay no estaba en la lista original.  Y es que el (en ese entonces) Padre Fellay no tenía ninguna práctica “parroquial”, pues había estado en la Casa General desde el principio y tenía su circuito de Misas como cualquier otro sacerdote de la FSSPX, pero era joven y no tenía ninguna experiencia en la “trinchera”; además, no añadía ningún otro lenguaje a los de los otros obispos (que hablaban, entre todos, francés, portugués, español, alemán, inglés e italiano), tampoco tenía alguna educación u origen especial (Monseñor Tissier viene de la nobleza y era el experto de la FSSPX en derecho canónico, Monseñor Williamson contaba con una extraordinaria educación y fue profesor del seminario de Ecône y de Estados Unidos).
Sin embargo, en concesión a un benefactor de larga data de la FSSPX, (el señor Roger Lovey), quien le recordó al Arzobispo del papel especial que Suiza había tenido en la fundación de la Fraternidad, el Arzobispo agregó al padre Bernard Fellay, suizo, a los que iban a ser consagrados.
El Arzobispo y el Padre Schmidberger, varias veces hicieron notar que el Superior de la Fraternidad debía ser un sacerdote, pues los Obispos  debían de dedicarse a impartir los sacramentos hasta que la situación de la Iglesia volviera a la normalidad. Monseñor Tissier afirmó lo mismo en la entrevista que le hice en el 2006  y Monseñor Williamson era de la misma opinión.
Cuando en julio de 1994 se terminó el período del Padre Schmidberber, hubo una tendencia que postulaba que un obispo debía ser el Superior General, y Monseñor Fellay, que estaba abierto a tener esa posición, estuvo en posición de cultivar los contactos necesarios para asegurarse apoyo. La elección fue muy cerrada, y en contra de las reglas del Capítulo, el Padre Schmidberger y Monseñor Fellay deliberaron en privado antes de establecer que Monseñor Fellay se convertiría en el nuevo Superior General. No hubo protestas significativas.
Todos los sacerdotes de la FSSPX, cuando son enviados a su primer nombramiento como priores, se les dice que no cambien nada por al menos 6 meses. Esto para asegurar que haya continuidad y que los fieles no se inquieten. Así entonces, los 6 primeros años del primer período de Monseñor Fellay fueron dedicados a “escuchar”.  Se sentía como el Generalato de Monseñor Lefebvre o el Padre Schmidberger. Conforme su mandato avanzaba, empezó a hacer nombramientos estratégicos, promoviendo hombres que lo obedecieran devota e incuestionablemente, y empezó a desarrollar su propio “estilo” de Generalato. Cuando llegó su segundo mandato en 2006, se sintió mucho más confortable con su liderazgo de “puño-de-hierro-en-guante-de-terciopelo”, un estilo completamente camuflado por su deslumbrante sonrisa de 10,000 vatios (un sacerdote mayor de la FSSPX me dijo una vez que "Monseñor Fellay lidera la FSSPX con más autoridad que aquella con la que el Papa gobierna la Iglesia.") Él calló todo comentario de todos los sacerdotes, prohibió blogs, entrevistas, artículos, etc. que no estuvieran expresamente aprobados por él o por sus subordinados nombrados para ello. “Él y solo él” sería la voz de la FSSPX.
Hagamos una pausa por un momento. Piensen en cualquiera de las grandes congregaciones religiosas: los Redentoristas, los Jesuitas, etc. ¿Pueden ver ustedes a San Alfonso diciendo a los Redentoristas que él, y solo él sería la voz de la Congregación? ¿A San Ignacio de Loyola queriendo que San Francisco Javier le mostrara sus sermones antes de ser predicados, o las políticas antes de ser implementadas en las misiones? Tal liderazgo demuestra una paranoia, pero también es ego. Es el ego al que no se le opone.
También quiero anotar  que para aquellos que estudian la Historia de la Iglesia, la política no es nada nuevo. La ambición no desaparece del corazón del clérigo cuando las manos están extendidas sobre su cabeza tonsurada. El notar que Monseñor Fellay es ambicioso no es injusto, es la simple verdad. Y la ambición, por sí misma, no es un pecado. Pero donde algunos pudieran ver el punto de partida, es que Monseñor Fellay siempre quiso tener éxito donde (él percibió) que el Arzobispo había « fallado ». Esto, y no la teoría de su deseo del solideo cardenalicio, es su razón. Así también, cuando Joseph Ratzinger tomó el nombre de Benedicto XVI afirmó que la mayor derrota de su etapa como jefe del ex Santo Oficio fue el fracaso de 1988, el fracaso del Protocolo del 5 de mayo, y que se comprometió a rectificar casi inmediatamente después de que el "Habemus Papam" sonaba a lo largo de la plaza de San Pedro. Estos dos hombres están deseando ser socios por sus propias razones personales y políticas. Pretender que la política y la ambición no tiene nada que ver con lo que está pasando en la FSSPX ahora es ingenuidad al extremo y catolicismo de « avestruz ».
 Creo que si hay acuerdo, máximo el 5% de los fieles no seguirán a Monseñor Fellay. Esto es porque la mayoría de los seguidores de la FSSPX han caído en el culto (exterior, Nota del blog) de la Misa en latín y en el de Monseñor Fellay, su santo profeta que jamás ha hecho el mal y que nunca lo hará porque es perfecto. Esto no es una exageración.
Incluso a Monseñor Fellay no le importó que su respuesta a los tres obispos fuera filtrada, pues ha dirigido tan exitosamente la campaña de que ÉL es quien DECIDE en la FSSPX, que la mayoría de los fieles están dispuestos a desechar a los otros obispos y seguir a Monseñor Fellay hacia los brazos amorosos del « Santo Padre ».
Como señalé arriba, el humor negro es que Monseñor Fellay no formaba parte de los tres escogidos por Monseñor Lefebvre. Ni siquiera fue el nombre que el Arzobispo envió a Roma en 1988 para ser consagrado obispo (ese nombre, lo confirmé con tres fuentes diferentes, era Monseñor Richard Williamson). Monseñor Fellay fue el contador que se convitió en Rey. Los fieles, cuya mayoría no sabe esto,  francamente no les importa porque ellos no perciben que Monseñor Fellay pudiera equivocarse jamás en nada. Lo seguirán en sus movimientos.
 ¿Quién es mejor conocido ? ¿Los fieles seguirán al hombre que ha sido la cabeza/corazón/mente de la FSSPX por dos décadas (Fellay)? ¿O al obispo atropellado por todos, el abandonado por sus supuestos « hermanos » e hijos en el sacerdocio (Williamson) ?

No existe un movimiento significativo contra-Fellay entre los sacerdotes Esto lo mencioné en mi último artículo, pero los sacerdotes de carácter han sido removidos de las posiciones de autoridad, y su destierro ha tenido como respuesta el silencio de aquellos que no harán otra cosa que seguir la « línea de partido ». Otros son simplemente caballos de guerra viejos –que, Dios los bendiga, trabajaron duro -  y que están demasiado cansados ​​para seguir luchando. La gran mayoría de los sacerdotes de la FSSPX –buenos hombres que son- simplemente no tienen los medios financieros o el valor para dejar la FSSPX. Y, Dios los bendiga también, la FSSPX puede necesitar Nicodemos dentro de poco tiempo.
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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Auriga Virtutum (latim): O cocheiro das virtudes.

A Prudência foi considerada pelos antigos gregos e, posteriormente, por filósofos cristãos, principalmente por São Tomás de Aquino, como a causa, medida e forma de todas as virtudes. É considerada o auriga virtutum ou o cocheiro das virtudes, pois as demais virtudes alcançam a perfeição quando guiadas pela Prudência. 

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Martírio atual

"Rezemos, façamos penitências, jejuns, nos ofereçamos em sacrifício pelos nossos irmãos perseguidos no Egito!" (do G+)

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A minha mãe

Dia 27 de agosto de 1932, nascia à luz minha mãe, Deusa do Amaral d'Amore, que agora repousa na eternidade. Que Deus se apiede dela, que só não foi uma mãe melhor por aquela limitação absolutamente humana de que todos padecemos. Eu a amarei em cada dia desse terrível exílio que me resta. Rezem por ela, meu caros leitores, rezem uma Ave Maria, um Requiem... uma simples prece. 


Réquiem ætérnam dona eis, 
Dómine, et lux perpétua lúceat eis. 
Requiéscant in pace. 
Amen.


Uma singela homenagem a quem me deu à Luz:

La Madre

sábado, 24 de agosto de 2013

Sobre o uso de abreviaturas

Uma aulinha sobre abreviações, porque tem sido uma penitência ler textos na internet... De algum lugar podemos começar a consertar as coisas!!




A abreviatura deve ter metade ou menos da metade da palavra original, caso contrário, é preferível escrever a palavra por extenso.

Deve-se evitar ao máximo o uso de abreviaturas em textos corridos, utilizando-as preferencialmente em quadros, tabelas, listas, ou em documentos específicos, como dicionários, manuais técnicos e almanaques.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

HUGO DE SÃO VÍTOR: Sobre a Natividade da Virgem Maria

OS MAIS BELOS SERMÕES DE HUGO DE SÃO VÍTOR

Hugo de São Vitor
(1096 - 11 fev. 1141)

SERMONES CENTUM


Prólogo

Irmãos caríssimos, a Escritura nos testemunha que a palavra de Deus é "lâmpada para os nossos passos e luz para os nossos caminhos". Salmo 118, 105.

Devemos, pois, entregar-nos todos ao estudo das Sagradas Escrituras por todos os meios que nos forem possíveis, pela leitura, pela meditação, pela escuta, pelo ensino e pela escrita, e isto principalmente nós, que somos companheiros de claustro, que renunciamos ao tumulto dos negócios e para cá viemos para atender apenas à tranquilidade da contemplação. De sua virtude a bem aventurada Maria, irmã de Marta, nos oferece um exemplo muitíssimo evidente, pois dela, sentada aos pés do Senhor com os ouvidos atentos, bem diversamente de sua irmã muito ocupada com uma diversidade de afazeres, lemos que, em sua sede pelas palavras que lhe dizia, o próprio Senhor foi testemunha de haver escolhido a melhor parte, exemplo louvável e admirável de virtude que muitos desprezam. Entre estes encontramos alguns que em outro tempo foram capazes de compreender a alegria que emana das Escrituras por um entendimento que lhes havia sido dado do Céu; no entanto, agora ouvimos terem caído em uma tal enormidade de vícios e imundície de costumes que as suas almas desgostaram-se da Palavra de Deus a ponto de abominar este alimento espiritual, aproximando-se assim das portas da morte. Estes devem ser considerados hoje mais como estando entre os Egípcios do que entre os Israelitas, e mais entre os cidadãos de Babilônia do que entre os de Jerusalém. Vemos, porém, a outros que, pelo empenho de seu estudo, com o auxílio da graça de Cristo, abandonaram uma vida de depravação e alcançaram tanta bondade na virtude e tão grande honestidade nos costumes que em sua luz podemos conhecer mais claramente ter sido realizado o que estava escrito no Salmo: "Enviou o Senhor a sua Palavra,  e os curou,  e os livrou de sua ruína". Salmo 106, 20.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Três textos sobre FEMINISMO

Três textos sobre Feminismo, no blog Anti-Feminismo, que se referem ao escritos Erich Hoffer. No blog, há farto material sobre esse assunto e correlatos. Leiam com cuidado. 


01 Jun 2013
Para aprenderem mais sobre o fanatismo e movimentos de massa, leiam o livro "Fanatismo e Movimento de Massas" - de Erich Hoffer. É importante também que vocês entendam as técnicas de lavagem cerebral usadas ...
27 Jun 2013
Da leitura do excelente livro de Eric Hoffer, "Fanatismo e Movimentos de Massa", nós já vimos que a matéria prima que todo movimento de massas usa para incrementar suas fileiras de soldados é através do recrutamento ...
26 Jun 2013
No excelente livro de Eric Hoffer: "Fanatismo e Movimentos de Massa", ele desmascara a falsidade de todo movimento de fanatismo - os movimentos que terminam com o sufixo "ismo" - e na página 36, ele nos explica ...
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FESTA DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

DIA 22 DE AGOSTO

FESTA DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA



Imaculado Coração de Maria
Rogai por nós, que recorremos a Vós!





Ajude o apostolado do Rev. Pe. Cardozo, adquirindo alguns dos itens do Edições Cristo Rei, encomendando Missas (consulte a espórtula diretamente com o rev. Padre), ou fazendo uma doação aqui:

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ONU “matou” 200 mil brasileiras

Em 2010, morreram 66.323 mulheres em idade fértil, por TODAS AS CAUSAS, de acordo com o DATASUS – a fonte oficial de dados da saúde, no Brasil. Apesar disso, a ONU cobra o Brasil por óbitos ANUAIS de 200 mil mulheres em decorrência de abortos de risco.

Vamos lá! Somando todas as causa de morte de mulheres em idade fértil, em 2010, temos o registro do óbito de 66 MIL mulheres (somando tudo que leva à morte). Ok? Então… Que 200 mil mulheres mortas são essas que os peritos da ONU encontraram no Brasil em um único ano? 200 mil mulheres mortas SOMENTE por causa do aborto!!

COMO? Não se sabe.

O blog Contra o Aborto publicou a seguinte tabela do DATASUS sobre óbitos maternos:


clique para ampliar

“De 1996 a 2007, a média é de 10 mortes maternas anuais. Milhares? Nem perto disto…”, conta o blog do William Murat. Ele lembra que mesmo que o número de mortes de mulheres por causa de “abortos de risco” fosse verdadeiro – e não é!!! -, ainda assim seria impossível ignorar que a cada aborto “bem feito” o que é eliminado é sempre uma vida humana.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"Cane Nero"! Cristanofobia consumada sob os olhos da Urbe e do Orbe.

Enquanto navegamos tranquilamente pelo infoceano, os muçulmanos destroem nossas igrejas, matam nossos irmãos. Dai que podem dizer: "mas, eu não sabia!". Bom, agora você já sabe! 

Faço notar que não se tem notícias - nem mesmo na mídia sionista - de sinagogas, mesquitas ou outros templos não cristãos que tenham sido atingidos, apesar da animosidade existente entre muçulmanos e judeus, o que leva a crer que a coisa é com os cristãos, mesmo! 

Também faço notar que esses mortos e feridos e essas igrejas todas e as casas e carros foram destruídos entre o dia 15 e 17 de agosto. Ou sejam, em três dias. Houve outras antes e mais ainda depois! 

Enquanto isso, o Bispo de Roma envia, alegre e jovial, votos de um Feliz Ramadã aos assassinos dos que seriam seus filhos espirituais... E uns e outros conseguem enxergar uma utilidade nessa comunicação, inclusive até uma certa reprimenda aos "irmãos" muçulmanos... 

Well, somente Deus sabe o que vai no coração de um homem, nós podemos ver apenas o exterior, e o exterior não depõe a favor do Bispo de Roma, não quando é diplomático em um momento em que tanto sangue cristão esta sendo derramado!!! E isso só no Egito, fora o que acontece na Síria e em todo o Oriente Médio e na Ásia. Se ele dorme o sono do justo à noite... good for him

Eu não posso não lembrar de Nero tocando a sua lira, enquanto o céu de Roma (a mesma Roma...) se iluminava com as tochas humanas dos corpos dos mártires.

As características do estilo Gótico na Arquitetura


Cruzamento de arcos quebrados
Para muitos de nossos contemporâneos, o caráter essencial do estilo gótico reside no emprego da ogiva. A ogiva foi empregada no Oriente, mas a encontraremos em diversos outros lugares, e nada se opõe a que ela tenha nascido espontaneamente na França. Em todo caso, a estrutura dos monumentos góticos é bem diferente daquelas dos edifícios árabes. Por outro lado, ela não é essencialmente a arte gótica. É verdade que nenhum sistema da arquitetura fez uso tão aberto e, sobretudo, tão judicioso deste elemento: o arco quebrado, sendo o mais poderoso e, por consequência, o mais econômico de todos os arcos, impunha seu emprego na construção de edifícios que tendiam a realizar a suprema riqueza das formas no meio de uma grande penúria de meios econômicos. 


Mas o arco quebrado não fez o gótico; em vão perceberemos ogivas nos pesados monumentos da Renascença; eles não seriam góticos por isso. 

NEO-FSSPX: Mudou ou não mudou? Eis a questão!



A Neo-FSSPX diz que não mudou... mas como se explica isso? 





Amazing. And the SSPX hasn't changed. HA! HA! HA!  :rofl:  :rofl:  :rofl:¹
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terça-feira, 20 de agosto de 2013

NAVEGANDO SOB O COMANDO DO CAPITÃO SMITH

Particularmente, penso que se trate mais do Capitão Francesco Schettino do que do Capitão Smith, pois, embora aquele tenha sido um dos primeiros a abandonar o navio (enquanto, aparentemente, d. Fellay ficou no navio), Smith tinha mais hombridade, afundou junto com o navio por coisas que hoje estão em desuso, como a honra. Aplicando a analogia à nossa cara e desafortunada Fraternidade São Pio X, d. Fellay afundou a instituição por seguir uma quimera, quando ainda se queira falar em boas intenções. Que honra há nisso? Depois, perseguiu todos os que denunciavam seus atos. Que honra há nisso? Depois expulsou um Bispo de Romana Igreja sem o mínimo de legalidade e com o intuito de se livrar daquele que ele pensava ser o principal acusador. Que honra há nisso? Quando, então, por meio do próprio d. Fellay, veio à tona que tudo o que Dom Williamson havia denunciado era verdade, tentou justificar o injustificável, mas não reparou a injustiça com Dom Williamson e os demais que foram punidos, perseguidos e/ou expulsos. Que honra há nisso? Obstinadamente, recusa-se a deixar o comando da obra que ele obstinadamente fez ruir em pouco tempo. Que honra há nisso? 

De fato, assemelha-se bem mais ao Capitão que queria bancar o Leonardo de Caprio com a passageira, deixando de lado a prudência e as normas de segurança estabelecidas para o bem de todos. Deu no que deu! Houve até mortes. 

No caso da FSSPX, quantas almas se perderam nessa "brincadeira" narcisista? Falo dos que morreram nestes últimos tempos, confusos e aflitos, à deriva. E a situação moral dos fiéis e dos padres da Neo-FSSPX? Mas este assunto fica para outro post, porque a lista é longa... mas todos já percebem os "bons" frutos nos centros de Missa e até mesmo nos Priorados.

DA HEDIONDEZ DO HOMOSSEXUALISMO

Este vício não é absolutamente comparável a nenhum outro, porque supera a todos em enormidade. Este vício produz, com efeito, a morte dos corpos e a destruição das almas. Polui a carne, extingue a luz da inteligência, expulsa o Espírito Santo do templo do coração do homem, nele introduzindo o diabo que é o instigador da luxúria, conduz ao erro, subtrai totalmente a verdade da alma enganada, prepara armadilhas para os que nele incorrem, obstrui o poço para que daí não saiam os que nele caem, abre-lhes o inferno, fecha-lhes a porta do Céu, torna herdeiro da infernal Babilônia aquele que era cidadão da celeste Jerusalém, transformando-o de estrela do céu em palha para o fogo eterno, arranca o membro da Igreja e o lança no voraz incêndio da geena ardente.

Tal vício busca destruir as muralhas da pátria celeste e tornar redivivos os muros da Sodoma calcinada. Ele, com efeito, viola a temperança, mata a pureza, jugula a castidade, trucida a virgindade, que é irrecuperável, com a espada da mais infame união. Tudo infecta, tudo macula, tudo polui, e tanto quanto está em si, nada deixa puro, nada alheio à imundície, nada limpo. Para os puros, como diz o Apóstolo, todas as coisas são puras; para os impuros e infiéis, nada é puro, mas estão contaminados o seu espírito e a sua consciência (Tit. I, 15).

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A penitência que fez florir o galho seco

Catedral de Sens, imagem da fachada
Catedral de Sens, imagem da fachada
São Bond foi um rico mercador espanhol que se estabeleceu na cidade francesa de Sens há bem mais de 13 séculos.

Os espanhóis têm fama de serem muito ciumentos e ele o era em excesso.

Não se saberia descrever o sofrimento de sua mulher pelos ciúmes do marido. Esses foram tais que acabaram virando doença.

O comerciante viajava com muita frequência e deixava sua casa para fazer os negócios, os quais, aliás, ele conduzia perfeitamente.

Porém, durante toda a sua ausência, devoram-no a desconfiança e a dúvida.

E quando voltava à casa já chegava com os nervos na flor de pele, prestes a explodir numa cólera tão violenta quanto injustificada.

Sua infeliz esposa era a que menos justificava esse tratamento.

Ela não recebia ninguém na ausência do marido, nunca saía e vivia sozinha na companhia de seus filhos e de algumas domésticas.

Notícias do front: dois novos websites no combate!



Dois novos sites se somam ao combate da Resistência: o blog CASTIGAT RIDENDO MORES e o fórum ARCHBISHOP LEFEBVRE, ao qual já nos registramos.





Bem vindos e que Deus abençoe o apostolado que iniciam.


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IGREJA CONCILIAR: Tradutor traidor!!!

Ao publicarmos no Pale Ideas o famigerado Motu Proprio Summorum Pontificum, anotamos a peculiaridade de haver apenas a versão em latim e... em húngaro. O que é estranhíssimo pelo simples fato de que, em tese, era endereçado especificamente aos "lefebvrianos" (como eles gostam de nos rotular), os quais, ao que se saiba, em sua grande maioria, não falam o húngaro, assim como a grande maioria dos bispos aos quais o documento se dirigia. 

Escrevemos: "O Vaticano só pôs à disposição as versões em Húngaro (?) e Latim".

Ao publicarmos, em seguida, a "Carta aos Bispos" que explicava do que se tratava, diante das prontas reclamações do bispos modernistas preocupados, quiçá, em ter que voltar a estudar latim... ou estudar pela primeira vez, dependendo da formação que receberam nos seminários conciliaristas, anotamos: "Esta segunda Carta - Não-Apostólica - foi traduzida em Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Português. Estranhamente, esqueceram da língua Húngara".

Estranho o idioma húngaro, estranha a necessidade de explicar do que o Motu proprio tratava... Enfim! 

ARTE: A necessidade da inútil transcendência

Birth of Venus (detail)Ao contrário do que possam dizer os modernos críticos de arte e do que possa parecer ao observador da nossa arte e arquitetura contemporâneas, o fato é que a arte verdadeira não pode ser senão a arte do Belo. Qualquer outro objetivo para o qual se lhe empregue equivale a trair a sua missão, esvaziá-la de seu significado mais profundo.

A arte é uma atividade eminentemente humana: não há povo ou cultura que não a tenha em alguma medida desenvolvido e, simultaneamente, em nenhuma espécie animal nós encontramos sensibilidade artística. Como diria Chesterton, trata-se de atividade tão evidentemente humana que qualquer pessoa naturalmente acredita que o mais pré-histórico dos homens possa ter pintado macacos na parede da caverna, mas tomaria por hoax ou brincadeira de Primeiro de Abril que mesmo o mais evoluído dos macacos conseguisse um dia pintar a figura de um homem. Se a arte é portanto atividade propriamente humana, os seus fins devem estar ordenados e proporcionados à natureza do homem.

domingo, 18 de agosto de 2013

Dois coelhos com uma cajadada só!

E por falar em Franciscanos da Imaculada, pesquisando notícias a respeito deles, acabei por me deparar com esta notícia de que o Bispo de Roma moveu enfim seu peão no tabuleiro das negociações por um acordo prático, ficando bem claro que ainda estamos longe da tão esperada conversão. Segundo a notícia, Mons. Pozzo está novamente encarregado de dialogar com a FSSPX, na pessoa, obviamente, de dom Fellay, por ser visto por este "com alguma confiança", sempre visando aquele ao regresso deste e dos seus à "Igreja católica". 

Martírio de sangue e perseguição à Missa de sempre: os Franciscanos da Imaculada.

Uma nota sobre o Pe. Manelli. Apesar de uma vida dedicada a servir a Deus no próximo, e de rezar a missa em latim e da notória e explícita perseguição que lhe fazem Bergoglio & sócios, não podemos nos esquecer que ele está "sub concílio Vaticano II". De boas intenções o Inferno está cheio. Há uma Resistência à REVOLUÇÃO dos Saducéus do Século XXI, e não é concebível que se esteja fora dela. A qualquer título. 
Por esse motivo, retiramos o artigo do blog. Porque não devemos beber do veneno deles. A qualquer título.
 
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Parabéns, Fiorellino!

Parabéns minha querida filha, pelo seu aniversário.

Mais um ano, recebemos a graça de comemorarmos juntas o dia de seu nascimento,

que é o meu aniversário também, porque foi o dia em que me tornei mãe, pela graça de Deus! 

Que Nossa Mãe Santíssima continue te inspirando e sendo o modelo de virtude perfeita, exterior e interior, 

para que seja perfeita como perfeito é o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que está nos Céus. 

Que continue firme e forte na defesa da Fé, fiel às promessas de seu Batismo!

Que obedeça a Deus em tudo, e em tudo saiba ver Sua presença. 

Que continue sendo motivo de alegria e orgulho para nós, iluminando nossa vida com sua radiante presença.

Que sempre saiba ser grata a Deus por tudo, sobretudo pelas tribulações, que forjam o caráter do cristão! 

E que reze sempre por nós que a amamos. 


Mamma


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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Um trono? Não um assento de parada de ônibus!

Em resumo, mais uma papagaiada de Bergoglio. As Seleções de Futebol Italiana e Argentina foram visitá-lo e... ele não estava. Ou não quis recebê-los. A notícia não esclarece, apenas diz que houve tristeza pela ausência do "papa".

Mais uma vez o "sacro" é motivo de chacota, quando se permite que um qualquer sente no trono de Pedro. Onde está a Guarda Suíça? E o Serviço Secreto Vaticano? O cerimoneiro? Alguém? Ninguém que os expulse de lá? Não... ninguém! E até aprovam. O povo certamente vibrará! Quiçá a partir de agora todos os turistas poderão fazer fila para sentar no trono e tirar fotos. Pose à vontade! 

Jovem que rejeitou o aborto após estupro: Não tenham medo de dizer sim à vida!

REDAÇÃO CENTRAL, 08 Nov. 12 / 05:57 pm (ACI/EWTN Noticias). 



Verónica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois de ser estuprada por seu próprio pai. Esta jovem colombiana optou por defender a vida do bebê e, cinco anos depois de viver este drama, exorta às mulheres que passam por casos similares a que “não tenham medo de dizer sim à vida, não tenham medo de dizer sim ao amor!”.

Faz uns dias visitou o Equador para apoiar uma manifestação contra alegalização do aborto por estupro. Aí contou o que aconteceu com ela e como Deus lhe deu forças para continuar.


Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, Verónica confessou que o primeiro impacto depois de saber que tinha ficado grávida após o estupro foi desolador.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

DEFINIÇÃO SOLENE DO DOGMA DA ASSUNÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA

44. “Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.

45. Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida esta nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.

46. Para que chegue ao conhecimento de toda a Igreja esta nossa definição da assunção corpórea da virgem Maria ao céu, queremos que se conservem esta carta para perpétua memória; mandamos também que, aos seus transuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo crédito que à presente, se fosse apresentada e mostrada.

FESTA DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA



Na festa da Assunção da Santíssima Virgem, a Igreja celebra a morte preciosa e a gloriosa Assunção da Virgem Maria ao Céu.

A festa da Assunção de Maria Santíssima ao Céu celebra-se no dia 15 de Agosto.

Com a alma de Maria foi levado ao Céu também o seu corpo. A Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao Céu foi definida pelo Santo Padre Pio XII, em 01 de Novembro de 1950.

Maria foi exaltada acima de todos os coros dos Anjos, e acima de todos os Santos do Paraíso, como Rainha do Céu e da terra.

A Virgem Maria foi exaltada no Céu acima de todas as criaturas porque é Mãe de Deus, e é de todas as criaturas a mais humilde e a mais santa.

XV de Agosto Festa da Assunção de Maria Santíssima

Astitit regina a dextris tuis, in vestitu deaurato, circumdata varietate - «Apresentou-se a rainha à tua direita, com manto de ouro, cercada de variedade» (Sl. 44, 10)

Sumário. Maria morre, e acompanhada de inúmeros espíritos celestiais e de seu próprio Filho, entra no céu em alma e corpo. Deus abraça-a, abençoa-a e a faz Rainha do universo, elevando-a acima de todos os anjos e santos. Regozijemo-nos com a divina Mãe, que é também a nossa, e avivemos a nossa confiança nela, invocando-a em todas as nossas necessidades. Roguemos-lhe sobretudo que, assim como ela morreu de puro amor a Deus, possamos nós morrer ao menos com contrição dos nossos pecados.


I. Maria morre, mas como? Morre toda desapegada do afeto às criaturas, e morre consumida pelo divino amor, de que o seu santíssimo coração estava sempre todo abrasado. Ó santa Mãe, ides deixar a terra: não vos esqueçais de nós, pobres peregrinos, que ainda ficamos neste vale de lágrimas, combatidos por tantos inimigos, que desejam a nossa perdição eterna. Pelos merecimentos da vossa preciosa morte, vos suplicamos que nos obtenhais o desapego das coisas terrestres, o perdão dos pecados, o amor de Deus e a santa perseverança. E, quando chegar a hora da nossa morte, assisti-nos lá do alto do céu, com a vossa intercessão, e alcançai-nos a graça de irmos ao paraíso beijar os nossos pés.

Maria morre; seu preciosíssimo corpo é levado pelos apóstolos à sepultura, guardado pelos anjos durante três dias, e em seguida transportado ao paraíso. Mas a sua alma formosa, apenas saiu do corpo, entra na beatitude eterna, acompanhada de inúmeros anjos e do seu próprio Filho. Já no céu, a humilde Virgem, adora-o e com afeto imenso lhe agradece todas as graças que lhe foram dispensadas. Deus abraça-a, abençoa-a e a faz Rainha do universo, exaltando-a acima de todos os anjos e santos: Exaltata est sancta Dei Genetrix super choros angelorum ad coelestia regna.

Leitores