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sábado, 30 de abril de 2011

João Paulo II, Beato?

Reflexão


«Chegará um dia em que o Mundo civilizado negará o seu Deus, em que a Igreja duvidará como Pedro duvidou. Ela será tentada a acreditar que o homem se tornou Deus. Nas nossas igrejas, os Cristãos procurarão em vão a lamparina vermelha onde Deus os espera. Como Maria Madalena, chorando perante o túmulo vazio, perguntarão: “Para onde O levaram?”». 

… Cardeal Eugenio Pacelli (o futuro Pio XII) quando
era Secretário de Estado do Papa Pio XI




Leia também: JOÃO PAULO II, BEATO?, do rev. pe. Ludovic Girod.

terça-feira, 26 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Carta aos Amigos e Benfeitores nº 78 - Menzingen

OPERAÇÃO MEMÓRIA.

Carta aos Amigos e Benfeitores nº 78



Estimados Amigos e Benfeitores,

Este novo ano trouxe muitas surpresas desagradáveis, para não dizer dramáticas. Referimo-nos evidentemente aos fatos que afetam à Igreja e não às catástrofes em cadeia no Japão, nem às desordens nos países árabes e na África, e que, no entanto deveriam servir para todos como avisos! Mas quem os entende deste modo?

Pior do que todas as catástrofes naturais – com seus mortos, suas tragédias, seus dolorosos sofrimentos – são as catástrofes que ferem ou que matam as almas. Se os homens tomassem tanto cuidado com suas almas como o tomam com seus corpos, a face da terra seria renovada. Mas o que faz – com razão – reagir e procurar uma cura para o corpo, movido pela dor presente, não o faz do mesmo modo para a alma. O pecado que causa tantos males à toda humanidade e a cada ser humano, não é quase lamentado, e por isso os remédios adequados não são procurados. Nós falamos das catástrofes espirituais: que outro nome poderíamos dar a um fato que atinge toda uma multidão de almas? Que põe em perigo a salvação de milhões de almas? Pelo menos dois acontecimentos, capazes de levar à não-conversão, e por tanto à perda eterna dessas almas, foram anunciados por Roma no início deste ano: a beatificação de João Paulo II e a repetição do encontro de Assis, pela ocasião do 25º aniversário do primeiro encontro de todas as religiões organizado pelo mesmo João Paulo II.

Boa Páscoa!

a
Alleluia!


Surrexit Dominus vere, Alleluia.
Gaudet et laetare Virgo Maria, Alleluia.
Et apparuit Simoni, Alleluia.



R/ Regína Cæli, lætáre, alleluia;
V/ Quia quem meruísti portáre, alleluia;
R/ Resurréxit, sicut dixit, alleluia;
V/ Ora pro nóbis Deum, alleluia.
R/ Gaude et lætáre, Virgo Maria, alleluia.
R/ Quia surréxit Dóminus vere, alleluia.
Oremus.  Deus, qui per resurrectiónem Filii tui Dómini nostri Jesu Christi mundum lætificáre dignátus es: præsta, quæsumus; ut, per ejus Genitrícem Vírginem Mariam, perpétuæ capiámus gáudia vitæ. Per eumdem Christum, Dóminum nostrum. Amém.








Haec dies quam fecit Dominus, alleluia;
exultemus et laetemur in ea, alleluia.
 
Confitemini Domino, quoniam bonus,
quoniam in saeculum misericordia eius.

Dicat nunc Israel, quoniam bonus,
quoniam in saeculum misericordia eius.

Dextera Domini fecit virtutem!
Dextera Domini exaltavit me.
Lapidem, quem reprobaverunt aedificantes,
hic factus est in caput anguli;
a Domino factum est istud,
et est mirabile in oculis nostris.
(Ps 117)




sexta-feira, 22 de abril de 2011

... e expirou!

Jesus deu então um grande brado e disse: 
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. 
E, dizendo isso, expirou. (São Lucas 23,46)


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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Boas maneiras na Net!



BOAS MANEIRAS NA NET

Uma prática bastante negligenciada por muitos blogueiros é deixar comentários em outros blogs.

Participar comentando os posts de outros é uma forma de relacionar-se muito eficiente, que mostra seu interesse pelo trabalho do outro e até atrai público para o seu blog.

Mas para deixar comentários em outros blog é bom seguir algumas dicas ou você passará por chato, pra não dizer coisa pior.

Ter um comentário aprovado, quando o autor modera o que recebe, é uma tarefa complicada, especialmente aqui, pois eu mesma sou muito rigorosa. Mas existem "regras de boa conduta" que são implícitas e, sem isso, seu comentário nunca será aprovado.

Aqui  sou bem rigorosa na aprovação de comentários, tendo em vista o tipo de comentários que tenho observado pela Net afora, fruto da mal educação recebida e da equivocada noção que as pessoas têm acerca da “liberdade de expressão”. Eu tenho uma Política para comentários bem clara.

1. Leia o post por completo, antes de querer comentar.
Isso nem era preciso ser dito, mas infelizmente é algo que sempre percebo. Muita gente deixa comentários sem ter lido o conteúdo do texto, e o autor do post percebe isso na hora. Se você não leu, como quer comentar?
Acrescento que é sempre salutar tomar fôlego antes de responder (post, e-mails...), porque de cabeça quente não sai nunca boa coisa! Às vezes, você tem até razão, tem boas ideias, mas a afobação e a raiva não permitem expressar adequadamente o que você quer dizer e, se seu comentário for publicado mesmo assim, poderá passar por um/a “descompensado/a”.

2. Veja a política de comentários.
Isso é algo que todo blog deveria ter, e os bons blogs têm: são pequenas regras que indicam como você deve proceder na hora de escrever algo. O mais comum é que isso venha imediatamente acima do formulário de comentários.

 


Alguns chegam a criar uma página só com as políticas de comentários, que é o que fiz aqui. Lá você encontra os critérios que o autor usa para lidar com os comentários recebidos, as regras de conduta do blog e o que é aceitável ou não.

3. Escreva sobre o assunto do post.
A pior coisa que tem é receber comentários que nada tem a ver com o conteúdo que foi tratado. Você pode elogiar, levantar dúvidas, sugerir mais coisas, mas não fuja ao tema.

Se quer entrar em contato ou perguntar sobre coisas diferentes, use a página de contato. Formulário de comentários dos posts não é lugar para bate-papos.

4. Não escreva em CAIXA ALTA (CAPS LOCK).
Quer ter um comentário imediatamente rejeitado? É só escrever com letras MAIÚSCULAS. Eu nem me dou ao trabalho de ler.

Na internet a caixa alta é usada para dizer que você está gritando, e isso não é educado, além de ficar feio.

5. A forma correta de deixar seus dados.
Nunca deixe no corpo do texto os seus dados, nem links do seu blog, e-mails, URL do Twitter e outras redes-sociais. Em todo campo de comentários há um lugar para você deixar seus dados, como nos exemplos das imagens abaixo:





Todos concordamos que o Blogger (Blogspot) é mais limitado em opções, mesmo assim use as opções disponíveis.

O campo de comentários não é lugar de divulgar links e se você quer ganhar um link, então use o OpenID.

6. Escreva algo realmente relevante.
Outra coisa óbvia que não precisaria estar aqui. Se vai comentar, então seja relevante, aprofunde o tema, levante questões interessantes e complemente o conteúdo que leu. Mostre ao autor do blog que você se interessa pelo que ele escreve.

7. Seja educado e escolha bem as palavras.
Não xingue, nem ofenda o autor do texto ou algum comentarista, mesmo quando discordar. Não use palavrão, sendo desagradável. Pode ter certeza que ninguém lê um comentário assim, e ele é imediatamente excluído. Eu não me dou ao trabalho nem de ver quem mandou. O máximo que se consegue com isso é antipatia e uma péssima fama.

Existem outras regras de conduta implícitas, como disse antes, e que são úteis para que seus comentários sejam mais facilmente aprovados, e você interaja mais. Então, aproveite o espaço abaixo para deixar o que você considera importante na hora de comentar em outros blogs e receber comentários no seu.

Fonte: FerramentasBlog.com

Siga o @FerramentasBlog no Twitter para ficar atualizado e aproveite para conhecer o E-book para blogueiros Blogar: O Processo de criação de Blogs.


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Bolachinha da História da Páscoa!

Bolachinha da História da Páscoa!

Para ser feita no Sábado Santo.

Ingredientes:
1 copo de nozes inteiras;
1 colher de sobremesa de vinagre;
3 claras de ovos;
1 pitada de sal;
1 copo de açúcar;
1 sacolinha de plástico;
Bíblia;
colher de pau;
fita adesiva.

Pré-aqueça o forno à 150 graus (forno baixo). Coloque as nozes na sacolinha, feche e deixe as crianças quebrarem as nozes em pedaços pequenos com a colher de pau e reserve. Explique que quando Jesus foi preso pelos soldados romanos Ele apanhou. Leia João 19:1-3.

Deixe que cada criança cheire o vinagre. Coloque o vinagre em uma  tigela. Explique que quando Jesus estava com sede na cruz foi dado vinagre à Ele. Leia João 19: 28-30.

Adicione as claras ao vinagre. Os ovos representam a vida. Explique que Jesus deu a vida d'Ele para nos dar vida. Leia João 10:10-11.

Polvilhe um pouco de sal na mão de cada criança e as deixe provar, coloque uma pitada na vasilha. Explique que isto representa as lágrimas derramadas pelos seguidores de Jesus e as amarguras do nosso próprio pecado. Leia Lucas 23:27.

Até agora os ingredientes não são muito apetitosos. Adicione o açúcar. Explique que a parte mais doce da história é que Jesus morreu por amor à nós. Ele quer que nós O conheça e O ame dando a nossa vida por Ele também. Leia o salmo 34:8 e João 3:16.

Bata as claras com uma batedeira em velocidade alta por 12 a 15 minutos até que fique firme. Explique que a cor branca representa a pureza aos olhos de Deus sobre aqueles cujos pecados foram purificados por Jesus. Leia Isaías1: 18 e João 3:1-3.

Coloque as nozes quebradas em uma assadeira criando pequenos montes e cubra cada monte com a uma colher de sopa de claras em neve. Explique que cada monte rochoso representa o túmulo onde o corpo de Jesus foi colocado. Leia Mateus 27:57-60.

Coloque a assadeira no forno feche a porta e desligue o forno. Dê a cada criança um pedaço de fita para selar a porta do forno. Explique que o túmulo de Jesus foi selado. Leia Mateus 27:65-66.

HORA DE IR PARA A CAMA! Talvez as crianças sintam-se triste por deixar os biscoitos no forno durante a noite. Explique que os seguidores de Jesus ficaram perdidos quando a tumba foi selada. Leia João 16:20 e 22.

Na manhã de Páscoa abra o forno e dê a cada criança um biscoito. Observe que a superfície está rachada e quando morderem os biscoitos estarão ocos! Os seguidores de Jesus, na primeira Páscoa, ficaram surpresos ao encontrar o túmulo aberto e vazio. Leia Mateus. 28:1-9.

Ele ressuscitou!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Se perdermos o casamento, perderemos tudo


De um site protestante, sobre a ação de protestantes nos EUA:

Se perdermos o casamento, perderemos tudo

Don Feder
Lembrete aos derrotistas no movimento conservador: Capitular diante do “casamento gay” é entregar o casamento em rendição — que é fazer rendição da família e, no final das contas, a capitulação da civilização.
Sábado passado, Glenn Beck realizou seu evento intitulado “Restaurando a Honra”, em Washington D.C. Estima-se que entre 300 mil e meio milhão de pessoas de todo o país compareceram. O apresentador da Fox News fez do evento um reavivamento ecumênico. “Os EUA hoje começam a se voltar para Deus”, declarou Beck.
Mas enquanto os EUA se voltam para Deus, Beck volta as costas às leis de Deus. Muito bonito, não é mesmo?
Convidado do programa de televisão “O’Reilly Factor” no começo de agosto, Beck foi indagado, “Você acredita que o casamento gay é, de alguma forma, uma ameaça a este país?” Resposta: “Não, não acredito. Os gays vão vir nos pegar?" Aparentemente, essa jocosidade teve por fim diminuir os jecas que se opõem às campanhas para transformar o casamento numa instituição amorfa.
Beck então citou seu herói, Thomas Jefferson (que adorava a Revolução Francesa): “Se não quebra minha perna nem bate minha carteira, que diferença faz pra mim?” Ao que tudo indica, a demolição do casamento e o solapamento da família deveriam ser assuntos de suprema indiferença para os que lutam para salvar os EUA das garras da ideologia de Obama.
Beck é só um de um número crescente de formadores de opinião conservadores que ou são agnósticos sobre o assunto ou decidiram marcar pontos no quesito tolerância com as elites mediante endosso aos homo-casamenteiros. Ente eles se inclui Elizabeth Hasselbeck, da revista The View (“Eu, na verdade, apoio o casamento gay.”) e Ross Douthat, o conservador almofadinha da página de opinião do jornal New York Times, cuja pedanteria faz o falecido William F. Buckley parecer coerente.
Há também o caso de Ann Coulter, que vai palestrar no Homocon, o grande espetáculo de setembro próximo patrocinado pelo GOProud, organização homossexual que está lutando para derrubar a Lei de Defesa do Matrimônio, abrindo caminho para a imposição do casamento homossexual em todo o país, e os líderes republicanos no congresso, que estão se atropelando para comparecer a um evento para o levantamento de fundos, em 22 de setembro, para o grupo gay Log Cabin Republicans.
Ann diz, “Falar num evento não significa endossar todas as posições das pessoas para quem falo.”
Quer dizer então que, se um grupo de simpatizantes do grupo terrorista Hamas criasse um grupo a favor da responsabilidade fiscal e a favor da educação escolar em casa, Coulter apareceria no Jihadcon deles? O livro lançado por Ann em 2007 se chamava “Profanos: A Igreja do Esquerdismo.” Talvez seu próximo livro se chame “Sem Princípios: A Igreja de Ann Coulter.”
Essa indisposição de lutar pela família, da qual a civilização depende, é mais um sinal do fracasso do conservadorismo moderno. A direita pode vencer mil batalhas contra o governo e perder a guerra pelo futuro dos EUA, se capitular em relação ao casamento e à família.
Os traumas sociais dos EUA — bebês nascendo fora do casamento, criminalidade juvenil, uso de drogas, lares chefiados por mulheres — remontam ao declínio da família, que começou com os imensos programas assistencialistas do governo, na década de 1960, ganhou impulso com a legislação sobre o divórcio, na década de 1970, prosseguiu com o aumento de homens e mulheres vivendo juntos sem casar e atingiu seu ápice com o estranho casamento entre pessoas de mesmo sexo.
A oferta de modelos rivais, socialmente sancionados, solapa o casamento heterossexual. Dois homens envolvidos com o que se costumava descrever como atos anormais agora tornam-se o equivalente legal e moral de um homem e uma mulher (esposo e esposa) ligados pela fé e tradição, realizando o trabalho social essencial de gerar e criar filhos.
As escolas vão ensinar que todo arranjo de vida é tão bom quanto qualquer outro. Os patrões serão obrigados a fornecer “benefícios de família” para duplas de mesmo sexo, independente de seus valores e consciência religiosa.
O Estado será obrigado a entregar crianças em adoção para duplas gays, privando as crianças dos modelos paterno e materno necessários para um ajuste bem-sucedido. Em Massachussets, a instituição beneficente Catholic Charities preferiu encerrar seu programa de adoções (o maior do estado) a se submeter a entregar crianças para adoção para duplas homossexuais, como se exige no primeiro estado com casamento gay dos EUA.
Em última análise, o casamento gay vai pôr as igrejas e aqueles que creem na Bíblia no centro das atenções, inclusive a Igreja Mórmon de Beck, violentamente atacada por apoiar a Proposta 8 [que protegia o casamento entre um homem e uma mulher na Califórnia].
Os ativistas homossexuais (que estão entre os ideólogos mais acirrados do planeta) insistirão em que todas as igrejas realizem cerimônias de “casamento” entre pessoas de mesmo sexo — e lutarão para que sejam revogadas as isenções fiscais das instituições beneficentes que se recusarem. Leis de crime de ódio serão aplicadas aos pastores e padres que preguem o Levítico ou Romanos 1:26-27. Na Europa e no Canadá, clérigos têm sido arrastados através de tribunais de direitos humanos por defenderem sua fé a partir do púlpito.
Os conservadores que apoiarem o casamento gay vão ter que parar de ficar resmungando dos esquerdistas por seu elitismo.
Os eleitores de 30 estados fizeram emendas a suas constituições para proibir o reconhecimento de pseudocasamentos, por uma votação média de 67 por cento. Em 2008, no estado mais esquerdista dos EUA, 7 milhões de californianos deram seus votos à única definição de casamento que faz sentido.
Glenn Beck (um populista com estilo próprio) está dizendo a eles que suas opiniões são irrelevantes e que ele está disposto a deixar os tribunais imporem o “casamento” gay sobre suas cabeças servis. Não sabem eles que esses casamentos fajutos (muito estimados pelas elites) nem quebram as pernas de Beck nem batem sua carteira?
Tudo que eles fazem é acelerar o declínio de uma instituição tão velha quanto a sociedade humana. Como podemos dizer sim ao casamento gay e não à poligamia, ao casamento grupal, concubinato, noivas crianças e outras opções de estilo de vida que buscam sanção oficial?
Infelizmente, muitos intelectuais conservadores têm perdido de vista um fato crucial: o excepcionalismo americano (a noção de que os EUA são diferentes de todas as nações desenvolvidas) repousa sobre três pilares — fé, família e liberdade. Remova qualquer um e a estrutura toda desaba.
Como se pode ter uma economia forte sem famílias fortes? Como o economista Ludwig Von Mises comentou, o consumo adiado é necessário para o capitalismo funcionar. Isso implica em indivíduos dispostos a se sacrificarem pelo futuro — e isso implica em famílias.
Sem a família, não importa quantas vezes nós derrotemos o socialismo (sistema de saúde nacionalizado, estatização do setor privado, déficits explosivos, redistribucionismo), no fim, nós perdemos — e é por isso que a esquerda fez do casamento entre indivíduos do mesmo sexo sua prioridade e é por isso que a esquerda tolera menos a discordância em relação a isso do que em qualquer outra questão.
Os conservadores que não entendem isso não têm entendimento de nada.
Tradução do blog Dextra, feita por recomendação e a pedido de Julio Severo.
Artigo original no WND.
Divulgação: www.juliosevero.com



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Comunicado do Priorado Padre Anchieta

Para conhecimento do leitor:


Comunicado do Priorado Padre Anchieta


Da patientiam Dei cum illis Montfort puerorum (GdA)

sábado, 16 de abril de 2011

Quem eu sou



Como eu não tenho o dom de ler pensamentos, eu me preocupo somente em ser amigo e não saber quem é inimigo. Pois assim, eu consigo apertar a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo.

autor desconhecido

sexta-feira, 15 de abril de 2011

MAIS UM FIM DE SEMANA...

Escrito 04/11/2005 (BEM ANTES, PORTANTO, DE CONHECER A TRADIÇÃO)

Faço questão de registrar isso pq as pessoas podem entender que fui atrás de uma quimera, da noite para o dia.

Encontrei por acaso este texto, que eu havia até esquecido. Há outros, anteriores, posteriores, pela Net, de que me lembrei e que, talvez, um dia, catalogarei. Hoje, não é necessário, não precisa.

Se isto não basta, de que valerão milhares de outras palavras gastas com ouvidos moucos?

Quero, apenas - e contudo - , frisar que minha busca não começou ontem. Percorreu comigo os 48 anos de minha vida. Dividiu comigo noites insones e dias intermináveis, cheios de dúvidas, indagações, perplexidades. Mas isto acabou.

Sou uma 'ex-católica perplexa'; uma católica, apenas, agora. Me encontrei. Encontrei a Igreja. Estou em paz.

Agora, não preciso mais sair da Missa, no meio dela, escandalizada com atitudes e palavras dos padres, que deixaram de ser 'padres' e se chamam agora 'presidente', porque 'preside' uma celebração que de católica guarda apenas o nome, alguns trajes e alguns ritos.

E nem se trata
apenas de uma questão de idioma ou saudosismo. Eu sou uma mulher de minha época, não fico vivendo 'do' e 'no' passado ou com a cabeça num futuro (imediato) que nem me pertence. Não sou eu quem vive no 'mundo de Alice' ou em 'Matrix'. Eu vivo aqui, agora.

Quanto ao idioma, é alegação dos tolos. Por acaso, hipócrita, não gastas dinheiro para aprender inglês, francês, alemão e, agora, a língua da moda, mandarim? Quão empenhativo é o latim da Missa? Tão fácil ao ouvido, de som tão harmonioso!

A questão, como disse, nem é esta. Trata-se do Rito, da Verdade e da Fé Católica. O grande problema das pessoas é não ser o centro do Universo. É saber o exato lugar que ocupa e se colocar lá, sem melindres e sem emoções tolas. Todos querem ser o convidado principal da festa, mesmo tendo o Mestre alertado de que justamente este que se reputa tal será 'convidado' a sentar-se longe do Anfitrião, que chamará o 'Último', o 'Húmilde', e este tomará o lugar do outro, que não aprende! Não dá uma dentro!

A questão toda é que o Egoista quer a Missa para si. Celebrada para si, virada para si; alegre e feliz, porque 'si' não gosta de tristezas e chatice. Ao 'Sacrifício' prefere o 'banquete'. Parece que leu das Escrituras as partes que lhe interessavam...

Aos poucos, porém, estamos vendo mudanças piores ainda. Já não basta que o padre celebre a Missa PARA ele, o Homem quer celebrar, por si só, a Missa. A que Deus? Ao único deus que o compreende, o perdoa, o aceita como ele é, não o critica, não o castiga e jamais, por nada desse mundo, nunquinha, o mandaria para o Inferno: ele próprio. O Eu-deus. Maior que o próprio Ego.

Um deus que tudo lhe permite, que lhe concede uma felicidade sem fim, gratuita, sem consequências. Um deus que não o perturba em seu sono com questionamentos éticos; que não acha errado se dar bem na vida, mesmo que para isto deva fazer coisas nada éticas; que entende que, quando o casamento não dá certo, é melhor separar; melhor ainda, um deus que não o perturba com mandamentos antigos, fora de moda, obsoletos, que não se ajustam aos dias de hoje, em que as pessoas são livres e independentes, que podem experimentar o sexo sem culpa antes de casar ('como vou saber se vai dar certo?' - diz o Homem) e, no fim, porque casar? Se somos livres, um papel não pode nos prender... E porque então parar aí? Porque não experimentar coisas novas... que 'antigamente' eram pecado e já não o são, 'porque todo mundo faz'!

Um deus que não o repreender por achar que há casos em que o aborto é 'bom', até 'necessário', porque afinal fazer sofrer tanta gente se pode se resolver rapidamente, antes que nasça e vire um problema. Por enquanto, pois, o infanticídio, como o homossexualismo e outros crimes hediondos contra a dignidade do Ser Humano, já foi moda antes. O Homem, sim, anda saudosista... de um passado em que era 'livre', sem um Deus a perturbá-lo! De quando era apenas 'pagão' e a vida era uma 'eterna festa'!

É! Quem é a 'quadrada' aqui? O mundo já viu este filme, no passado, e não aprende. Está repetindo o mesmo erro de querer ser Deus, ou mais que Deus, porque ser Deus já não basta!
GdA
[...]
E por falar em Deus... Embora não me encontre no costumeiro deserto, várias idéias me afligem a mente e o coração... minha busca pela Verdade precisa ser acompanhada de certezas que não encontro. São muitas as vozes, todas querem ser ouvidas e se afirmam as verdadeiras... Ainda continuo fiel à Igreja, sobretudo pq até agora não encontrei razões ou indícios de que a Verdade se encontra FORA dela... Ainda me digo que a Igreja é feita de Deus e dos homens e que a parte humana é falha, sim. Ainda me parece claro que os dogmas e a doutrina católicos são os que mais coerentes têm se mantido ao longo dos séculos; nada parece turbar a serenidade dela. Mas ainda continuo sentindo que a Igreja daqui está muuuito longe da Igreja de Roma.
Entendo, tb, que hoje as pessoas estão tranqüilas demais, em paz demais com a própria consciência; num comodismo perigoso. Vejo o nome e o rosto de Deus por todo canto, mas tudo cheira a sacrilégio... e a Igreja daqui silencia; há muito dinheiro envolvido nisso, há conceitos tb. Há, talvez, receio e medo de se expor, de se comprometer com o Cristo... é um paradoxo estúpido. Creio que deveria ser proibido estampar Deus nas camisetas, bonés, capacetes, carros e toda sorta de lugar que supersticiosamente pretendem seja protegido por uma imagem, algumas palavras; e não entendem que é inócuo e sacrílego. Vc não vê muçulmanos fazendo isso, nem judeus...
A Igreja daqui se cala sobre muitas outras coisas. Por exemplo, deveria negar a Eucarístia a políticos que são a favor do aborto, do divórcio e de outras formas de agressão à dignidade humana. Tb deveria, de vez, cortar os laços que teima em manter com a massonaria, a política (de esquerda, de direita e de qqr outro tipo), a elite (não comunisticamente falando)... Recobrar sua independência e sua sacralidade.
Há muito em meu coração, e essas névoas não se vão facilmente. Mesmo os afazeres do dia-a-dia não afastam isso de minha mente.
Bom, por hoje é só...
Beijokas

Giulia d'Amore di Ugento

Frei Tiago de São José

A quem interessar possa:
Frei Tiago de São José
Mosteiro Carmelita
Km 50 da Fernão Dias – Bairro do Portão – Estrada do Clube da Montanha – Água Espraiada – tel:11-44168609
Site: http://www.mosteirocarmelita.com.br
Responsável: Padre Prior Frei Tiago de São José
Outras Informações: Este é um ramo da Ordem do Carmo, que permanece fiel à Liturgia Tradicional da Santa Missa e da reza do Ofício Divino. Vivem a Regra Primitiva sem mitigação, no estilo eremítico da Ordem Vivendo na solidão das Montanhas e dos ermos. Estão iniciando o ramo feminino, com o mesmo carisma. Celebram no Rito Carmelitano também conhecido como Rito do Santo Sepulcro.
- email do frei

Sobre a infeliz manifestação do frei Tiago, no site da conhecida seita de fanáticos, minha resposta é silêncio e orações. 
GdA

Resposta ao artigo calunioso contra a FSSPX

Resposta ao artigo calunioso contra a FSSPX

 editorial de fsspx.com.br
 Que o leitor julgue por si próprio
Diante da surpresa da publicação do artigo do Frei Tiago num certo blog de leigos (com título “Que seu exemplo não seja seguido”), o padre Daniel Maret escreveu ao referido autor, privadamente:
CAPTURA10
E recebeu esta resposta, também pessoal:
CAPTURA11
Ainda no intuito de estabelecer uma reflexão mútua sobre o caso, o padre Daniel escreveu em resposta ao Frei Tiago:
CAPTURA13
Apesar desta troca normal de impressões e de busca de esclarecimentos via e-mail, que normalmente preserva a privacidade das conversas, foi publicado naquele blog uma carta aberta ainda mais impressionante em desmedida e em exagero calunioso e injusto, que apenas serve para denegrir a FSSPX e ferir a amizade normal entre dois seres que lutam pelo bem e pela justiça. Ao invés de uma resposta privada da parte do Frei Tiago, o Padre Daniel foi avisado que seu nome fora publicamente denegrido, bem como o da FSSPX. Como, então, entender a reação pública do Frei Tiago no já referido blog, tendo em consideração o espírito de sua resposta privada? Será que há um Frei Tiago daquele blog conflituoso, e um Frei Tiago privado? Haveria, entre o e-mail privado e a publicação no dito blog, ampliação e distorção?
Nota para os católicos de boa-fé: É a ocasião de se fazer lembrar do método dos inimigos da cristandade, e não esquecer que a calúnia sem reparação não leva para o céu. A citação famosa “menti, menti, sempre vai permanecer algo” resume este trecho da carta de Voltaire:
A mentira é apenas um vício quando faz mal. É uma muito grande virtude quando faz bem. Sejais então mais do que nunca virtuosos, é necessário mentir como um diabo, não com timidez, não apenas por um tempo, mas de maneira destemida e sempre. Mentis, meus amigos, mentis, eu vos recompensarei um dia” (Carta de Voltaire a Thiriot no dia 21 de Outubro de 1736)
O método corrente da Maçonaria para lutar contra os seus inimigos foi planejado da seguinte maneira: “Criai-lhe (a um sacerdote, exemplo para destruí-lo) uma dessas reputações que atemorisam as crianças e as velhas; pintai-o de crueldade e de sanguinário, contai alguns feitos de crueldade que possam facilmente gravar-se na memória do povo… Esmagai o inimigo quem quer que seja, esmagai o poderoso à força da maledicência ou de calúnias…” Instrução secreta e permanente da Venda suprema de 1819 (citado na obra “A Maçonaria e os Jesuítas” de Dom Vital)
Este método é chamado de polêmica por aqueles que dedicam-se a esta arte e pensam servir, assim, ao que eles acreditam ser a Tradição.

Nota do Webmaster:
Nunca é pouco reler o excelente artigo do Rev. Pe. Joël Danjou onde desmascara as técnicas do referido blog para denegrir pessoas e instituições. Leia Acautelai-vos dos homens, sobre a Associação Cultural Montfort, clicando aqui.



NOTA DO BLOG PALE IDEAS: 
acrescentamos o texto de Pe. Danjou aqui abaixo:



Acautelai-vos dos homens, sobre a Associação Cultural Montfort

O objetivo deste texto é dar a Paz de Cristo às almas, sem medo dos “lobos
(Mateus 10.16-17).

Não é pouco corrente encontrar hoje pessoas tirando conclusões, proclamando sentenças graves, lançando calúnias extremamente graves, sem nenhuma demonstração objetiva.
Não querendo trilhar por essa mesma via que denuncio, anuncio o conteúdo do que vão ler neste texto: uma demonstração que não transformará citações, nem procurará exagerá-las e nem tentará imaginar hipóteses. Frente às constantes e repetidas acusações de uma Associação de leigos, a Associação Cultural Montfort do professor Orlando Fedeli, os fatos serão a nossa única e constante defesa.
Não pensamos que a caridade nos permita guardar o silêncio por mais tempo. Muitas almas necessitam e desejam, com muita razão, a doutrina e os princípios católicos.

Os leigos têm direito de receber do clero, conforme a disciplina eclesiástica, os bens espirituais e especialmente os auxílios necessários para a salvação.” Cânone 682 do Código de Direito Canônico (CDC) de 1917.


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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cruzada Cordimariana

O que é a Cruzada Cordimariana?

Baixe o livreto clicando na imagem abaixo

Cruzada Cordimariana
Com o fim de estabelecer no mundo
a devoção ao Coração Doloroso
e Imaculado de Maria


Deus o quer!

“Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Coração Imaculado.
A quem a abraçar, prometo a salvação;
E estas almas serão amadas com predileção por Deus,
como flores colocadas por mim para adornar Seu trono”
(Nossa Senhora em Fátima)

Maria merece e o pede
Eis aí a tua Mãe” (Jo. 19, 27)
Fazei o que Ele vos disser” (Jo. 2, 5)

Nós precisamos
Salvai-nos, Senhor, que perecemos!” (Mt. 8, 25)



O que é a Cruzada Cordimariana?
A resposta ao pedido que nos fez a Virgem Maria em Fátima. Um chamado urgente que quer despertar as almas da letargia, da indiferença à Vontade de Deus, manifestada em Fátima. Não se trata de uma nova devoção nem de acrescentar outra invocação, mas de identificar-nos com a Vontade de Deus como perfeitos cristãos através do Coração de Maria.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Adoro-Vos, Divindade escondida!

Adoro-Vos, Divindade escondida!




Adoro-Vos devotamente, ó Divindade escondida,
Que verdadeiramente Se oculta sob estas aparências,
A Vós, o meu coração submete-se todo por inteiro,
Porque, contemplando-Vos, tudo desfalece.

A vista, o tacto, o gosto falham em relação a Vós
Mas, somente em ouvir-Vos em tudo creio.
Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus,
Nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.

Na cruz, estava oculta somente a Vossa Divindade,
Mas aqui, oculta-se também a Vossa Humanidade.
Eu, contudo, crendo e professando ambas,
Peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.

Não vejo, como Tomé, as Vossas chagas
Entretanto, confesso-Vos meu Senhor e meu Deus
Fazei que eu sempre creia mais em Vós,
Em vós esperar e Vos amar.

Ó memorial da morte do Senhor,
Pão vivo que dá vida aos homens,
Fazei que a minha alma viva de Vós,
E que a ela seja sempre doce este saber.

Senhor Jesus, bondoso pelicano,
Lavai-me, eu que sou imundo, em Vosso sangue
Pois que uma única gota faz salvar
Todo o mundo e apagar todo pecado.

Ó Jesus, que velado agora vejo
Peço que se realize aquilo que tanto desejo
Que eu veja claramente a Vossa face revelada
Que seja feliz contemplando a Vossa glória.
Amén.

(São Tomás de Aquino)







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terça-feira, 5 de abril de 2011

DIA DAS ROSAS



Statío ad S. Crucem in Jerusalém


Na antiguidade cristã, o dia de hoje era o "dia das rosas". Os Cristãos se presenteavam mutuamente com as primeiras rosas do verão. 



Ainda hoje, o Santo Padre benze, neste dia, uma rosa de ouro e a oferece a uma pessoa, em sinal de particular atenção. A santa Igreja, como o faz no Advento, interrompe também na Quaresma a sua penitência. Demonstra alegria pelo toque do órgão, pelo enfeite dos altares e pelo róseo dos paramentos. Toda a Missa respira alegria e júbilo. E por que assim? Lembremo-nos que, antigamente, faziam os catecúmenos, neste dia, um juramento solene e eram recebidos no seio da Igreja, representada pela Igreja da "Santa Cruz em Jerusalém". 



Mãe dedicada e amorosa, alegra-se a Santa Igreja, ao receber os que serão lavados nas águas batismais (Introito, Epístola). E não menos se alegram os próprios catecúmenos (Gradual, Ofertório e Communío). A maravilhosa multiplicação dos pães, que se repete na santa Missa, nos garante, a todos nós, a glória futura. Louvemos e agradeçamos a vontade de Deus (Ofertório).



(Missal Quotidiano, D. B. Keckeisen, OSB, 1947, p. 271)









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Praias, piscinas e danças, pelo Rev. Pe. Ricardo Olmedo

O autor, o Rev. Pe. Ricardo Felix Olmedo, é professor de Moral e Direito Canônico no Seminário Internacional Nuestra Señora Corredentora da FSSPX na Argentina.





Nestes tempos difíceis para as almas e também para nosso apostolado, é bom lembrar aos nossos irmãos no sacerdócio os princípios que uma sã moral impõe no que se refere às férias de verão e às idas às praias e piscinas...
Talvez para alguns pareçam um pouco rigorosas, mas são apenas as regras sempre ensinadas pela Igreja para proteger do pecado as almas, que tementes a Deus, desejam viver em tudo de acordo com os Mandamentos do divino Salvador...

Padre Ricardo Félix Olmedo


PRAIAS E PISCINAS


            O banho ao ar livre em praias e piscinas é higiênico e saudável, pode ser uma honesta forma de recreação; em si mesmo não é mau e, portanto, lícito. Contudo, com a desculpa de ser por motivos de higiene, saúde ou descanso, são cometidos, hoje, gravíssimos escândalos. [1]
            Não se trata de coibir uma natural, lícita e saudável expansão, nem o uso dos bens que Deus outorgou ao homem para sua conveniente higiene e para a recreação do corpo e do espírito; mas de forma alguma é permitido, e é pecado grave, que, aproveitando-se dessas ocasiões, os costumes honestos sejam abandonados, consinta-se no desenfreio dos vícios, dê-se lugar ao nudismo sem pudor e se pervertam as almas pelo escândalo...
            A causa de graves equívocos acerca do que é permitido e do que é proibido nesse tema, com gravíssima ruína para as almas é algumas vezes o respeito humano, outras vezes é um conceito deturpado da higiene ou da elegância, muitas vezes, é a sensualidade e a concupiscência.
            Convém, pois, assinalar os princípios morais a que deve ser submetida essa atividade.
            A conduta que a virtude do pudor impõe ao católico, a todo o momento e lugar é o primeiro ponto a ser destacado.
            Pio XII, falando do tema, dizia que: “É muito evidente que a origem e a finalidade das roupas é a exigência natural do pudor, entendido tanto em seu sentido amplo (que inclui também a devida consideração para com a sensibilidade dos outros diante dos objetos repugnantes à vista), quanto, sobretudo, como uma tutela da honestidade moral e escudo contra a desordenada sensualidade. A estranha opinião que atribui ao relativismo desta ou daquela educação o sentido do pudor, que chega a ser considerado como uma deformação do conceito da realidade inocente, um falso produto da civilização e até um estímulo à desonestidade e uma fonte de hipocrisia, não está apoiada em nenhuma razão séria; pelo contrário, essa opinião encontra uma explícita condenação na conseguinte repugnância daqueles que talvez tenham se atrevido a adotá-la como filosofia de vida, confirmando desta forma a retidão do sentido comum manifestado nos costumes universais. O pudor, considerado em seu significado estritamente moral, qualquer que seja a sua origem, se baseia na inata e mais ou menos consciente tendência de cada indivíduo de defender um bem físico próprio, da indiscriminada concupiscência dos outros, a fim de reservá-lo, com prudente seleção de circunstâncias, aos sábios fins do Criador, por Ele mesmo posto debaixo do escudo da castidade e da pudicícia. Esta segunda virtude, a pudicícia - cuja sinônima “modéstia” (de modus, medida, limite), talvez expresse melhor a função de governar e dominar as paixões, particularmente as sexuais - é a natural defesa da castidade, sua valiosa defesa, posto que modera os atos proximamente conexos com o objeto próprio da castidade. Como uma escolta avançada, o pudor se faz sentir no homem desde o momento em que este adquire o uso da razão, inclusive antes mesmo que aprenda a noção de castidade e seu objeto, e lhe acompanha durante toda a vida, exigindo que determinados atos, em si honestos, porque divinamente dispostos, estejam protegidos pelo véu da discrição e pela reserva do silêncio, como para conciliar-lhes o respeito devido à dignidade de seu grande fim. ‘É, portanto, justo que o pudor, como depositário de bens tão preciosos, reivindique para si uma autoridade superior sobre toda outra tendência ou capricho e que presida a determinação das formas de vestir.’ [2] 

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