Ao publicarmos no Pale Ideas o famigerado Motu Proprio Summorum Pontificum, anotamos a peculiaridade de haver apenas a versão em latim e... em húngaro. O que é estranhíssimo pelo simples fato de que, em tese, era endereçado especificamente aos "lefebvrianos" (como eles gostam de nos rotular), os quais, ao que se saiba, em sua grande maioria, não falam o húngaro, assim como a grande maioria dos bispos aos quais o documento se dirigia.
Escrevemos: "O Vaticano só pôs à disposição as versões em Húngaro (?) e Latim".
Ao publicarmos, em seguida, a "Carta aos Bispos" que explicava do que se tratava, diante das prontas reclamações do bispos modernistas preocupados, quiçá, em ter que voltar a estudar latim... ou estudar pela primeira vez, dependendo da formação que receberam nos seminários conciliaristas, anotamos: "Esta segunda Carta - Não-Apostólica - foi traduzida em Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Português. Estranhamente, esqueceram da língua Húngara".
Estranho o idioma húngaro, estranha a necessidade de explicar do que o Motu proprio tratava... Enfim!
Explicado isso, a novidade! Finalmente resolveram traduzir o texto do Motu proprio, desta vez em todas as línguas mais utilizadas: italiano, inglês, francês, espanhol, português e alemão. Ótimo! Mas como não dão ponto sem nó esses modernistas, alguém se deu ao trabalho de comparar as traduções para ter certeza de que não se aproveitou a oportunidade para "ajeitar" as coisas e... bingo! Foi captada uma pequena, mas imensa modificação: o tradutor traidor traiu mesmo!
O detalhe nada insignificante está no artigo 7:
Em resumo, sem maiores suspenses, traduziram o "não vult" como "não pode", aos invés de "não quer".
Além de estar errado, de fato, qual o prejuízo?, perguntariam os "pacifistas"! Simples, em sendo "não quer", caberia recuso à Ecclesia Dei, sem grandes dificuldades. Em sendo "não pode", ainda cabe recurso (porque o texto diz que cabe) mas como é algo muito vago e parece escapar da alçada do bispo daria margem a inúmeras interpretações e passariam os anos antes de se obter uma resposta clara.
Não é a primeira vez que as traduções no site do Vaticano primam pelo erro. Já publicamos outros documentos nos quais preferimos fazer uma revisão comparando o original com o português para termos um texto verídico.
E a pergunta que não quer calar é: qual o intuito disso, ou melhor, a quem interessa?
De qualquer forma, a decisão do Bispo de Roma de proibir a Missa em latim aos Franciscano da Imaculada acaba, sim (diferentemente do que dizem os apóstatas), por revogar tacitamente o Motu proprio, uma vez que o contradiz. A Missa não depende de permissão ou autorização. Nem o Motu proprio tem essa finalidade! Seu intuito foi unicamente de dar a conhecer ao mundo católico que a Missa nunca foi proibida e qual o procedimento para que os fieis possam finalmente ter acesso a ela, como sempre foi, antes do Concílio Vaticano II. O bispo não precisa autorizar, mas apenas fornecer padre e local e um horário decente. Nada mais!
As coisas vão de mal a pior na igreja Conciliar. E agora que Mons. Pozzo foi instruído a contactar o chefe da Neo-FSSPX, resta saber como se dará isso, visto que o Bispo de Roma pensa que pode, sem justificativa plausível e previsão legal, proibir uma Missa que o próprio Cristo, Nosso Senhor, instituiu.
Aguardemos o próximo capítulo (sem trocadilhos!!! LOL).
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PS: Lembrando que a Missa do Motu proprio NÃO É a Missa Tridentina, de São Pio V, mas a missa pós-conciliar em língua latina de Paulo VI.
Escrevemos: "O Vaticano só pôs à disposição as versões em Húngaro (?) e Latim".
Ao publicarmos, em seguida, a "Carta aos Bispos" que explicava do que se tratava, diante das prontas reclamações do bispos modernistas preocupados, quiçá, em ter que voltar a estudar latim... ou estudar pela primeira vez, dependendo da formação que receberam nos seminários conciliaristas, anotamos: "Esta segunda Carta - Não-Apostólica - foi traduzida em Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Português. Estranhamente, esqueceram da língua Húngara".
Estranho o idioma húngaro, estranha a necessidade de explicar do que o Motu proprio tratava... Enfim!
Explicado isso, a novidade! Finalmente resolveram traduzir o texto do Motu proprio, desta vez em todas as línguas mais utilizadas: italiano, inglês, francês, espanhol, português e alemão. Ótimo! Mas como não dão ponto sem nó esses modernistas, alguém se deu ao trabalho de comparar as traduções para ter certeza de que não se aproveitou a oportunidade para "ajeitar" as coisas e... bingo! Foi captada uma pequena, mas imensa modificação: o tradutor traidor traiu mesmo!
O detalhe nada insignificante está no artigo 7:
Art. 7. Ubi aliquis coetus fidelium laicorum, de quo in art. 5 § 1 petita a parocho non obtinuerit, de re certiorem faciat Episcopum dioecesanum. Episcopus enixe rogatur ut eorum optatum exaudiat. Si ille ad huiusmodi celebrationem providere non vult res ad Pontificiam Commissionem “Ecclesia Dei” referatur.
Em resumo, sem maiores suspenses, traduziram o "não vult" como "não pode", aos invés de "não quer".
Além de estar errado, de fato, qual o prejuízo?, perguntariam os "pacifistas"! Simples, em sendo "não quer", caberia recuso à Ecclesia Dei, sem grandes dificuldades. Em sendo "não pode", ainda cabe recurso (porque o texto diz que cabe) mas como é algo muito vago e parece escapar da alçada do bispo daria margem a inúmeras interpretações e passariam os anos antes de se obter uma resposta clara.
Não é a primeira vez que as traduções no site do Vaticano primam pelo erro. Já publicamos outros documentos nos quais preferimos fazer uma revisão comparando o original com o português para termos um texto verídico.
E a pergunta que não quer calar é: qual o intuito disso, ou melhor, a quem interessa?
De qualquer forma, a decisão do Bispo de Roma de proibir a Missa em latim aos Franciscano da Imaculada acaba, sim (diferentemente do que dizem os apóstatas), por revogar tacitamente o Motu proprio, uma vez que o contradiz. A Missa não depende de permissão ou autorização. Nem o Motu proprio tem essa finalidade! Seu intuito foi unicamente de dar a conhecer ao mundo católico que a Missa nunca foi proibida e qual o procedimento para que os fieis possam finalmente ter acesso a ela, como sempre foi, antes do Concílio Vaticano II. O bispo não precisa autorizar, mas apenas fornecer padre e local e um horário decente. Nada mais!
As coisas vão de mal a pior na igreja Conciliar. E agora que Mons. Pozzo foi instruído a contactar o chefe da Neo-FSSPX, resta saber como se dará isso, visto que o Bispo de Roma pensa que pode, sem justificativa plausível e previsão legal, proibir uma Missa que o próprio Cristo, Nosso Senhor, instituiu.
Aguardemos o próximo capítulo (sem trocadilhos!!! LOL).
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PS: Lembrando que a Missa do Motu proprio NÃO É a Missa Tridentina, de São Pio V, mas a missa pós-conciliar em língua latina de Paulo VI.
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