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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Momento dicionário: Cerebrovacantismo



A palavra hoje é CEREBROVACANTISMO


vimos antes que "vacantismo" vem do latim vàcare, e significa: "ser/estar vazio". Tem a mesma raiz de vàcuus, ou seja, "vácuo". (Dicionário etimológico online http://www.etimo.it).  

"Cerebro", por sua vez, vem do latim "cèrebrum" e significa, como facilmente se vê: "cérebro" (Cf. http://www.etimo.it/?term=cerebro&find=Cerca).  

Juntas, essas duas palavras significam: "cérebro vazio". Simples, não? 

No quadro acima, representamos didaticamente o cérebro por... um cérebro, e o vácuo/vazio pelo símbolo matemático do conjunto vazio. Mais desenhado do que isso é impossível! 


Assim, comparando o termo de hoje com o do último "momento dicionário",  o que percebemos?

 
Que a primeira palavra (cerebrovacantismo) faz todo o sentido, existe, é aceitável; e que a segunda palavra (eclesiovacantismo) é um nonsense - estrangeirismo derivado do inglês: palavra formada por non (significa "não", é um elemento de negação) e sense (que significa "sentido") -, um absurdo, um contrassenso (ação ou comportamento que se opõe à razão), um disparate etc. etc. 

Mas, dona Giulia, porque um "momento dicionário" com esse termo peculiar?  

Porque esse fenômeno, que já conhecemos em 2012, quando passaram a nos proibir de mencionar a Mons. Lefebvre, volta a se repetir agora, com os mesmos sintomas e acusações. Fora a novidade do "eclesiovacantismo", que só faz sentido em cabeças vazias... 



É algo, sem dúvida, extraordinário, mas que deve nos colocar em alerta, pois essa perda de lucidez pode ser contagiosa, sobretudo quando se tem uma noção reduzida ou nula de doutrina ou se, conforme dito alhures, assume-se a postura de um peixe-boi: o obedientismo, ou obediência cega e burra.

Não precisa ser teólogo ou doutor da Igreja (ou homem...) para discernir o certo do errado, a verdade da mentira. Deus nos deu a graça da razão quando fomos concebidos para fazermos uso dela, não para deixá-la sob a sandália de algum "superior". Ou para submetê-la ao coração, deixando-se levar por simpatias e afeições. Ninguém está acima de Deus!!!  



Aguardem, porque voltaremos a falar de CEREBROVACANTISMO de forma mais específica e aplicada ao caso concreto. 

E... que venham as lamúrias! Porque, quando não há argumentos, o tolo... diz tolices. Ou, como se diz no popular: 
  



Busquem o conhecimento, caros leitores, porque a Verdade nos liberta; e, parodiando Dante:  “Uomini siate, non pecore matte; fatti non foste a viver come bruti ma per seguir virtute e conoscenza” (Paraíso, Canto V, 81 + Inferno, Canto XXVI, 120). Traduzindo: "homens sejais, não ovelhas loucas; feitos não fostes para viver como brutos, mas para seguir a virtude e o conhecimento"
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