Alguém se lembra daquele questionário com 38 perguntas que Francisco enviou a todos os bispos do mundo, para, em tese, aparelhar melhor o Sínodo Extraordinário sobre a Família em Outubro próximo? Aquele questionário é a prova tangível de um “golpe de Estado” na Igreja, ou seja, a instalação da democracia, o governo do povo.
Outro indício da democracia na Igreja poderia ser o caso da CEI, a Conferência Episcopal Italiana, que pretende modificar seus estatutos e “corrigir uma anomalia histórica” “permitindo” que ela própria eleja seu presidente e seu secretário-geral, pois ambos os cargos eram decididos diretamente pelo Papa, diferentemente do que acontece no resto do mundo. Ou, também, quando nomeou oito cardeais para consultoria pessoal e justificou assim: "este grupo outsider, não é uma decisão simplesmente - sic! - minha, mas é fruto da vontade dos cardeais, tal como foi expressa nas Congregações Gerais antes do Conclave. E quero que seja uma consulta real, não formal". Alguém ainda tem dúvidas sobre a democracia na Igreja de Francisco?
Mas esse é outro assunto.
Sinais dessa "democracia" começaram a aparecer com a escandalosa divulgação e que Francisco pensa seriamente em permitir o casamento de católicos já casados – ou seja, aqueles católicos que se arrependeram de ter casado com tal cônjuge e resolvem casar com outro – e, pior ainda, permitir-lhes o acesso ao Sacramento da Eucaristia!!! Como se fossem assuntos diferentes, como se pudesse haver dentro da Igreja uma classe de católicos, verdadeiramente católicos, que não pudessem receber os Sacramentos e... tudo bem!
A notícia seguinte, na mídia, foi a de que os bispos e cardeais da Alemanha e Suíça investiram sobre a Congregação pela Doutrina da Fé, para pressionar Müller usando justamente o tal questionário, onde, segundo dizem os prelados, a estrondosa maioria dos católicos é a favor do divórcio e do acesso aos Sacramentos aos adúlteros que daí decorrem!
A Congregação pela Doutrina da Fé, para quem ainda não sabe, veio substituir o Santo Ofício na fiscalização da ortodoxia da Fé, e é comandada, atualmente, pelo Cardeal Müller, o qual de ortodoxo tem bem pouco. Só para lembrar, ele não simpatiza muito com o Dogma da Virgindade Perpétua de Nossa Senhora, Maria Santíssima, nem com o da Transubstanciação, o que para um defensor da ortodoxia da Fé... é muito estranho!
Recentemente, quando um amigo o repreendeu fraternalmente pelo estilo “deixa que eu falo” (que se assemelha muito ao do Lula, Dilma e, pasmem, Obama – nunca repararam?) que causa confusão e mal-estar entre os fiéis, porque ele fala asneiras e heresias, Francisco teria retrucado, um tanto aborrecido, que a Congregação pela Doutrina da Fé “está aí para isso”. Pois é, então estamos bem arranjados!
Voltando ao tema dos divorciados e sua necessidade premente de conspurcar o Sacramento da Eucaristia apesar do adultério, esse assunto faz parte da política "estilo panzer", inaugurada por Francisco para implementar definitivamente o Vaticano II e destruir a Igreja Católica, Apostólica, Romana para substitui-la pela seita engendrada pelo herético Lutero.
Para os teólogo da Libertação, de quem Francisco é discípulo conveniente e oportuno, as coisas têm andado muito devagar com os Papas pós-conciliares, que parecem ter sido conservadores demais. A continuar assim, a "coisa" ainda não estaria pronta em 2017, quando o mundo comemorará os 500 anos da Reforma Protestante. Na esteira disso, virão os padres casados, os padres gays, as mulheres padres, o fim do Papado como o conhecemos e a respectiva instauração da administração protestante, na qual cada Conferência Episcopal (segundo revelado pelo Leonardo Boff, em uma entrevista à Globonew logo após a eleição de Francisco e que foi retirada do ar. Agora, às portas de comemorarmos o primeiro ano do Pontificado, Boff nos premia com uma nova entrevista, bem esclarecedora) será uma igreja à parte, nos moldes protestantes, e o Papa será uma figura meramente representativa, um símbolo, como a Rainha da Inglaterra, só que sem poder algum, além de o de posar para revistas mundanas.
Bom, certamente não será exatamente nesta ordem, porque, ao que tudo indica, Francisco está levando as coisas todas juntas.
Só para registro, esta semana, ele foi eleito presidente da conferência episcopal italiana (CEI, a “nossa” CNBB), fato inédito e que diz muito nas entrelinhas. Ao criar a comissão de oito cardeais que o “auxiliam” no governo da Igreja não criou um Parlamento? E qual a necessidade disso, se ele é auxiliado diretamente pelo Espírito Santo? Das duas uma, ou Francisco não crê no auxílio sobrenatural do Espírito Santo ou não crê no próprio Espírito Santo.
Quanto à questão do celibato dos sacerdotes, apesar de os defensores de Francisco terem afirmado que ele não pensa em acabar com o celibato, afinal isso é algo em que não se mexeria porque é norma milenar da Igreja (a indissolubilidade do matrimônio não é?), a pressão “popular” é grande, e estaria estampada nos resultados dos tais questionários. Também se fala de um "celibato opcional". E "vozes oficiais" vêm tratando do assunto, alegando que não se trata de um dogma. Eu mesma já ouvi uma entrevista em que Francisco afirma categoricamente que não se mexerá nisso, porque é uma necessidade da Igreja, se bem me lembro foi por ocasião da vinda dele ao Brasil, na JMJ-2014. Ele mesmo, quando ainda cardeal, na Argentina, afirmara que “neste momento é a favor da manutenção do celibato dos sacerdotes”. Neste momento, dizia ele.
Sabem? Eu não me surpreenderia se, no dia seguinte ao beneplácito de Francisco, uma multidão de padres apresentasse a “esposa” (ou, pior, o “esposo”) ao público. Incluídos, nisso, bispos, arcebispos e cardeais. Quiçá mais em alto. Deus nos livre e guarde!
Ainda sobre a indissolubilidade do matrimônio, eu na minha humilde ignorância penso que se trate até de “dogma”, se “dogma” é uma “verdade revelada por Deus”. Corrigiam-me se estiver errada, mas não foi Jesus Cristo quem disse: “O que Deus uniu, o homem não separe” (Marcos 10,1-12)? E isso, lido com S. Mateus 19,3-9, deixa bem claro que se referia ao matrimônio e já descartando as possíveis exceções, bem ao gosto dos causídicos! E não é Jesus Cristo... Deus? E se Ele nos revela isso não é, de per si, um dogma? Mas... o que sei eu, que nada sou e nada sei?
Para concluir meus pensamentos em voz alta, ainda sobre o Sínodo Extraordinário – o terceiro, depois do Vaticano II – duas perguntas:
1. Tal sínodo é um mini-concílio dogmático?
2. Pelo andar da carruagem: teremos, em breve, eleição para Papa, conforme anseiam os alemães e os austríacos?
Veremos.
Outro indício da democracia na Igreja poderia ser o caso da CEI, a Conferência Episcopal Italiana, que pretende modificar seus estatutos e “corrigir uma anomalia histórica” “permitindo” que ela própria eleja seu presidente e seu secretário-geral, pois ambos os cargos eram decididos diretamente pelo Papa, diferentemente do que acontece no resto do mundo. Ou, também, quando nomeou oito cardeais para consultoria pessoal e justificou assim: "este grupo outsider, não é uma decisão simplesmente - sic! - minha, mas é fruto da vontade dos cardeais, tal como foi expressa nas Congregações Gerais antes do Conclave. E quero que seja uma consulta real, não formal". Alguém ainda tem dúvidas sobre a democracia na Igreja de Francisco?
Mas esse é outro assunto.
Sinais dessa "democracia" começaram a aparecer com a escandalosa divulgação e que Francisco pensa seriamente em permitir o casamento de católicos já casados – ou seja, aqueles católicos que se arrependeram de ter casado com tal cônjuge e resolvem casar com outro – e, pior ainda, permitir-lhes o acesso ao Sacramento da Eucaristia!!! Como se fossem assuntos diferentes, como se pudesse haver dentro da Igreja uma classe de católicos, verdadeiramente católicos, que não pudessem receber os Sacramentos e... tudo bem!
A notícia seguinte, na mídia, foi a de que os bispos e cardeais da Alemanha e Suíça investiram sobre a Congregação pela Doutrina da Fé, para pressionar Müller usando justamente o tal questionário, onde, segundo dizem os prelados, a estrondosa maioria dos católicos é a favor do divórcio e do acesso aos Sacramentos aos adúlteros que daí decorrem!
A Congregação pela Doutrina da Fé, para quem ainda não sabe, veio substituir o Santo Ofício na fiscalização da ortodoxia da Fé, e é comandada, atualmente, pelo Cardeal Müller, o qual de ortodoxo tem bem pouco. Só para lembrar, ele não simpatiza muito com o Dogma da Virgindade Perpétua de Nossa Senhora, Maria Santíssima, nem com o da Transubstanciação, o que para um defensor da ortodoxia da Fé... é muito estranho!
Recentemente, quando um amigo o repreendeu fraternalmente pelo estilo “deixa que eu falo” (que se assemelha muito ao do Lula, Dilma e, pasmem, Obama – nunca repararam?) que causa confusão e mal-estar entre os fiéis, porque ele fala asneiras e heresias, Francisco teria retrucado, um tanto aborrecido, que a Congregação pela Doutrina da Fé “está aí para isso”. Pois é, então estamos bem arranjados!
Voltando ao tema dos divorciados e sua necessidade premente de conspurcar o Sacramento da Eucaristia apesar do adultério, esse assunto faz parte da política "estilo panzer", inaugurada por Francisco para implementar definitivamente o Vaticano II e destruir a Igreja Católica, Apostólica, Romana para substitui-la pela seita engendrada pelo herético Lutero.
Para os teólogo da Libertação, de quem Francisco é discípulo conveniente e oportuno, as coisas têm andado muito devagar com os Papas pós-conciliares, que parecem ter sido conservadores demais. A continuar assim, a "coisa" ainda não estaria pronta em 2017, quando o mundo comemorará os 500 anos da Reforma Protestante. Na esteira disso, virão os padres casados, os padres gays, as mulheres padres, o fim do Papado como o conhecemos e a respectiva instauração da administração protestante, na qual cada Conferência Episcopal (segundo revelado pelo Leonardo Boff, em uma entrevista à Globonew logo após a eleição de Francisco e que foi retirada do ar. Agora, às portas de comemorarmos o primeiro ano do Pontificado, Boff nos premia com uma nova entrevista, bem esclarecedora) será uma igreja à parte, nos moldes protestantes, e o Papa será uma figura meramente representativa, um símbolo, como a Rainha da Inglaterra, só que sem poder algum, além de o de posar para revistas mundanas.
Bom, certamente não será exatamente nesta ordem, porque, ao que tudo indica, Francisco está levando as coisas todas juntas.
Só para registro, esta semana, ele foi eleito presidente da conferência episcopal italiana (CEI, a “nossa” CNBB), fato inédito e que diz muito nas entrelinhas. Ao criar a comissão de oito cardeais que o “auxiliam” no governo da Igreja não criou um Parlamento? E qual a necessidade disso, se ele é auxiliado diretamente pelo Espírito Santo? Das duas uma, ou Francisco não crê no auxílio sobrenatural do Espírito Santo ou não crê no próprio Espírito Santo.
Quanto à questão do celibato dos sacerdotes, apesar de os defensores de Francisco terem afirmado que ele não pensa em acabar com o celibato, afinal isso é algo em que não se mexeria porque é norma milenar da Igreja (a indissolubilidade do matrimônio não é?), a pressão “popular” é grande, e estaria estampada nos resultados dos tais questionários. Também se fala de um "celibato opcional". E "vozes oficiais" vêm tratando do assunto, alegando que não se trata de um dogma. Eu mesma já ouvi uma entrevista em que Francisco afirma categoricamente que não se mexerá nisso, porque é uma necessidade da Igreja, se bem me lembro foi por ocasião da vinda dele ao Brasil, na JMJ-2014. Ele mesmo, quando ainda cardeal, na Argentina, afirmara que “neste momento é a favor da manutenção do celibato dos sacerdotes”. Neste momento, dizia ele.
Sabem? Eu não me surpreenderia se, no dia seguinte ao beneplácito de Francisco, uma multidão de padres apresentasse a “esposa” (ou, pior, o “esposo”) ao público. Incluídos, nisso, bispos, arcebispos e cardeais. Quiçá mais em alto. Deus nos livre e guarde!
Ainda sobre a indissolubilidade do matrimônio, eu na minha humilde ignorância penso que se trate até de “dogma”, se “dogma” é uma “verdade revelada por Deus”. Corrigiam-me se estiver errada, mas não foi Jesus Cristo quem disse: “O que Deus uniu, o homem não separe” (Marcos 10,1-12)? E isso, lido com S. Mateus 19,3-9, deixa bem claro que se referia ao matrimônio e já descartando as possíveis exceções, bem ao gosto dos causídicos! E não é Jesus Cristo... Deus? E se Ele nos revela isso não é, de per si, um dogma? Mas... o que sei eu, que nada sou e nada sei?
Para concluir meus pensamentos em voz alta, ainda sobre o Sínodo Extraordinário – o terceiro, depois do Vaticano II – duas perguntas:
1. Tal sínodo é um mini-concílio dogmático?
2. Pelo andar da carruagem: teremos, em breve, eleição para Papa, conforme anseiam os alemães e os austríacos?
Veremos.
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