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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A bandelheira conciliar continua. Na mira, o recasamento dos já casados

S. Mateus 19,3-9

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Apesar do que o próprio Nosso Senhor disse - Ele que era o Amor e a Compaixão - vem aí

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O RECASAMENTO DOS CATÓLICOS DIVORCIADOS

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para que não se sintam excluídos, mesmo que seja ordem de Deus! 



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A quem serve Francisco?
Segundo uma notícia que anda circulando na web, e Sandro Magister comentou, a tarefa da Igreja Seita Conciliar, agora, é casar os divorciados. Falo daqueles que se casaram na Igreja e se divorciaram pela lei civil e que, portanto, estão impedidos de se casar novamente na Igreja de Cristo. Como é sabido. Como se sabe há séculos. 

Pois bem, os arqueólogos-de-araque concilares "descobriram" que entre os primeiros cristãos isso era bem comum, tendo mudado depois, por "opinião" humana. Isso, sem apresentar uma prova sequer dessa verdade conveniente, que justifica e defende os crimes contra a Santa Eucaristia! Tal arqueologismo chega às raias da loucura e da falsificação histórica!
"Nos primeiros séculos, perdoava-se os divorciados recasados e podiam receber a comunhão; mas mais tarde, no Ocidente, esta prática foi abandonada."

Como desconfiar disso, além do fato de que não se apresentam provas? Simples, basta ler a frase seguinte:
"Hoje, o papa Francisco volta a propô-la, enquanto os cardeais discutem o tema."
E, quase no final:
"Estendendo o poder da Igreja de absolver todos os pecados, inclusive àqueles que fracassaram no primeiro matrimônio e contraíram uma segunda união, se abriria o caminho – defendem – para “uma maior valorização do sacramento da reconciliação” e 'para uma volta à fé de muitos que, hoje, se sentem excluídos da comunhão eclesial'...”.

É bem conveniente, não? Por décadas, após o Vaticano II, a Igreja teve esse problemas nas mãos, mas SOMENTE agora "descobriram" essa "caridade" que foi "abandonada" pela Igreja depois? 

Eles devem pensar que somos idiotas! 


O que se sabe, e sempre se soube, é que a "dispensa" pra casar de novo era concedida só a pagãos que se convertiam e não podiam mais coabitar com o cônjuge pagão. O que seria o caso, hoje, por exemplo, dos que eram casados e divorciados apenas no civil ou os que se casaram em alguma tenda de umbanda ou templo protestante e depois se convertem e se casam na Igreja de Cristo. 

Mas, AD ARGUMENTANDUM, e mesmo que tivesse acontecido, se a Igreja, em Sua sabedoria infalível, "mudou de ideia" ao longo dos Séculos, para a glória de Deus e o bem das almas, quem é Francisco para  corrigir a Igreja?

E não posso não traçar um paralelo com o celibato dos padres, porque certamente cairá em seguida, e graças a esta mesma mentira histórica. 

Sabe-se que o celibato foi uma decisão da Igreja para que o Padre possa servir a Deus exclusivamente e sem distrações e preocupações. Foi para a glória de Deus e o bem das almas. Foi uma necessidade imperiosa e que só trouxe bons e valiosos frutos. 

Mas, sobre o tema do celibato dos padres, há provas, há documentos, há fatos. Sempre conhecidos, sempre divulgados. Nunca se fez "segredo" disso!

Agora, sobre o casamento de católicos divorciados, como e por quê somente agora vieram à tona o assunto e os "fatos"? 

Os tempos do Concílio Vaticano II, que contribuiu largamente para a destruição da instituição do casamento, com sua ambiguidade e seu liberalismo, foram tempos de grandes estudos. Tudo foi pesquisado e vasculhado para aggiornare a Igreja e torná-la mais uma opção de religiosidade à livre escolha do Homem. E, mesmo assim, não há um documento sequer sobre o assunto. Não há sequer menção em algum discurso, em alguma comissão, nem na hora do cafezinho! 

Até agora. Visto que... eis que magicamente aparecem dados, fatos, histórias e... certamente também aparecerão documentos!

Mas nós que professamos a verdadeira Fé Católica e vemos de denunciamos esses fatos somos vozes que clamam no deserto, às pedras, porque os "católicos" que aplaudem Francisco certamente acolherão mais esta - aqui começa uma sessão sarcasmo - "boa ideia' de inclusão daquelas pobres almas que tiveram o infortúnio de se separar e a alegria de encontrar um novo cônjuge e querem, apesar dos pesares, casar-se NOVAMENTE, e... na Igreja de Cristo, bem diante do Tabernáculo (ops! Corrigindo, são raras as igrejas hoje que ainda conservam o Tabernáculo dentro da nave da igreja, em cima e ao centro do altar!). 

E o novo casal fará um novo voto a Deus... e quantos mais? Haverá um limite para os novos casamentos? Ou o Homem tem o direito de perseguir a felicidade custe o que custar, podendo se casar quantas vezes for necessário?

Eu conheço um caso que é bem emblemático. Uma colega de trabalho, católica de todos os domingos, encontrou a alma gêmea e resolveu se casar. Ótimo. Infelizmente, as coisas não foram bem e não muito tempo depois anularam o casamento na Igreja, graças à facilidade que hoje em dia se dá a esse assunto na Sacra Rota. Que seja. Logo, ela encontrou outra alma gêmea e resolveu se casar novamente. Confesso que não sei bem os detalhes, não sei se ela encontrou a segunda alma gêmea quando ainda era casada com a primeira, ou se isso é outro "conto de fadas". Ok. Fato é que as coisas não foram bem com essa segunda alma também, e minha colega resolveu anular o segundo casamento também. Não sei, de fato, se conseguiu, mas sei que se divorciou no civil. Hoje, ela é protestante. Não soube mais dela.

Isso deve dizer alguma coisa, não? 

O artigo se conclui assim:
"Talvez o papa Francisco estivesse pensando nisto quando, na entrevista no avião de volta do Rio de Janeiro, no dia 28 de julho de 2013, abriu e fechou “um parêntese” – palavras suas – sobre os ortodoxos que 'seguem a teologia da ´economia´, como a chamam, e dão uma segunda chance de matrimônio'.
Acrescentando imediatamente depois: 'Creio que este problema (da comunhão às pessoas recasadas) deve ser estudado no marco da pastoral matrimonial'."
Talvez, ele venha pensando nisso desde muito antes. E eu me pergunto: a quem serve Francisco?

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"O que Deus uniu, o homem não separe!"
(Marcos 10,1-12)


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