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quinta-feira, 24 de março de 2016

Quinta-feira Santa: Liberavit Dominus


Liberavit Dominus” é o responsório para o 2º noturno da Quinta-feira Santa. Este salmo exalta a glória de Nosso Senhor. À primeira vista, pode parecer inadequado para a atmosfera sombria da Semana Santa; no entanto, a Igreja escolheu este salmo especificamente para lembrar aos fiéis que o Senhor está passando por Sua prova para a libertação do homem. Nós somos os pobres, e Satanás é o poderoso, mas é Nosso Senhor que está prestes a nos livrar e a dominar Satanás através do valor redentor da Sua Paixão.

Esta versão de “Liberavit Dominus” foi composta pelo compositor espanhol do século 16, Padre Tomás Luis de Victoria. É, aqui, cantada pela “Schola Antiqua. Uma observação, tendo em vista que o site da Schola não libera o código para incorporação aqui, abaixo vai a interpretação dos monges de Solesmes, mas o áudio é um tanto inferior.





  

A Antífona do Salmo 71 diz: 
Liberavit Dominus pauperem a potente,
Et inopem, cui non erat adjutor.
[71,12]

Deus judicium Tuum regi da:
Et justitiam Tuam filio regis. [71,2]

Liberavit
Dominus pauperem a potente,
Et inopem, cui non erat adjutor
. [71,12]

Tradução: 
O Senhor livrou o pobre das mãos do poderoso, 
e o miserável que não tem amparo

Ó Deus, dai ao rei o Vosso poder de julgar:
e a tua justiça ao filho do rei


O Senhor livrou o pobre das mãos do poderoso, 
e o miserável que não tem amparo.

A PARTITURA  
 
 
  
BIOGRAFIA
 
Tomás Luis de Victoria (Ávila, Espanha, 1548 - Madri, Espanha, 1611), também conhecido pelo nome italiano de Tommaso Ludovico da Vittoria, foi um compositor sacro, organista e cantor espanhol. Ativo principalmente na Itália, foi o mais famoso musicista espanhol da época e entre os mais importantes compositores de música sacra na Europa; formou, com Giovanni Palestrina e Orlando di Lasso, a tríade que dominou a música quinhentista.

Teve as primeiras aulas de música como coralista de catedral. Enviado a Roma (1565) por Filipe II, a fim de se preparar para o sacerdócio no Collegium Germanicum, estudou com Palestrina, a quem sucedeu na direção musical do Seminário Romano (1573). Assumiu (1578) como assistente de são Felipe Neri a capelania da igreja de San Girolamo della Carità, e, mais tarde, passou ao serviço da imperatriz Maria, viúva de Maximiliano II da Alemanha. Entrou para o convento de las Descalzas Reales, em Madri (1584), onde se tornou mestre de capela e organista (1594) e ficaria até sua morte.

Sua produção conhecida compreende 21 missas e 44 motetes, além de magnificats, missas fúnebres, salmos, hinos e composições para a semana santa, como Improperia e Lamentações de Jeremias. Em seu último trabalho, o Réquiem em memória da imperatriz (1605), o emprego de contrastes tonais antecipa concepções harmônicas do Barroco.


Fontes:


Tradução e pesquisa: Giulia d'Amore. 

 
 
http://edicoescristorei.blogspot.com.br

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