Hoje tive a grata surpresa de receber um e-mail da caríssima Irmã Cristiana, da Missão Nossa Senhora Aparecida, de São Gonçalo de Pará (MG), com uma declaração claríssima e esclarecedora a respeito da crise na chamada “Resistência”, que espelha, de certa forma, a crise na Igreja.
Eu publico e assino embaixo, pois não tenho como discordar de tão claro bom senso e esse fino conhecimento de doutrina, que vemos estranhamente faltar em nossos Superiores.
Espero que o fato de ser uma mulher não reacenda as discussões estúpidas dos que, não tendo argumentos para contrapor, só sabem falar bobagens. Seja como for, duvido que possa haver contra-argumentos a esta carta tão singela e, ainda assim, profundamente católica.
Deus a recompense, caríssima Irmã Cristiana, por vossa bondade de compartilhar conosco tanta sabedoria.
Giulia d'Amore
Notas e links meus. Ilustrações escolhidas por mim.
* * *
Caríssimos irmãos e irmãs no Coração Imaculado e transpassado de dor de Nª. Sª Corredentora,
Viva Cristo Rei e Salve Maria
Monsenhor Lefebvre dizia que a história da Fraternidade (fundada por ele) é a historia das separações [1].
Pois bem, isso se dá porque Satanás quer destruir toda Obra Cristã verdadeira. O Príncipe deste mundo é o Pai da mentira, Homicida desde o começo [João 8,44], o fomentador das separações que dividiram ontem e dividem agora os cristãos. E, como dizia também o santo Prelado, ele utiliza a obediência demasiadamente humana para obter a desobediência para com Deus [O Golpe de Mestre de Satanás].
Ora, os Mandamentos divinos se resumem no amor, de todo coração a Deus nosso Criador, nosso Redentor e nosso Santificador, e no amor ao próximo como a si mesmo; cujo amor o Verbo em Pessoa veio nos ensinar, através da Sua sacrossanta Humanidade.
Como Satanás conhece muito bem nossa burrice e nossa covardia, ele repete os mesmos ataques, e os relaxados na união com Deus continuam a caírem tranquilamente.
Mons. Lefebvre repetia sobre a necessidade para os padres de terem séria vida interior, de viver em verdadeira união espiritual com Nosso Senhor; coisa que ele mesmo praticou com excelência, e isso lhe permitiu, junto com Dom de Castro Mayer, de ficar fiel a Nosso Senhor.
Por consequência, é legitimo pensar que Mons.Williamson bem se parece com Dom Quixote, enamorado — claro que platonicamente! — de uma Dulcinéia imaginária que o deixa cego e sem força para sair da loucura do mundo moderno; loucura que ele mesmo acusava — e, nisso, ele é mais culpável do que Don Quixote!
E Dom Tomás, como o bom Sancho, vai favorecendo a loucura do nobre mestre; e, fazendo-se de bobo, acaba participando da loucura do “cavalheiro da trista figura”, na esperança de se tornar “governador d’uma ilha” [CAPÍTULO XLV - "De como Sancho Pança tomou posse da sua ilha" — a Ilha de Barataria (aqui)].
Bom, se Mons. Williamson largar a Dulcinéia imaginária e voltar realisticamente a Nossa Senhora, sem duvida nenhuma receberá boa luz e boa força para agir como Mons. Lefebvre, que, diante do caos do Vaticano II, não deixou de ser animado de igual zelo santo para a salvação das almas. E, se uns padres da África ensanguentada lhe pedissem ajuda [2], não lha ia recusar, assim para com os outros, querendo salvar-se do poço.
A meta da nossa Fé divina é a salvação das almas, disse S. Pedro. A tempo e a contratempo [Opportune et inopportune (2. Tim. 4,2)], disse S. Paulo. Ora, não há tempo para admitir os sacrilégios eucarísticos que Bugnini encerrou em cada missa de Paulo VI; não há que admitir os sacrilégios nos sacramentos da confissão, do matrimônio e nos outros. Estes sacrilégios reais, que nem são mais escondidos, mas oficializados, foram gerados pela Maçonaria que ocupa, desde o Concílio Vaticano II, a Cátedra de S. Pedro e as dos bispos, e dos teólogos etc.
Saber se há vacância ou não, não interessa. Deus dará a resposta em outros tempos, onde as paixões atuais estarão esfriadas. O que importa é que hoje há muitos, muitos, muitos sacrilégios — uma quantidade enorme e inesgotável — produzidos no Modernismo oficializado. Isso é pecado gravíssimo; isso é escândalo imenso contra a salvação das almas. Isso é a abominação da desolação no lugar santo [Mat. 24,15]: palavras do Espírito Santo na boca do profeta Daniel, e que Nosso Senhor retomou.
Então, diante dessa realidade que aconteceu por causa dos pecados, temos de confessar a necessidade de salvar nossa alma e de ajudar na salvação dos irmãos, amando e defendendo a Verdade pura.
Que Nossa Senhora, que pisou desde o início a cabeça de Satanás, seja nossa guia e nos ensine a amar verdadeiramente o seu Divino Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Assinado por Irmã Cristiana, eremita — Nome de batismo: Sophie Christiane Joseph, no dia 18 de Março de 2016.
Filha espiritual do Rvdo. Padre Cardozo, perfeitamente fiel à orientação de Mons. Lefebvre — também pela fidelidade à uma autêntica vida interior;
E amiga em Cristo e Maria da senhora Giulia d'Amore, e de todos que recusam as palhaçadas diabólicas do Modernismo — fruto mau da moderna sinagoga de Satanás — palhaçadas que entraram ate dentro da Resistência Católica.
Vivam Cristo Rei e a Virgem Madre Dolorosa.
Eu publico e assino embaixo, pois não tenho como discordar de tão claro bom senso e esse fino conhecimento de doutrina, que vemos estranhamente faltar em nossos Superiores.
Espero que o fato de ser uma mulher não reacenda as discussões estúpidas dos que, não tendo argumentos para contrapor, só sabem falar bobagens. Seja como for, duvido que possa haver contra-argumentos a esta carta tão singela e, ainda assim, profundamente católica.
Deus a recompense, caríssima Irmã Cristiana, por vossa bondade de compartilhar conosco tanta sabedoria.
Giulia d'Amore
Notas e links meus. Ilustrações escolhidas por mim.
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CARTA DA IRMÃ CRISTIANA
Caríssimos irmãos e irmãs no Coração Imaculado e transpassado de dor de Nª. Sª Corredentora,
Viva Cristo Rei e Salve Maria
Monsenhor Lefebvre dizia que a história da Fraternidade (fundada por ele) é a historia das separações [1].
[1] "... a história da Fraternidade é quase que a história das separações - Sempre tive como princípio: não mais ter relações, acabou. Eles nos deixaram, eles irão a outros pastores, a outros rebanhos: nenhuma relação mais. Tanto aqueles que partiram como "sedevacantistas" quanto aqueles que nos deixaram por não sermos suficientemente papistas, todos tentaram engolfar-nos em uma polêmica. Eu nunca respondi uma palavra. Rezo por eles, é tudo" (Conferência de Mons. Lefebvre, publicado no Fideliter n. 66 de novembro/dezembro de 1988, p. 27-31 — aqui).
Pois bem, isso se dá porque Satanás quer destruir toda Obra Cristã verdadeira. O Príncipe deste mundo é o Pai da mentira, Homicida desde o começo [João 8,44], o fomentador das separações que dividiram ontem e dividem agora os cristãos. E, como dizia também o santo Prelado, ele utiliza a obediência demasiadamente humana para obter a desobediência para com Deus [O Golpe de Mestre de Satanás].
Ora, os Mandamentos divinos se resumem no amor, de todo coração a Deus nosso Criador, nosso Redentor e nosso Santificador, e no amor ao próximo como a si mesmo; cujo amor o Verbo em Pessoa veio nos ensinar, através da Sua sacrossanta Humanidade.
Como Satanás conhece muito bem nossa burrice e nossa covardia, ele repete os mesmos ataques, e os relaxados na união com Deus continuam a caírem tranquilamente.
Mons. Lefebvre repetia sobre a necessidade para os padres de terem séria vida interior, de viver em verdadeira união espiritual com Nosso Senhor; coisa que ele mesmo praticou com excelência, e isso lhe permitiu, junto com Dom de Castro Mayer, de ficar fiel a Nosso Senhor.
Por consequência, é legitimo pensar que Mons.Williamson bem se parece com Dom Quixote, enamorado — claro que platonicamente! — de uma Dulcinéia imaginária que o deixa cego e sem força para sair da loucura do mundo moderno; loucura que ele mesmo acusava — e, nisso, ele é mais culpável do que Don Quixote!
Sancho Pança de Daniel Torres |
Bom, se Mons. Williamson largar a Dulcinéia imaginária e voltar realisticamente a Nossa Senhora, sem duvida nenhuma receberá boa luz e boa força para agir como Mons. Lefebvre, que, diante do caos do Vaticano II, não deixou de ser animado de igual zelo santo para a salvação das almas. E, se uns padres da África ensanguentada lhe pedissem ajuda [2], não lha ia recusar, assim para com os outros, querendo salvar-se do poço.
[2] referência ao Pe. João Bosco, da Nigéria, que solicitou a Dom Williamson que ordenasse a um padre, e ele se recusou, alegando: “já estou muito ocupado, provavelmente muito ocupado, distraído pelo caos” (aqui). Oras, sabemos que o episcopado que Mons. Lefebvre desejou para os Bispos que sagrou foi para ministrar a Crisma e ordenar Sacerdotes; não para dar palestras sobre poetas heréticos (aqui), ou ficar devaneando sobre o “caos”.
A meta da nossa Fé divina é a salvação das almas, disse S. Pedro. A tempo e a contratempo [Opportune et inopportune (2. Tim. 4,2)], disse S. Paulo. Ora, não há tempo para admitir os sacrilégios eucarísticos que Bugnini encerrou em cada missa de Paulo VI; não há que admitir os sacrilégios nos sacramentos da confissão, do matrimônio e nos outros. Estes sacrilégios reais, que nem são mais escondidos, mas oficializados, foram gerados pela Maçonaria que ocupa, desde o Concílio Vaticano II, a Cátedra de S. Pedro e as dos bispos, e dos teólogos etc.
Saber se há vacância ou não, não interessa. Deus dará a resposta em outros tempos, onde as paixões atuais estarão esfriadas. O que importa é que hoje há muitos, muitos, muitos sacrilégios — uma quantidade enorme e inesgotável — produzidos no Modernismo oficializado. Isso é pecado gravíssimo; isso é escândalo imenso contra a salvação das almas. Isso é a abominação da desolação no lugar santo [Mat. 24,15]: palavras do Espírito Santo na boca do profeta Daniel, e que Nosso Senhor retomou.
Então, diante dessa realidade que aconteceu por causa dos pecados, temos de confessar a necessidade de salvar nossa alma e de ajudar na salvação dos irmãos, amando e defendendo a Verdade pura.
Que Nossa Senhora, que pisou desde o início a cabeça de Satanás, seja nossa guia e nos ensine a amar verdadeiramente o seu Divino Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Assinado por Irmã Cristiana, eremita — Nome de batismo: Sophie Christiane Joseph, no dia 18 de Março de 2016.
Filha espiritual do Rvdo. Padre Cardozo, perfeitamente fiel à orientação de Mons. Lefebvre — também pela fidelidade à uma autêntica vida interior;
E amiga em Cristo e Maria da senhora Giulia d'Amore, e de todos que recusam as palhaçadas diabólicas do Modernismo — fruto mau da moderna sinagoga de Satanás — palhaçadas que entraram ate dentro da Resistência Católica.
Vivam Cristo Rei e a Virgem Madre Dolorosa.
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