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quinta-feira, 3 de março de 2016

MISSÃO CRISTO REI DE CAMPO GRANDE/MS: CARTA DE APOIO AO PADRE ERNESTO CARDOZO

É público e notório nosso posicionamento a respeito do assunto que tem dominado as discussões na "Resistência" nos últimos tempos, particularmente depois do sermão e da catequese do Rev. Pe. Cardozo em Ipatinga, no último dia 28 de fevereiro. Mas resolvemos nos posicionar formalmente, a título de registro histórico, aceitando o convite feito pela Missão Sagrada Família de Betim (MG), no post "MISSÃO SAGRADA FAMÍLIA DE BETIM: CARTA DE APOIO AO PADRE ERNESTO CARDOZO", publicado ontem. E o fazemos, sobretudo, para deixar claro nosso apoio ao Rev. Padre, não porque gostamos dele (isto é verdade também!), mas porque o que ele diz é verdade. A menos que alguém possa refutar os argumentos dele com contra-argumentos de verdade e sob a Verdade
Giulia d'Amore 


CARTA DE APOIO AO PADRE ERNESTO CARDOZO


“É melhor uma grei sem pastor do que ter um lobo por pastor”. Santo Inácio de Loyola [1]

A Missão Cristo Rei de Campo Grande MS-Brasil, fazendo uso da presente, declara apoio aberto, geral e irrestrito ao Padre Ernesto Javier Cardozo, no que concerne à sua posição na condenação formal do Concílio Vaticano II e nas suas declarações a respeito da inexistência de Milagres fora da Igreja e todo o tema que circunda esta polêmica.


Aderimos ao apostolado do Padre Ernesto Javier Cardozo, entanto e enquanto o mesmo siga a ensinar, como vem fazendo, a Doutrina Católica em consonância com todo o Verdadeiro Magistério Eclesial, a saber, pré-conciliar, sem sofismas, sem ambiguidades e sem heterodoxia.

Rechaçamos quaisquer formas de ataque pessoal à pessoa do padre e dos seus colaboradores, como tem sido feito, tendo em vista que a polêmica é Doutrinal e não pessoal. Aos detratores do padre, “pedimos” [2] refutações concretas, sem ambiguidades e sofismas, ao invés de ataques pessoais, o que empobrece a discussão.

A respeito da Sagração Episcopal a ser realizada em Nova Friburgo/RJ, sendo o candidato ao episcopado Dom Tomás de Aquino, osb, não compartilhamos deste ato até que todos os envolvidos nesta polêmica desfaçam o imbróglio criado por eles mesmos.

Somos filhos espirituais de Dom Castro Mayer e Dom Marcel Lefebvre e, por isso, não aceitamos sermos confundidos com todos os que pensam que “a Igreja conciliar e neomodernista não é portanto nem uma Igreja substancialmente diferente da Igreja Católica nem absolutamente idêntica; ela tem misteriosamente algo de um e de outra: é um corpo estranho que ocupa a Igreja Católica. É preciso distingui-las sem separá-las.” [3]

Dom Castro Mayer, com sabedoria e viva inteligência, diferente dos que acreditam que a igreja neo-modernista e a Igreja Católica encontram-se intimamente unidas a ponto de “distingui-las sem separá-las”, diz que “uma igreja engajada irreversivelmente nesse ecume­nismo pós-conciliar não é a Igreja de Cristo, Igreja Católica Apostólica Romana. Os fiéis não podem seguir seu ensinamento. Os católicos, para se conservarem fiéis aos ensina­mentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, devem estar alertas e vigilantes para não se deixarem levar por essa falsa igreja.” [4]

Com isso, sem mais, deixamos clara a nossa posição e a nossa adesão ao Apostolado do Padre Ernesto Cardozo, rogando a Deus que lhe dê muita saúde e vida longa, porque, como mesmo disse Dom Richard Williamson: “o caos ficará ainda pior...”.

Destarte, conclamamos a todas as Missões que apoiem o Padre Ernesto Cardozo, sua posição e seu Apostolado a fazer cartas abertas demonstrando a sua fiel adesão.

Campo Grande/MS-Brasil, 3 de março de 2.016.



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Notas:
[1] Santo Inácio de Loyola a São Pedro Canísio, 13 de agosto de 1554 citado em VIGIL, José Maria. Vivendo o Concílio. Trad. J. Alves. São Paulo: Paulinas, 1987, pág. 203.
[2] Coloca-se aspas na palavra “pedimos” porque não é um pedido em si, senão, uma lembrança de que estamos tratando de questões doutrinais e não de questões pessoais.
[3] Revista “Le Sel de la terra” dos dominicanos de Avrillé, edição de inverno de 2015, podendo, o artigo, ser lido em português, aqui.
[4] Texto: “A Igreja do Vaticano II não pode ser a Igreja Católica”, podendo ser lido aqui. Os grifos não contém nos originais.
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