Edição de referência:
Sermões, Padre Antônio Vieira, Erechim: Edelbra, 1998.
Sermão da Terceira Dominga da Quaresma
NA CAPELA REAL. ANO 1655
Cum ejecisset daemonium, locutus est mutus, et admiratae sunt turbae. [1]
V
Ubi? Onde? Escrúpulo dos que assinalam o onde e dos que o aceitam. Onde põe Portugal seus ministros da fé e dos estados. Quanto mais longe, tanto hão de ser os sujeitos de maior confiança. A parábola dos talentos e a honestidade dos criados nas regiões longínquas. O profeta Habacuc e o escrúpulo dos escolhidos.
Ubi? Onde? Esta circunstância: onde, tem muito que reparar em toda a parte, mas no Reino de Portugal muito mais, porque ainda que os seus ubis, ou os seus ondes, dentro em si podem compreender-se facilmente, os que tem fora de si, são os mais diversos, os mais distantes e os mais dilatados de todas as monarquias do mundo. Tantos reinos, tantas nações, tantas províncias, tantas cidades, tantas fortalezas, tantas igrejas catedrais, tantas particulares na África, na Ásia, na América, onde põe Portugal vice-reis, onde põe governadores, onde põe generais, onde põe capitães, onde põe justiças, onde põe bispos e arcebispos, onde põe todos os outros ministros da fé, da doutrina, das almas. E quanto juízo, quanta verdade, quanta inteireza, quanta consciência é necessária para distribuir bem estes ondes, e para ver onde se põe cada um. Se pondes o cobiçoso onde há ocasião de roubo, e o fraco onde há ocasião de defender, e o infiel onde há ocasião de renegar, e o pobre onde há ocasião de desempobrecer, que há de ser das conquistas e dos que com tanto e tão honrado sangue as ganharam? Oh! que os sujeitos que se põem nestes lugares são pessoas de grande qualidade e de grande autoridade, fidalgos, senhores, títulos! Por isso mais. Os mesmos ecos de uns nomes tão grandes em Portugal, parece que estão dizendo onde se hão de pôr. Um conde? Onde? Onde obre proezas dignas de seus antepassados, onde despenda liberalmente o seu com os soldados e beneméritos, onde peleje, onde defenda, onde vença, onde conquiste, onde faça justiça, onde adiante a fé e a Cristandade, onde se honre a si, e à pátria, e ao príncipe que fez eleição de sua pessoa. E não onde se aproveite e nos arruíne, onde se enriqueça a si e deixe pobre o estado, onde perca as vitórias e venha carregado de despojos. Este há de ser o onde: Ubi?
E quanto este onde for mais longe, tanto hão de ser os sujeitos de maior confiança e de maiores virtudes. Quem há de governar e mandar três e quatro mil léguas longe do rei, onde em três anos não pode haver recurso de seus procedimentos nem ainda notícias, que verdade, que justiça, que fé, que zelo deve ser o seu! Na parábola dos talentos, diz Cristo que os repartiu o rei: Unicuique secundum propriam virtutem (Mt. 25, 15): A cada um conforme a sua virtude, e que se partiu para outra região, dali muito longe, a tomar posse de um reino: Abiit in regionem longinquam accipere sibi regnum (Le.19,12). Se isto fora história, pudera ter sucedido assim, mas se não era história senão parábola, por que não introduz Cristo ao rei e aos criados dos talentos na mesma terra, senão ao rei em uma região muito longe, e aos criados dos talentos em outra? Porque os criados dos talentos ao longe do rei é que melhor se experimentam, e ao longe do rei é que são mais necessários. Nos Brasis, nas Angolas, nas Goas, nas Malacas, nos Macaus, onde o rei se conhece só por fama e se obedece só por nome, aí são necessários os criados de maior fé e os talentos de maiores virtudes. Se em Portugal, se em Lisboa, onde os olhos do rei se vêem e os brados do rei se ouvem, faltam a sua obrigação homens de grandes obrigações, que será in regionem longinquam? Que será naquelas regiões remotíssimas, onde o rei, onde as leis, onde a justiça, onde a verdade, onde a razão, e onde até o mesmo Deus parece que está longe?
Este é o escrúpulo dos que assinalam o onde; e qual será o dos que o aceitam? Que me mandem onde não convém, culpa será, ou desgraça, de quem me manda; mas que eu não repare aonde vou! Ou eu sei aonde vou, ou o não sei. Se o não sei, como vou onde não sei? E se o sei, como vou onde não posso fazer o que devo? Tudo temos em um profeta, não em profecia, senão em história. Ia o profeta Habacuc com uma cesta de pão no braço, em que levava de comer para os seus segadores, quando lhe sai ao caminho um anjo, e diz-lhe que leve aquele comer a Babilônia, e que o dê a Daniel, que estava no lago dos leões. Que vos parece que responderia o profeta neste caso? Domine, Babylonem non videt lacem nescio (Dan. 14, 35): Senhor, se eu nunca vi Babilônia, nem sei onde está tal lago; – como hei de levar de comer a Daniel ao lago de Babilônia? Eu digo que o profeta respondeu prudente; vós direis que não respondeu bizarro, e segundo os vossos brios assim é. Se os segadores andaram aqui nas lezírias, e o recado se vos dera a vós, como havíeis de aceitar sem réplica? Como vos havíeis de arrojar ao lago, a Babilônia e aos leões? Avisam-vos para a armada, para capitão-de-mar-e-guerra, para almirante, para general, e sendo o lagozinho o mar oceano, na costa onde ele é mais soberbo e mais indômito, ver como vos arrojais ao lago! Acenam-vos com o governo do Brasil, de Angola, da Índia, com a embaixada de Roma, de Paris, de Inglaterra, de Holanda, e sendo estas as Babilônias das quatro partes do mundo, ver como vos arrojais a Babilônia! Há de se prover a gineta, a bengala, o bastão para as fronteiras mais empenhadas do reino, e sendo a guerra contra os leões de Espanha, tanto valor, tanta ciência, tanto exercício, ver como vos arremessais aos leões! Se vós não vistes o mar mais que no Tejo, se não vistes o mundo mais que no mapa, se não vistes a guerra mais que nos panos de Tunes, como vos arrojais ao governo da guerra, do mar, do mundo?
Mas não é ainda este o mais escandaloso reparo. Habacuc levava no braço a sua cesta de pão, mas ele não reparou no pão nem na cesta: reparou somente na Babilônia e no lago; vós às avessas, na Babilônia e no lago, nenhum reparo; no pão e na cesta, aí está toda a dúvida, toda a dificuldade, toda a demanda. Babilônia, Daniel, lago, leões, tudo isso é mui conforme ao meu espírito, ao meu talento, ao meu valor. Eu irei a Babilônia, eu libertarei a Daniel, eu desqueixarei os leões, se for necessário; não é essa a dificuldade, mas há de ser com as conveniências de minha casa. Não está a dúvida na Babilônia; está a dúvida e a Babilônia na cesta. O pão desta cesta é para os meus segadores; ir e vir a Babilônia, e sustentar a Daniel à custa do meu pão, não é possível nem justo. Os meus segadores estão no campo, a minha casa fica sem mim, Babilônia está daqui tantos centos de léguas, tudo isso se há de compor primeiro; hão-me de dar pão para os segadores, e pão para a minha casa, e pão para a ida, e pão para a volta, e para se acaso lá me comer um leão, que só neste caso se supõe o caso, e por se acaso eu morrer na jornada, esse pão há-me de ficar de juro, e quando menos em três ou quatro vidas. Não é isto assim? O ponto está em encher a cesta e segurar o pão. E o de mais? Suceda o que suceder, confunda-se Babilônia, pereça Daniel, fartem-se os leões, e leve o pecado tudo. Por isso leva tudo o pecado. E quantos pecados vos parece que vão envoltos nesta envolta, de que nem vós, nem outros fazem escrúpulo? Mas, dir-me-eis, se acaso vos quereis salvar: – Pois, padre, como me hei de haver neste caso? – Como se houve o profeta. Primeiro escusar, como se ele escusou, e se não valer a escusa, ir como ele foi. E como foi Habacuc? Tomou-o o anjo pelos cabelos, e pô-lo em Babilônia. Se vos não aproveitar uma e outra escusa, ide, mas com anjo, e pelos cabelos: com anjo que vos guie, que vos encaminhe, que vos alumie, que vos guarde, que vos ensine, que vos tenha mão, e ainda assim muito contra vossa vontade: pelos cabelos. Mas que seria se em vez de ir pelos cabelos fosseis por muito gosto, por muito desejo, e por muita negociação? E em vez de vos levar da mão um anjo, vos levassem da mão dois diabos, um da ambição, outro da cobiça? Se estes dois espíritos infernais são os que vos levam a toda a parte onde ides, como não quereis que vos levem ao inferno? E que nestes mesmos caminhos seja uma das alfaias deles o confessor! E que vos confesseis quando ides assim, e quando estais assim, e quando tomais assim! Não quero condenar, nem louvar, porque o prometi; mas não posso deixar de me admirar com as turbas: Et admiratae sont turbae.
______________
Notas:
[1] Depois de ter expelido o demônio, falou o mudo, e se admiraram as gentes (Lc. 11, 14).
Índice
Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística: http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28705#_ftnref1.
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Ubi? Onde? Escrúpulo dos que assinalam o onde e dos que o aceitam. Onde põe Portugal seus ministros da fé e dos estados. Quanto mais longe, tanto hão de ser os sujeitos de maior confiança. A parábola dos talentos e a honestidade dos criados nas regiões longínquas. O profeta Habacuc e o escrúpulo dos escolhidos.
Ubi? Onde? Esta circunstância: onde, tem muito que reparar em toda a parte, mas no Reino de Portugal muito mais, porque ainda que os seus ubis, ou os seus ondes, dentro em si podem compreender-se facilmente, os que tem fora de si, são os mais diversos, os mais distantes e os mais dilatados de todas as monarquias do mundo. Tantos reinos, tantas nações, tantas províncias, tantas cidades, tantas fortalezas, tantas igrejas catedrais, tantas particulares na África, na Ásia, na América, onde põe Portugal vice-reis, onde põe governadores, onde põe generais, onde põe capitães, onde põe justiças, onde põe bispos e arcebispos, onde põe todos os outros ministros da fé, da doutrina, das almas. E quanto juízo, quanta verdade, quanta inteireza, quanta consciência é necessária para distribuir bem estes ondes, e para ver onde se põe cada um. Se pondes o cobiçoso onde há ocasião de roubo, e o fraco onde há ocasião de defender, e o infiel onde há ocasião de renegar, e o pobre onde há ocasião de desempobrecer, que há de ser das conquistas e dos que com tanto e tão honrado sangue as ganharam? Oh! que os sujeitos que se põem nestes lugares são pessoas de grande qualidade e de grande autoridade, fidalgos, senhores, títulos! Por isso mais. Os mesmos ecos de uns nomes tão grandes em Portugal, parece que estão dizendo onde se hão de pôr. Um conde? Onde? Onde obre proezas dignas de seus antepassados, onde despenda liberalmente o seu com os soldados e beneméritos, onde peleje, onde defenda, onde vença, onde conquiste, onde faça justiça, onde adiante a fé e a Cristandade, onde se honre a si, e à pátria, e ao príncipe que fez eleição de sua pessoa. E não onde se aproveite e nos arruíne, onde se enriqueça a si e deixe pobre o estado, onde perca as vitórias e venha carregado de despojos. Este há de ser o onde: Ubi?
E quanto este onde for mais longe, tanto hão de ser os sujeitos de maior confiança e de maiores virtudes. Quem há de governar e mandar três e quatro mil léguas longe do rei, onde em três anos não pode haver recurso de seus procedimentos nem ainda notícias, que verdade, que justiça, que fé, que zelo deve ser o seu! Na parábola dos talentos, diz Cristo que os repartiu o rei: Unicuique secundum propriam virtutem (Mt. 25, 15): A cada um conforme a sua virtude, e que se partiu para outra região, dali muito longe, a tomar posse de um reino: Abiit in regionem longinquam accipere sibi regnum (Le.19,12). Se isto fora história, pudera ter sucedido assim, mas se não era história senão parábola, por que não introduz Cristo ao rei e aos criados dos talentos na mesma terra, senão ao rei em uma região muito longe, e aos criados dos talentos em outra? Porque os criados dos talentos ao longe do rei é que melhor se experimentam, e ao longe do rei é que são mais necessários. Nos Brasis, nas Angolas, nas Goas, nas Malacas, nos Macaus, onde o rei se conhece só por fama e se obedece só por nome, aí são necessários os criados de maior fé e os talentos de maiores virtudes. Se em Portugal, se em Lisboa, onde os olhos do rei se vêem e os brados do rei se ouvem, faltam a sua obrigação homens de grandes obrigações, que será in regionem longinquam? Que será naquelas regiões remotíssimas, onde o rei, onde as leis, onde a justiça, onde a verdade, onde a razão, e onde até o mesmo Deus parece que está longe?
Este é o escrúpulo dos que assinalam o onde; e qual será o dos que o aceitam? Que me mandem onde não convém, culpa será, ou desgraça, de quem me manda; mas que eu não repare aonde vou! Ou eu sei aonde vou, ou o não sei. Se o não sei, como vou onde não sei? E se o sei, como vou onde não posso fazer o que devo? Tudo temos em um profeta, não em profecia, senão em história. Ia o profeta Habacuc com uma cesta de pão no braço, em que levava de comer para os seus segadores, quando lhe sai ao caminho um anjo, e diz-lhe que leve aquele comer a Babilônia, e que o dê a Daniel, que estava no lago dos leões. Que vos parece que responderia o profeta neste caso? Domine, Babylonem non videt lacem nescio (Dan. 14, 35): Senhor, se eu nunca vi Babilônia, nem sei onde está tal lago; – como hei de levar de comer a Daniel ao lago de Babilônia? Eu digo que o profeta respondeu prudente; vós direis que não respondeu bizarro, e segundo os vossos brios assim é. Se os segadores andaram aqui nas lezírias, e o recado se vos dera a vós, como havíeis de aceitar sem réplica? Como vos havíeis de arrojar ao lago, a Babilônia e aos leões? Avisam-vos para a armada, para capitão-de-mar-e-guerra, para almirante, para general, e sendo o lagozinho o mar oceano, na costa onde ele é mais soberbo e mais indômito, ver como vos arrojais ao lago! Acenam-vos com o governo do Brasil, de Angola, da Índia, com a embaixada de Roma, de Paris, de Inglaterra, de Holanda, e sendo estas as Babilônias das quatro partes do mundo, ver como vos arrojais a Babilônia! Há de se prover a gineta, a bengala, o bastão para as fronteiras mais empenhadas do reino, e sendo a guerra contra os leões de Espanha, tanto valor, tanta ciência, tanto exercício, ver como vos arremessais aos leões! Se vós não vistes o mar mais que no Tejo, se não vistes o mundo mais que no mapa, se não vistes a guerra mais que nos panos de Tunes, como vos arrojais ao governo da guerra, do mar, do mundo?
Mas não é ainda este o mais escandaloso reparo. Habacuc levava no braço a sua cesta de pão, mas ele não reparou no pão nem na cesta: reparou somente na Babilônia e no lago; vós às avessas, na Babilônia e no lago, nenhum reparo; no pão e na cesta, aí está toda a dúvida, toda a dificuldade, toda a demanda. Babilônia, Daniel, lago, leões, tudo isso é mui conforme ao meu espírito, ao meu talento, ao meu valor. Eu irei a Babilônia, eu libertarei a Daniel, eu desqueixarei os leões, se for necessário; não é essa a dificuldade, mas há de ser com as conveniências de minha casa. Não está a dúvida na Babilônia; está a dúvida e a Babilônia na cesta. O pão desta cesta é para os meus segadores; ir e vir a Babilônia, e sustentar a Daniel à custa do meu pão, não é possível nem justo. Os meus segadores estão no campo, a minha casa fica sem mim, Babilônia está daqui tantos centos de léguas, tudo isso se há de compor primeiro; hão-me de dar pão para os segadores, e pão para a minha casa, e pão para a ida, e pão para a volta, e para se acaso lá me comer um leão, que só neste caso se supõe o caso, e por se acaso eu morrer na jornada, esse pão há-me de ficar de juro, e quando menos em três ou quatro vidas. Não é isto assim? O ponto está em encher a cesta e segurar o pão. E o de mais? Suceda o que suceder, confunda-se Babilônia, pereça Daniel, fartem-se os leões, e leve o pecado tudo. Por isso leva tudo o pecado. E quantos pecados vos parece que vão envoltos nesta envolta, de que nem vós, nem outros fazem escrúpulo? Mas, dir-me-eis, se acaso vos quereis salvar: – Pois, padre, como me hei de haver neste caso? – Como se houve o profeta. Primeiro escusar, como se ele escusou, e se não valer a escusa, ir como ele foi. E como foi Habacuc? Tomou-o o anjo pelos cabelos, e pô-lo em Babilônia. Se vos não aproveitar uma e outra escusa, ide, mas com anjo, e pelos cabelos: com anjo que vos guie, que vos encaminhe, que vos alumie, que vos guarde, que vos ensine, que vos tenha mão, e ainda assim muito contra vossa vontade: pelos cabelos. Mas que seria se em vez de ir pelos cabelos fosseis por muito gosto, por muito desejo, e por muita negociação? E em vez de vos levar da mão um anjo, vos levassem da mão dois diabos, um da ambição, outro da cobiça? Se estes dois espíritos infernais são os que vos levam a toda a parte onde ides, como não quereis que vos levem ao inferno? E que nestes mesmos caminhos seja uma das alfaias deles o confessor! E que vos confesseis quando ides assim, e quando estais assim, e quando tomais assim! Não quero condenar, nem louvar, porque o prometi; mas não posso deixar de me admirar com as turbas: Et admiratae sont turbae.
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[1] Depois de ter expelido o demônio, falou o mudo, e se admiraram as gentes (Lc. 11, 14).
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