Fellay & Brandmüller |
Mas não nos enganemos: neste estratagema dos "encontros informais", o doutrinal não é tão importante como impor à (Neo)FSSPX o princípio liberal e modernista do DIÁLOGO. De fato, o relevante aqui não é o que se conversa mas o fato de conversar pacificamente, de dialogar. A troca de pareceres mais ou menos contrários, em relação ao Vaticano II, ou outras matérias análogas, é apenas uma escusa ou a ocasião, porque o que os acordistas pretendem com essas reuniões é acostumar os Padres da (Neo)FSSPX a se sentarem para conversar cordialmente com os destruidores da Igreja.
Além disso, é totalmente previsível que, com essas "reuniões informais", uma vez "quebrado o gelo" e "superados os antigos preconceitos", gerar-se-ão perigosos e indevidos vínculos de confiança entre certos prelados liberais de sensibilidade tradicional e os Sacerdotes da (Neo)Fraternidade.
Assim que, por obra de Monsenhor Fellay e demais traidores acordistas, a (Neo)Fraternidade se encontra submetida a esta estratégia de "garras" de que já falamos antes: pressionando do topo e da base, conversando com os modernistas a nível de Conselho Geral, porém, também e simultaneamente, a nível local dos simples priorados.
Para quem não quiser fechar os olhos, se trata, em suma, de uma operação muito astuta de aproximação gradual [lembram desta palavra? Foi usada pela primeira vez depois do primeiro encontro, em setembro, com Muller e seus camaradas, em Roma: "se acordou proceder, gradualmente e dentro de um tempo razoável, no sentido de superar as dificuldades"] entre a (Neo)FSSPX e Roma com vistas ao acordo ["e alcançar a desejada reconciliação plena", ou nos dizeres de DICI: "aclarar os pontos de divergência que subsistem" (mesmo link), ou seja: o acordo!].
Apresentamos esta entrevista com o Cardeal Cardenal publicada em CNS (resumo):
O Cardeal alemão Walter Brandmüller e o Arcebispo italiano Agostino Marchetto falaram aos repórteres, em 21 de maio (2012), depois de apresentarem um livro que escreveram junto com o Padre Nicola Bux: "As Chaves de Papa Bento XVI para interpretar o Vaticano II".
Os três eruditos escreveram extensivamente acerca de como o concílio Vaticano II deve ser lido em continuidade com o ensinamento anterior da Igreja e criticaram frequentemente aos teólogos, sacerdotes e outros católicos por ver demasiada novidade no concílio.
No livro, o Card. Brandmüller disse que a FSSPX e os velhos católicos que rechaçam o ensinamento infalível do papa, do Concilio Vaticano I, “têm em comum a rejeição dos legítimos desenvolvimentos da doutrina e da vida na Igreja”.
Enquanto que o Cardeal descreve aos velhos católicos como tendo um "papel insignificante" na Cristandade global atualmente, disse que a vitalidade da FSSPX força a Igreja a "demonstrar que seus protestos não são justificados. Só podemos esperar que isso aconteça".
Perguntado acerca desta passagem do livro, o Cardeal Brandmüller respondeu aos repórteres: “Esperamos que o esforço do Santo Padre de reunificar a Igreja tenha êxito” [ou seja: a Neo-FSSPX vai ter que aceitar o Vaticano II, que é "inócuo e católico", segundo Brandmüller e Bento XVI, entre outros, como Fellay, para quem 95% do Concílio é aceitável, e 5% é meramente discutível. Veja aqui também].
Algo que devemos ter em mente é o diferente grau de aceitação e obediência que os católicos devem aos diferentes tipos de ensinamentos da Igreja, que vão desde abraçar absolutamente o ensino no Credo, até aceitar [onde está o out out aqui? Mais parece o hispânico "sí o sí"! De qualquer forma, os católicos são obrigados a aceitar os erros doutrinários do Vaticano II!!!] os princípios do ensinamento social católico e tratar de pô-lo em prática em uma variedade de situações políticas e sociais, disse o cardeal, que é o ex-presidente do Comité Pontifício das Ciências Históricas.
“Há uma enorme diferença entre uma grande constituição”, como as constituições sobre a Igreja do Vaticano II, as de liturgia e divina revelação, “e as simples declarações”, como as declarações do Vaticano II sobre a educação cristã e os meios de comunicação.
“Curiosamente, os dois documentos mais controversos” para a FSSPX – os da liberdade religiosa e sobre as relações com os não-cristãos – “não têm um conteúdo doutrinal obrigatório (sic), motivo pelo qual se pode dialogar sobre eles”, disse o cardeal.
“Então, não entendo por quê nossos amigos da FSSPX se concentram quase que exclusivamente nestes dois textos. E sinto muito que o façam, porque estes são os dois que são mais facilmente aceitáveis, se considerarmos a natureza canônica” como não vinculante, disse.
É claro, disse o cardeal, que todos os documentos do concílio, incluindo as duas declarações, “devem ser tomados seriamente como expressões do magistério vivo” [ou seja: devem ser aceitos pelos católicos!], o ensinamento oficial da Igreja que se desenvolveu mais, sobretudo, sob os Pontificados dos papas João Paulo II e Bento XVI.
NON POSSUMUS: http://syllabus-errorum.blogspot.com.br/2014/12/card-brandmuller-lo-que-piensa-sobre-la.html.Tradução, comentários [em azul] e grifos: Giulia d'Amore.
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