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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

BAGDÁ: Aquelas quatro crianças cristãs decapitadas por recurar o islã


Uma comovente história de martírio atual. Rogo a Deus que essas crianças tenham recebido a graça da conversão final. Afinal, por serem crianças, foram catequizadas por quem os pais determinaram. Com a fé que demonstraram, certamente, uma vez adultos, procurariam a verdadeira Igreja. E bem se vê que elas têm mais fé que o pai e o tal anglicano. O pai, talvez por querer proteger os filhos, sucumbiu sem, quero crer, a intenção verdadeira de abjurar a fé - há um rei no Antigo Testamento (não lembro o nome agora) que foi obrigado a adorar aos ídolos, mas, enquanto fazia isso, em seu coração dizia a Deus que não era verdade e que O amava, e que adorava somente a Ele - mas era apenas um pai com medo e com uma fé fraca. Enquanto que o anglicano, ao invés de fortalecer a fé do pobre homem e exortá-lo a não abjurar e, com isso, fortalecer a fé dos filhos, simplesmente, e por respeitos humanos, quiçá, passou-lhe a mão na cabeça. Mala tempora currunt, quando um religioso (ad argumentandum) prefere a vida (trinta guarda-costas) ao martírio. O que me espanta é saber que ele ainda vive, quando se sabe que muitos sacerdotes e religiosos católicos se entregaram ao martírio, ao invés de se proteger com uma escolta armada. Foram centenas de religiosos católicos que sofreram o batismo de sangue. E, diga-se de passagem, quando a mídia diz "cristão", ao referir-se aos mártires do islã, está a falar, na maioria das vezes, dos católicos! E eles continuam lá, fazendo o trabalho deles, apesar do medo. 


Meninas nigerianas

Como no caso da Nigéria: todas as meninas sequestradas, violentadas, torturadas, vendidas como escravas e convertidas forçadamente ao islã, todas elas eram católicas. Lá também, quem não quis se converter, sofreu o martírio, como já vimos aqui. Que Deus guarde os sobreviventes que ainda estão nas mãos desses assassinos, fortaleça sua fé e lhes dê a graça de morrer católicos.  É o que eu peço todos os dias ao rezar o terço: que todos os cristãos, ainda que não católicos, recebam a graça de morrer na verdadeira Fé, ao aceitar o martírio, com a bravura, a honestidade e a simplicidade com que o fizeram esses bravos quatro mártires de Bagdá.


Aquelas quatro crianças cristãs decapitadas por recusar-se a abjurar a Fé



Roma. Quem contou a história deles foi o vigário anglicano de Bagdá, Canon Andrew White. Estamos em uma enclave cristã que caiu nas mãos dos homens do Califado, perto da cidade iraquiana. "As coisas começaram ficar feias em bagdá, houve bombardeamentos e tiroteios; começaram a matar os cristãos e, assim, muitos deles começaram a fugir para Ninive, de onde muitos provinham", contou o religiosos anglicano à imprensa britânica. "Certo dia chegaram os homens do Estado Islâmico e deram início a uma verdadeira caçada humana. Mataram muitíssimos". Inclusive crianças cristãs. Assassinado porque cristãos. Quatro em particular.  

As crianças foram colocadas diante da terrível alternativa entre a conversão ao islã e a morte. Os militantes ismâmicos se dirigiram a um adulto e disseram: "Diga as palavras para a conversão ao islã ou matamos tuas crianças". Desesperado, o homem pronunciou as palavras. "O homem depois me chamou - contou White - e me perguntou se Jesus deixaria de amá-lo se tivesse pronunciado a fórmula de abjura. Lhe respondi que Jesus o amaria para sempre". As quatro crianças, ao contrário, responderam que não, que seguiriam Jesus até a morte. "Nós amamos Yeshua (Jesus em árabe, ndr), sempre seguimos Yeshua, Yeshua sempre esteve conosco", responderam as crianças aos jiradistas do Isis. Os terroristas: "Digam as palavras". As crianças: "Não podemos". Assim, pagaram com a vida. Cortaram sua cabeças. 

O reverendo Canon White, médico anesteologista que sofre de esclerose lateral e deve ser protegido por 30 garda-costas porque o Isis o quer morto, não é o primeiro religioso a denunciar a sorte das crianças cristãs. "Está em curso um holocausto de cristãos", havia dito semanas atrás, à CNN, Mark Arabo, líder cristão, falando de "sistemática decapitação de crianças" por parte do ISIS. "As crianças são decapitadas, as mães violentadas e mortas, os pais enforcados". A dramaticidade da narrativa de Arabo impressiona o jornalista da CNN, Jonathan Mann, que lhe pergunta: "Estão decapitando crianças?" Resposta: "Sistematicamente". Crianças cristãs. Em Qaraqoh, berço da Cristandade de Ninive, um menino cristão de cinco anos, de nome Adrew, foi decapitado pelo ISIS durante a tomada da cidade. Foi White quem batizou o menino, que tinha o nome do sacerdote. Fez a volta ao mundo a foto de um pai cristão que, diante da igreja de São José de Erbil, segura nas mãos a foto do filho de quatro anos, David, morto pelos milicianos islâmicos. White, que também é o presidente da Foundation for Relief and Reconciliation in the Middle East, contou que, houve um tempo em que a sua igreja de São Jorge, em Bagdá, congregava 1600 fiéis. "Hoje, somos sessenta". É em curso o fim da Cristandade médio-oriental.   



 As histórias das "crianças iraquianas" eram boas para nossos jornais ocidentais quando elas eram vítimas de bombas anglo-americanas jogadas para libertar Bagdá de Sadam. Quando quem morrem são "crianças cristãs" pela mão do islamismo, as suas histórias são acolhidas com uma careta de desdém.   

Fonte: http://www.ilfoglio.it/articoli/v/123687/rubriche/isis-iraq-cristiani-quei-quattro-bambini-decapitati-per-aver-rifiutato-lislam.htm. Vide também: http://www.lettera43.it/cronaca/iraq-onu-dall-isis-uccisi-700-bambini-nel-2014_43675140208.htm e http://www.abim.inf.br/o-que-sofrem-as-mulheres-sequestradas-em-nome-do-corao/#.VJCeMHuJ159.
Tradução e comentários: Giulia d'Amore. 

 
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