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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

QUEM COMO DEUS?

29 DE SETEMBRO: SÃO MIGUEL ARCANJO

O Príncipe da Milícia Celeste




Miguel: em hebraico: מִיכָאֵל, Micha'el ou Mîkhā'ēl; em grego: Μιχαήλ, Mikhaíl; em latim: Michael; em árabe: میکائیل, Mikā'īl. 

Mi Ka El significa: Quem como Deus
 
    Mi = Quem
    Ka = Como
    El = Deus

Foi o desafio lançado pelo Arcanjo a Lúcifer na "Batalha" que derrotou o mais belo e mais inteligente dos Anjos que se rebelara a Deus, Criador de todas as coisas.


Houve uma grande batalha: Miguel e seus anjos lutaram contra o Dragão. O Dragão também lutou, junto com seus anjos, mas foram derrotados, e não houve mais lugar para eles no céu (Apocalipse, 12, 7-8)”.


O Papa Leão XIII ordenou que se recitasse a Oração de São Miguel, de joelhos, diante do altar, ao final de todas as Missas, menos as solenes. Após o Concílio Vaticano II, lamentavelmente a Igreja não reza mais esta oração, que continua sendo rezada, contudo, nas Missas Tridentinas.  

O mesmo pontifice estabeleceu, em 1884, um rito de exorcismo (chamado ‘Exorcismus in Satanam et Angelos Apostaticos’), no qual, na primeira parte, é invocado, como ‘Príncipe gloriosíssimo das milícias celestes’, como Custódio e Patrono da Santa Igreja’, São Migel Arcanjo, para que venha em defesa dos Cristão contra o demônio.  

Esta oração, "para uso público e privado, por parte de sacerdotes e leigos" (nas palavras do papa Leão XIII), foi expressamente limitada depois do Concílio Vaticano II: proibida aos fieis e dependente de autorização episcopal aos sacerdotes. Resta saber o por que...

Quem é Gustave Thibon? - Uma biografia.

Inspirada por um texto apresentado no MJCB-group, pesquisei esta figura do panorama filosófico católico francês.



Gustave Thibon, testemunha de Esperança


O lançamento do filme para o cinema, Le stelle inquiete[1], dedicado à filósofa Simone Weil[2] (1909-1943), teve o considerável mérito de fazer melhor conhecer ao público italiano a figura do pensador católico Gustave Thibon (1903-2001), o ‘filósofo-camponês’ (philosophe-paysan), o autodidata capaz de se familiarizar com as línguas clássicas e modernas, o estudioso de Ludwig von Klages, Nietzsche, Santo Tomás e da mística carmelita, capaz de ganhar a admiração de figuras imponentes da paisagem cultural europeia.

Gustave Thibon nasceu em 1903, em Saint-Marcel d’Ardèche (interior da França), de uma família de camponeses. A íntima comunhão com os ritmos da natureza e a familiaridade com o silêncio acumulam nele aquelas profundas, vastas, reservas interiores que verterá em suas obras. Em 1916, depois de frequentar a escola municipal, se vê forçado a abandonar os estudos para dedicar-se ao trabalho no campo. Alheio a preocupações religiosas, transcorre uma adolescência agnóstica. Aos dezoito anos, no entanto, é assaltado por uma veemente paixão pelo conhecimento. Com ímpeto febril se atira ao estudo das línguas, aprende sozinho o latim, o grego e o alemão. Enfrenta textos de filosofia e teologia; arrisca-se também em matemática e biologia.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Irá Bento XVI renunciar em 2012?



Pensamento do dia: 

"Irá Bento XVI renunciar em 2012?" 

Parecem um bando de cocoritos, repetindo o que ouve sem saber de onde vem, quem disse, por que...

Exército de tolos! 

Falta inspiração para rezar? Rezem pelas vossas almas; para emendar-vos enquanto é tempo; para aproveitar adequada e honestamente o dia; pela Papa; pela Igreja; para escapar do Purgatório e ir direto ao Céu; para encurtar a língua e espichar o ouvido (sobretudo para os sermões do padre, na Missa); para ter bom senso e prudência. E uno-me a vós em todas essas opções e outras.

domingo, 25 de setembro de 2011

FSSPX: encontro dos leaders marcado.

Reunião dos Superiores da Fraternidade
Como foi anunciado na entrevista dada a DICI aos 14 dias do mês de setembro de  2011, depois do encontro com o cardeal William Levada, mons. Bernard Fellay consultará os responsáveis da Fraternidade São Pio X sobre o Prêmabulo Doutrinal que lhe foi entregue pelo Prefeito da Congregação pela Doutrina da Fé. Os superiores da Fraternidade São Pio X  se reunirão a portas fechadas na sede do distrito italiano, em Albano Laziale, nos dias 7 e 8 de outubro de 2011. (DICI, 23/09/11)

Fonte FSSPX-Italia
Tradução: Pale Ideas

15º Domingo depois de Pentecostes

DÉCIMO QUINTO DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES:

Evangelho segundo São Lucas 7,11-16:

11. No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo.

12. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade.

13. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores!

14. E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: Moço, eu te ordeno, levanta-te.

15. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.

16. Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo.



O Goffiné traz um comentário magnífico sobre esta Palavra. Vale a pena ler.

Deus Ameaça Castigar-nos para Livrar-nos do Castigo



Deus Ameaça Castigar-nos para Livrar-nos do Castigo 
Por Santo Afonso Maria de Ligório

« Ah! Eu tirarei satisfação dos meus adversários,
e me vingarei dos meus inimigos » (Is I,24)
 



 

Eis o que Deus diz quando fala de castigos e de vinganças: diz que Ele é obrigado pela sua justiça a vingar-se de seus inimigos.Mas notem a palavra Ah!.Esta palavra é uma espressão de dor, com a qual quer se dar a entender que, se Deus fosse capaz de chorar antes de castigar, Ele choraria amargamente por se ver obrigado a nos afligir, a nós, suas criaturas, que Ele amou tanto que até deu a vida por amor de nós."Ah!", diz Cornélio a Lapide, "é uma expressão de dor, não de insulto: Exprime a dor e o desejo de evitar o ter que punir os pecadores".

Não, esse Deus que é Pai de Misericórdias, e que tanto nos ama, não tem ânimo de nos punir e de nois afligir, mas de nos perduar e de consolar: "bem conheço os desígnios que mantenho para convosco - oráculo do Senhor -, desígnios de prosperidade e não de calamidade" 1.

Mas, alguém dirá, posto que isso é assim, porque então Deus castiga?Ou, pelo menos, porque demonstra querer nos castigar?Porque?Porque Ele quer usar de misericórdia; a ira que demonstra é toda feita de paciência e de misericórdia.Compreendamos portanto, queridos ouvintes, que o Senhor no momento se faz ver irado, não para nos castigar, mas para que abandonemos o pecado e assim Ele possa nos perdoar.Esse é o tema de nosso Sermão: Deus ameaça castigar-nos para livrar-nos do castigo.

As ameaças dos homens são ordinariamente o efeito de sua soberba e de sua impotência.Quando podem vingar-se não abenaça para não dar aos inimigos ocasião de escaparem de sua vingança.Somente quando lhes falta o poder para vingar-se, então que se servem das ameaças para, pelo menos desta maneira, contentar a sua ira e atormentando seus inimigos com temor.

Não são deste naipe as ameaças de Deus.Elas são completamente de outra natureza.Ele não ameaça por impotência de nos castigar, porque Ele poderia vingar-se no momento que quisesse.Ele é paciênte conosco para ver nos penitêntes e livres do castigo: "e para que se arrependam, fechais os olhos aos pecados dos homens" 2.Nem nos ameaça por ódio, para nos atormentar com o temor.Deus ameaça por amor, afim de nos convertermos e assim evitarmos o castigo.Ameaça porque não quer ver-nos perdidos.Ameaça, enfim, porque ama nossas almas: "Mas poupais todos os seres, porque todos são vossos, ó Senhor, que amais a vida" 3.

Ameaça, mas, entretanto, é paciênte e atrasa o castigo, porque não nos quer ver condenados, mas emendados: "Usa da paciência para convosco.Não quer que alguém pereça; ao contrário quer que todos se arrependam" 4.De maneira que as ameças de Deus são ternuras e apelos amorosos de sua bondade, com os quais quer salvar-nos das penas que merecemos.

O Profeta Jonas grita: "Daqui a quarenta dias, Nínive será destruída" 5.Pobres Ninivitas, diz, já chegou o tempo de vosso castigo.Eu o anuncio da parte de Deus: Sabei que dentro de quarenta dias Nínive será arrastada e desaparecerá do mundo.Mas como é que depois Nínive fez penitência e não foi castigada? "Deus arrependeu-se do mal que resolvera fazer-lhes" 6.Pelo que Jonas afligiu-se e, lamentando-se com o Senhor disse-lhe: "É por isso que eu tentei esquivar-me fugindo para Tarsis, pois sabia que sois um Deus clemente e misericordioso, de coração grande, de muita benignidade e compaixão pelos nossos males" 7.

Por isso ele fugiu de Nínive, foi para o campo e deixou-se sob uma cabana coberta de hera para proteger-se dos raios abrasadores do sol.O que fêz porém o Senhor?Fêz que a hera secasse.Jonas de novo afligiu-se tanto que desejava a morte.Então Deus lhe disse: "tiveste compaixão de um arbusto pelo qual nada fizeste, que não fizeste crescer...e não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive?" 8.Tu te lamentas pela hera perdida, que não fizeste crescer, e não queres depois que Eu perdoe os homens que criei com minhas mãos?

A ruína que o Senhor fêz anunciar a Nínive explica São Basílio, não foi uma profecia, mas apenas uma ameça, mediante a qual queria ver aquela cidade convertida.O mesmo santo diz que Deus por vezes se mostra irado porque quer usar de Sua misericórdia e nos ameaça, não para nos castigar, mas para salvar-nos do castigo.E agrega Santo Agostinho que quando alguém nos diz "atenção" é sinal que não nos quer fazer dano.

Exatamente do mesmo modo faz Deus conosco.Nos ameça com o castigo diz São Jerônimo, não para o aplicar a nós, mas para nos livrar dele se nós, por causa de Seu aviso, nos emendamos.Vós, Senhor meu, diz São Gregório, quando pareceis endurecer-Vos, mais do que nunca quereis salvar-nos; ameaçais, mais com tais ameças não quereis outra coisa senão convidar-nos a fazer penitência.

Deus poderia castigar os pecadores de improviso e fazê-los morrer subitamente sem lhes dar sequer tempo de fazer penitência.Pelo contrário, Ele se mostra irado e se apresenta com flagelos na mão para vê-los recuperados em lugar de perdidos.

Disse o Senhor a Jeremias: "Talvez as ouçam eles e renunciem ao perverso comportamento.Arrepender-me-ei, então, dos males que cogito desencadear sobre eles" 9.Vá, disse-lhe, e diz aos pecadores que queiram ouvir-te, que se deixarem o pecado, Eu deixarei de enviar-lhes os castigos com que tenho pensado puni-los.

Compreendeis, meus irmãos!o mesmo vos faz ouvir hoje o Senhor pela minha boca.Se vós vos emendardes, ele revogará a sentença do castigo.Diz São Jerônimo: "Deus não nos odeia, mas odeia nossos pecados".E São João Crisóstomo acrecenta que Ele até esquece nossos pecados caso nós deles nos lembramos, quer dizer, sempre que nós humildemente nos emendarmos e pedirmos o perdão de nossas faltas, como Ele próprio o prometeu: "Eles se humilharam, não os deitarei a perder" 10.

Mas, para emendar-se, é preciso temer o castigo.Caso contrário, não nos resolveremos jamais a mudar de vida.É verdade que Deus proteje os que esperam na Sua misericórdia - "Ele é o escudo de todos os que n'Ele se refugiam" 11 -, mas esses são aqueles que esperam e que ao mesmo tempo temem a Sua justiça.Porque a esperança sem temor degenera em presunção e temeridade: "Confiam no Senhor os que temem o Senhor; Ele é o seu amparo e o seu escudo" 12.

Assim fala o Senhor nas Escrituras do rigor de Seu Juízo, do Inferno e do grande número de pessoas que nele cai: "Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, e depois disto nada mais podem fazer ...temei Aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno" 13. "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram" 14.

E por que Ele fala assim?Para que o temor nos afaste dos vícios, das paixões e das ocasiões de pecado.E assim possamos esperar a salvação, a qual não é dada senão aos inocentes ou aos penitentes que esperam e temem.

Ó, que força tem o temor do Inferno para refrear nossos pecados!Deus criou o Inferno com essa finalidade.Ele nos redimiu com Sua morte para nos ver salvos e nos impôs o preceito de esperar a salvação.E por isso nos dá ânimo dizendo que todos os que esperam n'Ele não se perderão: "Não, nenhum daqueles que esperam em Vós será confundido" 15.Para isso Ele quer e nos ordena que temamos a condenação eterna.

Os hereges ensinam que todos os justificados devem considerar-se infalivelmente como justos e predestinados.Mas eles foram judiciosamente condenados pelo Concílio de Trento 16, porque uma tal segurança é tão nociva para a salvação quanto é útil o temor."É a Ele que é preciso respeitar, a Ele que se deve temer" 17.O santo temor de Deus torna o homem santo.Por isso Davi pedia a Deus a graça do temor, para que o temor destruísse nele os afetos carnais: "O respeito que tenho por Vós me faz estremecer" 18.

Devemos portanto temer pelas nossas culpas, mas esse temor não deve abater-nos, mas dar-nos ainda mais confiança na divina misericórdia, como fazia o mesmo profeta dizendo ao Senhor: "Por amor de vosso nome, Senhor, perdoai meu pecado, por maior que seja" 19.Como assim?Diz ele, perdoai-me porque meu pecado é grande?Sim, porque a divina misericórdia resplandece mais onde maior é a miséria; e quem mais tem pecado, mais honra dá à misericórdia confiando em Deus, que promete salvar aqueles que n'Ele esperam: "E os salva, porque se refugiam n'Ele" 20.

Por isso diz o livro do Eclesiastes que o temor de Deus não traz pena, mas alegria e gáudio: "O temor do Senhor alegra o coração.Ele nos dá alegria, regozijo e longa vida" 21.Porque o próprio temor leva a adquirir uma firme esperança em Deus, que torna a alma feliz: "Aquele que teme o Senhor não tremerá.De nada terá medo, pois o próprio Senhor é sua esperança.Feliz a alma do que teme o Senhor" 22.Sim, bem-aventurada, porque o temor afasta o homem do pecado: "O temor do Senhor expulsa o pecado" 23.E dá ao mesmo tempo um grande desejo de observar os mandamentos: "Feliz o homem que teme o Senhor, e põe o seu prazer em observar os Seus mandamentos" 24.

É preciso persuadir-se que castigar não é conforme o modo de ser de Deus.Porque Ele é bondade infinita por sua própria natureza - Deus cuius natura bonitas, diz São Leão -, não tem outro desejo que fazer-nos bem e ver-nos contentes.Quando castiga, Ele se vê obrigado a fazê-lo para dar lugar à Sua justiça, mas não para comprazer uma inclinação.Isaías diz que castigar é uma obra alheia ao coração de Deus: "Porque o Senhor se levantará...e fremirá...para concluir Sua obra, Sua obra singular, para executar Seu trabalho, Seu trabalho inaudito" 25.E por isso diz o Senhor que por vezes Ele quase finge que vai enviar-nos um castigo: "Nutro o desígnio de lançar-vos uma desgraça" 26.Mas, por que faz assim?Eis porque: "voltai todos, portanto, do mau caminho" 27.O faz para nos ver emendados e assim libertados da pena merecida.

Escreve o Apóstolo que Deus "tem misericórdia de quem quer, e endurece a quem quer" 28.A respeito dessa passagem, diz São Bernardo que Deus, quando a Si, quer salvar-nos, mas nós é que o obrigamos a nos condenar 29.Ele se chama Pai das misericórdias, não das vinganças.De onde se segue que a razão para usar de piedade a tira de Si mesmo, mas para vingar-se a tira de nós.

E quem poderá jamais compreender quão grande seja a misericórdia divina? Diz Davi que Deus, mesmo quando está irado contra nós, tem compaixão de nós: "Estai irado e restabelecei-nos" 30.Ó ira misericordiosa, exclama o Abade Beronconsio, que se apressa em socorrer-nos e ameaça para perdoar-nos."Impusestes duras provas ao Vosso povo, fizestes-nos sorver um vinho atordoante" 31.

Deus se faz ver com a mão já armada de flagelos, mas o faz para ver arrependidos e compungindos pelas ofensas que Lhe estamos fazendo: "Mas aos que Vos temem destes um estandarte, a fim de que das flechas escapassem" 32.Faz ver-se com o arco já esticado, pronto para atirar a seta, mas não a lança, porque quer que nós, atemorizados, nos emendemos e assim sejamos livres do castigo, "para que Vossos amigos fiquem livres" 33.

Eu quero atemorizá-los, diz Deus, para que movidos por um tal temor se levantem do mau cheiro de seus pecados e reotrnem a Mim: "Vinde, voltemos ao senhor: Ele feriu-nos, Ele nos curará" 34.Sim, o Senhor, embora nos veja tão ingratos e merecedores do castigo, anela entretanto por nos livrar dele, porque, mesmo que ingratos, apesar de tudo Ele nos ama e nos quer bem.

"Dai-nos auxílio contra o inimigo" 35, assim pedia Davi, e assim devemos rezar também nós: Senhor, fazei que este flagelo que agora nos atribula nos faça abrir os olhos e abandonar o pecado.Porque se não acabarmos finalmente com o pecado, ele nos jogará na eterna danação, que é aquele castigo que não tem fim.

O que devemos fazer, caros ouvintes?Não vedes que Deus está irado?Ele não pode, não pode mais nos suportar: "Deus está irado".Não vedes que dia a da crescem os castigos de Deus?Crescem os pecados, diz São João Crisóstomo, e na mesma medida, com toda razão, crescem também as punições.

Deus está irado, mas, apesar de estar irado, hoje Ele me ordena aquilo que ordenou ao profeta Zacarias: "Dize a (este povo): Eis o que diz o Senhor dos exércitos: Voltai a mim...e eu voltarei a vós" 36.Pecadores, diz Deus, vós me destes as costas e por isso me obrigastes a vos privar de minha graça.Não me obrigueis a vos expulsar inteiramente de meu rosto e a vos punir com o Inferno, sem mais possibilidade de perdão.Acabai com isso, deixai o pecado e convertei-vos a Mim, e Eu prometo perdoar-vos todas as ofensas que me tendes feito e de abraçar-vos de novo como filhos: "Voltai a mim...e eu voltarei a vós".

Dizei-me, por que quereis vos perder? (Vede com quanta piedade vos fala o Senhor). "Por que havereis de morrer, israelistas?".Por que quereis vos jogar a vós mesmos para arder naquela fornalha de fogo? "Convertei-vos e vivereis!" 38.Retornai a Mim, que estou com os braços abertos para vos perdoar.

Disso não duvideis, meus pecadores, continua dizendo o Senhor."Aprendei a fazer o bem...pois bem, justifiquemos-nos, diz o Senhor.Se vossos pecados forem escarlates, tornar-se-ão brancos como a neve!" 39.Diz Deus: Eia! mudai de vida e vinde a Mim!E se Eu não vos perdoar, argüi-me, como se Me argüissem de ser infiel e mentiroso.Pelo contrário, Eu não serei infiel, e farei que vossas consciências manchadas se tornem, pela minha graça, brancas como a neve.

Não, Eu não vos castigarei se vos emendardes, diz ademais o Senhor, "não darie curso ao ardor de minha cólera...porque sou Deus e não um homem" 40.Quer dizer, os homens não se esquecem nunca das injúrias, mas Ele, quando vê um pecador arrependido, esquece todas as ofensas que Lhe fez: "não lhe será tomada em conta qualquer das faltas cometidas" 41.

Voltemos logo a Deus, mas rápido!Já basta o quanto O temos ofendido; não provoquemos ainda mais a Sua ira.Eis que Ele nos chama e está pronto a nos perdoar, se nós nos arrependermos do mal feito e Lhe prometermos mudar de vida.

[Aqui se faz o povo recitar o ATO DE CONTRIÇÃO E BOM PROPÓSITO, recorrendo finalmente a Maria santíssima para pedir o perdão e a perseverança].

1- Jr XXIX, 11
2- Sb XI, 23
3- Sb XI, 26
4- II PD III, 9
5- Jn III, 4
6- Jn III, 10
7- Jn IV, 1-2
8- Jn IV, 10-11
9- Jr XXVI, 3
10- II Cr XII, 7
11- Sl XVII, 31
12- Sal CXIII, 19
13- Lc XII, 4-5
14- Mt VII, 13
15- Sl XXV, 3
16- Sess 6, can 14 et 15
17- Is VIII, 13
18- Sal CXIX, 120
19- Sal 24,11
20- Sal XXXVI, 40
21- Eclo I, 12
22- Eclo XXXIV, 16-17
23- Eclo I, 27
24- Sal CXI, 1
25- Is XXVIII, 21
26- Ego fingo contra vos malum (Jr XVIII, 11)
27- Jr XVIII, 11.
28- Rm IX,18
29- Sed quod misereatur, proprium illi est; nam quod condemnet, nos eum cogimus (Ser. 5.n3)
30- Deus irarus es et misertus es nobis (Sl 59,3)
31- Sl LIX,5
32- Sl LIX,6
33- Sl LIX,7
34- Os VI,1
35- Sl LIX,13
36- Zc I,3
37- Ez XVIII, 31
38- Ez XVIII,32
39- Discite benefacere, et venite et arguire me, dicit Dominus, si fuerint peccata vestra ut coccinum, quasi nix dealbabuntur (Is I, 17-18).
40- Os XI, 9
41- Ez XVIII, 22

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sábado, 24 de setembro de 2011

Ligório: Pequena Explicação da Santa Missa

Pequena Explicação do Santo Sacrifício da Santa Missa
Por Santo Afonso Maria de Ligório

 
A Santa Missa é um compêndio de toda a vida de Jesus Cristo.

- O Intróito significa o desejo que tinham os santos Patriarcas da vinda do Senhor.

- O Kyrie Eleison significa as vozes dos Patriarcas e Profetas, que pediam a Deus esta vinda há tanto tempo desejada.

- O Gloria in Excelsis significa o nascimento do Senhor.

- As orações significam a apresentação no templo e a oferenda determinada por lei.

- A Epistola significa a pregação de São João Batista, anunciando aos homens o reino de Cristo.

- O Gradual significa a conversão das multidões ao ouvirem a pregação de S.João Batista.

- O Evangelho significa a pregação do Senhor que da esquerda nos passa à direita, isto é, das coisas temporais ás eternas, e do pecado à graça; as luzes e o incenso à leitura do Evangelho significam que este iluminou o mundo, enchendo- o do suave aroma da graça de Deus.

- O Credo significa a conversão dos santos Apóstolos e dos outros discípulos do Senhor.

- As Secretas, que principiam depois do Credo, significam os ocultos conciliábulos dos Judeus contra Cristo.

- O Prefácio terminado com o Hosana In Excelsis significa a entrada solene de Jesus Cristo em Jerusalém no dia de Ramos.

- As outras orações secretas que se recitam em seguida significam a Paixão do Senhor.

- A Elevação da hóstia significa a elevação de Cristo na Cruz.

- O Pater Noster significa a oração do Senhor quando pendente da cruz.

- A fração da hóstia significa a chaga aberta pela lança.

- O Agnus Dei significa o pranto de Maria na descida da Cruz.

- A Comunhão do Sacerdote significa a sepultura.

- O Post-communio significa a ressurreição.

- O Ite Missa est significa a ascensão.

- A bênção do sacerdote significa a vinda do Espírito Santo.

- O Evangelho final significa a pregação dos santos Apóstolos, quando, cheios do Espírito Santo, começaram a pregação do Evangelho por todo o mundo e a conversão dos povos.


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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Santo Anjo da Guarda e Santa Teresinha

Duas novenas começam no fim de Setembro: dia 23 a Novena ao Santo Anjo da Guarda e dia 24 a Novena a santa Teresinha.


SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (OU DAS ROSAS)


Santa Teresa de Lisieux, conhecida por Teresinha do Menino Jesus, é uma das Santas mais características por sua espiritualidade.

Seu culto se espalhou em pouco tempo por todos os recantos do mundo católico.

Teresinha nasceu em Alençon, norte da França, aos 2 de janeiro de 1873. Seus pais, quando jovens, aspiravam, ambos, a se consagrarem a Deus na vida religiosa, mas por circunstâncias especiais não foram aceitos. Então a jovem Zélia Guerin, futura mãe de Teresinha, disse: "Meu Jesus, já que não sou digna de ser vossa esposa como irmã, abraçarei o estado matrimonial para cumprir vossa vontade. Peço-vos, porém, encarecidamente, conceder-me muitos filhos e que vos sejam consagrados".

Daquele santo casal nasceram nove filhos. Três faleceram em tenra idade, os demais, todas meninas, tornaram-se religiosas conforme o desejo da mãe.

Teresinha ficou órfã de mãe aos quatro anos e sentiu muito esta falta. O pai, depois da morte da esposa, mudou-se com a família para Lisieux, onde tinha um cunhado cuja esposa zelava pela educação das filhas.

Teresinha cresceu num ambiente de amor puro e de fé profundamente vivencial e, sendo a caçula do lar, era chamada pelo pai "a minha rainhazinha". As irmãs mais velhas, uma após outra, consagraram-se a Deus na vida religiosa. Teresinha alimentava uma santa inveja da opção das irmãs desejando, quanto antes, acompanhá-las na consagração a Deus.

Com a idade de 15 anos, recebeu do Papa Leão XIII a permissão de entrar no Carmelo de Lisieux. Viveu no Carmelo mais oito anos. "Que poderia ter realizado de extraordinário em tão curta existência? Graças a sua autobiografia, com o título História de uma alma, sabemos que a jovem carmelita não fez nada de extraordinário, apenas cumpriu extraordinariamente bem os seus deveres de monja enclausurada. Num momento de entusiasmo, Teresinha escreveu que, por amor ao Amor Supremo, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, missionário, mártir. "Compreendi, escreve, que só o amor fazia agir os membros da Igreja e que se o amor viesse a se extinguir, os apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires recusariam derramar o seu sangue... Compreendi que o amor encerra todas as vocações e que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares... Numa palavra, o amor é eterno... encontrei minha vocação: o amor!"

Estas palavras poderiam parecer românticas, se não fossem corroboradas pela vida de oração, de sacrifícios, de provações, de penitências e de imolação no dia-a-dia da existência de Teresinha como Carmelita.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia, e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944. Ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: "céus"; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : "meu Deus, eu vos amo...eu vos amo". 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pequeno manual do católico

 

PEQUENO MANUAL DO CATÓLICO

A Missa e outras obrigações


O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA

1) O que é a Missa?

A Missa é o sacrifício da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo que se realiza sobre o altar.

2) Como pode ser a Missa o sacrifício de Jesus se este morreu na Cruz há dois mil anos?
 
Pelo rito da Santa Missa, o mesmo sacrifício realizado há dois mil anos torna-se presente novamente, de um modo novo, um modo sacramental, ritual, incruento, ou seja, sem derramamento do Sangue, mas verdadeiro e eficaz.

3) Porque dizemos que a Missa é o mesmo sacrifício, presente de modo sacramental?
 
Por que nela aquele mesmo sacrifício de Jesus se apresenta diante de nós através de sinais sensíveis que realizam a graça sacramental. Estes sinais, no caso da Missa são as espécies consagradas, o pão e o vinho, que, na consagração, se transformam no Corpo e Sangue de Jesus pelas palavras que o sacerdote pronuncia.

4) A Missa é, então, um Sacramento?
 
Sim, a Missa é a cerimônia na qual se realiza o Sacramento da Eucaristia, que é a presença real de Jesus na hóstia consagrada.

5) Essa presença de Jesus na hóstia consagrada é um símbolo de Jesus?
 
Não podemos dizer que seja apenas um símbolo. Jesus está realmente presente com todo seu ser. Toda a natureza humana e toda a natureza divina estão presentes na Sagrada Hóstia. Toda a substância do pão e do vinho se transformaram milagrosamente no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo.

domingo, 18 de setembro de 2011

Comunhão Sacrílega

Coisa terrível é a comunhão  sacrílega.

Comungar sacrilegamente é  uma injúria maior feita a Nosso Senhor do que atirar a  sagrada Hóstia ao monturo ou aos  cães.    

De São Boaventura são as seguintes palavras sobre semelhante crime: “Tu, pecador impuro, invejoso e avarento, és  mais imundo, mais  repugnante e  desprezível que um cão”.

Sendo teu  pecado rubro como o escarlate, numeroso como os grãos de  areia do mar, procura as águas purificadoras da penitência, e não te atrevas nunca a receber indignamente a Santa Comunhão.  “Quem come este pão e bebe o cálice do Senhor indignamente,  será réu do corpo e  sangue do Senhor, come e bebe a  sua condenação” (I Cor. 11,27)

Renovemos nosso amor e devoção a Nossa Senhora e imploremos que nos derrame suas infinitas graças, a  fim de  abraçarmos a Cruz de cada dia com muita resignação e alegria, e que cumpramos sempre os preceitos da Santa Igreja de Cristo. Amém!  

Nossa Senhora, Mãe do Salvador, rogai por nós!


sábado, 17 de setembro de 2011

As Cinco Chagas de Nosso Senhor

As cinco Chagas de Cristo


Cristo Morto
Escultura do '700 napolitano: “Carminus Lantriceni sculptor. Neapoli 1728”
Igreja de Santo Tomás de Aquino, Ilha de Procida, província de Napoles, Italia


O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da Ressurreição, foi sempre uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições. Camões, n' Os Lusíadas sintetiza (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo:

"Vede-O no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos deu por armas e deixou
As que Ele para si na Cruz tomou." (Os Lusíadas, 1, 7).

Esta é uma festa litúrgica portuguesa e do mundo português que nos foi concedida pelos Romanos Pontífices, a partir do Papa Bento XIV e é celebrada a 7 de Fevereiro.

Entre os factos históricos dignos de menção pelo que respeita às lutas contra os mouros, merece referência especial o Fossado de Ladera em 1139 e, no mesmo ano, o realce particular dado pela História, entremeada com a lenda, à Batalha de Ourique, travada em 25 de Julho.

O Livro da Noa de Santa Cruz, de Coimbra, o Crónicon Lamecense e outros, relatam que, num lugar chamado Haulic ou Oric ou Ouric, se travou uma batalha entre portugueses comandados por D. Afonso Henriques e um exército de mouros comandados por Ismar ou Esmar ou Examare e mais quatro reis, tendo sido desbaratados os infiéis com graves perdas, depois de Jesus Cristo crucificado ter milagrosamente aparecido no Céu a abençoar os portugueses.

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AS CINCO CHAGAS DE NOSSO SENHOR

De acordo com uma antiquíssima tradição, o corpo de Jesus, depois de descido da Cruz, é cuidadosamente conduzido por Nicodemos, José de Arimatéia e São João até Maria Santíssima, sendo depositado no Seu virginalíssimo regaço. Sentada, Ela O acolhe, chorando de dor e O adora.

Enquanto as Santas Mulheres preparam os bálsamos com que em breve irão ungi-Lo, para ser depositado no sepulcro, Ela oscula, uma a uma, suas Chagas: a do peito rasgado, as dos divinos pés e mãos. Realiza- se ali o primeiro acto de devoção e adoração às Chagas do Redentor, que iria perpetuar-se por todas as gerações. A Bem-Aventurada por excelência rende o mais perfeito culto de latria às Fontes Sagradas de onde jorrou o Sangue que redimiu total e superabundantemente todo o gênero humano.

Por causa daquelas Santíssimas Chagas, Ela fora preservada do pecado original e aos homens de boa vontade abriram-se as portas do Céu. Cinco fontes de graças infinitas, plenas de formosura, saciando a santidade das almas contemplativas, missionárias e apostólicas, selando a coroa de glória dos mártires e as vitórias de todos os tempos.

Eis o manancial que nos purifica no Batismo, nos revivifica na Eucaristia e dá fecundidade a toda a Santa Igreja, nos seus sacramentos! Eis a santa argamassa que, ligada aos sacrifícios dos homens, erguerá os mais belos monumentos e poemas da Civilização Cristã!

"Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. Aproxima a tua mão e mete-a no meu lado". Poucos dias após a Ressurreição, é o próprio Redentor que convida o incrédulo Tomé a ter devoção às suas Santas Chagas. Já deslumbrado, ele respondeu-Lhe: "Meu Senhor e meu Deus!".

As tíbias almas que dificilmente se deixam convencer, a teimosia dos cépticos, a própria incredulidade, quase se diria, sucumbiram no instante mesmo em que aquele feliz e invejado Apóstolo introduziu seu dedo no lado de Jesus. São Francisco de Assis, Santa Gemma Galgani, São Pio de Pietrelcina - enfim, uma legião de santos e almas virtuosas - foram galardoados com os estigmas da Paixão de Cristo. É um modo maravilhoso de Ele condecorar alguns daqueles a quem mais ama, na face da terra. É seu invisível e puro amor tornado visível em seus predilectos, para perpetuar na memória dos homens a bem-aventurança daqueles que acreditam sem terem visto e tocado as Chagas do Senhor, como São Tomé.

A devoção às Santas Chagas não é privilégio apenas de algumas almas, mas o é também de nações. No nosso país, ela é muito antiga e marca profundamente a piedade dos fiéis, quase desde os alvores da nacionalidade.

A devoção às Chagas de Jesus Cristo, sinais amorosos de seu martírio e, posteriormente, de sua glorificação, aperfeiçoam em nós a gratidão, que leva a pagar amor com amor, até o holocausto total, por Deus e pelos irmãos.

Virgem das Dores, cujas lágrimas ungiram as Santíssimas Chagas do Salvador! Lavai com as Vossas lágrimas, unidas ao Sangue Precioso de Vosso Filho, os pecados de Portugal!

Pelas Vossas Santas Chagas, perdoai-nos, Senhor!



Devoção as Cinco Chagas Jesus Cristo

Oração inicial

Ao estar de joelhos ante vossa imagem sagrada.

Oh! Salvador meu, minha consciência me diz que eu tenho sido eu que vos cravou na cruz, com estas minhas mãos, todas as vezes que tenho ousado cometer um pecado mortal. Deus meu, meu amor e meu tudo, digno de toda adoração e amor, vendo como tantas vezes me haveis cumulado de bençãos, me acho de joelhos, convencido de que ainda posso reparar as injúrias com que vos tenho ofendido.
Ao menos posso me compadecer, posso dar-Vos graças por todo o que haveis feito por mim.
Perdoai-me, Senhor meu.
Por isso com o coração e com os lábios digo:
Perdoai-me, Senhor meu.

A Chaga do Pé Esquerdo:
Santíssima Chaga do pé esquerdo de meu Jesus, Vos adoro.
Me dói, Bom Jesus, ver-Vos sofrer aquela pena dolorosa.
Vos dou graças, Oh! Jesus de minha alma, porque haveis sofrido tão atrozes dores para deter-me em minha carrera ao precipício, sofrendo-Vos a causa dos pulsantes espinhos de meus pecados.
Ofereço ao Eterno Pai, o sofrimento e o amor de vossa santíssima Humanidade para ressarcir meus pecados, que detesto com sincera contrição.

A Chaga do Pé Direito:
Santíssima Chaga do pé direito de meu Jesus, Vos adoro.
Me dói, Bom Jesus, de ver-Vos sofrer tão dolorosa pena. Vós dou graças, Oh! Jesus de minha vida, por aquele amor que sofreu tão atrozes dores, derramando sangue para castigar meus desejos pecaminosos e andadas em pró do prazer.
Ofereço ao Eterno Pai, o sofrimento e o amor de vossa santíssima Humanidade, e peço a graça de chorar minhas transgressões e de perseverar no caminho do bem, cumprindo fidelíssimamente os mandamentos de Deus.

A Chaga da Mão Esquerda:
Santíssima Chaga da mão esquerda de meu Jesus, Vos adoro.
Me dói, Bom Jesus, de ver-Vos sofrer tão dolorosa pena.
Vós dou graças, Oh! Jesus de minha vida, porque por vosso amor me haveis livrado a mim de sofrer a flagelação e a eterna condenação, que tenho merecido por causa de meus pecados.
Ofereço ao Eterno Pai, o sofrimento e o amor de vossa santíssima Humanidade e suplico me ajude a fazer bom uso de minhas forças e de minha vida, para produzir frutos dignos da glória e vida eterna e assim desarmar a justa ira de Deus.

A Chaga da Mão Direita:
Santíssima Chaga da mão direita de meu Jesus, Vos adoro.
Me dói, Bom Jesus, de ver-Vos sofrer tão dolorosa pena.
Vós dou graças, Oh! Jesus de minha vida, por ter-me acumulado de benefícios e graças, e isso a pesar de minha obstinação no pecado.
Ofereço ao Eterno Pai o sofrimento e o amor de vossa santíssima Humanidade e suplico me ajude a fazer tudo para maior honra e Glória de Deus.

A Chaga do Sacratíssimo Peito:
Santíssima Chaga do Sacratíssimo Peito de meu Jesus, Vos adoro.
Me dói, Bom Jesus, de ver-Vos sofrer tão grande injúria.
Vós dou graças, Oh! Bom Jesus, pelo o amor que me tendes, ao permitir que Vos abrissem o peito, com uma lançada e assim derramar a última gota de sangue, para redimir-me.
Ofereço ao Eterno Pai esta oferta e o amor de vossa santíssima Humanidade, para que minha alma possa encontrar em vosso coração transpassado um seguro Refúgio. Assim seja.



Editado em 01/03/2012 para acrescentar a informação contida na primeira imagem: o Cristo Morto, de Procida (Itália).
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Milingo no Brasil

COMUNICADO


Dom Alberto Taveira Corrêa
ARCEBISPO METROPOLITANO DE BELÉM DO PARÁ

A Arquidiocese Metropolitana de Belém, através de seu Arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa, vem a público comunicar que a chamada Igreja Carismática Católica não está em comunhão com a IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, e que a presença do senhor Emmanuel Milingo, nesta cidade, deve ser considerada, à luz do comunicado de imprensa da Santa Sé, como persistência na contumácia e no exercício ilegítimo de atos sem mandato pontifício e contra a unidade da Santa Igreja Católica.  Salienta ainda de que todo e qualquer ato ou celebração organizadas pelo senhor Milingo são consideradas ilegítimas perante a Santa Sé.
 


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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sobre a mediação de Maria Santíssima

A Mediação de Nossa Senhora nos Evangelhos.
“É fácil compreender as razões dessa Mediação de Nossa Senhora. A Encarnação dependeu do seu consentimento. Por conseguinte, todas as graças que dela decorrem. Sem o “fiat’ por Ela pronunciado, não teríamos tido nem Cristo, nem suas graças. Portanto, já que Ela aceitou dar Jesus Cristo ao mundo, parece conveniente que Ela guarde um direito sobre os benefícios que Ela tornou possíveis, e que Ela distrbua os tesouros de seu Filho. A Sabedoria Divina não exigia que Ela ficasse associada de uma maneira ativa a toda a continuação da grande obra que a mesma Sabedoria tinha começado, e que durasse para sempre a colaboração íntima das 3 vontades que lhe fora conveniente oferecer quando da Encarnação e da Crucifixão, a colaboração do Pai que confere a graça, do Filho que a merece e a obtêm, e a de Nossa Senhora, que a recebe e a distribui assim como Ela recebeu e nos deu Jesus Cristo?”

(D. Marmottin, Maria Mediadora, discurso no dia 25 de maio de 1928, em Notre-Dame de l’Épine).

* tema das conferências do dia de recolhimento no Mosteiro de Nossa Senhora da Fé (7 de setembro). Fonte: FAMILIA BEATAE MARIAE VIRGINIS

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Entrevista oficial de Mons. Fellay

Entrevista com Dom Bernard Fellay depois do seu encontro com o Cardeal William Levada

14-09-2011  


mgrfellay_1 

Por ocasião da reunião que Dom Bernard Fellay e seus dois Assistentes gerais tiveram, no Vaticano, com o Cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, no dia 14 de setembro de 2011, às 10 h., o Superior Geral da Fraternidade São Pio X respondeu às nossas perguntas.
Como foi este encontro?
A reunião foi de uma grande cortesia e também de uma grande franqueza, pois é por lealdade que a Fraternidade São Pio X recusa-se a fugir dos problemas que permanecem. Foi também neste espírito que os colóquios teológicos se desenvolveram durantes estes dois últimos anos.
Quando declarei, no dia 15 de agosto passado, que nós estávamos de acordo em que nós não estávamos de acordo sobre o Concílio Vaticano II, eu fiz a aclaração que quando se trata dos dogmas, como o da Santíssima Trindade, nós estamos evidentemente de acordo quando o Vaticano II faz menção deles. Uma frase não pode ser entendida isolada do seu contexto. Nossos colóquios tiveram o grande mérito de aprofundar seriamente e de esclarecer todos estes problemas doutrinais.
O comunicado oficial comum ao Vaticano e à Fraternidade anuncia que um documento doutrinal lhe foi entregue e que uma resolução canônica lhe foi proposta. Poderia dar-nos algumas precisões?
Este documento se chama Preâmbulo doutrinal, ele nos foi entregue para um estudo mais aprofundado. Por tanto ele é confidencial, e o senhor me entenderá que eu possa comentá-lo um pouco mais. No entanto o termo “preâmbulo” indica bem que a sua aceitação constitui uma condição prévia a todo reconhecimento canônico da Fraternidade São Pio X por parte da Santa Sé.
Sobre este preâmbulo doutrinal, na medida em que não comprometa a sua confidencialidade, Sua Excelência poderia confirmar que há nele, como foi anunciado pela imprensa, uma distinção entre o que é de Fé – ao que a Fraternidade adere plenamente – e o que vindo de um concílio pastoral, como o Vaticano II quis se definir, poderia estar submetido a uma crítica, sem comprometer a Fé?
Esta distinção nova foi anunciada não somente pela imprensa, mas eu a escutei pessoalmente de diversas fontes. Já em 2005, o Cardeal Castrillon Hoyos me declarou depois de eu ter exposto durante cinco horas todas as objeções que a Fraternidade São Pio X formulava contra o Vaticano II: – “Não posso dizer que estou de acordo com tudo o que o senhor disse, mas nada do que disse lhe faz estar fora da Igreja. Escreva ao Papa para que Ele levante a excomunhão”.
Hoje eu devo reconhecer objetivamente que não encontramos neste preâmbulo doutrinal uma distinção clara entre o domínio dogmático intangível e o domínio pastoral passivo de discussão. O único que posso declarar, pois isto aparece no comunicado de imprensa, é que este preâmbulo contém “princípios doutrinais e dos critérios de interpretação da doutrina católica necessários para garantir a fidelidade ao Magistério da Igreja e ao sentir com a Igreja, deixando certamente aberta a uma legítima discussão o estudo e a interpretação teológica de expressões ou de formulações particulares presentes nos textos do Concilio Vaticano II e do Magistério posterior”. Nada mais nada menos.
Quanto ao estatuto canônico que será proposto à Fraternidade, sob a condição de uma adesão ao preâmbulo canônico, fala-se de uma prelatura em preferência a um ordinariado, isto é assim?
Como o senhor lembrou, este estatuto canônico é condicional; a sua modalidade exata não pode ser considerada a não ser posteriormente e permanece ainda objeto de discussão.
Quando Sua Excelência pensa responder à proposta deste preâmbulo doutrinal?
Tão logo eu tenha tomado o tempo necessário para estudar este documento e consultar os principais responsáveis da Fraternidade São Pio X, pois sobre uma matéria tão importante como esta eu me comprometi com os meus confrades de não tomar nenhuma decisão sem lhes ter consultado antes.
Mas posso lhes assegurar que nossa decisão será tomada pelo bem da Igreja e das almas. Nossa cruzada de rosários que segue já desde vários meses deve intensificar-se para que alcancemos pela intercessão de Maria Mãe da Igreja, as graças de luz e de força das que necessitamos mais do que nunca. (DICI n°240 do 14/09/11)

Dom Lourenço Fleichman: Dom Fellay em Roma

OPERAÇÃO MEMÓRIA!

Dom Fellay em Roma

Dom Lourenço Fleichman OSB

Como tenho ficado cada dia mais enojado com esses blogues e blogueiros, jornalismo de superfície e arrogância das profundezas, não tenho tido muito ânimo para escrever. Porém, a falsa polêmica levantada pela imprudência de alguns e pela imbecilidade de outros, relativa à ida de Dom Bernard Fellay e seus assistentes à Congregação para a Doutrina da Fé, me obriga a falar. Além do mais, muitos fiéis das nossas Capelas tiveram contato com textos assombrosos e atitudes curiosas e criaram em suas almas certas apreensões que me parecem ilusórias e descabidas. "Será que a Fraternidade S. Pio X vai fazer um acordo com Roma?", perguntam-se.

Enquanto alguns alimentam seus sites com essas falsas polêmicas que rendem certo nome entre os internautas, na medida em que as estatísticas de seus blogues et facebooks vão crescendo, outros vão se assustando e perdem mesmo a visão sobrenatural sobre os acontecimentos. E me espanto eu, com tanto desperdício de tempo e com tantas armas dadas ao demônio.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

1ª vez na Missa Tridentina?


Você é um neófito na Missa de sempre? Tem dúvidas sobre o que fazer e onde se situar na Missa? Tem receio de perguntar? 

Bem, em primeiro lugar saiba que qualquer padre terá o maior prazer em esclarecer suas dúvidas. Se você não sabe onde encontrar um padre, acesse o endereço do site da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Além de esclarecer suas dúvidas pessoalmente (contato), lá encontrará tudo o que vc precisa saber sobre a FSSPX, a crise da Igreja etc. Basta navegar pelo menu à esquerda. 

Se preferir um resuminho, pode encontrá-lo no blog Tradição Católica em Campo Grande, que o disponibiliza em seu menu superior (1ª vez na Missa Tridentina?). Foi feito tendo em vista as dificuldades encontradas no começo, pois as informações eram desencontradas ou esparsas, aqui e acolá, pela Net. 

Enjoy!
Mons. Lefebvre

A Cruz e os diálogos

Neste dia da festa da Exaltação da Santa Cruz, dia do encontro entre Mons. Fellay e seus auxiliares com as Autoridades Romanas, rezemos mais do que nunca pela Unidade da Igreja, pela restauração da Verdade, pela vitória da Fé.

Hoje foi colocado no lenho
Aquele que sustém a terra sobre as águas.
É coroado de espinhos o Rei dos anjos.
Púrpura injuriosa é a veste
de Quem cobrira o céu de nuvens.
Recebe cusparadas
Aquele que no rio Jordão
libertou Adão de seu pecado.
Cravado é o Esposo da Igreja,
transpassado pela lança o Filho da Virgem.
Teus sofrimentos, Cristo, hoje veneramos;
mostra-nos também a glória de Tua ressurreição!

Eis aqui a árvore santa
da Cruz na qual quis
ser cravado o Redentor
para a salvação do mundo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Errare humanu est, perserverare diabolicum... Ou seja Assis III!


Este texto recebeu a aprovação do Mons. Bernard Fellay

Superior Geral da FSSPX


Abbé Régis de Cacqueray,
Superior do Distrito da França



 A Renovação do escândalo de Assis
Errare humanu est, perserverare diabolicum
Pe. Régis de Cacqueray

O que vai se passar nesse 27 de outubro de 2011? Um simples encontro amigável entre pessoas de boa fé? Uma discussão informal sobre a divindade de Cristo e de sua Igreja? Não, a renovação, pelo papa reinante, Bento XVI, do escândalo sem precedente realizado por seu predecessor, João Paulo II, em 27 de outubro de 1986.


O que acontecerá nesse 27 outubro de 2011? O apelo à conversão à fé católica? As declarações do papa deixam claramente entendido o que será essa jornada: a reunião dos representantes de todas as falsas religiões, chamados pelo papa pessoalmente para uma jornada de reflexão onde todos são convidados a rezar pela paz.


Certamente, diferente da primeira reunião de Assis, a oração parece que deve ser silenciosa, mesmo com tantos presentes. Mas para qual deus rezarão em silêncio esses representantes de todas as falsas religiões? A qual deus rezarão senão aos falsos deuses, pois que o papa os convida explicitamente a vier mais profundamente “sua fé religiosa”? Para onde, pois, se voltarão os muçulmanos, senão para o deus de Maomé? A quem se dirigirão os animistas, senão a seus ídolos? Como, pois, pode-se conceber que um papa chame os representantes das falsas religiões, enquanto tais, a participar de uma jornada de oração pessoal? Esse ato do soberano pontífice constitui, por este mesmo fato, uma terrível blasfêmia a Deus, assim como uma ocasião de escândalo para os homens do mundo inteiro.

Leia a continuação do artigo no Fratres in Unum.

E é de manhã, de novo!

RETIRADO PQ EM DESACORDO COM A DOUTRINA DA IGREJA

MODÉSTIA: lições de São Padre Pio

Padre Pio e a Modéstia

"Vamos nos unir bem muito ao Coração Doloroso de nossa Mãe Celestial e refletir sobre a sua dor infinita e sobre quão preciosa é a nossa alma." (Padre Pio)

Pe. Pio insistiu na Modéstia

Padre Pio não toleraria vestidos curtos ou com decotes baixos, saias justas, e ele proibiu suas filhas espirituais de vestir meias-calças transparentes*. A cada ano a sua severidade aumentava. Ele teimosamente as mandava embora do seu confessionário, mesmo antes de pôr o pé dentro, se julgasse que elas estavam indevidamente vestidas. Em algumas manhãs, ele expulsou uma após a outra, até que ele acabou por ouvir muito poucas confissões. Seus irmãos observaram estes drásticos expurgos com certo mal-estar e decidiram pregar uma placa na porta da igreja:

“Por desejo explícito do Padre Pio, a mulher deve entrar no confessionário vestindo saias PELO MENOS 20 centímetros abaixo do joelho. É proibido emprestar um vestido longo na igreja para usá-los para a confissão.”

Evitemos o menor risco de ofender a Deus nesta área ou de ser uma ocasião de tentação para o nosso vizinho. Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos. Vamos seguir os padrões de recato no vestuário, e recordar as palavras de Nossa Senhora a Beata Jacinta Marto de Fátima:

“Os pecados que mais levam almas para o inferno são os pecados da carne. Hão de vir muitas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor… As pessoas que servem a Deus não devem andar na moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo.”

Algumas vezes, quando o Padre Pio recusou-se a absolver seus penitentes e fechou a porta do pequeno confessionário em seus rostos, as pessoas iam censurá-lo perguntando por que ele agiu desta forma. “Vocês não sabem”, ele perguntou: “Que dor que custa-me fechar a porta a alguém? O Senhor tem me forçado a fazê-lo. Eu não chamo ninguém, nem recuso a ninguém também. Existe alguém que chama, e que as recusa. Eu sou Sua ferramenta inútil. “(1)



***


Citação de uma das cartas do Padre Pio: “Há, além disso, três virtudes que aperfeiçoam a pessoa devota no que diz respeito ao controle dos seus próprios sentidos. Estas são: a modéstia, a continência e a castidade. Em virtude da modéstia a pessoa devota governa todos os seus atos exteriores. Com razão, então, São Paulo recomendou esta virtude a todos e declarou como é necessária e como se isso não bastasse, ele considera que esta virtude deveria ser óbvia para todos. Pela continência a alma exercita a retenção de todos os sentidos: visão, tato, paladar, olfato e audição. Pela castidade, uma virtude que enobrece a nossa natureza e faz com que seja semelhante à dos Anjos, nós suprimimos a nossa sensualidade e a afastamos dos prazeres proibidos. Este é o retrato magnífico da perfeição cristã. Feliz aquele que possui todas estas belas virtudes, todas elas frutos do Espírito Santo que habita dentro dele. Essa alma não tem nada a temer e vai brilhar no mundo como o sol no céu. “(2)




***




Uma mulher que vendia calças em sua loja de varejo em Vancouver foi se confessar na Itália com Padre Pio e sua absolvição foi recusada…

“Ele ordenou que ela voltasse para casa no Canadá e se livrasse de todo seu estoque, e não desse qualquer um dos itens para as pessoas que poderiam usá-los, e se ela quisesse sua absolvição, poderia voltar a Itália e recebê-la, só depois que ela realizasse impiedosamente suas ordens”. (3)


*** 

O Santo Padre Pio deve ter tido uma forte consciência dos perigos da falta de modéstia para as nossas almas imortais, e dos perigos da tentação para o nosso próximo.  

"Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos. A Canonização do Padre Pio nos dá a oportunidade para recordar a gravidade do Santo de San Giovanni Rotondo, que colocou este cartaz na porta de sua igreja"

"A Igreja é a casa de Deus. É proibido para os homens entrar com os braços nus ou usando shorts. É proibido para as mulheres entrarem usando calças, sem um véu sobre sua cabeça, com roupas curtas, decotes baixos, roupas sem mangas ou vestidos imodestos."(4)

Leitores