Inspirada por um texto apresentado no MJCB-group, pesquisei esta figura do panorama filosófico católico francês.
Gustave Thibon, testemunha de Esperança
A testemunha da Esperança |
O lançamento do filme
para o cinema, Le stelle inquiete[1], dedicado à filósofa Simone
Weil[2] (1909-1943), teve o considerável mérito de fazer
melhor conhecer ao público italiano a figura do pensador católico Gustave
Thibon (1903-2001), o ‘filósofo-camponês’ (philosophe-paysan), o autodidata capaz de se familiarizar com as
línguas clássicas e modernas, o estudioso de Ludwig von Klages, Nietzsche, Santo Tomás e da mística carmelita,
capaz de ganhar a admiração de figuras imponentes da paisagem cultural
europeia.
Gustave Thibon nasceu em 1903, em Saint-Marcel
d’Ardèche (interior da França), de uma família de camponeses. A íntima
comunhão com os ritmos da natureza e a familiaridade com o silêncio acumulam
nele aquelas profundas, vastas, reservas interiores que verterá em suas obras.
Em 1916, depois de frequentar a escola municipal, se vê forçado a abandonar os
estudos para dedicar-se ao trabalho no campo. Alheio a preocupações religiosas,
transcorre uma adolescência agnóstica. Aos dezoito anos, no entanto, é assaltado
por uma veemente paixão pelo conhecimento. Com ímpeto febril se atira ao estudo
das línguas, aprende sozinho o latim, o grego e o alemão. Enfrenta textos de
filosofia e teologia; arrisca-se também em matemática e biologia.
Thibon se reconcilia com a Fé Católica da infância
através da leitura de Léon Bloy
(1846-1917) e do encontro com Jacques
Maritain (1882-1973), a quem deve a descoberta da obra de Santo Tomás de
Aquino. Maritain o encoraja a escrever, e a sua amizade (encerrada devido a
diferenças de opinião sobre Charles
Maurras e a Action Française),
lhe permitirá publicar os primeiros artigos na Revue Thomiste.
É sempre o incentivo dos amigos que lhe permite
superar a natural inclinação para a modéstia e o empurra a publicar, em 1940, a
obra que o revela ao grande público: Diagnostics. Essai de physiologie sociale[3], à qual segue: Retour au réel. Nouveaux diagnostics[4] (1943). O primeiro dos dois ensaios será traduzido
e publicado em 1947 pela Morcelliana[5],
com o título de Diagnosi. Saggio di fisiologia sociale. Graças ao
interesse de Marcos Tangheroni
(1946-2004), em 1973 as edições Volpe[6]
publicam uma nova tradução de Diagnosi,
que, um ano depois, segue à primeira edição italiana de Ritorno al reale.
Nuove diagnosi (1972). Em nossa língua[7]
foram traduzidas também as coleções de aforismos thibonianos: La scala di
Giacobbe (1947)[8], Il pane di ogni
giorno (1949)[9], L'uomo maschera
di Dio[10]
(1971). São publicados também: Quel che Dio ha unito. Saggio sull'amore[11]
(1947), Vivere in due[12] (1955), Crisi moderna dell'amore[13]
(1957), Nietzche o il declino dello spirito[14] (1964).
Finalmente, deve-se assinalar o livro-testemunho escrito com o padre dominicano
Joseph-Marie Perrin, Simone Weil
come l'abbiamo conosciuta[15] (2000).
Simone Weil |
A profundidade de pensamento, a penetrante lucidez
do julgamento e a deslumbrante beleza do estilo lhe valem logo o reconhecimento
de outros prestigiosos intelectuais, como Marcel
de Corte (1905-1944), Gabriel Marcel
(1889–1973), Henri Massis
(1886-1970). Mas o encontro que mais marcará sua vida espiritual e intelectual
é aquele com Simone Weil. Fugindo dos nazistas, no verão de 1941, Weil encontra
refúgio na fazenda de Thibon. Entre a inquieta pensadora de origens hebraicas e
o filósofo-camponês se estabelece uma relação profunda marcada pela máxima
franqueza e uma altíssima estima recíproca, tanto que Simone decide confiar-lhe
os seus manuscritos. Após a prematura morte da filósofa (1943), Thibon se
encarrega de fazer conhecer seu nome ao mundo, publicando trechos dos diários
dela sob o título La pesanteur et la grace[16] (1948), editado em italiano
como L'ombra e la grazia[17] (trad. it., Comunità, Milão, 1951).
Quando de sua morte, que o colhe em 2001, Gustave
Thibon deixa ao mundo – além de três filhos, os netos e uma memória indelével
no coração de quem o conheceu – uma vintena de obras, inumeráveis artigos e
textos de conferências; sem contar a considerável quantidade de escritos que
não foram publicados.
O eixo principal do pensamento thiboniano repousa
sobre dois princípios: a oposição aos ídolos e o amor pela unidade. Dois
momentos que, no entanto “se fundem num só, porque o ídolo representa a parte
elevada ao todo, mas somente destruindo os ídolos se pode reconstruir a
unidade” (Il pane di ogni giorno, Morcelliana, 1949, p. 10). “Deus criou
unindo”, observa Thibon. O pecado, o drama do homem consiste em separar o que
Deus uniu: “A metafísica da separação é a própria metafísica do pecado” (Quel
che Dio ha unito, Società Editrice Siciliana, 1947, p. VI).
O nosso tempo, marcado pelo esquecimento do Ser e
das verdades supremas, é afligido pela luta feroz e implacável entre os ídolos.
Só pode ser a guerra endêmica a condição estrutural de um mundo dominado por
falsas divindades: nenhuma delas pode permitir às outras de elevar-se acima de
todas para reivindicar o senhorio devido ao único verdadeiro Deus. O conflito
entre os ídolos garante, assim, a impossibilidade de qualquer autêntica
transcendência.
Procurar a morte representa a verdadeira vocação da
idolatria: a sede de sangue devora o ídolo, enquanto o ódio visceral pelo Ser o
consagra ao nada e à mentira. Para o Sócrates cristão vivente em Thibon, o
autêntico espírito filosófico consiste, assim, “em preferir às mentiras que
fazem viver as verdades que fazem morrem” (L'ignorance étoilée[18],
Fayard, 1985, p. 45). Thibon faz, então, igualmente seu o ditado de Tolkien:
‘as raízes profundas não gelam’. Assim é em relação às verdades mais simples e
ordinárias: a profundidade dos abismos pertence ao grande, imenso oceano da
normalidade. Chata e superficial é apenas a terra pisada pelos ídolos.
“O thibonismo é uma filosofia do bom senso”,
escreveu Hervé Pasqua. A verdadeira
sabedoria está em ser fieis tanto ao ‘realismo da terra’ quanto às verdades
eternas do Céu, visto que “as coisas supremas florescem apenas do outro lado do
túmulo. Mas elas começam aqui embaixo, e a frágil semente delas está em nossos
corações, e nada floresce no Céu que não tenha antes germinado na terra” (La
scala di Giacobbe, AVE, 1947, p. 102).
O mundo moderno enlouqueceu, sustenta Chesterton, “não tanto porque admite a
anormalidade, mas porque não sabe reencontrar a normalidade”. A era da
secularização ultrajou e decompôs, no fim, a própria natureza humana; eis por
que se torna necessária, primeiro, uma obra de ‘apostolado do senso comum’.
“Houve um tempo – escreveu o filósofo francês, em uma célebre passagem de Ritorno
al reale – em que o Cristianismo teve de lutar contra a natureza: aquela
natureza que era tão dura, tão hermeticamente fechada que a graça tinha
dificuldade em tocá-la. Hoje, devemos lutar pela natureza, a fim de salvar o
mínimo de saúde terrena necessária à ação do sobrenatural”.
Thibon, estranho tanto ao evanescente
espiritualismo que abandona ao mal as realidades terrenas, como também ao
perfeccionismo encarnado pelo mito do progresso tecnológico necessário e
irrefreável, mais do que um ‘iconoclasta da reação’ – à maneira do colombiano Nicolás Gómez Dávila (1913-1994), ao
qual é acomunado por numerosas afinidades, até estilísticas – é uma ‘testemunha
da esperança’. “A época em que tudo foi perdido”, escreve, “é também aquela em
que tudo pode ser reencontrado” (Entretiens avec Gustave Thibon[19],
par Philippe Barthelet, La Place Royale, 1988, p. 175). Tomando partido a favor
da positividade última do real, o seu é um apelo ao reconhecimento da ‘verdade
das coisas’. A esperança repousa na plenitude do ser, em última instância na
onipotência divina. Deus é; é o Ser. O ídolo, o não-ser: a idolatria é a
religião da desesperança. Desaba, assim, o pressuposto da gnose eterna: a
irredimível, desesperada negação da realidade criada. É o amor a revelar o
próprio mistério do ser.
Se a metafísica da esperança thiboniana se revela
impermeável aos fogos fátuos do progressismo,
também não cede às sugestões ‘tradicionalistas’ das utopias ‘arqueológicas’.
“Que me importa, portanto, o passado enquanto passado? Não percebem que, quando
choro sobre a ruptura de uma tradição, é sobretudo no porvir que eu penso.
Quando vejo apodrecer uma raiz, tenho pena das flores que secarão amanhã por
falta de seiva” (L’uomo maschera di Dio, SEI, 1971, p. 258). A devota
memória do passado não deve nos induzir a “considerar a morte das coisas
mortais como uma perda irreparável. Não se agarrar totalmente, desesperadamente
à materialidade (no sentido mais amplo) de uma tradição, uma instituição, de um
regime. Precisa salvar a alma das coisas às quais o vento da morte levou embora
o corpo” (Parodies et mirages ou la décadence d'un monde chrétien. Notes
inédites[20] (1935-1978), Éditions du Rocher, 2011, p. 20). A afirmação
dos valores supra-históricos e eternos não deve ser confundida com a imagem de
uma realidade histórica cumprida e realizada. “A verdadeira fidelidade não
consiste [...] em impedir toda mudança, mas mais precisamente em impregnar toda
mudança de eterno” (Crisi moderna
dell'amore, Marietti, 1957, p. 8).
O philosophe-paysan sabe bem que está
precluso o caminho de volta ao paraíso terrestre, obstruído pela misteriosa realidade
do pecado original, mas o homem, como diria Gomez Dávila, “respira com
dificuldade em um mundo não atravessado por sombras sagradas”. O ideal da
cristandade não pode ser menosprezado superficialmente. Certamente: o reino de
Deus não é deste mundo; ocorre evitar o recorrente ‘mito do homem coletivo’, a
tentação idolátrica que, no ‘Grande Animal’ platônico (ver República, VI,
492-493), encontra, talvez, a imagem mais eloquente.
No entanto, é a própria natureza humana a exigir
“uma civilização onde a tempestade é irrigada sem pose pelo Eterno” (Préface à Dom Gérard, Demain la Chrétienté[21],
Dismas, 1986, p. 11). O cristão deve trabalhar também por uma sociedade
centrada em Deus, portadora e transmissora dos valores eternos (o Verdadeiro, o
Belo e o Bem), onde as tradições e os costumes sejam intermediadores (metaxu[22]) entre o homem e seu fim
transcendente. “A nossa eternidade não é a negação do tempo, mas a namorada”
(Il pane di ogni giorno, cit., p. 165). O próprio exemplo dos santos mostra que
os cristãos devem ser ao mesmo tempo “visionários dos Céus e prodigiosos
operários na terra”.
Pelo contrário, um mundo impregnado pela mera
‘terrestrità[23]’ defendida por Gramsci em seus Quaderni del carcere[24],
baseado, por assim dizer, no princípio do homem como ‘medida de todas as
coisas’, é o gerador de uma dis-sociedade: uma massa de indivíduos atomizados
regida unicamente pelo precário equilíbrio das relações de força. A própria
palavra ‘equilíbrio’ é sintomático, enfatiza Thibon: “O equilíbrio concerne
apenas à quantidade, ao peso, as relações de força. A harmonia implica a
qualidade e a convergência de qualidades para um fim comum” (L'équilibre et l'harmonie[25], Fayard, 1976, p. XI).
A neurose igualitária que agita o nosso tempo deve
ser reconduzida ao abandono dessa essencial distinção. A absolutização do
princípio da igualdade se exprime na lei do número. Mas o triunfo do quantum não deixa espaço senão para o
‘mundo em frangalhos’ surgido do choque entre seres massificados e grupos
‘desconectados’ entre si, sem vínculos algum – antes de tudo interior – que os
una.
Trágicas são as consequências: o conflito “erigido
a lei permanente das sociedades” e a “generalização da violência” que cada vez
mais se torna “o único meio de se fazer entender e de obter satisfação”
(ibid.). Isso explica por que neste ‘reino da quantidade’ tenha sido imposta a
metáfora do equilibrista no lugar daquela do afinador, o harmonizador de sons.
Mas “o equilibrismo teve seu tempo, temos apenas a escolha entre os dois termos
dessa alternativa: restaurar, por meio da harmonia, uma ordem vivente ou
deixarmos que nos imponham uma ordem morta e mortal, por uma força sem alma que
aniquilará todas as outras” (ibid.).
A razão impiedosamente calculista do homem-massa
está inclinada a organizar o seu espaço de vida da mesma forma que uma máquina,
plasmando-o por meio da técnica. Sintoma dessa patologia é a crescente difusão
de organismos sociais artificiais, de coletividades anônimas dentro das quais
os homens, meras engrenagens de uma megamáquina social, agem como funcionários
irresponsáveis. Esses agrupamentos negligenciam a lei fundamental da harmonia e
da duração de uma sociedade: a lei da comunidade de destino, fundada no
princípio da interdependência e da recíproca solidariedade.
Na comunidade de destino – cujo exemplo mais típico
é a família – o interesse pessoal coincide com o cumprimento do próprio dever.
Uma sociedade é saudável, afirma Thibon, na medida em que tende a atenuar a
tensão entre interesse e dever; é deletéria, na medida em que tende a
exasperá-la.
Para o Ocidente, ‘saciado e desesperado’, marcado
pelos restos das ideologias totalitárias, o realismo thiboniano traz, portanto,
uma grande mensagem de esperança: “A única nobreza do homem, o único caminho de
salvação está no resgate do tempo por meio da beleza, da oração e do amor. Fora
disso, os nossos desejos, as nossas paixões, as nossas ações são apenas
‘vaidades e soprar do vento’, ressaca do tempo que o tempo devora. Tudo o que
não pertence à eternidade reencontrada pertence ao tempo perdido” (L'uomo Maschera di Dio, cit., p. 262).
Emiliano Fumaneri
20/08/2011
Fonte: La Bussola Quotidiana
Tradução: Pale Ideas
Bibliografia
- La science du caractère : l'oeuvre de Ludwig Klages, Paris, Desclee De Brouwer et Cie, 1933.
- Poèmes, collana Cahiers des poëtes catholiques, Paris, A. Magné, 1940.
- Diagnostics : essai de physiologie sociale, Paris, Librairie De Medicis, 1940. Versione integrale originale 1945.
- Destin de l'homme : reflexions sur la situation presente de l'homme, Bruges, Desclee de Brouwer, 1941.
- L'Echelle de Jacob, Lyon, H. Lardanchet, 1942.
- La communaute de destin, Vichy, Cahiers de formation politique, 1943.
- Retour au réel : nouveaux diagnostics, Lyon, H. Lardanchet, 1943.
- Le pain de chaque jour, Monaco, Éditions du Rocher, 1945.
- Ce que dieu a uni : essai sur l'amour, Lyon, H. Lardanchet, 1946.
- Offrande du soir, Lyon, H. Lardanchet, 1946.
- François-René de Chateaubriand : choix de textes et introduction par Gustave Thibon, Monaco : Rocher, 1948.
- Nietzsche ou le dèclin de l'esprit, Lyonl, H. Lardanchet, 1948.
- Paysages du Vivarais, Paris, Plon, 1949.
- Simone Weil telle que nous l'avons connue, coautore Joseph-Marie Perrin, Paris, Editions du vieux colombier, 1952.
- La crise moderne de l'amour, Paris-Bruxelles, Editions universitaires, 1953.
- Notre regard qui manque à la lumière, Paris, Amiot-Dumont, 1955.
- Vous serez comme des dieux, (tragedia), Paris, A. Fayard, 1959.
- L'ignorance étoilée, Paris, A. Fayard, 1974.
- L'equilibre et l'harmonie, Paris, A. Fayard, 1976.
- Le voile et le masque, Paris, A. Fayard, 1985.
- L'illusion féconde, Paris, A. Fayard, 1995. ISBN 2213595097.
- Ils sculptent en nous le silence : rencontres, Paris, Francois-Xavier de Guibert, 2003. ISBN 2868398324.
- Entretiens avec Christian Chabanis, Paris, Fayard, 1975.
- Entretiens avec Gustave Thibon, di Philippe Barthelet, Paris, La Place royale, 1988.
- Au soir de ma vie: mémoires recueillis et présentés par Danièle Masson, Paris, Plon, 1993.
- Aux ailes de la lettre : pensées inédites, 1932-1982 : présentées et choisies par Francoise Chauvin, Monaco, Ed. du Rocher, 2006.
- La science du caractère : l'oeuvre de Ludwig Klages, Paris, Desclee De Brouwer et Cie, 1933.
- Poèmes, collana Cahiers des poëtes catholiques, Paris, A. Magné, 1940.
- Diagnostics : essai de physiologie sociale, Paris, Librairie De Medicis, 1940. Versione integrale originale 1945.
- Destin de l'homme : reflexions sur la situation presente de l'homme, Bruges, Desclee de Brouwer, 1941.
- L'Echelle de Jacob, Lyon, H. Lardanchet, 1942.
- La communaute de destin, Vichy, Cahiers de formation politique, 1943.
- Retour au réel : nouveaux diagnostics, Lyon, H. Lardanchet, 1943.
- Le pain de chaque jour, Monaco, Éditions du Rocher, 1945.
- Ce que dieu a uni : essai sur l'amour, Lyon, H. Lardanchet, 1946.
- Offrande du soir, Lyon, H. Lardanchet, 1946.
- François-René de Chateaubriand : choix de textes et introduction par Gustave Thibon, Monaco : Rocher, 1948.
- Nietzsche ou le dèclin de l'esprit, Lyonl, H. Lardanchet, 1948.
- Paysages du Vivarais, Paris, Plon, 1949.
- Simone Weil telle que nous l'avons connue, coautore Joseph-Marie Perrin, Paris, Editions du vieux colombier, 1952.
- La crise moderne de l'amour, Paris-Bruxelles, Editions universitaires, 1953.
- Notre regard qui manque à la lumière, Paris, Amiot-Dumont, 1955.
- Vous serez comme des dieux, (tragedia), Paris, A. Fayard, 1959.
- L'ignorance étoilée, Paris, A. Fayard, 1974.
- L'equilibre et l'harmonie, Paris, A. Fayard, 1976.
- Le voile et le masque, Paris, A. Fayard, 1985.
- L'illusion féconde, Paris, A. Fayard, 1995. ISBN 2213595097.
- Ils sculptent en nous le silence : rencontres, Paris, Francois-Xavier de Guibert, 2003. ISBN 2868398324.
- Entretiens avec Christian Chabanis, Paris, Fayard, 1975.
- Entretiens avec Gustave Thibon, di Philippe Barthelet, Paris, La Place royale, 1988.
- Au soir de ma vie: mémoires recueillis et présentés par Danièle Masson, Paris, Plon, 1993.
- Aux ailes de la lettre : pensées inédites, 1932-1982 : présentées et choisies par Francoise Chauvin, Monaco, Ed. du Rocher, 2006.
Nota do blog: No Estante Virtual, há 4 títulos de Thibon, mas um deles (em português) já é meu: O que Deus uniu.
[1] NdTª: As estrelas
inquietas.
[2] NdTª: Wikipedia
[3] NdTª: Diagnósticos.
Ensaio se fisiologia social.
[4] NdTª: Retorno à realidade. Novos
diagnósticos.
[5] NdTª: Editora fundada
por jovens católicos em 1925.
[6] NdTª: Outra editora
italiana, fundada em 1962, por Giovanni Volpe.
[7] NdTª: em italiano.
[8] NdTª: A escada de
Jacó.
[9] NdTª: O pão de cada
dia.
[10] NdTª: O homem,
máscara de Deus.
[11] NdTª: O que Deus
uniu. Ensaio sobre o amor.
[12] NdTª: Viver a dois.
[13] NdTª: Crise moderna
do amor.
[14] NdTª: Nietzsche ou o
declínio do espírito.
[15] NdTª: Simone Weil
como a conhecemos.
[16] NdTª: A gravidade e
a graça.
[17] NdTª: A sombra e a
graça.
[18] NdTª: A ignorância
estrelada.
[19] NdTª: Entrevistas
com Gustave Thibon.
[20] NdTª: Paródias e
miragens ou a decadência de um mundo cristão. Notas inéditas.
[21] NdTª: Prefácio a Dom
Gerard - Amanhã a Cristandade.
[22] NdTª: μεταξύ. Do grego: “intermediário”, “meio”. Platão dá a
essa palavra um sentido metafísico: tudo o que é intermediário entre o Ser e o
não-ser, objeto de opinião (dóxa) (Rep, V, 477a-479d); Aristóteles lhe dá um
sentido lógico: não há intermediário entre os contraditórios (Met., T, 7).
[23] NdTª: Algo como terrestridade. Relativo à Terra,
terrestre.
[24] NdTª: Cadernos desde
o Cárcere.
[25] NdTª: O equilíbrio e
a harmonia.
Muito bom artigo e muito boa tradução!
ResponderExcluirAproveito para sugerir, aos leitores que gostaram dessa postagem, o meu blog: oequilibrioeaharmonia.blogspot.com, onde posto exclusivamente textos de Gustave Thibon.
Um abraço,
Fernando
Maravilhoso texto e muito bem embasado!
ResponderExcluirParabéns!