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sábado, 19 de julho de 2025

UM HERÓI DA FÉ E UM ASNO MAÇOM



UM HERÓI DA FÉ E UM ASNO MAÇOM


Carlo Di Pietro — Sursum Corda


Em 7 de fevereiro de 1878, falecia o Papa Pio IX, coluna da Igreja e da Humanidade, definido pelo maçom Giuseppe Garibaldi: “um metro cúbico de esterco”. Entre as outras externalizações “democráticas” atribuídas ao herói do Ressurgimento (herói do paganismo — e dos “católicos modernos”) contra o Sumo Pontífice, recordemos: “Se surgisse uma sociedade do demônio que combatesse déspotas e padres, me alistaria em suas fileiras”; E ainda: “(Pio IX) é o mais nocivo entre as criaturas, porque ele, mais do que qualquer outro, é um obstáculo ao progresso humano, à irmandade entre os homens e povos”. O maçom Garibaldi chamou ao seu asno de “Pionono” [alusão a Pio IX], e foi um dos mais cruéis e violentos disseminadores das seguintes heresias: 1. A laicidade (anatematizada na “Quas primas” e alhures); 2. A separação Igreja-Estado (anatematizada na “Mirari Vos” e alhures); 3. A miasmática teoria que rejeita o poder temporal do Pontífice Romano (anatematizada na “Unam Sanctam” e alhures); 4. A chamada liberdade de consciência (anatematizada na “Quanta cura” e alhures). E numerosas outras heresias e erros contra a lei eterna, a lei natural, o direito divino positivo, a autoridade da Igreja, e, portanto, contra a ordem social. Já o Papa Pio IX, ao contrário, nos deixa “metros cúbicos” de documentos infalíveis de Magistério onde se condena (a perpétua memória e sem a possibilidade de apelo) todo o pensamento do maçom Garibaldi e de seus sequazes, conscientes ou não conscientes, vivos ou mortos. 

Da “Quanta cura” de S.S. Pio IX: “Visto que, nos lugares onde a religião foi removida da sociedade civil ou nos quais a doutrina e a autoridade da Revelação divina foram repudiadas, também o próprio autêntico conceito da justiça e do direito humano se cobre de trevas e se perde, e, no lugar da verdadeira justiça e do legítimo direito, se substitui a força material; então, torna-se claro por que alguns, desprezando completamente e tendo por nada os princípios certíssimos da sã razão, ousam proclamar que ‘a vontade do povo, manifestada através da opinião pública (como dizem eles) ou de alguma outra forma, constitui uma lei soberana, liberta de qualquer direito divino e humano; e, na ordem política, os fatos consumados, pelo próprio fato de se terem consumados, têm força de lei’. Mas quem não vê e não sente plenamente que uma sociedade de homens liberta dos vínculos da religião e da verdadeira justiça não pode ter outro propósito senão o objetivo de adquirir e acumular riquezas, e não pode seguir, em suas operações, outra lei senão uma indomável ganância de servir aos seus próprios prazeres e confortos?”.  


Tradução: Giulia d'Amore para o Pale Ideas. Livre distribuição. 
Fontes:  


Encíclicas: 
- “Unam Sanctam”, Papa Bonifácio VIII, 1302, PDF: https://pt.scribd.com/document/74276670/Bula-Unam-Sanctam
 
       

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