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domingo, 3 de abril de 2016

1º DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA, PASCOELA OU IN ALBIS

1º DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA

(PASCOELA OU IN ALBIS




Chamam de Quasimodo este domingo, das primeiras palavras do Introito: Quase modo geniti etc.; dão-lhe também o nome de Domingo in Albis, porque, nesta Oitava de Páscoa, os neófitos ou recém-batizados trajavam pela última vez o vestido branco recebido no Batismo. (1)


Epístola 1ª de São João Apóstolo 5, 4-10.

Caríssimos: Tudo o que nasce de Deus, vence o Mundo; e a vitória que vence o mundo é a nossa Fé. Quem é o vencedor do Mundo, senão o que crê que Jesus é o Filho de Deus? É este mesmo Jesus Cristo, que veio pela água e pelo sangue; não apenas com a água, mas com a água e o sangue. E o Espírito é que dá testemunho de que Cristo é a Verdade. Desta forma, são Três os que dão testemunho no Céu: – O Pai, o Verbo e o Espírito Santo: e estes três são Um só; e são Três os que dão testemunho na Terra:- O Espírito, a água e o sangue: e estes três são unânimes. Se aceitamos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é máximo: e este testemunho de Deus, que é máximo, é que Ele testemunhou acerca de seu Filho. O que acredita no Filho de Deus, tem em si mesmo este testemunho de Deus. (2)


 

COMENTÁRIO GOFFINÉ: Ainda que tenha a religião Cristã purgado o mundo do Paganismo, permanece ainda o espírito deste, como que homiziado nos mundanos.

Mas os verdadeiros filhos do Evangelho combatem e vencem quotidianamente o mundo perverso, fortalecidos pela Fé.

Ensina o mundo o amor dos prazeres, riquezas, honrarias, comodidades da vida; de todo contrários são os sentimentos que nos inspira a Fé, e esta moral Cristã tão contrária aos sentidos, às inclinações da carne, ao amor próprio, ao espírito e máximas do mundo, sempre triunfou de todos os preconceitos: os homens mais orgulhosos e sensuais curvaram-se à Doutrina Evangélica, nos claustros, nos desertos, em meio do mundo mais brilhante, no próprio trono; sábios do mundo, grandes do mundo, amantes do mundo, tudo dobrou e se rendeu ao jugo do Senhor Jesus, e foi a Fé quem ganhou esta vitória.
(3)


Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20, 19-31.

Naquele tempo: Na tarde daquele dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se achavam juntos, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: “A paz seja convosco.” E, ao dizer isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os Discípulos ao ver o Senhor. Então, disse-lhes novamente: “A paz seja convosco. Assim como o Pai Me enviou, assim também Eu vos envio a vós.” Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles, e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.” Porém, Tomé, um dos doze, que se chama Dídimo, não estava com eles, quando veio Jesus. Disseram-lhe, pois, os outros Discípulos: “Vimos o Senhor.” Ele, todavia, replicou-lhes: “Se não vir nas suas mãos a abertura dos cravos, e não meter o meu dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, não acreditarei.” Oito dias depois, estavam os seus Discípulos outra vez na mesma casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio e disse: “A paz seja convosco.” Depois, disse a Tomé: “Mete aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; aproxima também a tua mão, e mete-a no meu lado; e não continues incrédulo, mas fiel.” Tomé respondeu, dizendo: “Meu Senhor e Meu Deus!” Jesus observou-lhe: “Porque Me viste, Tomé, acreditaste; pois bem-aventurados os que não viram e acreditaram!” Outros muitos prodígios fez ainda Jesus na presença dos seus Discípulos que não foram escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos a fim de que acrediteis que Jesus é o Cristo, Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida, por virtude do Seu Nome. (4)

 

COMENTÁRIO GOFFINÉ: “Deus permitiu a teimosia do discípulo, aliás tão amigo do Salvador, que se oferecera a morrer com ele, para nova prova da Ressurreição de Cristo. Serve a incredulidade de Tomé, diz São Gregório, para a Fé de muitos, que não era para crer de ligeiro um homem desta índole; e mais nos valeu que a Fé mais simples dos demais Apóstolos, porque viu e tocou, e baniu de nossos espíritos ainda as mais leves hesitações.

‘Porque me viste, Tomé, creste’... – diria ao discípulo confuso o bom Mestre, em tom de doce exprobação. ‘Bem-aventurados os que não virem e crerem’, que maior será o seu merecimento. Isto a nós nos toca, diz São Gregório, que não O vimos em carne mortal, e só com os olhos do espírito o contemplamos, e no coração o trazemos invisível, conquanto, porém, nossas obras com a Fé condigam.
(5)


1. Manual do Cristão, Goffiné, 10 ed., 1925, Rio de Janeiro, Collegio da Immaculada Conceição – Botafogo, p. 512.
2. Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963.
3. Manual do Cristão, Goffiné, 10 ed., 1925, Rio de Janeiro, Collegio da Immaculada Conceição – Botafogo, p. 513.
4. Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963
5. Manual do Cristão, Goffiné, 10 ed., 1925, Rio de Janeiro, Collegio da Immaculada Conceição – Botafogo, p. 514. 


 


  
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