Mestre de Taull, Fresco de São Clemente de Taull Mão de Deus (detalhe), cerca de 1123, Museu Nacional de Arte da Catalunha. |
A mão da justiça que os reis têm como insígnia de sabedoria, com o globo e o cetro, é uma sobrevivência desta muito antiga tradição.
Esta mão é sempre a direita, a destra (Dextra), que por ser a mais forte tem proeminência. Quando está coberta por uma manga denomina-se dextrocero.
Para significar que se trata de uma mão divina não só apresenta dimensões colossais como está também rodeada por um nimbo cruciforme. Às vezes projeta um raio de luz triplo, em alusão à Trindade, ou aparece surgido de uma fonte de relâmpagos. Em alguns casos, a mão de Deus faz um gesto de preensão (por exemplo, na Ascensão de Cristo ao Céu), de benção, de comando ou de ameaça: é uma mão a falar, que traduz o pensamento e a vontade do Senhor.
Na iconografia do Antigo Testamento, as principais cenas onde figura são:
- a oferenda de Abel e Caim,
- a ordem de Noé de construir a Arca,
- o Sacrifício de Isaac onde interveio para deter a mão de Abraão,
- a entrega a Moisés das Tábuas da Lei, no Sinai e
- o arrebatamento do profeta Ezequiel.
Fonte: Iconografia e Simbologia na Arte Cristã.
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O meu "artigo" que bom :)
ResponderExcluirHá mais artigos que serão publicados aos poucos, Sara. São bem escritos e os temas são de nosso interesse. ;)
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