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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Uma oportunidade perdida, mais escândalos: A carta de Bergoglio a Scalfari

Finalmente, conseguimos terminar a tradução da carta-resposta do Bispo de Roma à carta aberta do ateu Scalfari (pronuncia "Scálfari") que foi, não apenas uma amarga decepção - pois se tratava de uma providencial ocasião de uma pública catequese católica, vinda do primeiro dentre os católicos -, mas um festival de asneiras, blasfêmias e heresias. Segundo o Catecismo de São Pio X, a "heresia é um erro culpável de inteligência pelo qual se nega com pertinácia alguma verdade de fé". Neste texto, sobejam erros e pertinácia contra verdades da fé. 

Não posso não lembrar da ocasião perdida em vários sentidos: É a Acerbo Nimis que diz que ministrar a catequese nos dá indulgências? Não lembro, mas sei que há! Além disso, e principalmente, com esta carta, Bergoglio poderia ter proporcionado a Verdade (e a salvação) a uma alma diretamente (Scalfari) e a milhões indiretamente (leitores). Teria sido um grande testemunho de fé, em tempos tão sombrios... 

Mas também me ocorre que nada escapa da vontade (ou permissão) de Deus. Há um sentido para isso tudo, para todos esses escândalos protagonizados em primeira pessoa por este que foi eleito por um Conclave (?) como Papa da Igreja Católica e que prefere ostentar o título de Bispo de Roma, se colocando no mesmo nível que os demais Bispos, recusando todos os sinais de Monarca e Pontífice da Igreja, disparando asneiras e heresias com a mesma desenvoltura, rompendo protocolos, "roubando a cena", criando um personagem midiático, fazendo questão de angariar a simpatia do mundo, quando Cristo nos disse que seríamos odiados pelo mundo por causa dEle... Seja feita a vontade de Deus, sempre. 


Mutatis mutandis, coisas que me chamaram a atenção, além das heresias. 

A primeira é que Scalfari escreveu uma carta aberta, que publicou no jornal dele, mas não estou certa de que esperava uma resposta. Dai que indago a meus botões por quê Bergoglio, entre tantas "cartas abertas" que lhe foram escritas, de toda parte do mundo, em todo tipo de mídia, resolveu ler e responder a essa em particular?

Outra coisa: Bergoglio revolucionou mesmo a figura do papa, uma vez que é sabido que os demais não tinham tempo nem de respirar direito. Lembro-me que se dizia que João Paulo II dormia umas três horas por noite, entre atividade e orações não tinha tempo para dormir. Já se sabe também que as contas de telefone multiplicaram-se, porque Bergie "gosta" de usá-lo e costuma ligar a quem bem entende, para "bater papo" e fornecer pauta para a mídia. Liga para a mãe solteira para lhe dizer que não faça o aborto e que ele mesmo batizará o filho (será que a moça ia fazer o aborto porque ninguém queria batizar o filho?). Liga par ao jovem com esclerose múltipla, o que sem dúvida vai lhe angariar ainda mais simpatia na mídia. Liga para os amigos e conhecidos na Argentina (ulalá, que conta não deve gerar no fim do mês?!), os quais não se fazem de rogados e acabam revelando à imprensa o teor das conversas... Sobre a conta telefônica, Bergoglio diz "tudo bem, eu economizo me hospedando no Santa Marta, ao invés de ocupar o palácio pontifício"... E o voto de pobreza? Seria suficiente usar um reloginho de plástico?

Outra coisa: por quê ele não "gosta" de usar a palavra "Cristo"? Assim como evita usar o "Santo" antes do nome de nossos Santos... Vou prestar atenção daqui para frente, porque "o peixe morre pela boca", e esse peixe tem cara de ser protestante... 


Vamos ao texto. No fim algumas repercussões acerca da carta no mundo católico e não. Não dê importância à fonte, mas ao conteúdo. E sempre façam bom uso da razão que Deus lhes deu! 

G.d'Amore
  





A RESPOSTA  DE BERGOGLIO A SCALFARI


Papa Francisco [alias: Bispo de Roma] escreve à La Repubblica: eis a carta a Scalfari, na íntegra.

O Pontífice responde a “Barbapapa”[1]: “Aos não crentes digo ‘Deus perdoa aqueles que seguem a própria consciência’.”

Publicamos, na íntegra, a carta de Papa Francesco enviada a Eugenio Scalfari[2] e publicada no jornal República na edição de hoje, quarta-feira 11 de setembro.

Estimadíssimo Doutor Scalfari, é com viva cordialidade que, mesmo que apenas em linhas gerais, gostaria de tentar, com esta minha carta, responder à carta que, nas páginas de República, quis me endereçar aos 07 de julho, com uma série de suas reflexões pessoais que, em seguida, enriqueceu nas páginas do mesmo jornal aos 07 de agosto.

Agradeço-lhe, antes de tudo, pela atenção com que quis ler a Encíclica Lumen fidei. Esta, de fato, na intenção do meu amado Predecessor, Bento XVI, que a concebeu e em grande parte redigiu, e de quem com gratidão, a herdei, é dirigida não apenas para confirmar na fé em Jesus Cristo aqueles que nela já se reconhecem, mas também para suscitar um diálogo sincero e rigoroso com quem, como o senhor, se define “um não crente há anos interessado e fascinado pela pregação de Jesus de Nazaré”.

Parece-me, portanto, realmente positivo, não apenas para nós, individualmente, mas também pela sociedade em que vivemos, deter-nos a dialogar sobre uma realidade tão importante como a fé, que remete à pregação e à figura de Jesus. Penso haver duas circunstâncias em particular que tornam obrigatório e precioso este diálogo hoje.

Este, de resto, constitui, como é sabido, um dos principais objetivos do Concílio Vaticano II, quisto por João XXIII, e do ministério dos Papas, os quais, cada qual com a sua sensibilidade e a sua contribuição, desde então e até hoje, caminharam no sulco traçado pelo Concílio. A primeira circunstância — como mencionado nas páginas iniciais da Encíclica — decorre do fato de que, ao longo dos séculos da modernidade, assistiu-se a um paradoxo: a fé cristã, cuja novidade e impacto sobre a vida humana foram, desde o início, expressas precisamente por meio do símbolo da luz, tem sido muitas vezes rotulada como as trevas da superstição que se opõe à luz da razão. Assim, entre a Igreja e a cultura de inspiração cristã, de uma parte, e a cultura moderna de marca iluminista, de outra, chegou-se à incomunicabilidade[3]. Já chegou a hora, e foi o Vaticano II quem inaugurou a estação, de um diálogo aberto e sem preconceitos[4], que reabra as portas para um sério e fecundo encontro.

A segunda circunstância, para quem procura ser fiel ao dom de seguir Jesus à luz da fé, vem do fato de que este diálogo não é um acessório secundário da existência do crente: mas, sim, uma expressão íntima e indispensável. Permita-me citar uma afirmação da Encíclica a este respeito, em minha opinião muito importante: uma vez que a verdade testemunhada pela fé é a do amor — ressaltamos — “resulta claro que a fé não é intransigente, mas cresce na convivência que respeita o outro. O crente não é arrogante; ao contrário, a verdade o torna humilde, sabendo que, mais do que possui-la nós, é ela quem nos abraça e nos possui. Longe de nos enrijecer, a segurança da fé nos põe em caminho, e torna possível o testemunho e o diálogo com todos” (n. 34). Este é o espírito que anima as palavras que lhe escrevo.

A fé, para mim, nasceu a partir de um encontro com Jesus. Um encontro pessoal, que tocou meu coração e deu um endereço e um sentido novo à minha existência. Mas, ao mesmo tempo, é um encontro que se tornou possível dentro da comunidade de fé em que vivia e graças à qual encontrei o acesso à inteligência das Sagradas Escrituras, à vida nova que, como água germinante, brota de Jesus através dos Sacramentos, à fraternidade com todos e ao serviço aos pobres, verdadeira imagem do Senhor. Sem a Igreja — acredite — não poderia ter encontrado Jesus, mesmo na compreensão de que aquele imenso dom que é a fé está guardado nos frágeis vasos de barro de nossa humanidade[5].

Então, é precisamente a partir daqui, desta experiência pessoal de fé vivida na Igreja, que me sinto à vontade para ouvir suas dúvidas e buscar, junto com o senhor, os caminhos, ao longo dos quais, possamos talvez começar a fazer um trecho de estrada juntos[6].

Há de me perdoar se eu não seguir passo a passo os argumentos que o senhor propôs no editorial de 7 de julho. Parece-me mais proveitoso — ou pelo menos me é mais agradável — ir de certa maneira direto ao cerne de suas considerações. Eu nem vou entrar na modalidade expositiva seguida pela encíclica, na qual o senhor percebe a falta de uma seção dedicada especificamente à experiência histórica de Jesus de Nazaré[7].

Eu apenas observo, para começar, que uma análise dessas não é secundária. Trata-se, de fato, seguindo de resto a lógica que guia o desdobrar-se da encíclica, de chamar a atenção para o significado daquilo que Jesus disse e fez, e, portanto, em última instância, sobre o que Jesus foi e é para nós. As Cartas de Paulo e o Evangelho de João[8], a que se faz uma particular referência na encíclica, são construídos, de fato, sobre a sólida base do ministério messiânico de Jesus de Nazaré, que chegou ao seu auge na Páscoa de morte e ressurreição.

Por isso, é preciso confrontar-se com Jesus, diria, na concretude e aspereza de sua existência, conforme relatado sobretudo pelo mais antigo dos Evangelhos, o de Marcos. Constata-se, então, que o “escândalo” que a palavra e a práxis de Jesus causam ao seu redor decorrem de sua extraordinária “autoridade”: uma palavra, esta, atestada desde o Evangelho de Marcos, mas que não é fácil tornar claro em italiano. A palavra grega é “exousia[9], que, literalmente, remete àquilo que “provem do ser” que se é. Não se trata de algo exterior ou de algo forçado, portanto, mas de algo que emana de dentro e que se impõe por si só. Jesus, de fato, atinge, arrasta, inova a partir — ele mesmo o diz — de sua relação com Deus, familiarmente chamado de Ábba, o qual lhe entrega essa “autoridade” para que Ele a consuma em favor dos homens.

Assim, Jesus prega “como quem tem autoridade”, cura, chama os discípulos a segui-lo, perdoa... Todas coisas que, no Velho Testamento, são de Deus e somente de Deus. A pergunta que repetidamente volta no Evangelho de Marcos: “Quem é este que...”, e que diz respeito à identidade de Jesus, nasce da constatação de uma autoridade diferente daquela do mundo, uma autoridade que não tem o fim de exercer um poder sobre os outros, mas de servi-los, para lhes dar liberdade[10] e plenitude de vida [sic!]. E isso até o ponto de por em risco a sua própria vida, até experimentar a incompreensão, a traição, a rejeição, até ser condenado à morte, até tombar no estado de abandono na cruz. Mas Jesus permanece fiel a Deus, até o fim[11].

E é precisamente então — como exclama o centurião romano ao pé da cruz, no Evangelho de Marcos — que Jesus se mostra, paradoxalmente, como o Filho de Deus! Filho de um Deus que é amor e que quer, com todo o seu coração, que o homem, cada homem, se descubra e também viva como seu verdadeiro filho. Isso, segundo a fé cristã, é certificado pelo fato de que Jesus ressuscitou: não para triunfar sobre quem o rejeitou, mas para atestar que o amor de Deus é mais forte do que a morte, que o perdão de Deus é mais forte que qualquer pecado, e que vale a pena consumir a própria vida, até o fim, para testemunhar esse imenso dom.

A fé cristã acredita nisso: que Jesus é o Filho de Deus que veio para dar a sua vida para abrir a todos o caminho do amor[12]. Tem razão, portanto, egrégio Dr. Scalfari, quando vê na encarnação do Filho de Deus o eixo da fé cristã. Já Tertuliano escrevia: “caro cardo salutis”, a carne (de Cristo) é o eixo da salvação. Porque a encarnação, ou seja, o fato de que o Filho de Deus veio na nossa carne e compartilhou alegrias e tristezas, vitórias e derrotas de nossa existência, até o grito da cruz, vivendo todas as coisas no amor e na fidelidade a Ábba, testemunha o incrível amor que Deus tem para cada homem, o valor inestimável que lhe reconhece. Cada um de nós, portanto, é chamado a tomar posse do olhar e da escolha de amor de Jesus, a entrar em seu modo de ser, de pensar e de agir. Esta é a fé[13], com todas as expressões que são descritas pontualmente na Encíclica.

Ainda no editorial de 7 de julho, o senhor também me pergunta como entender a originalidade da fé cristã enquanto ela se fixa exatamente sobre a encarnação do Filho de Deus, em comparação com outras crenças que, ao contrário, giram em torno da transcendência absoluta de Deus[14].

A originalidade, eu diria, está exatamente no fato de que a fé nos faz participar, em Jesus, da relação que Ele tem com Deus, que é Ábba, e, por esse prisma, da relação que Ele tem com todos os outros homens, compreendidos os inimigos, no sinal do amor. Em outras palavras, a filiação de Jesus, como nos é apresentada pela fé cristã, não é revelada para marcar uma separação instransponível entre Jesus e todos os outros: mas para nos dizer que, nEle, todos somos chamados a sermos filhos do único Pai e irmãos entre nós[15]. A singularidade de Jesus é pela comunicação, e não pela exclusão[16].

Claro, disso se segue também — e não é uma coisa pequena — aquela distinção entre a esfera religiosa e a esfera política que está consagrada no “dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”, claramente afirmada por Jesus e sobre a qual, penosamente, se construiu a história do Ocidente. A Igreja, de fato, é chamada a semear o fermento[17] e o sal[18] do Evangelho, ou seja, o amor e a misericórdia de Deus[19], que alcançam a todos os homens, apontando a meta ultraterrena e definitiva de nosso destino, enquanto à sociedade civil e política cabe a difícil tarefa de articular e incarnar, na justiça e na solidariedade, no direito e na paz, uma vida cada vez mais humana[20]. Para quem vive a fé cristã, isso não significa a fuga do mundo ou a busca por qualquer hegemonia, mas o serviço ao homem, a todo o homem e a todos os homens, a partir das periferias da história[21] e mantendo desperto o sentido da esperança que impulsiona a obrar o bem, apesar de tudo, e olhando sempre além.

O senhor me pergunta também, ao concluir o seu primeiro artigo, o que dizer aos irmãos hebreus[22], acerca da promessa que lhes foi feita por Deus: ela foi inteiramente perdida? Esta é – creia-me – uma questão que nos interpela radicalmente, como cristãos, porque, com a ajuda de Deus, sobretudo a partir do Concilio Vaticano II[23], redescobrimos[24] que o povo hebreu é até hoje, para nós, a raiz santa de onde germinou Jesus. Eu também, na amizade que cultivei ao longo de todos esses anos com os irmãos hebreus, na Argentina, muitas vezes, na oração questionei Deus, especialmente quando a mente divagava na nas lembranças da terrível experiência da Shoah[25]. O que posso lhe dizer, citando o apóstolo Paulo, é que a fidelidade de Deus à aliança feita com Israel nunca faltou[26], e que, através das terríveis provações destes séculos, os hebreus conservaram sua fé em Deus[27]. E disso, nunca seremos suficientemente gratos a eles[28], como Igreja, mas também como Humanidade. Eles, então, justamente por perseverar na fé no Deus da aliança, chamam a atenção de todos, inclusive a nossa, de cristãos, para o fato de que estamos sempre esperando, como peregrinos, a volta do Senhor[29], e que, portanto, devemos estar sempre abertos a Ele e nunca encastelar-nos no que já conseguimos[30].

E chego, assim, às três perguntas que me põe no artigo de 07 de agosto. Parece- me que, nas duas primeiras, o que lhe preocupa é entender a atitude da Igreja para com aqueles que não compartilham a fé em Jesus. Antes de tudo, me pergunta se o Deus dos cristãos[31] perdoa quem não crê e não busca a Fé. Lançando a premissa de que – e isso é fundamental – a misericórdia de Deus não tem limites se nos dirigimos a Ele de coração sincero e contrito, a questão para quem não crê em Deus está em obedecer à própria consciência[32]. O pecado, mesmo para quem não tem fé, existe quando se vai contra a própria consciência. Ouvir e obedecer a ela significa, de fato, decidir-se diante daquilo que vem percebido como bem ou como mal[33]. E sobre esta decisão se joga a bondade ou a maldade de nosso agir.

Em segundo lugar, me pergunta se crer que não existe algo absoluto e, portanto, uma verdade absoluta, mas apenas uma série de verdades relativas e subjetivas seja um erro ou um pecado. Para começar, eu não falaria, nem mesmo para quem crê, de verdade “absoluta”[34], no sentido de que o absoluto é aquilo que é desconectado, isto é privado de qualquer relação. Ora, a Verdade, segundo a Fé cristã, é o amor de Deus por nós em Jesus Cristo[35]. Então, a verdade é uma relação[36]! Tanto é assim que cada um de nós colhe a verdade e a expressa a partir de si mesmo[37]: a partir de sua história e cultura, da situação em que vive etc. Isso não quer dizer que a verdade seja variável e subjetiva, longe disso[38]. Pelo contrário, significa que ela se dá a nós sempre e somente como um caminho e uma vida[39]. Não disse Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”? Em outras palavras, a verdade, sendo definitivamente uma só com o amor, exige a humildade e a abertura para ser buscada, acolhida e expressa[40]. Portanto, devemos nos entender bem sobre os termos e, talvez, para sair dos limites de uma contraposição... absoluta, redefinir profundamente a questão[41]. Penso que isso seja, hoje, absolutamente necessário para entabular aquele diálogo sereno e construtivo que eu auspicava no começo deste meu pronunciamento[42].

Na última pergunta, o senhor me questiona se, com o desaparecimento do homem da terra, desaparecerá também o pensamento capaz de pensar Deus. Certamente, a grandeza do homem está em ser capaz de pensar Deus. E, portanto, de poder viver uma relação consciente e responsável com Ele. Mas a relação é entre duas realidades. Deus — este é o meu pensamento e esta é minha experiência, mas quantos, ontem e hoje, o compartilham! — não é uma ideia, ainda que elevadíssima, fruto do pensamento do homem. Deus é realidade com a “R” maiúscula. Jesus o revela a nós – e vive uma relação com Ele – como um Pai de bondade e misericórdia infinita. Deus não depende, portanto, de nosso pensamento. Além disso, mesmo quando viesse a acabar a vida do homem na terra — e, para a fé cristã, em qualquer caso, este mundo assim como nós o conhecemos está destinado a acabar —, o homem não deixará de existir e, de uma forma que não sabemos, também o universo criado com ele. As Escrituras falam de “novos céus e terra nova”, e afirmam que, no fim, no onde e no quando que está além de nós, mas para o qual, na fé, tendemos com desejo e espera, Deus será “tudo em todos”. Egrégio Dr. Scalfari, concluo assim minhas reflexões, suscitadas por tudo o que quis me comunicar e me perguntar. Peço que as acolha como a resposta tentativa e provisória, mas sincera e confiante, ao convite que lhe fiz de fazermos um trecho de estrada juntos. A Igreja, creia-me, apesar de toda a morosidade, as infidelidades, os erros e os pecados que possa ter cometido e pode ainda cometer[43] através daqueles que a compõem, não tem outro sentido e fim se não de viver e testemunhar Jesus: Ele, que foi enviado pelo Ábbapara trazer aos pobres a boa nova, para proclamar aos cativos a libertação e aos cegos a visão, para restituir a liberdade aos oprimidos, para proclamar o ano de graça do Senhor” (Lc 4, 18-19[44]).




[1] Apelido que lhe foi dado por muitos que trabalharam para ele. Barbapapa é o nome de uma família de personagens de desenho animado criados em Paris pela arquiteta francesa Annete Tison e pelo professor americano Talus Taylor, no início dos anos 1970. Segundo a autora, o termo “Barbapapa” é inspirado no francês para “algodão doce”. Barbapapa o personagem original, apareceu inicialmente no livro de mesmo nome. É um ser basicamente em forma de “joão-bobo” cor-de-rosa, mas capaz de moldar-se à forma dos mais variados objetos. Mais tarde, juntou-se a ele Barbamama e mais sete filhotes, cada qual dotado de uma cor e de uma habilidade específica, geralmente explicitada em seus nomes, sempre iniciados com “barba-”, assim formando a família Barbapapa.
[2] Eugenio Scalfari (Civitavecchia, 6 de abril de 1924) é um jornalista, escritor e político italiano. Dedicado à economia e à política, alguns de seus artigos deram a partida a batalhas ideológico-culturais como as que levaram aos referendi sobre o divórcio e ao aborto, a Itália. De matriz socialista, suas bandeiras são a laicidade, a moral (?), a filosofia e a crítica à ação política de Silvio Berlusconi. Fundador (1976) do jornal La Repubblica, o segundo maior em difusão, o dirigiu por algum tempo e depois se retirou continuando a assinar o editorial do domingo, ironicamente apelidados de “a missa cantada do domingo”. Sim, os ateus têm fixação por religião! Quando deputado, em 1970, deu uma carteirada ao guarda de trânsito Gianfranco Baroni, em Milão, enquanto este o multava: “o senhor não sabe com quem está falando, sou o Onorevole (título dos parlamentares) Scalfari”.
[3] E que comunicação poderia haver entre a luz (Fé Católica) e as trevas (Iluminismo)?
[4] Porque a Doutrina Católica seria preconceituosa, segundo Bergoglio. Ecoando o que disse o presidente da WJC. Uma Doutrina que fez germinar santos e mártires por mais de 2000 anos. Estava totalmente equivocada. E, segundo Bergie,
[5] Aqui ele nega o dogma “Extra Ecclesiam nulla salus”, insinuando, com aquele “mesmo na”, que é possível encontrar Cristo fora da Igreja Católica.
[6] Ressalta clara a ideia de que é possível “caminhar juntos” em direção a Deus, sem necessidade de conversão. E o fato de que diz claramente “um trecho do caminho” mostra nitidamente que a conversão é dispensável, como é dispensável percorrer “juntos” o caminho todo. É a heresia da liberdade religiosa, e um ecumenismo levado às raias do absurdo.
[7] Qual a necessidade de um Papa falar da existência histórica de Cristo? Se Ele não existiu, o que estamos fazendo aqui? Perdendo nosso tempo? Fingindo crer em um mito? Nossa Fé não passaria de uma teatralidade para aplacar a consciência. Isso diz respeito à religiosidade modernista, não à Católica.
[8] Bergoglio recusa-se – e não é apenas aqui – a chamar os Santos de... Santos. Um linguajar tipicamente protestante: “São Paulo” torna-se simplesmente “Paulo”, quando muito o “Apóstolo Paulo”. “São João”, aqui, é apenas “João”, um João qualquer... Fiquem de olho nos pronunciamentos dele, daqui para frente, para ver se me engano.
[9] Em português: Adj. Competência que é atribuída a alguém por outro(s). Liberdade no sentido de que é outorgada por uma instância superior. Poder. Para São João em Jó (5,27; 10.18; 17,2; 19,11), exousia substitui “força” (dynamis), onde o Pai é designado como único causador da obra salvífica, que o Seu Filho executa em obediência absoluta ao Pai. Em conformidade com a vontade do Pai, Jesus age como quem tudo sabe (13,1). (Cf. http://www.dicionarioinformal.com.br/exousia).
[10] Que não pode ser confundida com a liberdade religiosa promovida pelo Vaticano II.
[11] Veja, até o meu [sic!], Bergoglio falava da autoridade, agora, do nada, passou a tratar da fidelidade a Deus. Onde está a conclusão da primeira construção (i)lógica? Como que um assunto está ligado ao outro? É conversa de doido. Mas Bergoglio doido não é. Se o fosse, não pecaria...
[12] Esse conceito de amor é pernicioso porque parece prescindir de uma série de coisas que a Doutrina sempre ensinou. Parece bastar a ação do homem, independente da Graça. Deus entra apenas com o amor (que tudo suporta e perdoa), e o homem com sua vontade e sua ação. Além disso, me lembra mais um musical da Broadway, algo no estilo de A Era de Aquário, do que doutrina católica.
[13] Então, joguemos fora 2000 anos de doutrina católica, para essa definição típica de um festival hippie.
[14] Eu li e reli a resposta dele no parágrafo a seguir, mas... não encontrei uma resposta. Ele, usando o típico jogo de palavras que lhe é peculiar, e mudou de assunto. Deixou o ateu no vácuo, como dizem por aí.
[15] Sob a guia da Igreja Católica e segundo o Depósito da Fé, e não “percorrendo juntos, mas cada um na sua, o mesmo caminho”. Isso é de uma desonestidade tremenda com os não católicos, uma vez que, enganadas por aqueles que deveriam instrui-los na verdade, as pobres almas encontrariam apenas o Inferno no fim da estrada, e não a salvação, que foi prometida a todos. É o mesmo estelionato espiritual perpetrado pela igreja conciliar com os casais em “segunda união”, que são convidados a participar da Missa, embora não possam comungar (nem confessar), com o intuito apenas da “inclusão social”, uma vez que, vivendo em pecado, jamais alcançariam o Céu, pois não é simplesmente um bom coração (ou, como mais recentemente disse Bergoglio, a simples consciência) que nos garante a vida eterna, mas uma alma sem pecado.
[16] E aqui o corolário do estelionato espiritual. Tudo não passa de mera inclusão social, ou melhor, espiritual. Uma questão de aparências e de infantilidade emotiva.
[17] O fermento representa o Evangelho e a sua ação transformadora na vida das pessoas e, por consequência, na sociedade (Rm. 1.16-17). O fermento é um elemento indispensável na culinária das massas. Enquanto sozinho não serve pra nada, todavia, quando misturado com a farinha lhe concede leveza e suavidade, fazendo surgir pratos e doces deliciosos, satisfazendo os mais variados e exigentes gostos de todos os povos.
[18] Segundo a figura de linguagem usada por Jesus, a vida cristã deve ser vivida de forma útil, transformadora e conservadora, esse é o significado do sal. Aquele sal que dá sabor. Outra propriedade do sal é "preservar". O crente está neste mundo para preservá-lo da corrupção do pecado.
[19] O “fermento” e o “sal”, como vimos, não correspondem ao “amor” e à “misericórdia” de Deus, porque dizem respeito ao papel do cristão no mundo, não à ação de Deus.
[20] Nitidamente, Bergoglio renega o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, excluindo a Igreja da esfera da vida social e política das nações. Em outras palavras, aqui ele diz que cada um cuida do que é seu: a Igreja das almas e o mundo da carne.
[21] Aqui fede a Teologia da Libertação. A opção pelo pobre desconectada do espírito evangélico, quando é sabido que o pobre, justamente por viver na pobreza (tribulações), tem mais chance de se salvar do que o rico (lembram-se do camelo a passar pelo buraco da agulha? S. Marcos 10,25). E se é o doente quem precisa do médico (S. Mateus 9, 12), por quê deixam o rico (o mais doente) à mingua? Se é ao inimigo que devemos amar (S. Mateus 5,43-48), porque não há recompensa em amar aos que nos ama, por quê destilar tanto ódio ao rico como se, só por isso, fosse o causador de todas as misérias materiais e espirituais que há no mundo? Na verdade, até sob o ponto de vista essencialmente material, não seria mais negocio cuidar dos ricos que, convertidos, encheriam mais barrigas pobres, do que seguir a via escolhida pelos cato-marxistas da TL que querem espoliá-los a força de seus bens, esquecendo-se que não só de pão vive o homem (S. Mateus 4,4)?
[22] Irmãos por parte de quem? ...
[23] Ou seja, segundo Bergoglio, durante 2000 anos a Igreja esteve redondamente equivocada! Duzentos e sessenta Papas e uma miríade de Santos, Doutores e Padres da Igreja foram preconceituosos e maus! Deus, finalmente, e a partir do Vaticano II, falou com um Papa para corrigir esse “erro histórico” sobre os hebreus, essa “injustiça histórica”! Então, I Tessalonicenses 2,15 mente: “aqueles judeus que mataram o Senhor Jesus, que nos perseguiram, que não são do agrado de Deus, que são inimigos de todos os homens”! Essa tática de misturar um pouco de verdade à mentira, ao engodo, serve para lhe dar credibilidade: sim Jesus era judeu, mas isso não transforma uma verdade em mito, uma doutrina em preconceito: os Hebreus (Judeus) venderam a primogenitura por 30 moedas (S. Mateus 27,27), ao matar Nosso Senhor Jesus Cristo (I Tessalonicenses 2,15 de novo).
[24] Por 2000 anos... nos enganamos? Achávamos que Cristo fosse... palestino? Ou árabe?
[25] Um Papa Católico usa desavergonhadamente essa expressão para designar o trágico evento ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial indevidamente chamado de “Holocausto”. Ninguém quer negar que houve uma tragédia que ocasionou a morte de muitos, não só de judeus. O que o católico recusa, terminantemente, é que se use um termo que por 2000 anos era atribuído somente a Cristo, que é Deus, para designar uma tragédia absolutamente humana. Agora, muitos judeus e um número crescente de cristãos, devido ao desconforto com o significado literal da palavra “Holocausto”, relacionada com a prática de expiação de pecados por incineração, resolveram substituir o termo por outro: Shoah, que em língua iídiche (dialeto alemão falado por Judeus ocidentais) significa “calamidade”. Os defensores dessa substituição argumentam que é teologicamente ofensivo sugerir que o massacre de judeus da Europa tenha sido um sacrifício a Deus para expiação do deicídio perpetrado pelos Judeus. Bergoglio parece endossar esse argumento. Seja como for, Bergoglio parece mais preocupado em não ferir suscetibilidades judaicas do que defender a verdade e a honra de Cristo.
[26] E como pode se dar essa fidelidade se agora há uma nova Aliança, por meio de Cristo? Como pode Deus ter duas palavras? ANÁTEMA!
[27] Eles recusaram o Filho de Deus! Mais! Eles O assassinaram, com requintes de crueldade e sadismo!!! Que fidelidade é essa?
[28] Gratos por terem assassinado Cristo? Gratos por O terem recusado como Filho de Deus e tratado como o pior dos inimigos de Deus? Gratos por terem perseguidos e martirizado os discípulos de Cristo? Gratos por se recusarem, até hoje, a reconhecer que Cristo é o Messias e que a Igreja Católica é a Sua Igreja? Gratos por perseguirem até hoje a Igreja de Cristo?
[29] De que “Senhor”, Bergoglio fala? O único Senhor que foi e prometeu voltar foi Jesus Cristo. E desde quando os hebreus esperam pela volta de Cristo?
[30] Aqui parece sugerir que a Revelação ainda está incompleta. O que de novo viria de Deus? O que Ele ainda não nos revelou para termos que estar abertos a Ele?
[31] Por quê? Há outro Deus? Está no 1º Mandamento da Lei de Deus: “Eu sou o Senhor teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim”. O Catecismo de São Pio X ensina sobre isso e também ensina o que é “heresia”: “363. Que é a heresia? A heresia é um erro culpável de inteligência pelo qual se nega com pertinácia alguma verdade de fé”. Cf. www.filhosdapaixao.org.br/doutrina/catecismos/catecismo_maior_pio_x/catecismo_20.htm
[32] Anátema!
[33] O que pode variar de pessoa a pessoa, de consciência a consciência. E caímos no subjetivismo. E criamos um deus a nossa imagem e semelhança. E já não seguimos uma única Lei divina, mas cada qual a sua própria lei. E nos assemelhamos a Lúcifer, criando uma moral individual, a partir do nosso próprio ponto de vista. Isso é insano!
[34] Se não há verdade absoluta, não há dogma. Se não há dogma, a Igreja mente. Se a Igreja mente... por quê ele é “papa”? Esse senhor é protestante. Segundo Corção: “O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante”. Cf. http://permanencia.org.br/drupal/node/104. Além disso, há verdades absolutas sim: “todos precisam de ar para respirar”. Isso é uma verdade absoluta. Como relativizaria Bergoglio essa verdade? Quer mais? “Eu sou o Senhor teu Deus”. Não é uma verdade absoluta? Portanto, derrubando a afirmação de Bergoglio de que não há uma verdade absoluta... derrubamos todas as asneiras que ele fala em seguida. Asneiras e blasfêmias e heresias...
Absoluto, em Filosofia, é definido como a "realidade suprema e fundamental, independente de todas as demais". É usado como um termo alternativo para "Deus" ou "o divino". Na filosofia analítica e na filosofia pragmática, absoluto é tudo aquilo que não se deixa falsear. Etimologicamente, absoluto vem do latim solutus ab omni re, compreendendo o que é "em si e por si", independentemente de qualquer outra consideração ou condição: é a quintessência da abstração, a essência e o termo da generalização.
[35] Esta não é a definição de “verdade” segundo a Fé Cristã, mas uma das verdades da Fé Cristã. Silogismos, fraude intelectual, mentiras, engodos. E os asnos balançam a cabeça concordando com cada palavra que sai dessa boca ou dessa pena!!!
[36] Sofisma! “Ao jornalista que lhe pergunta se dizer que a verdade é relativa (relativa, é claro, ao sujeito) é ou não um erro, Bergoglio deveria ter respondido curta, simples e honestamente: ‘sim’. Mas com um jogo de palavras responde que a verdade é relativa porque nasce de uma relação e introduz a uma relação. Ok. Mas aqui ele jogo sobre o equívoco, porque Bergoglio não ignora o sentido da pergunta que lhe foi feita, e a essa pergunta ele responde obliquamente, com uma frase que pode parecer ter sido dita, como dizem os ingleses, ‘to pay lip service’. A frase “a verdade é uma relação”, para quem é sério, é falsíssima, e as consequências lógicas são gravíssimas. E o que quer dizer que “a Verdade, segundo a Fé cristã, é o amor de Deus por nós em Jesus Cristo”? pode até ser que, com uma penosa apodixe (na lógica aristotélica, o processo de prova da validade de uma proposição mediante a sua dedução a partir de uma outra verdade mais geral), se consiga dar um sentido verdadeiro a essa frase. Eu prefiro dizer que “Jesus Cristo é a Verdade” (foi Ele mesmo quem o disse); e de qualquer modo a verdade é a verdade, o amor é o amor: duas realidades certamente ligadas estritamente, mas distintas. E acrescento que o amor nem sempre é caridade, mesmo que a caridade seja amor, como explica São Tomás. Em outros casos, as frases do papa são, em si, verdadeiras, mas perigosas. Como é o caso do famoso ‘quem sou eu para julgar?’. É verdade que ninguém pode julgar o foro íntimo de outra pessoa qualquer (‘Ecclesia non judicat de internis’), mas de outro lado essa frase, na ausência de uma clara condenação do pecado no plano objetivo e no contexto do mais ou menos e da ignorância típicos de nossos tempos, é fatalmente mal-entendida por muitos. E isso é desastroso!” (Comentário de “Anônimo” das 14:01, no artigo “Sulla dialogante carezza del Santo Padre a Eugenio Scalfari una carezza di carta vetrata del padre Ariel S. Levi di Gualdo”, do blog: http://chiesaepostconcilio.blogspot.com.br/2013/09/sulla-dialogante-carezza-del-santo.html.
[37] Isso é subjetivismo, imposição da heresia do Modernismo, o qual, diferentemente das demais heresias, jamais expõe claramente o seu pensamento, mas mescla, habilmente, a verdade e o erro, como vemos neste texto bergogliano.  
[38] Seriously? Dizer que cada um entende a verdade a partir de si mesmo não é subjetivismo? Só para lembrarmos: Subjetivismo é um tema filosófico que não admite outra realidade se não a realidade do ser pensante. O subjetivismo é a doutrina filosófica que afirma que a verdade é a mentira individual. Cada sujeito teria a sua verdade. A ideia do sujeito é que projetaria o objeto. O subjetivismo atribui a fonte da verdade ao sujeito. Essa doutrina, desgraçadamente, triunfou e se espalhou pelo mundo graças ao triunfo da Revolução Francesa, transformando o mundo num hospício, onde ninguém se entende. Pois, se cada um tem a sua própria verdade, fica impossível haver entendimento. Obviamente. Tal qual na torre de Babel. Tal qual num hospício. (web)
[39] Malabarismos intelectuais para mais um estelionato intelectual. Que lógica há nisso a não ser uma fraudulenta, com a clara intenção de enganar?
[40] “Pipoca não tem antena”. Essa construção lógica de Bergoglio me lembra dessa brincadeira que fazíamos quando mais jovens quando alguém falava coisas sem sentido algum, falseando qualquer lógica possível.
[41] Ou seja, ele pretende que você redefina tudo o que você aprendeu sobre a verdade, para se adequar ao que ele quer que você entenda. Reduz a coisa a uma questão de semântica.
[42] “O diálogo, pelo menos entre os homens, se funda sobre a razão: é preciso que os dois interlocutores creiam na razão, busquem honestamente a verdade (e não uma verdade subjetiva), deem às palavras um significado, e um significado claro e comum. Se for assim, o diálogo é expressão suprema de amizade, de fraternidade e (para os cristãos) de caridade. Mas se o diálogo dor apenas confusionismo, emotividade, equívoco, então nem mesmo é um diálogo”. (A mesma fonte da nota 28.)
[43] A Igreja é Santa, porque Santo é seu Fundador, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela não tem defeitos, não é infiel, não erra, nem peca! Anátema seja quem afirma o contrário, seja ele o mendigo nas escadas da igreja ou o próprio Papa!
[44] “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”.
 

Repercussões:

Tradução e notas: Giulia d'Amore.
Se houver algum erro de tradução e/ou digitação, e queira fazer a caridade de nos avisar, ficaremos gratos

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