A exemplo dos demais blogs da Resistência que fazem este trabalho de esclarecimento juntos aos amigos que se perderam no meio do caminho, iludidos por malabarismos intelectuais astuciosamente engendrados por Menzingen, o Pale também publica o sermão do Padre Patrick Girouard, que exercia seu sacerdócio no Priorado Cristo Rei e em Langley, no Canadá, de onde saiu para fundar uma nova comunidade, fiel à Tradição e a Monsenhor Lefebvre, conforme ele mesmo explicou em uma carta que publicou em seu novo blog Sacrificium.org, e que foi publciada, em Português, pelo blog Militia Jesu Christi, que também publicou o presente sermão (vídeo em Inglês, texto em Português). Eu também traduzi o texto do original, aproveitando para incluir notas de tradução. Bom, o Inglês não é um idioma que me esteja simpático ou com o qual eu tenha alguma afinidade, portanto algum erro pode ter passado despercebido... Agradecerei sua caridosa correção!
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Repensando fatos e situações, sinto vergonha alheia por algumas pessoas que conheci nesse caminhar: em algum momento, por um breve tempo, eu também acreditei nelas! Não tanto pelo obedientismo, do qual meu Criador me poupou, mas, principalmente, pelo respeito devido à dignidade sacerdotal e também pelo ingênuo e, ao mesmo tempo, pernicioso apego sentimental às pessoas. Enfim, todos os dias eu sou grata à Divina Misericórdia que me concedeu a graça de poder “enxergar” e, sobretudo, de poder fazer uso da razão. Eu creio, sim, no sobrenatural. Oh! Se creio!
Minha ingenuidade em determinados momentos e com determinadas pessoa não é páreo, contudo, à pretensa ingenuidade de dom Fellay. Uma confessada ingenuidade de cair em vários e sucessivos “contos do vigário” (hão de desculpar o trocadilho!), ao se surpreender ter sido enganado por este e por aquele. Pretensa, porque não posso avaliar até que ponto é veraz essa cândida ingenuidade... ou se é dissimulada. Vários de seus confrades já declararam que monsenhor mente e dissimula. Após essa nova revelação, sobre a mercantilização, o comércio sujo da missão da Fraternidade, em que dom Fellay não teve escrúpulos de nos vender por trinta dinheiros, é cada vez menos crível a história de que se trata de um ingênuo. Os americanos tem um ditado que diz mais o menos o seguinte: se me enganou uma vez, a culpa é dele; se me enganou uma segunda vez, a culpa é minha. Pois é. Quantas vezes mais precisam ser enganadas as pessoas?
E o que transparece cada vez mais torpe é o modo como Dom Williamson foi tratado esse tempo todo! Como um louco, um exagerado, um apressadinho... “Faz tempestade em um copo d’água”, diziam uns. “Quer dividir a Fraternidade!”, gritavam outros... Até onde essa gente quer levar essa pantomima? Esse sujo engodo? De quantas calúnias ainda vão acusá-lo antes de reparar a injustiça que lhe fizeram? O Preâmbulo veio à luz, comprovando que o que dizia Dom Williamson era verdade. Porque ainda não se desculparam com ele? A soberba é pecado, me ensinaram.
Vamos ao texto:
SERMÃO DE PADRE GIROUARD DENUNCIANDO A NEO-FSSPX
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.
Serei breve neste sermão, porque tenho que ler aquela afirmação novamente, essa que vocês já viram antes da Missa. Mas o que eu quero dizer hoje é que, obviamente, esta é a minha primeira Missa desde que voltei do exílio, e eu gostaria de falar um pouco, corrigir um pouco as coisas que foram ditas quando estava afastado por parte do Padre Wegner e dos outros sacerdotes. Eles disseram, basicamente, que eu não havia falado com Padre Wegner antes de pregar os meus sermões e assim por diante... Então, isso não é correto, isso não é uma afirmação verdadeira. Na verdade, eu conversei com ele muitas vezes...
Como em julho do ano passado, em uma ligação telefônica de 80 minutos, na qual mencionei todos os problemas da Fraternidade. E em Outubro, quando ele veio me visitar em Langley, nós tivemos uma conversa de duas horas, e eu lhe falei sobre esses problemas na Fraternidade, e, depois, em Novembro, quando lhe enviei dois e-mails com uma pergunta muito importante sobre Dom Fellay, e eu ainda estou esperando a resposta ao segundo e-mail. Se eu fosse esperar para sempre pelas respostas, eu provavelmente iria atingir a idade da aposentadoria antes de chegarem! Portanto, eu decidi pregar. A outra razão também é porque o motivo pelo qual alguém faz uma pergunta é porque tem uma pergunta a fazer. Se você já sabe a resposta, não adianta fazer a pergunta; a menos que você é um professor! Mas, agora, eu não tenho parguntar a serem feitas a eles.
Eu vi os documentos que saíram de Dom Fellay, especialmente sua Declaração de 15 de abril de 2012, que levou ao Cardeal Levada, com as bases de um acordo com Roma. E quando você lê isso, você percebe que a Fraternidade está em apuros! Porque na referida declaração, nesse projeto para um acordo com Roma, Dom Fellay aceita o Novo Código de Direito Canônico. Ele diz também que a missa nova foi legitimamente promulgada. Ele também diz que reconhece o Magistério da Igreja de hoje, e que está pronto para assinar a Profissão de Fé de 1989, do cardeal Ratzinger. Profissão de fé essa que, como já expliquei a vocês anteriormente, em um de meus sermões, é muito ruim, especialmente o terceiro [item], que basicamente pretende que os sacerdotes que fizerem este juramento de fidelidade que foi elaborado em 1989 aceitarão se sujeitar ao Magistério moderno, isto é, aos ensinamentos modernos do Papa.
Enfim... Eu tenho pregado contra este preâmbulo, e eu tenho pregado, como disse nos meus Avisos de 10 de Março, sobre o Preâmbulo e sobre a carta dos 37 Sacerdotes e, também, sobre o fato de que as Carmelitas na Alemanha decidiram deixar a Fraternidade por causa dos mesmos motivos. Também falei sobre a expulsão do Padre Raphael do Mosteiro de Silver City. Eu ponderei que os fiéis precisavam saber disso. Mas a reação [dos superiores] foi me transferir para St. Césaire, com o fim específico de que eu deveria ficar em silêncio. Eu não deveria comunicar estas coisas aos fiéis. Eu não deveria criticar os superiores. Eu não deveria mostrar nem expressar qualquer desconfiança em relação a eles ou suas ações. Assim, isso foi uma espécie de pacto que me pediram: vamos cuidar de suas necessidades materiais, você terá uma casa e uma bela capela em St. Césaire e, em troca dessa segurança, você permanecerá em silêncio, mas eu me recusei. Eu não posso ficar calado.
Seria um pecado para mim permanecer em silêncio. Portanto, eu me recusei e fui para o exílio, como vocês sabem, e voltei um par de semanas atrás porque vocês têm tido uma série de reuniões, uma vez por semana, e têm estudado esses documentos e alguns artigos que eu escrevi de longe para vocês. E têm estudado alguns exemplares da revista “The Recusant”, e assim por diante. E vocês tiveram a mesma reação que qualquer bom e normal Católico teria diante desses documentos: Vocês entenderam que vocês, que nós fomos enganados no último par de anos, que a Fraternidade tem feito um giro de 180 graus, e este é o motivo pelo qual vocês decidiram começar sua própria capela. Porque vocês sabiam que poderiam confiar em mim para pregar a verdade, por que eu tenho que sofrer e tenho que fazer sacrifícios para fazer isso agora. E nós temos organizado e temos fundado – esta é a nossa primeira Missa – a Capela São José, Defensor da Igreja.
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E eu pensei que ele iria dizer: “Oh, você está errado”, ou “sério, Padre? Nós ainda estamos sendo fortes, ainda estamos lutando, e você é..., compreende?, é um equívoco que você faz. Como você pode dizer isso?”. Mas, então, eu fiquei muito surpreso quando ele concordou comigo e disse: “Pois sim, Padre, é verdade!”. Bem, Padre Wegner concorda comigo! Assim, eu pensei que eu estava fazendo progressos! Eu pensei: “Oras, isso é bom! Agora que ele entende o problema, talvez a gente vá começar a lutar de novo!”. Mas meu queixo caiu quando ele disse que “isso” [o que Pe. Girouard denunciara] era uma coisa boa, que essa mudança era uma coisa boa! Certo! Como se não bastasse, bem, ele me explicou como isso ocorreu. Ele disse que “isso” não é apenas uma coincidência, ou não é porque os padres estão se tornando preguiçosos ou porque estão com medo de Roma. Não, não! Ele disse: “Esta é uma decisão que foi tomada em Menzingen, entendeu? Sim, Padre Girouard! E esta decisão em Menzingen foi tomada porque nós fomos “branded”[6].
Pois então, eu não sei... Normalmente você marca um boi, não é?! Mas ele me diz agora que a Fraternidade foi “marcada”! Eu ainda estava de pé, ainda não havia caído morto, mas... daí ele me disse: “Sim, Padre, isso é verdade, e eu fiz isso!” Oh! Você fez isso! E como você fez isso? “Bem, quando eu estava na Holanda e era o Superior do Distrito, eu conheci alguém, tornei-me amigo do presidente da empresa...” (e ele me disse o nome da empresa, é um nome flamengo[7] que hummm... é estranho demais para lembrar). Então, ele disse: “Esta é a quinta empresa mais bem sucedida da Holanda, por isso é uma empresa muito importante, uma empresa muito bem sucedida; e alguns anos atrás eu o visitei, eu me encontrei novamente com este homem e lhe pedi para cuidar da Fraternidade, para fazer o branding da Fraternidade, pois essa empresa é especializada em branding”.
Para aqueles de vocês que não sabem o que é branding, vou explicar brevemente. Branding é... Essa empresa que faz branding, suponhamos que ela pegue como cliente a Coca-Cola. Assim, a Coca-Cola iria contratar essa empresa e lhe pedir: “faça o meu branding” [neste caso, “fortaleça minha marca”]. E essa empresa enviará homens para os escritórios da Coca-Cola, e em toda parte, para estudar toda a indústria da Coca-Cola, toda a publicidade da Coca-Cola, e beber muita Coca-Cola! Basicamente, ter o maior conhecimento possível sobre a Coca-Cola. E, então, eles vão estudar todas as outras empresas que fazem cola (bebida). Ou seja, eles vão estudar a Real-Cola, a Pepsi-Cola, a King-Cola e assim por diante. E eles vão tentar descobrir... E vão beber uma grande quantidade de cola, é claro e, em seguida, vão tentar descobrir como a empresa Coca-Cola poderia se distinguir, de uma forma muito acentuada, de todas as outras marcas (brands). Isso é branding: Descobrir o diferencial de seu cliente e, em seguida, com o branding, dizer: Bem, o seu produto é mais... Ele é um pouco mais amargo, ou há um pouco mais de gás nele, e a cor é mais escura do que das outras [marcas], e assim seu branding [aqui, no sentido de slogan, chamada apelativa] deve ser hum... sei lá, “Cola Cola... te dá estímulo!”. Ou então: “Coca-Cola é um produto que tem mais estímulo que todos os outros!” Isso é um exemplo de branding.
E, assim, o Padre Wegner pediu a tal empresário que fizesse o branding da Fraternidade, e, então, o homem disse: “Eu vou dar uma olhada na Fraternidade no website e lhe dou um parecer”. Poucas semanas depois, o homem liga para o Padre Wegner e diz: “Padre, eu me recuso, eu recuso o contrato, pois eu pesquisei o nome da FSSPX, e vocês não possuem um bom nome lá fora, e eu não quero que minha empresa se prejudique por tê-los como clientes”. Então, Padre Wegner lhe disse: “Bem, pelo menos nos dê uma chance! Ouça nosso lado da história, o que temos a dizer. Vou marcar uma reunião entre você e Dom Fellay em Menzingen, na Suíça, e nos dê pelo menos a chance de responder a todas suas perguntas, e depois você decide”. Então, o homem respondeu: “Está bem.” Assim, eles organizam a reunião em Menzingen. E o Padre Wegner me disse que o homem foi lá e apresentou cento e cinquenta questões a Dom Fellay, e que Dom Fellay respondeu a todas essas questões e que isso demorou seis horas! Seis horas! E, ao final, o homem disse: “Certo, vou fechar contrato com a Fraternidade e fazer seu branding”.
Bom, eu não sei exatamente quanto tempo isso levou... alguns meses... E não sei quanto custou, mas... conversei com algumas pessoas, e elas acham que foi um monte de dinheiro. Eu, particularmente, gostaria que eles o tivessem dado para nós, pois assim poderíamos ter uma boa igreja já! Depois, ele [o empresário] deu o resultado ao Padre Wegner e a Dom Fellay, o resultado de toda a pesquisa em relação do branding, e lhes ele disse: “Dom Fellay, o resultado da minha pesquisa é que, nos últimos 15 anos, você fez tudo errado! Você nunca terá mais fiéis e mais pessoas para vir às suas igrejas[8] se continuar nesse rumo, uma vez que, agora, a Igreja do Vaticano II é como um velho moribundo, e é como se estivesse morrendo estirado na rua. Da forma como eles perdem seus seminários, seus mosteiros, e vendem suas igrejas, é uma Igreja morrendo! E você está realmente agindo mal quando continua a lutar contra esta Igreja! Isso faz você parecer cruel... ou exagerado, ou como se estivesse chutando um moribundo! Portanto, seu novo branding deve mudá-lo completamente! Você tem que parar de discutir; você tem que parar de lutar; você deve, ao invés disso, ter uma atitude positiva[9] e mostrar a beleza da liturgia tradicional, a beleza da teologia tradicional, e dessa forma as pessoas não irão vê-lo como cruel, ou amargo, ou coisas desse tipo”.
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Eles nos acusam de não considerar o sobrenatural, e o que é isso? Pagar centenas de milhares de dólares para que uma empresa, uma empresa pagã, nos diga: “Bem! Esqueça a Coca-Cola! E dedique-se à FSSPX, fortaleça-nos!”. Ao invés de ouvir o Fundador, ao invés de ler o Fundador, que disse quem nós éramos! Como se o que o Fundador disse não fosse bom o suficiente! E agora temos que ter pagãos nos dizendo o que fazer!
Portanto, nós nos recusamos a fazer isso, e é por isso que começamos aqui nossa capela “São José Defensor da Igreja”. E hoje, nesta manhã, vocês leram e assinaram esta declaração de missão[10] que fala para todo mundo por que fazemos o que fazemos. E não é por causa de emoções, raiva ou ressentimento ou amargura[11], mas porque temos lido esses documentos e entendemos que a Fraternidade foi modificada e fez um giro de 180 graus, e nós não estamos fazendo nada mais do que deveríamos ter feito. E, portanto, esta é a única maneira que podemos continuar. Nós não estamos fazendo nada de novo aqui! Vocês sabem que eu não vos tenho pregado, eu não vos tenho mostrado nenhum artigo novo! Nós continuamos fazendo exatamente aquilo pelo qual vocês vieram para Langley, e Langley não está fazendo mais isso, e nenhuma outra paróquia está fazendo isso mais na FSSPX. Porque eles[12] têm que seguir o [que decidiram no] Capítulo Geral de 2012, onde agora eles aceitam o princípio de assinar um acordo com Roma. Não importa se este ainda não está assinado, pois foi aceito o princípio: “Mas sim! Podemos fazer um acordo com Roma sem a conversão de Roma!”. E nós recusamos isso, porque é uma revolução. Nós apenas continuamos aqui, neste recinto, o que temos feito desde o início.
Então, meus queridos amigos, teremos que continuar a rezar uns pelos outros para sermos fortes, e a rezar por todos os nossos outros amigos que permanecem no Priorado de Cristo Rei. Estou em contato com outras pessoas que não estão aqui esta manhã, e lhes passei estes artigos e documentos, e eles estão estudando. Eu não vou nomeá-los. Eles têm de ter tempo para estudar e se convencerem[13]. Mas vocês sabem, vocês não estão sozinhos aqui. Há outras pessoas que querem continuar a real luta da FSSPX. Rezemos uns pelos outros e por eles.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Traduzido por Giulia d’Amore di Ugento.
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[1] DICI, órgão de comunicação da casa generalícia (leia-se Menzingen) da FSSPX que se propõe lançar luz sobre as notícias na Igreja. Cf. http://www.dici.org.
[2] “The Angelus” é uma revista mensal da “Angelus Press”, o ramo editorial do Distrito Norte-Americano da FSSPX. Cf. http://www.angelusonline.org e http://angeluspress.org.
[3] Trata-se da “Society of Saint Pius X”, que congrega os sites do Distrito Norte-Americano (http://sspx.org), do Distrito do Canada (http://sspx.ca) e do Seminário São Tomás de Aquino (http://stas.org).
[4] Trata-se da “Society of Saint Pius X – District of Asia”, que publica notícias e assuntos de interesse de diversos países asiáticos, em inglês. Cf. http://www.sspxasia.com.
[5] Tomamos a liberdade de citar os sites do Distrito Sul-americano (http://www.fsspx-sudamerica.org) e do Brasil (http://www.fsspx.com.br/exe2), com as amenidades que os têm distinguido de uns tempos para cá. A título de curiosidade, não pude não notar que, à moda dos comunistas, retiraram meu nome de um artigo que traduzi (http://www.fsspx.com.br/exe2/o-elogio-involuntario-a-dom-marcel-lefebvre-por-um-padre-modernista). Assim caminha a Humanidade...
[6] Em inglês, branded significa também “marcado como gado”. Mas também se refere a branding (do Inglês “Brand management”), que é uma metonímia para indicar o conjunto de práticas e técnicas que visam à construção e ao fortalecimento de uma marca, e abrange desde a criação de uma nova marca, a sua administração e o reposicionamento de marcas existentes que passam por dificuldades (seria o caso da Neo-FSSPX?). A marca, por sua vez, é “o conjunto de características tangíveis e não tangíveis materializados em logo, grafismos, mascote, música, entre outras manifestações”. E a logomarca, segundo o iDicionário Aulete, é “o nome e o símbolo gráfico que constituem, juntos, a representação visual de uma marca (de produto, empresa etc.)”. Exemplos de empresas mais frequentemente citadas como brand management são Coca-Cola, Apple, IBM, Google, Microsoft, GE, McDonald's, Intel, Samsung, Toyota... Então, poderia se dizer que a Fraternidade foi marcada ou logomarcada, ou que se tornou uma marca ou uma logomarca. Cf. http://migre.me/eZjR3 e http://migre.me/eZk22.
[7] “Flamengo” é o nome dado à variação da língua neerlandesa falada na Bélgica: uniformemente em todo o Flandres (norte da Bélgica) e, junto com o francês, em condição de igualdade, em Bruxelas, como línguas oficiais. O neerlandês é uma língua indo-europeia do ramo ocidental da família germânica, falada por cerca de 25 milhões de pessoas nos Países Baixos (ou Holanda), no norte da Bélgica, no extremo litoral nordeste da França, no Suriname, nas Antilhas Neerlandesas, em Aruba e por certos grupos na Indonésia. É também chamada de língua holandesa, embora tecnicamente o holandês seja um dialeto do neerlandês, falado na região chamada Holanda que hoje é constituída por duas províncias dos Países Baixos.
[8] Conceito particularmente bizarro esse de que os fiéis podem ser conquistados na base da melhor propaganda! Faz lembrar aqueles camelôs da 25 de Março a gritar: “na minha mão é mais barato!”. Parecia-me que, pelos valores tradicionais, devíamos fugir da superexposição e preferir o “trabalho de formiguinha”... Que era a qualidade que importava, e não a quantidade. Que a “experiência da Tradição”, por si só, seria eficaz o bastante. Pelo menos, Dom Lefebvre acreditava nisso. E eu também.
[9] “Afirmativa”, segundo a linguagem modernista, que dom Fellay faz questão de usar mais frequentemente. O iDicionário Aulete diz que afirmativo é o que “envolve e promove atitude e medidas positivas, empreendedoras em relação a uma questão, um problema etc., e não meramente de negação ou contestação”, como as políticas/ações afirmativas em favor da agenda gay, por exemplo. Eis a chave da questão: parem de apontar os erros dos inimigos e passem a ressaltar as vossas qualidades, para parecerem bonzinhos e angariar a simpatia do público-alvo.
[10] Uma declaração de princípios.
[11] Esta é a justificativa infantil que a “cúpula” encontrou para desqualificar a Resistência!
[12] Refere-se aos acordistas alinhados com dom Fellay e seus assistentes.
[13] Ou seja, fazer uso da razão. Porque obedientismo nos transforma em “vaquinhas de presépio”. O que não deixa de ser uma ofensa ao Altíssimo que nos dotou de razão por algum motivo...