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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O OCULTISMO SIMBÓLICO DO FILME “METRÓPOLIS”

O OCULTISMO SIMBÓLICO DO FILME “METRÓPOLIS”


O filme “Metropolis” (1927), de Fritz Lang é um dos clássicos atemporais que resistem à prova do tempo. Ao invés de restar esquecido e obsoleto, “Metropolis” é cada vez mais relevante visto que muitas de suas previsões se estão convertendo em realidade. Vamos ver a mensagem oculta subjacente do filme e o uso de suas imagens pelos astros do pop, como Lady Gaga, Madonna, Beyonce, Kylie Minogue e outros.   





Metrópolis [assista ao filme no final do texto] é um filme mudo de ficção científica (fantaciência) lançado em 1927 por Fritz Lang [o judeu Friedrich Anton Christian Lang], um mestre do expressionismo alemão. Situado em uma distopia futurista dividida em duas classes [sempre a luta entre classes, entre a "cabeça" e as "mãos"! Marx deixou sua assinatura neste filme também. Aliás, Marx também era judeu] - os pensadores e os trabalhadores - Metrópolis descreve as lutas entre as duas entidades opostas. Sabendo que foi produzida em 1927, ver este filme hoje é toda uma experiência, visto que muitos aspectos da "ficção científica" da trama são inquietantemente próximos à [nossa] realidade. Metrópolis descreve uma sociedade em que a "Nova Ordem Mundial" tomou o poder e selecionou uma elite vivendo no luxo enquanto as massas trabalhadores são desumanizadas e vivem em um inferno altamente supervisionado.

Como vimos em outros filmes, Metrópolis fez eco excessivamente na cultura popular, especialmente no ramo da música. Pois seja em vídeos ou sessões de fotos, as estrelas do pop se retratam frequentemente como a personagem de Maria, um andróide programado para corromper a moral dos trabalhadores e para incitar uma revolta, dando à elite o pretexto para utilizar a repressão da violência. As estrelas do pop são utilizadas pela elite no mesmo assunto? Para corromper a moral das massas


OS TRABALHADORES  




O filme começa mostrando os trabalhadores e sua cidade, situada muito abaixo da superfície da Terra. Eles aparecem vestidos iguais, caminhando em sincronia, baixando a cabeça em submissão, resignação e desespero. Ao longo do filme, o gado humano se apresenta como física e mentalmente esgotado, altamente impressionável e, digamos, embrutecidos. Como um rebanho de ovelhas, os trabalhadores se movem em multidões, são muito impressionáveis e podem ser facilmente enganados. Esta descrição das massas corrobora a de Walter Lippmann, um pensador norte-americano que, cinco anos antes, comparara o público em geral com um "rebanho desconcertado" que não está qualificado para manejar o próprio destino. Joseph Goebbels, chefe de propaganda do regime nazista, também estava de acordo com o conceito do filme acerca do público em geral. Hitler disse a famosa frase “Que sorte para os líderes que os homens não pensam!”.

A mão de obra dos trabalhadores em uma máquina monstruosa, um complexo industrial infernal onde devem realizar tarefas repetitivas e desumanizadoras. Em um dado momento, a máquina se compara a Moloch, a antiga divindade semítica honrada com os sacrifícios humanos.



Em uma de suas visões, Fredersen vê
a máquina convertida em Moloch.
Os trabalhadores alimentam a besta
como nos sacrifícios humanos.

Moloch, Baal, ou Touro do Sol, foi amplamente adorado
no antigo Oriente próximo e por onde a cultura
cartaginesa se extendeu. Baal ou Moloch foi concebido
sob a forma de un bezerro ou boi, representado
como um hombre com a cabeça de um touro.
Os sacrifícios eram através da “barriga da besta”.


As tarefas assumidas pelos trabalhadores são puramente mecânicas, nas quais não se necessita de nenhum trabalho do cérebro, portanto não são mais do que uma extensão da máquina.   

Os trabalhadores cumprem tarefas que atordoam
a mente, repetitivas, despojando-os de sua humanidade.

 

OS PENSADORES 

A cidade reluzente dos pensadores

Se os trabalhadores vivem em uma distopia subterrânea infernal, os pensadores, ao contrário, evoluem em uma utopia brilhante, um magnífico testemunho das realizações humanas. Esta cidade brilhante não pode, sem dúvida, sustentar-se sem a existência da Máquina (Moloch) e seu rebanho de trabalhadores. Por outro lado, a máquina não existiria sem a necessidade de manter a cidade. Encontramos, aqui, uma relação dualista, onde existem duas entidades opostas, de mútua dependência, um conceito que tem profunda ressonância oculta.

Em uma velada referência ao axioma hermético
“Como é acima, é abaixo”, o filme descreve
o reflexo de opostos nos quais o pensadores
e os trabalhadores vivem.

O selo hermético de Salomão,
representa visualmente o conceito
de “Como é acima, é abaixo",
representando como os opostos
se refletem entre si
para alcançar o equilíbrio perfeito.
O mundo de Fritz Lang
recria à perfeição este conceito.


JON FREDESEN, O SEMIDEUS

A cidade foi fundada, construída e é dirigida pelo autocrático Joh Fredersen. Como o criador e o único governante de Metrópolis, Fredersen se compara ao demiurgo gnóstico, um semideus que é criador e governante do mundo material.  

Joh Federsen, planejando seus próximo movimento.
Ele está segurando um compasso, lembrando aos 
espectadores seu papel como o “grande arquiteto” de Metrópolis.

Representação do pintor William Blake
do demiurgo gnóstico, criador e
governante do plano inferior
imperfeito, onde o pecado e o
sofrimento prevalecem.
O compasso se toma emprestado do
simbolismo maçônico de seu deus
como o "Grande Arquiteto do Universo”.

O filho de Joh, chamado Freder, que, como todos os filhos dos dirigentes, desfruta de uma vida de luxo, descobre a dura realidade dos trabalhadores. Querendo experimentar a realidade dos trabalhadores pessoalmente, Freder desce ao nível inferior e troca de lugar com um trabalhador. Portanto, Freder se converte em uma figura do Cristo [aqui o judeu Fritz pretende envenenar as almas fazendo crer que Nosso Senhor Jesus Cristo é um embuste, uma criação da elite para manipular as massas], um salvador que desce do alto. Ainda se apaixona [o blasfemo judeu Fritz, manipulando o fato de Maria ser "Filha de Deus" e, ao mesmo tempo, "Mãe de Cristo" e "Esposa do Espírito Santo", une as três Pessoas amabilíssimas da Santíssima Trindade em uma só: o filho que se apaixona pela mãe; incestuoso, blasfemo, herético] por Maria, uma mulher santa e jovem do proletariado.   


MARIA 

Maria pregando aos trabalhadores

Maria [tinha que ser Ela, porque é preciso destruir a imagem de Maria, Aquela que esmaga a cabeça (pensadores) da serpente!] é uma mulher carismática que é muito admirada por seus companheiros de trabalho. A compreensão dos seus sofrimentos e do desespero, e sabendo que uma rebelião está se gestando, Maria prega a paz e a paciência, profetizando a vinda de um "mediador" , que se convertiria no "coração entre a cabeça (os pensadores) e a mão" (os trabalhadores).

Em determinado momento, Maria nos conta a história da Torre de Babel, na qual se haveria de escrever:
"Grande é o mundo e seu Criador! E grande é o homem!".

Esta declaração encontra profunda ressonância em Escolas de Mistérios, como o o ensinamento de que os homens têm o potencial de converter-se em deuses através da iluminação. Ao longo dos séculos, se utilizaram dos monumentos e da arquitetura para comunicar os princípios dos Mistérios e para celebrar a grandeza da mente humana. Parcialmente, por essas razões, existem numerosos vínculos entre a Maçonaria e a Torre de Babel.

No que respeita à Maçonaria, Babel, certamente, representa uma empresa maçônica e os primeiros expositores colhidos os benefícios completos dos fatos. Lembraram que o povo era 'uma só língua e usava as mesmas palavras', saíram de oriente a ocidente, como os que foi provado e demonstrado serem Mestres Maçons. Quando chegaram a um lugar permanente na terra de Sinar, se afirma que habitaram com ela como Noachide, sendo o primeiro nome característico dos maçons. Foi aqui que construíram a sua alta torre de confusão. Fora do mal vem o bem, sem dúvida, e a confusão de línguas deu lugar à 'antiga prática dos maçons que conversam sem o uso da palavra'."

– Arthur Edward Waite, Uma Nova Enciclopédia da Maçonaria e dos cognados Instituidas Misterios: seus ritos, Literatura e Historia, Tomo I.

“Em vários manuscritos maçônicos – por exemplo, o Harleian, Sloane, Lansdowne, e Edimburgo-Kilwinning – se afirma que a arte dos construtores iniciados existia antes do diluvio, e que seus membros estavam empenhados na construção da Torre de Babel”.

– Manly P. Hall, "Os ensinamentos secretos de todas as idades".


“…Na construção da Torre de Babel havia maçonaria muito estimada, e o próprio Nimrod era maçom e amado pelos maçons.”

– John T Lawrence, "The Perfect sillar".

Sem dúvida, diz Maria, “os hinos de um homem se converteram na maldição de outros”. Em outras palavras, o monumento que louvava a grandeza do espírito humano foi construído com o sangue e o suor dos trabalhadores que não sabiam nada da grande visão do Pensador. E, no filme, o mesmo está acontecendo de novo. O nome da sede do semideus Joh Fredersen? Certamente... A Nova Torre de Babel. 



A sede de Joh Ferdersen chamada a Nova Torre de Babel.


RONTWANG

Rotwang com sua marca comercial… uma mão direita
mecânica, que substitui a que perdeu durante
um de seus experimentos. É este um símbolo
de que o inventor abarca o “caminho esquerdista”?
Ao inteirar-se de que os trabalhadores estão planejando um levante, Joh Federsen busca o conselho de Rotwang, um inventor y cientista louco. Ainda que seu trabalho expõe as mais novas tecnologias, muitas pistas no filme indicam que também se utiliza do antigo conhecimento ocultista para criar seus inventos. Ele diz que vivemos em “uma pequena casa esquecida por séculos”,  o que significa simbolicamente que os arcanos do cientista são descendentes de antigas tradições ocultistas; o porão de sua casa tem uma porta secreta que conduz a catacumbas de 2.000 anos de antiguidade, aludindo, assim, às fontes antigas e misteriosas de Rotwang. Ademais, a porta principal de sua casa tem uma estrela de cinco pontas que se refere aos pitagóricos, ao ocultismo e à maçonaria. 


Uma estrela de cinco pontas na porta de Rotwang.
Os discípulos de Pitágoras fixam um pentagrama em sua portas
como um sinal secreto de mútuo reconhecimento.
O sinal e seus significado permaneciam em segredo
apesar da exibição pública, porque somente os iniciados
nos mistérios da geometria de Pitágoras
eram capazes de desenhar corretamente e apreciar seu
profundo significado como símbolo. Uma porta de entrada aos mistérios.

Se tivéssemos que fazer comparações com a vida real, Rotwang é para Joh Fredersen o que John Dee foi para a rainha Elizabeth I: um assessor estimado imerso no mundo da ciência, da magia, da astrologia e da filosofia hermética. Se Fredersen representa aos governantes de nosso mundo, Rotwang é o personagem oculto na tomada de decisões, a entidade mística que se oculta da opinião pública, mas sempre está historicamente presente.

O inventor orgulhosamente apresenta a Fredersen seu último invento, o homem-máquina, que ele considera o “Homem do Futuro”. O androide tem a faculdade de tomar a forma de qualquer pessoa e Rotwang diz, "ninguém será capaz de distinguir um homem-máquina de um mortal!". O sonho transhumanista já estava presente na década de 1920.

Fredersen diz a Rotwang que lhe dê à máquina-homem a semelhança de Maria, com o fim de utilizar a sua credibilidade e carisma para propagar a corrupção entre os trabalhadores.


Maria deitada enquanto Rotwang dá sua aparência ao androide.
Observe o pentagrama invertido justo acima da cabeça 
do homem-máquina. Se o pentagrama vertical representa
a cura, a perfeição matemática e os cinco elementos,
o pentagrama invertido representa a corrupção dos princípios
e a magia negra.

Então, o que têm as estrelas do pop de hoje em comum com este androide, programado pelos governantes, com uma mistura de ciência e de ocultismo? Bom... tudo. 


Beyoncé

Kylie Monogue

Lady Gaga no clipe "Paparazzi"

Lady Gaga em "David Lachapelle", sessão de fotos que está
fortemente inspirada em Metrópolis.

Freddie Mercury do "Queen" com seu rosto no lugar de Maria,
em Radio Gaga. O nome de Lady Gaga foi inspirado nesta canção
e o clipe contem uma grande quantidade de material
de arquivo de Metrópolis.

Janelle Monae

Os temas de Metrópolis são frequentes também na moda
 
Voltando ao filme. O androide é completado, Rotwang diz:
“Quero que visite aos das profundezas, com o fim de destruir o trabalho da mulher de cuja imagem vem tua crianção.”

Robot-Maria responde: (pisca UM olho)


Um de seus olhos se fecha com um sorriso diabólico.
Você provavelmente conhece a importância do único olho
nos artigos anteriores
[do blog original] e a quantidade ridícula de
artistas pop que o utilizam.

"A falsa-Maria era quase indistinguível da original... a não ser por um detalhe: o olho. Além do olhar maligno, o olho esquerdo dela tem o tique (bug?) de ficar semicerrado na maior parte do tempo." (Cf. http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/02/metropolis_2.html.)

A Maria-androide é enviada a Yoshiwara, um club masculino, onde se fazem danças eróticas. Em uma de suas atuações, ela é representada como Babilônia, a Grande Rameira do Apocalipse.

Interpretando o papel da Grande Rameira do Apocalipse.
“E a mulher estava vestida de púrpura e escarlate,
tendo um cálice de ouro em sua mão”.
Ela é sustentada pelos sete pecados capitais.


Esta cena lhe lembra a algum clipe musical clássico? 


Madonna – Material Girl. Quantos perceberam que ela estava
interpretando o papel de Babilonia?

A Maria programada realiza danças fascinantes diante de um público ávido, provocando aos homens a lutar, à luxúria, a serem ciumentos e a cometerem os demais pecados capitais. Quando está com seus companheiros de trabalho, Maria atua como um “agente provocador”, incitando aos homens que trabalham a se amotinarem, dando a Joh Fredersen pretexto de usar a força contra eles. Ela está basicamente atuando contra os interesses do público e pelos interesses da élite.

Com a ajuda de seu capataz (porque não podem pensar realmente por si mesmos), os trabalhadores finalmente se dão conta de que foram enganados pelo androide. Crendo que ela é uma bruxa, encontram ao robot Maria e o queimam em uma fogueira.

Muitas outras coisas acontecem depois disso, mas não vou fazer spoyler contando o final para vocês (embora, realmente poderia ficar chateados com alguém que lhes contem o final de um filme com 83 anos de antiguidade?). O filme termina com esta legenda:


“O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração”.
Esta “moral da historia” é basicamente uma mensagem às elites,
um conselho para manter às massas sob controle:
para manter as massas oprimidas, se deve capturar seu coração.
Isso é o que fazem os meios de comunicação.

Que também é uma espécie de reminiscência no final desse clipe musical: 


“Express Yourself” de Madonna utiliza em grande medida
o imaginário de Metrópolis. Por sua vez, “Not Myself Tonight”
de Christina Aguilera, muito tomado de expressar-se.


A MORAL DA HISTÓRIA

A moral da história de Metrópolis não é “vamos abolir todas as desigualdades e reconstruir um mundo onde todos são iguais”, e certamente não é “vamos ser democráticos e votar em quem queremos como governante.” É mais “vamos enviar os trabalhadores de novo para as profundezas a que pertencem, mas com a adição de um mediador, que será a ligação entre os trabalhadores e os pensadores”. Assim, quando tudo está dito e feito, o filme é intrinsecamente “elitista”, visto que requer a existência de um grupo de elite de pessoas que tem a maior parte dos recursos e a direção da classe operária. Ao final, os trabalhadores - e Freder - foram enganados, crendo que suas condições mudariam. De fato, o status quo se manteve e Joh, inclusive, enviou a seu ingênuo filho para dar uma imagem amável da elite ao informar tudo o que ocorre nas profundezas, o que resulta em uma maior vigilância e controle.

Quem é o Freder da classe operária de hoje? A mídia. A "mídia" é o "mediador". Esta é sua função.


Freder, o vínculo entre “a mão e a cabeça” dos trabalhadores
e dos pensadores. Este papel é feito hoje através dos meios de comunicação.


Os meios de comunicação manipulam os pensamentos e os sentimentos das massas diariamente, levando-as enganosamente a amar a sua opressão. A cultura popular é o ramo de entretenimento; os meios de comunicação e a música pop são a forma divertida de comunicar a mensagem à juventude. As referências a Metropolis na música pop são quase uma piscadela para os que sabem, os inicados, como se dissessem: “esta estrela está trabalhando para nós”. Assim siga adiante, e seja um ignorante, degenerado e uma pessoa materialista, como nos clipes... isto é o que querem que você seja. 


Líderes, como Obama e Lula, que parecem ter saído do povo e que parecem imbuídos de ideais que são o do povo, ao assumir o poder se mostram comprometidos tão-somente com os amigos e com os poderosos. Esses são criações das elites pra nos manter com uma falsa sensação de que estamos representados. Divisões de gênero, religião, classe social e educação são exploradas incessantemente pra tirar o foco dos verdadeiros problemas, buscando dividir/diluir opiniões e assim conquistar, como acontecia até então no Egito. E ainda acontece no Brasil. Mas Maria é muito mais do que isso, pois sua agenda vai além de segmentos, ela é uma "engenheira social", mudando paradigmas e a face da sociedade como um todo, de forma lenta e indiscriminada. (Cf. http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/02/metropolis_2.html.)


ANALOGIA ENTRE METRÓPOLIS E A CULTURA POP 


Mas, porque Metropolis? Porque se converteu no código para “estrelas Illuminati”? Se você leu outros artigos a respeito, provavelmente se deu conta de que o filme toca todos os temas da “agenda Illuminati” de hoje: transhumanismo, controle mental, ocultismo obscuro, degradação da moral, a polícia estatal e o controle do governo. Metrópolis é basicamente um plano para o controle da população. Como Maria, as estrelas do pop de hoje são recrutados da classe operária e, literalmente, programados e reinventados para converter-se em porta-vozes de um governante oculto. Observe como muitas estrelas do pop têm selvagens alter-egos, com um nome e uma personalidade diferente. Parte da função das estrelas é promover a agenda da elite através de música e clipes, por isso são sexys e atraentes. 



Temos um exemplo perfeito de uma Maria "completa" aqui mesmo, no Brasil. Por ironia do destino ela se chama mesmo Maria [refere-se a Maria da Graça XUXA Meneghel] e em algum momento (após conquistar a confiança de toda uma geração de pais e adultos) ela passou e despejar diariamente na cabeças das crianças tudo o que não presta, como sensualizar precocemente meninas de 7 anos com Funk (e suas letras terríveis pra crianças) e axé (eu VI com meus próprios olhos uma "brincadeira" do programa dela onde uma menina de 5 a 7 anos com uma daquelas malhas de rapar... digo, dançarina de Axé era incentivada a "descer na boquinha da garrafa"). Parabéns, Maria (ou falsa-Maria?), a serviço das gravadoras você criou e nutriu uma geração de "cachorras" e futuras mães solteiras e homens que acham o máximo tratar mulher como "cachorras", "ordinárias" e com uma sexualidade baseada em "um tapinha não dói". Nossa Maria é o mais perfeito exemplo da Maria do Metropolis, pois depois de agir como a besta babilônica por tanto tempo a Maria verdadeira(?) conseguiu de alguma forma se libertar e hoje é vista como uma pessoa "do bem", cujo passado parece ter sido escrito por outra pessoa. (Cf. http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/02/metropolis_2.html.)



EM CONCLUSÃO


Metrópolis é definitivamente um filme “pela elite, para a elite”. Aborda as preocupações dos gestores do mundo e apresenta uma solução que não altera o status quo. O filme também está impregnado de simbolismo maçônico e contém muitos símbolos referentes aos mistérios antigos, que estavam destinados a ser decodificados pelos iniciados em mistérios. Em outras palavras, o filme foi dirigido principalmente à classe dominante.

Assim que, porque aos cantores lhe agrada tanto? Bom, provavelmente não o amam tanto quanto aos diretores e criadores por detrás da cena, os que tem o poder no negócio da música. Eles decidem o que as estrelas representam. E a cultura popular de hoje é elitista, impregnada de simbolismo gnóstico que promove a degradação moral e a degradação dos valores tradicionais. Nossas estrelas do pop canalizam a Maria, o androide programado, através de seus atos e cumprem as mesmas funções. Senão porque se vestiriam como ela? Se os artistas sempre encarnam a liberdade absoluta e a criatividade, porque os cantores assumem o papel de um androide submetido a controle mental? Porque é isso que eles são.

Metropolis é de fato um grande filme. Tão grande que está se tornando relevante somente agora, 80 anos depois de seu lançamento. Mas se a elite o desejar se tornará ainda mais relevante nos anos vindouros.
  



ASSISTA AO FILME: 


Se não abrir aqui (geralmente acontece quando se compartilha por e-mail), clique aqui: https://youtu.be/Pqfc1Uxt91o. Para baixar o filme para seu computador, use o BAIXAR-VIDEOS.COM, não precisa instalar nenhuma programa em seu computador. 

 
Visto em: https://eccechristianus.wordpress.com/2015/09/13/el-ocultismo-simbolico-de-la-pelicula-metropolis/. 


Tradução livre: Giulia d'Amore.
   
Veja também: http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/02/metropolis_2.html.

Leia também: http://farfalline.blogspot.com.br/2015/09/a-automacao-excessiva-emburrece.html.

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