GIOTTO: Traição de Judas |
O pai fundou uma empresa e lhe deu um estatuto exemplar. Mas um dia faleceu, e um de seus filhos assumiu o comando da empresa. Com o tempo, à semelhança dos hebreus no deserto, o filho afastou-se dos desígnios do pai e procurou aliança logo com aqueles de quem o pai indicara guardar distância, não por uma mera implicância ou “opinião”, mas porque ele mesmo caíra na tentação de procurar uma aliança, confundido pelas aparências, mas, libertado pela verdade e a sã doutrina que possuía, salvou-se, e à empresa, a tempo da ruína de uma união nefasta. Mas o filho, inflado pela vaidade de achar que a salvação de tudo dependia dele, e esquecido dos amorosos conselhos do venerável pai, imprudentemente voltou a dialogar com os inimigos, pondo em risco a si próprio e à empresa. Afinal, se não buscava um acordo, porque foi ao encontro dos inimigos para ouvir-lhes as propostas. De nada valeu a intervenção dos irmãos, que caridosamente o alertavam do perigo e lhe lembravam as instruções paternas! O filho, enraivecido, perseguiu e puniu todos aqueles que tentavam trazê-lo à razão! Por fim, em um tempo razoável, o filho ingrato e traidor, se reconciliou integralmente com os inimigos que deveria combater.
Essa história lhe parece familiar? Deveria, porque é baseada em fatos reais, notórios e estarrecedores, seja porque põem em risco a Obra do Venerável Monsenhor Lefebvre, seja porque põem em risco tantas almas. Nestes tempos em que vivemos, a Obra de Lefebvre é essencial para a defesa e preservação da sã Doutrina e da Fé Católica. Por outro lado, cada alma custou o Sangue de Cristo.
Quem não leu na web o argumento padrão dos ralliés? “Onde está a assinatura de Monsenhor Fellay no acordo?”, ou “Onde está o acordo escrito?”. Às vezes, a ingenuidade – na melhor das hipóteses – é aborrecedora!
Eu tenho três perguntas para os fellayistas:
1. Desde quando acordos devem ser por escrito?
2. Se Fellay não quer um acordo, porque e o que negocia com Roma Apóstata?
3. E uma última pergunta, mais complexa: o que significa o comunicado de Fellay, publicado em DICI, que dizia: “Decidiu-se continuar com os intercâmbios para aclarar os pontos de divergência que subsistem”, fazendo eco ao comunicado do Vaticano – não desmentido por Fellay – e que alardeava que “se acordou proceder, gradualmente e dentro de um tempo razoável, no sentido de superar as dificuldades e alcançar a desejada reconciliação plena”? A que visam os “intercâmbios” para aclarar “pontos de divergências que subsistem”? Uma vez aclarados esses “pontos”, o que acontece? Qual o passo seguinte? Até onde vão esses intercâmbios? Qual o limite?
Chega um ponto que até o mais distraído dos sapos percebe a água quente.
Leiam:
http://farfalline.blogspot.com.br/2014/09/fellay-muller-capitulo-ii-mas-acordo.html
http://farfalline.blogspot.com.br/2014/10/fellay-muller-capitulo-iii-entrevista.html.
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