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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O outro 11 de Setembro (1683)

O outro 11 de Setembro (1683) 


   
Houve, na história, outro 11 de setembro, no qual o Islã atacou terras cristãs. Este outro 11 de setembro talvez seja tão ou mais importante que o 11 de setembro de 2001. Em julho de 1683, 150 mil turcos otomanos de fé islâmica, liderados por Kara Mustafa e ajudados por protestantes húngaros, cercaram Viena e começaram a provocar fome aos habitantes da cidade. A ideia era vencer a capital do Império de Habsburgo, do Rei Leopoldo I, pela fome e pelo cansaço. Leopoldo I era defensor da contrarreforma, e os protestantes de partes da Hungria eram contra o Rei.


O Papa Inocêncio XI implorou para que as nações católicas ajudassem Viena. Mas os cristãos, assim como ocorre hoje, estavam divididos. E a França lutou para que não houvesse ajuda ao Império de Habsburgo, querendo aumentar seu poder na Europa.  


O Papa, então, apelou para o Rei Jan III Sobieski (ou João III Sobieski) da Polônia, (aqui). Este Rei reuniu 40 mil soldados, entre poloneses e alemães, e rumou para Viena. 

Sobieski chegou à cidade no dia 11 de setembro de 1683 à noite, e logo na manhã do dia 12 começou a atacar os muçulmanos. A vitória ocorreu em apenas três horas, apesar do maior número de turcos.  

O quadro de Jan Matejko acima mostra Jan III enviando uma carta ao Papa Inocêncio XI, comunicando a vitória. 

Então, no dia 11 de setembro de 1683, o mundo cristão estava sob forte ameaça. Uma vitória otomana teria transformado toda a Europa, certamente eles tomariam o sul da Alemanha e enfrentariam tropas francesas. 

O Rei Polonês e o Papa Inocêncio XI tinham plena consciência disso. Jan III disse: "To proceed the Holy War, and with God's Help to give back the old freedom and to besieged Viena, and thereby help wavering Christendom" (Para realizar a Guerra Santa, e com a ajuda de Deus, devolver a liberdade para Viena sitiada, e ajudar a vacilante Cristandade).

Abaixo, Viena em 1683, com sinais que mostram onde ocorreu o cerco pelas tropas otomanas. A Catedral de São Estevão ainda existe e é belíssima, tive a graça de conhecê-la.
 



Depois da derrota, Kara Mustafa foi executado em Belgrado. Os  turcos otomanos foram deixando a Europa. Jan III foi recebido como herói em Viena e na sua Polônia, e a Austria reconquistou o resto de seus domínios. O papa Inocêncio XI foi beatificado em 1956.

Hoje, o mundo não depende só de uma batalha como em 1683. A guerra avançou para nossos bairros, entre nossos vizinhos. A ideologia muçulmana, religiosa e política, se entranha cada vez mais na nossa sociedade, e ameaça eliminar nossa liberdade e destruir nossa religião.

E, hoje, o mundo despreza os cristãos assassinados por milícias muçulmanas. Todo dia, praticamente, cristãos são mortos por estas milicias. Ontem (05/09/2011), por exemplo, uma família de oito pessoas cristãs foi assassinada por muçulmanos na Nigéria (E hoje na Síria, no Iraque, na Nigéria...).

No início deste mês (setembro 2011), foi anunciado que na na cidade de Salt, perto de Barcelona, onde 40% dos habitantes são muçulmanos!, foi aprovado pela primeira vez um banimento para que parassem de construir mesquitas na cidade por um ano, porque a população reagiu ao saber de planos para construir uma grande mesquita.

Os muçulmanos planejam manifestações no dia 11 de setembro. Durante o silêncio que será feito no dia 11 de setembro, por exemplo, em Londres, para lembrar os 67 britânicos mortos naquele dia, os manifestantes planejam fazer muito barulho.

Eles dizem que o Ocidente perdeu a guerra. Vejam que cartaz ofensivo eles usam abaixo:
  

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4 comentários:

  1. Só faltou dizer que os vienenses, acossados pela fome e pelos turcos, quiseram dar a estes uma demonstração de abundância e inventaram um produto de padaria do feitio do crescente lunar, enviando aos turcos sacos deles: chama-se, hoje, croissant.
    Cordialmente, em Jesus e Maria.

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    1. Muito obrigada pela contribuição histórico-culinária, sr. Gil! Realmente, vai muita gordura e farinha nesses pãezinhos!!!

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  2. É incrível como aquele velhaco do Maomé conseguiu enganar tanta gente até hoje. Aquele Alcorão é igual o Livro dos Mormons. Pretendem ambos serem um complemento da Bíblia ou um "livro sagrado" melhor que a bíblia. Como se a Santa Bíblia que Nosso Senhor compôs através dos profetas, dos patriarcas, dos Apóstolos , dos Evangelistas e da Santa Igreja Católica precisasse de complemento ou fosse imperfeito. Em pleno século XXI tem gente que acredita nessa baboseira. Como se diz aqui no meu querido Ceará: É muita leseira!

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    1. Ponha leseira nisso, sr. José Antônio! O homem sempre quer aperfeiçoar a Perfeição, ao invés de aperfeiçoar a si mesmo com as graças que a Perfeição lhe dá!

      Veja o caso dos mistérios luminosos!!! Acaso Nossa Senhora, que já nos havia dado a Perfeição, nascida de seu ventre santo, precisava que "alguém" a corrigisse acrescentando mistérios ao Rosário????? Nosso Criador tem mesmo uma paciência infinita...

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