A breve vida de uma menina devota católica em Seattle, Washington, permitiu o retorno à Igreja de muitos católicos e a conversão de pelo menos dez americanos. O testemunho de fé que deu ao lutar contra um doloroso câncer deu numerosos frutos e inclusive permitiu a fundação de uma organização dedicada a apoiar a famílias com membros doentes.
Gloria Marie Elizabeth Rose Strauss nasceu em 1996, tinha seis irmãos e levou uma vida completamente normal até cumprir os 7 anos de idade. Era amável, alegre, carinhosa e muito piedosa. Gostava muito da oração do Terço.
Em uma entrevista à CatholicNewsAgency.com, seu pai Doug Strauss, recordou que, no ano de 2003, Glória recebeu um acidental golpe de bola no rosto e quando a lesão desapareceu ficou um vulto suspeito.
Os médicos lhe diagnosticaram um câncer avançado conhecido como neuroblastoma e lhe deram entre três meses e três anos de vida. Glória foi submetida a uma cirurgia e recebeu tratamentos de quimioterapia.
Um colunista do Seattle Times se interessou pela história da família e seu primeiro artigo atraiu a muitos leitores. O caso chegou aos meios de todo o país, unindo milhares de pessoas em uma grande cadeia de oração.
Quando a saúde de Glória piorou no ano 2007, a família começou a receber a dezenas de pessoas em sua casa para rezar o Terço e entoar canções religiosas com a menina. Quando aumentou a afluência de pessoas, cinco membros da comunidade abriram seus lares para continuar com as orações.
Glória foi submetida a novas sessões de quimioterapia e inclusive tentaram um transplante de células mãe extraídas de sua própria medula. Ante a dor de sua filha, alguns questionaram o seu pai sobre a "qualidade de vida" que levava a menor. [os corvos querendo empurrar a eutanásia aos pais!]
Doug Strauss estava confuso e decidiu perguntar a Glória se ela tinha "qualidade de vida". A menina lhe respondeu: "Sim papai!", e emocionada acrescentou que muitas pessoas estavam começando a rezar por causa da sua enfermidade.
"Ela ensinou a todos a maneira de levar uma cruz. Deu-nos como presente seu próprio compromisso em uma relação constante com Deus através da oração. Ela sempre disse, ‘sim’", recorda Doug.
O testemunho de Glória atraiu a pessoas de todas as religiões. "Todo mundo sabia que somos católicos – não tivemos que professar nossa fé – e queríamos orações de todos", assinalou. [bom, aqui os pais erraram, porque a profissão de fé não deve ser uma vergonha]
O câncer seguiu avançando, e a pequena Glória faleceu em 21 de setembro de 2007. Tinha onze anos.
Mais de três mil pessoas assistiram a seu funeral, a família começou a receber histórias de como o testemunho de sua filha tinha mudado vidas e tem conhecimento de pelo menos dez pessoas que se converteram ao catolicismo por conhecer a história de Glória.
Uma família de luteranos que compartilhou um acampamento com a família Strauss decidiu converter-se ao Catolicismo antes da morte da menina. Glória soube desta conversão e manifestou sua alegria.
Com a ajuda de um empresário local, a família Strauss iniciou uma organização em memória de sua filha. Chama-se Glória’s angels e se dedica a assistir a famílias que têm algum membro com uma enfermidade grave.
fonte: http://acidigital.com/noticia.php?id=16656.
+
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este blog é CATÓLICO. Ao comentar, tenha ciência de que os editores se reservam o direito de publicar ou não.
COMENTE acima. Para outros assuntos, use o formulário no menu lateral. Gratos.