Um campo - de horrores indescritíveis e um padecimento em comum - e duas histórias completamente diferentes!!! Uma médica que decidiu cooperar para o assassinato de milhares de crianças no ventre materno, e uma parteira que se recusou a assassinar milhares de crianças recém-nascidas e, ainda por cima, que se propôs a batizá-las antes de entregá-las, sãs e salvas, aos braços de suas mães. Hoje contaremos a história de
Gisella Perl foi uma abortista romeno-judia que assassinava os bebês para que as mães pudessem sobreviver. Ela era uma ginecologista, que realizou mais de mil abortos em suas companheiras do campo de concentração de Auschwitz. Era casada e tinha um casal de filhos. O marido e o filho homem morreram em um campo de concentração, junto a outros familiares. Ela sobreviveu, porque era útil. Ao saber da morte do filho e do marido, tentou se matar, mas foi socorrida e enviada a um convento francês até 1947, para se recuperar. Em março daquele ano, foi para os Estados Unidos, onde foi interrogada sob suspeita de colaboracionismo com os nazistas, por crimes contra a Humanidade, mas não deu em nada e, em 1951, além de lhe concederem a cidadania norte-americana, ganhou um emprego no Hospital Monte Sinai, onde (segundo a biografia de Wikipédia) fez o parto de mais de 3000 bebês e se tornou especialista em tratamento contra a infertilidade. Em junho de 1948, publicou a história de sua vida em Auschwitz (“I Was a Doctor in Auschwitz”), detalhando os “horrores” vividos lá, como prisioneira médica. Mais tarde, ele se reuniu com sua filha, Gabriella Krauss Blattman, que conseguiu se esconder durante a guerra, e ambas se mudaram para Herzliya, Israel. Morreu em Israel, em 1988.
Esta a bela história que conta Wikipédia. Mas é mais notória, certamente, por “salvar a vida” de centenas de mães ao fazê-las abortar, porque as mulheres grávidas eram espancadas e mortas com frequência, ou utilizadas pelo Dr. Josef Mengele em experiências de vivissecção. Era mais “humano”, então, matar os bebês no ventre materno!
Ela foi chamada de “anjo de Auschwitz" e lhe fizeram até um filme, em 2003: “Out of the Ashes”, baseado em seu livro: “I Was a Doctor in Auschwitz”.
Stanislawa Leszczyńska (ou Leszczynska) foi uma parteira católica polonesa, que ajudava às mães a dar à luz e tentava salvar os bebês. Nascida em 08 de maio de 1896, em Łódź, na Polônia, morreu em 11 de março de 1974, de câncer. Casou-se em 17 de outubro de 1916, com Bronislaw Leszczynski, um tipógrafo, com quem teve três filhos: Sylvia, Stanislaus e Henry. Em 1920, mudaram-se para Varsóvia, onde o marido começou a ensinar na Escola de Enfermagem Obstétrica. Ainda em 1920, ela chegou a vir ao Brasil, indo visitar parentes da família materna no Rio de Janeiro.
Toda a família foi presa na noite de 19-20 fevereiro de 1943. Stanislawa e Sylvia foram enviadas, primeiro para Gdańskiej, e depois para Auschwitz-Birkenau, onde Stanislawa recebeu o número 41335; o marido e os filhos, primeiro para S. Sterlinga, e depois de um breve julgamento, para Gross-Rosen. Somente ela e os homens da família sobreviveram.
Ao ser deportada para Auschwitz, foi destinada à chamada "sala de maternidade" que, na verdade e paradoxalmente, era uma sala de aniquilação de crianças recém-nascidas. Lá permaneceu até a libertação do campo pelo Exército Vermelho, em 27 de janeiro de 1945.
No campo, as mães eram obrigadas a trabalhar, as crianças eram um fardo incômodo e, portanto, o famoso Dr. Mengele deu ordem para matá-las após o nascimento, afogando-as em um balde de água. Estas operações eram realizadas por Klara, uma parteira alemã que, após a guerra, foi presa por infanticídio, e suas assistentes. Mas Stanislawa se opôs à ordem criminosa e enfrentou Mengele: "Não, nunca", disse a ele. Ninguém sabe por que naquela época a parteira polonesa não foi morta. Ele pôde voltar para a maternidade e continuar seu trabalho.
Leszczyńska ajudou a dar à luz a mais de 3.000 bebês, dando-lhes o batismo antes de entrega-las a suas mães. Desses, apenas 30 sobreviveram.
Em 1996, seus restos mortais foram transferidos para a igreja da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Mas desde sua morte, em 1974, as peregrinações ao túmulo de Stanislawa são constantes, enquanto se aguarda o processo de beatificação, que começou em 1992. Vários hospitais – como a Escola de Parteiras de Cracóvia – e organizações na Europa têm o nome de Stanislawa; uma rua de Auschwitz também recebeu seu nome, assim como uma rua da cidade de Łódź.
Sua sobrevivência no campo foi descrita no livro “Relatório de parteira Stanislawa em Auschwitz”, que surgiu a partir de uma transição dela mesma, quando se aposentou em 1957. A primeira edição foi lembrada na "Review of Medicine", em 1965. O livro se tornou a base de um musical estrelado em 1970.
Seu nome consta do verbete Resistência Católica nos campos nazistas da Wikipédia. Um artigo sobre ela, em inglês, pode ser lido aqui: http://www.seattlecatholic.com/article_20050104.html.
Que contraste! Que vidas tão próximas, em uma situação tão exasperadora, com escolhas tão diferentes!
Fontes:
http://pormiedoalosjudios.wordpress.com/2012/05/01/historias-de-auschwitch-la-abortera-judia-frente-a-la-matrona-catolica
Gisella: https://en.wikipedia.org/wiki/Gisella_Perl
Stanisława:
http://www.caminocatolico.org/home/index.php/defensa-de-la-vida/otras-acciones-contra-la-vida/804
http://pl.wikipedia.org/wiki/Stanis%C5%82awa_Leszczy%C5%84ska.
Gisella e Stanislawa no Campo de Auschwitz.
Gisella Perl foi uma abortista romeno-judia que assassinava os bebês para que as mães pudessem sobreviver. Ela era uma ginecologista, que realizou mais de mil abortos em suas companheiras do campo de concentração de Auschwitz. Era casada e tinha um casal de filhos. O marido e o filho homem morreram em um campo de concentração, junto a outros familiares. Ela sobreviveu, porque era útil. Ao saber da morte do filho e do marido, tentou se matar, mas foi socorrida e enviada a um convento francês até 1947, para se recuperar. Em março daquele ano, foi para os Estados Unidos, onde foi interrogada sob suspeita de colaboracionismo com os nazistas, por crimes contra a Humanidade, mas não deu em nada e, em 1951, além de lhe concederem a cidadania norte-americana, ganhou um emprego no Hospital Monte Sinai, onde (segundo a biografia de Wikipédia) fez o parto de mais de 3000 bebês e se tornou especialista em tratamento contra a infertilidade. Em junho de 1948, publicou a história de sua vida em Auschwitz (“I Was a Doctor in Auschwitz”), detalhando os “horrores” vividos lá, como prisioneira médica. Mais tarde, ele se reuniu com sua filha, Gabriella Krauss Blattman, que conseguiu se esconder durante a guerra, e ambas se mudaram para Herzliya, Israel. Morreu em Israel, em 1988.
Esta a bela história que conta Wikipédia. Mas é mais notória, certamente, por “salvar a vida” de centenas de mães ao fazê-las abortar, porque as mulheres grávidas eram espancadas e mortas com frequência, ou utilizadas pelo Dr. Josef Mengele em experiências de vivissecção. Era mais “humano”, então, matar os bebês no ventre materno!
Ela foi chamada de “anjo de Auschwitz" e lhe fizeram até um filme, em 2003: “Out of the Ashes”, baseado em seu livro: “I Was a Doctor in Auschwitz”.
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Stanislawa Leszczyńska (ou Leszczynska) foi uma parteira católica polonesa, que ajudava às mães a dar à luz e tentava salvar os bebês. Nascida em 08 de maio de 1896, em Łódź, na Polônia, morreu em 11 de março de 1974, de câncer. Casou-se em 17 de outubro de 1916, com Bronislaw Leszczynski, um tipógrafo, com quem teve três filhos: Sylvia, Stanislaus e Henry. Em 1920, mudaram-se para Varsóvia, onde o marido começou a ensinar na Escola de Enfermagem Obstétrica. Ainda em 1920, ela chegou a vir ao Brasil, indo visitar parentes da família materna no Rio de Janeiro.
Toda a família foi presa na noite de 19-20 fevereiro de 1943. Stanislawa e Sylvia foram enviadas, primeiro para Gdańskiej, e depois para Auschwitz-Birkenau, onde Stanislawa recebeu o número 41335; o marido e os filhos, primeiro para S. Sterlinga, e depois de um breve julgamento, para Gross-Rosen. Somente ela e os homens da família sobreviveram.
Ao ser deportada para Auschwitz, foi destinada à chamada "sala de maternidade" que, na verdade e paradoxalmente, era uma sala de aniquilação de crianças recém-nascidas. Lá permaneceu até a libertação do campo pelo Exército Vermelho, em 27 de janeiro de 1945.
No campo, as mães eram obrigadas a trabalhar, as crianças eram um fardo incômodo e, portanto, o famoso Dr. Mengele deu ordem para matá-las após o nascimento, afogando-as em um balde de água. Estas operações eram realizadas por Klara, uma parteira alemã que, após a guerra, foi presa por infanticídio, e suas assistentes. Mas Stanislawa se opôs à ordem criminosa e enfrentou Mengele: "Não, nunca", disse a ele. Ninguém sabe por que naquela época a parteira polonesa não foi morta. Ele pôde voltar para a maternidade e continuar seu trabalho.
Leszczyńska ajudou a dar à luz a mais de 3.000 bebês, dando-lhes o batismo antes de entrega-las a suas mães. Desses, apenas 30 sobreviveram.
Em 1996, seus restos mortais foram transferidos para a igreja da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Mas desde sua morte, em 1974, as peregrinações ao túmulo de Stanislawa são constantes, enquanto se aguarda o processo de beatificação, que começou em 1992. Vários hospitais – como a Escola de Parteiras de Cracóvia – e organizações na Europa têm o nome de Stanislawa; uma rua de Auschwitz também recebeu seu nome, assim como uma rua da cidade de Łódź.
Sua sobrevivência no campo foi descrita no livro “Relatório de parteira Stanislawa em Auschwitz”, que surgiu a partir de uma transição dela mesma, quando se aposentou em 1957. A primeira edição foi lembrada na "Review of Medicine", em 1965. O livro se tornou a base de um musical estrelado em 1970.
Seu nome consta do verbete Resistência Católica nos campos nazistas da Wikipédia. Um artigo sobre ela, em inglês, pode ser lido aqui: http://www.seattlecatholic.com/article_20050104.html.
Que contraste! Que vidas tão próximas, em uma situação tão exasperadora, com escolhas tão diferentes!
Fontes:
http://pormiedoalosjudios.wordpress.com/2012/05/01/historias-de-auschwitch-la-abortera-judia-frente-a-la-matrona-catolica
Gisella: https://en.wikipedia.org/wiki/Gisella_Perl
Stanisława:
http://www.caminocatolico.org/home/index.php/defensa-de-la-vida/otras-acciones-contra-la-vida/804
http://pl.wikipedia.org/wiki/Stanis%C5%82awa_Leszczy%C5%84ska.
Leia mais sobre o aborto: http://farfalline.blogspot.com.br/p/aborto.html.
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Contraditório, "Mengele mantava matar bebês" no que a judia e a Klara obedeciam ?
ResponderExcluirE a católica desobedecia Mengele ?
E só Klara foi condenada ?
Parece que nem tudo que falam de Mengele e Auschwitz é verdade.
É a diferença de quem segue o Talmud e de quem segue o Evangelho.
Abraços
Caro Carlos, vc comete um erro primário, o de julgar o mais pelo menos.
ExcluirA judia não obedecia Mengele, PELO CONTRÁRIO, para evitar que as companheiras de fé dela viessem a sofrer por causa de Mengele, ela as "livrava" do problema, ou seja da gravidez. Ela matava os bebês NO VENTRE. Klara matava os bebês DEPOIS DE NASCIDOS. É diferente. Por isso, respondeu por infanticídio.
A católica - como todo católico - desobedeceu à ordem de matar RECÉM-NASCIDOS na "maternidade" de Mengele. Como isso se deu e porque não foi punida, eu não sei, a história dela não diz. Mas são muitos os testemunhos do fato, inclusive a prova viva: os bebês dos quais ela fez os partos à revelia de Mengele. Acha impossível um milagre nesse caso?
A católica não só não matava bebês nascidos como fazia partos das mulheres sob seus cuidados e OS BATIZAVA antes de entregá-los às mães.
Nem tudo o que falam sobre Mengele e Auschwitz é verdade, e isso nem sempre tem a ver com quem segue o Talmud e quem segue o Evangelho, mas com a Verdade.
Por mais que eu compartilhe dos pensamentos de Mons Williamson, sobre o Holocausto, Mengele não foi um santo, ele dirigiu pessoalmente várias experiência em humanos que nenhuma sociedade CRISTÃ poderia aceitar. De fato, dessas experiência nos beneficiamos até hoje, mas devemos repudiar seus métodos. E nem se diga que estávamos em guerra, pq o que ele fez não há guerra que justifique.
Grata pelo comentário.
Um esclarecimento. Quando eu disse "Por mais que eu compartilhe dos pensamentos de Mons Williamson, sobre o Holocausto", NÃO QUIS DIZER que em algum momento Monsenhor Williamson defendeu Mengele!!! Eu QUIS DIZER que não se trata de Holocausto, pq esse termo, depois de Cristo, se refere a Ele somente. Foi uma tragédia, uma hecatombe, uma carnificina... que seja, mas não um "holocausto". E também compartilho do que Monsenhor diz acerca das câmaras de gás.
ExcluirÉ realmente um assunto delicado e muito complicado. Mas creio na dificuldade de desobedecer alguém q estava no comando em um lugar tão desumano, ela foi corajosa demais. Concordo plenamente com a sua resposta ao Carlos.
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