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domingo, 25 de dezembro de 2011

Adeste Fideles

Adeste Fideles

 

Adeste Fideles laeti triumphantes,

Veníte, veníte in Bethlehem.

Natum vidéte, Regem Angelorum:

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum

Deum de Deo, lumen de lúmine,
gestant puellae viscera
Deum verum, genitum non factum:

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum

Cantet nunc io chorus Angelórum
cantet nunc aula caelestium:
Gloria in excelsis Deo:

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum

Ergo qui natus, die hodierna
Jesu, tibi sit glória
Patris aeterni Verbum caro factum:

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum

En grege relicto, Humiles ad cunas
Vocati pastores approperant;
Et nos ovanti gradu festinemus.

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum

Aeterni Parentis splendorem aeternum
Velatum sub carne videbimus,
Deum infantem, pannis involutum

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum

Pro nobis egenum Et foeno cubantem,
Piis foveamus amplexibus;
Sic nos anamtem quis non redamaret?

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum

Stella duce, Magi, Christum adorantes,
Aurum, thus, et myrrham dant munera;
Jesu infanti corda praebeamus.

Veníte adoremus,
Veníte adoremus
Veníte adoremus Dóminum 


 
Porque nasceu para nós um Menino,
um Filho nos foi dado.
Foi deposto em uma manjedoura,
porque não havia lugar na estalagem (Is 9,6; Lc 2,7).


Gloria a Deus no mais alto dos céus,
a paz na terra aos homens por eles amado(Lc 2, 14).


HISTÓRIA


Em relação à autoria da letra e música de "Adeste Fidelis" sempre existiu uma grande controvérsia, sendo atribuída a portugueses, ingleses, franceses, alemães, entre outros. Todos tentam demonstrar através dos poucos fatos que existem que o autor da música pertencia ao seu país.

Os quatro primeiros versos são da versão original de Adeste Fidelis, cuja paternidade é disputada entre John Francis Wade e Dom João IV de Portugal (o rei músico) que foi também compositor de algumas obras, boa parte delas publicadas em 1649. Em seu palácio e Vila Viçosa foram achados dois manuscritos com essa bela música, datados de 1640. Wade publicou o seu em 1743, transcrito, ao que parecem de um tema popular irlandês. Provavelmente, ouviu o "Hino Português" (como era chamado) na Embaixada Portuguesa em Londres, em 1797, e obteve uma cópia da partitura. Ficou o mistério. O mais provável é que a música seja anterior ao Rei, talvez tenha sido composta por monges cistercienses.  


Os textos mais antigos consistem em quatro versos em Latim. 

O primeiro, quinto, sexto e sétimo versos foram transcritos por Wade. 

O segundo verso vem do Credo de Nicéia, e explica a natureza de Cristo. Este verso, o terceiro e o quarto teriam sido adicionados em 1794 (ou 1822) pelo Abade Étienne Jean-François Borderies (1764-1832), bispo de Versalhes (1827-1832). 

O último verso (em azul) foi adicionado em meados do século 19 (1850), para comemorar a Festa da Epifania, e é de autoria desconhecida. É reservado para a celebração da Epifania.

Em apresentações públicas é habitual omitir versos, pois o hino completo é um tanto longo.

Giulia d'Amore di Ugento


VERSÃO EM PORTUGUÊS

Editado em 27.12.2011, corrigindo: Trata-se de Dom João IV, não VI, como foi erroneamente digitado. Grata ao leitor atento! 

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