Enquanto no Brasil, a elite política, pressionada pela indústria da morte, está prestes a bater o martelo em prol da hecatombe humana via aborto, na Inglaterra se levanta uma voz em favor da vida. É, sim, uma voz humanista e preocupada com a situação dos deficientes em particular, mas ainda assim ousa levantar uma questão que mostra claramente a hipocrisia da sociedade moderna: de um lado aplaude os para-atletas por suas sobre-humanas [sic] conquistas, e de outro não tem peias em eliminar, ainda no ventre materno, aqueles que não possuem uma "qualidade de vida aceitável" (eugenia).
O "sic" é porque não suporto a estupidez humana que cria neologismos absolutamente desnecessários e sem qualquer noção etimológica. Já existem os termos: Paraolimpíadas e paraolímpicos, que já são invencionices e distorções, pois, ao pé da letra, significariam outra coisa que não aquilo que se pretende, mas... "Paralimpíadas"? Qual seria a origem e a justificativa desse termo? Deve ser da mesma "escola" que cunhou "homofobia" como sendo o ódio aos homossexuais, por exemplo. (Toda vez que ouço ou leio isso... rio!)
GdA
INGLATERRA: NAS PARALIMPÍADAS [sic] SE ERGUE UMA VOZ CONTRA O ABORTO
O coordenador dos Jogos, James Parker, lança um apelo ao governo para que mude a legislação vigente
O católico James Parker, coordenador da XIV edição dos Jogos Paralímpicos [sic] de verão, lançou um apelo aos cristãos e a todos os defensores da vida humana a desafiar os líderes e os políticos para que mudem as "leis anacrônicas e discriminatórias acerca do o aborto" vigentes na Inglaterra.
Parker é o primeiro laico da história a servir como capelão nos Jogos. O seu apelo foi lançado em uma entrevista pré-gravada na Rádio Vaticana.
Com os Jogos Paralímpicos [sic] que chegam ao fim, Parker falou de seu tempo dedicado aos Jogos e falou diretamente com alguns dos atletas. “A minha experiência com a Vila Paralímpica [sic], a superprotegida residência de todos os atletas e dos dirigentes junto ao Parco Olímpico, é a de um lugar sagrado", disse.
Parker acrescentou que, embora a Vila seja repleta de cadeiras de rodas, muletas, corpos de todas as formas e dimensões, há "uma vibrante tangível paixão pela vida que nem mesmo a cidade mais ilustre pode se vangloriar”.
“Na Vila a alegria é palpável - prosseguiu Parker -. Há um lugar onde cada um é celebrado e honrado, seja porque ganhou medalhas ou não, e cada pessoa está aos serviço do próprio vizinho. Me remete às palavras de São Lourenço a quem, no ano 258, foi ordenado de apresentar o tesouro da Igreja ao imperador Valeriano. Nos dias seguintes, o Santo levou ao imperador os pobres, os aleijados e os mutilados e disse: 'eis as joias da Igreja!" Foi martirizado simplesmente por este gesto” [não bem por isso!... NdTª.].
Falando dos últimos Jogos, Parker disse que “vemos a palavra 'sobre-humanos em nossos placares, no entanto os paralímpicos [sic] não são diferentes dos outros seres humanos”.
“Na Grã Bretanha, o que é impressionante é termos podido abrir os olhos ao mundo acerca dos dotes e do potencial das pessoas desabeis, hospedando os Jogos Paralímpicos [sic]. No entanto, as lei nacionais discriminam de modo veemente e chocante cada nova vida nascente que possa ser portadora, mesmo que apenas eventualmente, de deficiências físicas, problemas genéticos ou taras mentais”.
Parker também narrou que, durante as conversações com alguns paralímpicos [sic], restou surpreso de descobrir que muitos não haviam se conscientizado do fato de que, se tivessem sido concebidos na Inglaterra de hoje, teriam sido provavelmente abortados. "Se a Inglaterra deseja conservar um lugar de relevo no quadro de medalhas das próximas edições dos Jogos Paralímpicos, deverá tomar seriamente em consideração a hipótese de mudar as próprias leis, para parar de discriminar aquela que atualmente é rotulada como 'qualidade da vida inaceitável'. Paralímpiadas [sic] a parte, cada sociedade que queira manter a prosperidade, precisa dar sempre mais valor à igualdade entre desabeis e normodotados”, acrescentou.
“A comunidade cristã em seu conjunto, junto com outros sujeitos que compartilham os nossos valores acerca da dignidade da vida humana, deve continuar a tomar a iniciativa e, seguindo o exemplo de São Lourenço, a trabalhar de modo incisivo para que mudem as anacrônicas e discriminatórias leis do aborto", concluiu Parker. “Se este assunto não for suscitado na conclusão dos Jogos Paralímpicos [sic] dentro de nossas fronteiras, fica difícil imaginar quando poderá ocorrer uma nova oportunidade como esta, visto que a sociedade britânica o mundo inteiro estão celebrando as incríveis conquistas dos desabeis”.
Fonte: CORRISPONDENZA ROMANA: http://www.corrispondenzaromana.it/inghilterra-alle-paralimpiadi-si-alza-una-voce-contro-laborto/.
Tradução: Giulia d'Amore di Ugento
Leia mais sobre o aborto: http://farfalline.blogspot.com.br/p/aborto.html.
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