Faço minhas as oportunas palavras do Abbé Eric Julien Laurent Jacqmin, aos 22 de junho de 2012: "Como todos os meus confrades na FSSPX, certamente gostaria, como fiz até agora, de obedecer a meus superiores, mas no caso atual eu tenho sérias dúvidas de que o Bem Comum seja bem servido".
Como escrevi outro dia, há um tempo
para calar e outro para falar... A minha decisão já estava tomada, aguardava
apenas o placet de meu diretor espiritual para tornar público, para o
Bem Comum, o que na minha alma já é realidade. É o tempo de falar.
Sei que não tenho conhecimentos doutrinais/teológicos comparáveis aos de muitos que possam estar lendo estas minhas
linhas, mas faço uso da razão que meu Criador me deu quando vim a este mundo
[não canso de repetir as belas palavras de Mons. Lefebvre], confiante de que a
Graça e a Providência, como sempre, não me deixariam sozinha nesta hora tão
grave para a nossa Fé e para a minha própria Salvação. Ainda bem que fui
agraciada com um diretor espiritual sério e no estilo sim, sim, não, não... comme
il faut!
Não somos seres irracionais, devemos refletir sobre
o que ouvimos, seja de leigo que de padre, pois a obediência cega não é
virtuosa: cansei de ouvir isso a respeito do Papa dos mesmos padres que
agora, porque se trata do Superior, exigem uma obediência cega, sob pena de
pecado mortal, como se ele fosse possuidor de uma infalibilidade que nem o
Santo Padre tem. Onde está o sim, sim, não, não? Porque dois pesos e
duas medidas? Se a desobediência ao Papa se justifica em certos casos, que dirá
a qualquer ser humano abaixo do Papa! Mons. Fellay, com o devido
respeito, não é infalível, portanto não é pecado mortal discordar dele,
sobretudo quando está trilhando um caminho que nunca foi desejado por Mons.
Lefebvre. E se isso fosse pecado mortal, pecou antes o Fundador da FSSPX, como disse, muito bem, o Abbé
Moulin.
Sobre o "respeito", atentar sempre à tênue linha que diferencia o "respeito devido" dos reprováveis "respeitos humanos". Sobre ser sedevacantista por non querer o acordo ou discordar do Superior, leia aqui.
"E aos escribas e locutores que pelo mundo inteiro facilmente aplicam a Dom Lefebvre o título infamante de rebelde, sem saberem o que dizem e sem conhecerem toda a largura, a altura e a profundidade da moral católica, devemos advertir que erram e pecam gravemente por excessiva presunção e consequente simplificação de tão grave problema.
O caso de Dom Lefebvre, e de todos os "integristas" que acima de tudo querem continuar a Igreja tão santamente representada por São Pio X e São Pio V, é simples; eles não podem admitir que a obra dos "desintegristas", tão variada como promíscua, lhes seja imposta em nome da obediência que tanto amam e tão tristemente vêem instalada do outro lado do abismo. Assim é difícil. Assim é impossível. Non Possumus!" (Gustavo Corção - 25.09.1976).
Vamos lá, qual meu posicionamento sobre o acordo ou qualquer outro eufemismo que se queira utilizar?
Não pretendo, aqui, esgotar todas as razões que me
levam a tomar esse posicionamento. Algumas são de foro íntimo, outras poderei
fazê-lo em outra ocasião, se for o caso. Falarei do que é essencial:
Eu sou contra qualquer tipo de acordo ou diálogo
com a Roma modernista ENQUANTO não se realizar a condição imposta pelo próprio
Fundador da FSSPX: a prévia conversão. E por uma questão simples: antes
disso... é inútil, é perda de tempo, é falar às paredes! Como temos visto.
Dom Lefebvre não está mais entre nós, ouço
dizerem... Verdade, mas não é por isso que o que ele disse também morreu, não
vale mais!
Objeta-se que hoje a situação é outra,
diferente de 1988. E eu respondo que é verdade também, hoje a situação é outra:
bem pior! O que mudou e no que teria melhorado a Igreja de lá para cá? Há mais
escândalos hoje do que em 1988. Há também mais rebeldia e cismas hoje, e por
parte dos modernistas que temem o conservadorismo do Papa. Basta ver as
manifestações costumeiras no eixo Áustria-Alemanha. Basta ver as últimas
nomeações para os altos escalões vaticanos feitas pelo Papa, em particular
naqueles cargos que "dialogam" diretamente com a FSSPX... Em 2009, o
mais novo empossado, Gerhard Ludwig Mueller, declarava para quem quisesse ouvir
que os quatro bispos da FSSPX deveriam se demitir de imediato, "não mais
se expressar publicamente sobre questões de política nem de política
eclesiástica" e "levar uma vida exemplar como um simples sacerdote e
trabalhar para reparar parte do dano que o cisma causou". Ele também
recomendava que o Seminário da FSSPX de Zaitzkofen fosse fechado e que a
Fraternidade "se livrasse" de pessoas como Mons. Williamson,
antisemita confesso. Uma das pérolas: "Os pontos de vista" (sic)
"teológicos da FSSPX desviam-se em parte da Igreja Católica"...
Alega-se, ainda, que os sujeitos do diálogo são outros,
temos outro Papa... Mas o Papa de hoje, Bento XVI, era o Cardeal Ratzinger em
1988: o interlocutor de Mons. Lefebvre. Até que ponto era a
vontade do Papa João Paulo II que prevalecia nas conversações? Até que ponto o
Cardeal apenas obedecia ordens ou defendia a Tradição?
Prosseguindo, se pe. Moulin acerta quando diz não
ser pecado mortal criticar o superior, erra quando afirma que é necessário
pedir a Roma o levantamento das excomunhões dos Grandes Esquecidos. Erra
porque reconhecer o levantamento é o mesmo que reconhecer as
excomunhões (2+2=4): isso Mons.
Lefebvre nunca fez! Pelo contrário, ele disse categoricamente que não poderia ser excluído de
uma Igreja na qual nunca esteve.
E eu me pergunto, retoricamente: se ele nunca esteve "naquela" igreja por que hoje fazemos questão de entrar nela, sermos reconhecidos, regularizados, etiquetados, aprovados, em "plena comunhão"?... "Plena comunhão"!!! Estar em plena comunhão é um absurdo linguístico tanto quanto estar meio grávida, ser muito honesto ou quase virgem!
E se pedir o levantamento foi um erro,
erro maior ainda foi se calar diante do Motu Proprio - outro pedido do
nosso Superior. Um erro terrível porque, aceitar calado que a Missa de
sempre É rito extraordinário significa concordar que a Missa Nova
É rito ordinário, rito católico... (2+2=4) .
Mas, afinal, dialogar para estar em "plena comunhão" com qual Igreja? Na Igreja
Católica (da qual nunca saímos) ou na Igreja Conciliar (na qual nunca estivemos)? Uma Igreja, esta, que congrega uma série de
vertentes, da mais progressista à mais conservadora, que pouco ou nada guardam
de católico - meu exemplo preferido? O "Pastor" Kiko Arguello e sua troupe.
Uma Igreja que visita, saúda e abençoa Fidel, o líder comunista, assassino e
abortista, excomungado por ela própria (sic). Uma Igreja que pratica o ecumenismo-de-mão-única:
abre os braços a todo tipo de desvio e perversão, e persegue os
tradicionalistas como fossem leprosos, estrangeiros, inimigos... Uma Igreja
cujo Papa reza diante do altar do Senhor ao lado de um homem das mãos
ensanguentadas de santo católico sangue e fantasiado de arcebispo de
Canterbury. Oras, ou é verdade que a Igreja Anglicana tem sucessão apostólica
(e ele é arcebispo e a Rainha, chefe da Igreja) ou é verdade que não a tem (e
ele é um homem comum travestido de arcebispo): os dois não dá! (2+2=4). Porque, então, o Papa reza com ele?
E eu, ao ver o meu Papa rezando ao lado de um herético, não posso não
lembrar da heróica Santa Margareth Clitherow, que dizia a seus
carrascos anglicanos que a convidavam a rezar com eles antes do seu tremendo
martírio: "Eu não rezarei com vocês, e vocês não rezarão comigo. Eu não
direi Amém às vossas orações, nem vocês às minhas" - Lembrem-se disso
quando rezarem o Pai Nosso junto com seus 'irmãos' protestantes. O arcebispo de
Canterbury de hoje tem tanto sangue católico nas mãos quando o tinha o
arcebispo de então. E é com essas mãos ensanguentas que ele disse Amém às
orações do Papa, diante do altar do Senhor.
Que Igreja é essa, então? E por que eu
deveria entrar nela? Por quem? Sou católica, apostólica, romana, fiel à
Tradição da Igreja, e não posso trair as promessas de meu Batismo e aderir à
Roma modernista na esperança de que esse meu sacrifício possa convertê-la, com
o tempo, com os "números"... Isso é, no mínimo, ingênuo; mas pode
ser... desonesto, em alguns casos. A Fé não é feita de números, não pode ser
quantificada. De fato, é lamentável perder tantas almas, mas nossa Salvação não
depende de números, depende de nós, pois a Verdade está diante de nós.
Não encontramos o caminho de volta à Casa Paterna nós que somos rotulados de tradicionalistas?
Não foi pelo uso da razão, favorecida pela Graça, que estamos aqui? A conversão
daqueles que vivem no erro não depende de números, nem de nós, nem de nossa Fé,
mas da Graça de Deus e do uso da razão por parte de cada um deles...
A "experiência da Tradição" desejada por
Monsenhor Lefebvre foi, para mim, um ato de caridade de seu fiel coração para
com a autoridade do Papa que ele amou até a sua morte. Mas a Tradição
não pode ser uma "experiência"... Não há como!
As coisas são mais simples: enquanto a Roma
modernista não se converter, não há o que dialogar! E, SE ela chamar para
dialogar, basta dizer-Lhe a Verdade: que ela ESTÁ no erro, sem muitos
salamaleques; basta o respeito à autoridade na forma de dizê-lo, não nas
intenções, porque O ERRO NÃO TEM DIREITOS.
Não é um favor que se faz a Roma, mas um dever.
E, se quem tem autoridade para fazer isso não o faz, terá que se explicar a
Deus, pois não se pode esperar por rodadas de colóquios doutrinais para se
restabelecer a Verdade. Afinal, quem de nós sabe quando irá prestar contas ao
Criador? Well, se eu tivesse tamanha responsabilidade nem dormiria
enquanto não dissesse ao Papa que está no erro, pois poderia se dar que,
durante a noite, minha alma fosse chamada pelo Criador, e o que eu diria a
Ele?: "Sabe o que é, Senhor? Estava esperando pelo chamado de Roma... ou... Era preciso reunir os nossos teólogos com os teólogos deles, para ouvirmos as razões deles (do erro, do pecado)..." Não
precisa ser muito esperto para saber a resposta dEle, não é?
Eu percebo por aí, na web, em blogs, e-mails
privados e coletivos, que muitos estão calados nesta hora tão grave,
entrincheirados atrás de justificações vagas (neutralidade, confiança no
superior, obediência...), talvez porque seja mais fácil deixar o outro
"pensar por mim", "decidir por mim"... assim não é
necessário se expor para ser publicamente apontado como sedevacantista, cismático, herege.
Lembrando, apenas, que rotular o outro, diferentemente de discordar dele, É pecado mortal, como aprendi com um padre da FSSPX.
Felizmente, eu não tenho essas preocupações com rótulos porque eu
sei QUEM eu sou. Eu sei o caminho que trilhei até aqui, e não foi
fácil. Eu não encontrei a Tradição como quem tropeça por acaso em algo. A
Tradição veio ao meu encontro, antes mesmo que eu percebesse que era por Ela
que eu procurava há tanto tempo! Eu dialogo com meu Criador desde que me
entendo por gente, e sempre O busquei, e durante muito tempo
"algo" me "incomodou" na Missa Nova, e por causa dessa
busca a que me impelia esse incômodo acabei por encontrar, graças à
(boa/má) Internet, o caminho que me levou à FSSPX. Um dia escreverei um post
especialmente sobre essa caminhada.
Mas o que interessa é que não acreditei na FSSPX de
imediato, como muita gente que, afoita, segue esta ou aquela voz e nem sabe quem
é que fala. Sobre coisas tão importantes, não costumo ir como quem vai ao
bosque pegar framboesas: busquei provas, investiguei, me cerquei de garantias,
até finalmente chegar à conclusão - adesão da razão - de que a FSSPX era
uma obra inspirada do Alto. Ainda é. Pude finalmente afirmar, com serenidade,
que acredito no combate de Mons. Lefebvre, nos termos postos por ele e que sempre
seria ABSOLUTAMENTE fiel à Fraternidade ENQUANTO a Fraternidade continuasse
fiel a Mons. Lefebvre, naquele caminho, com aquelas verdades, naquele mesmo
combate que Mons. Lefebvre iniciou. Um combate que, diga-se, nunca foi
político, como está sendo agora.
Como tantos, eu percebo, agora, que esse caminho
não é mais o mesmo. Pelo menos, não parece. E negar isso é negar o óbvio. Não
conheço Mons. Fellay pessoalmente o suficiente para ousar tecer qualquer tipo
de comentário acerca de seu caráter e de suas intenções. Mas, se de um lado não
me é lícito julgar a pessoa, por outro lado os fatos não se
discutem. E os fatos são claros.
Se o acordo, finalmente, será firmado ou não - as coisas não são como aparentam - de qualquer maneira Roma já venceu: a Fraternidade já está irremediável e definitivamente
dividida. O bom - porque o Bom Deus tira de todo mal um bem - é que já começa a
transparecer quem é quem: os que são fieis à Verdade, os que se deixam iludir
com promessas vãs e sofismas baratos, os negligentes, os mornos, os tolos
etc... A grande questão é: o que dirás ao Senhor se hoje à noite tua alma
for chamada diante dEle? Que estás esperando as coisas ficarem mais
claras? Que tu apenas obedeceste? Que tu és neutro? Que é lícito conviver com os erros do CVII enquanto se busca mudar as coisas apenas para estar dentro da Igreja e ter o selinho de aprovação dos modernistas?
Aconselho a quem tiver dúvidas que leia, ou releia se já o fez algum dia, os escritos de Mons. Lefebvre, sobretudo os posteriores a 1988, em particular os de seus últimos anos. Em cada escrito dele transparece o quanto ele era direto e objetivo ao falar, "sem papas na língua", bem sim, sim, não, não! Ele não relatizava os fatos, como o fazem alguns de seus filhos espirituais, que usam de dois pesos e duas medidas com certa largueza. Tinha as ideias claras e não temia "se expor" para dizer aquilo que precisava ser dito. Rebelde, sedevacantista, cismático, excomungado... e quanto mais ele deve ter ouvido ao longo de seu combate pela Fé! Jamais reclamou justiça e reparação para si. Não entendo por que agora a FSSPX precise reclamar uma "regularidade" dentro da Igreja Conciliar para continuar um apostolado que já ia muito bem sem isso, obrigada! A FSSPX é católica, é regular dentro da Igreja Católica (da qual nunca saiu), não é cismática nem sedevacantista, não é excomungada (nem seu fundador, seus bispos, padres ou fieis) e seus padres são padres e seus bispos são bispos da Igreja Católica, nas condições impostas pelo próprio Fundador. Não é de justiça e reparação que a FSSPX precisa hoje! É de seguir com seu apostolado, com os olhos sempre postos em direção à Roma à qual Monsenhor Lefebvre sempre foi fiel, à espera de "um sucessor de Pedro perfeitamente católico", em cujas mãos, enfim, os nossos bispos poderão "devolver a graça de vosso episcopado para que ele a confirme" (para ambas as citações vide a Carta de Mons. Marcel Lefebvre aos futuros Bispos da Fraternidade São Pio X, em 29 de agosto de 1987). Sugiro começar pelo seu testamento espiritual: A Vida Espiritual Segundo São Tomás de Aquino. Embora há quem diga que se deve começar pela "Carta Aberta aos Católicos Perplexos" (PDF), seguida pelo "Do Liberalismo à Apostasia. A Tragédia Conciliar" (PDF). No site da FSSPX poderão encontrar outros PDFs para leitura. Qualquer um é excelente, contanto que se leia, que se estude, que se saiba o que é a Crise da Igreja, o que é o Liberalismo, e sobretudo o que o Concílio Vaticano II fez à Igreja e ao mundo. Mons. Lefebvre dizia ser importante estudar para que ninguém nos engane. Ninguém. Não sejamos reféns das palavras e "opiniões" dos outros que mencionam Monsenhor em trechos postados aqui e ali pelos blogs, descontextualizados. Recorram à fonte.
Por fim, registro e deixo bem claro que o fato de eu discordar
do Superior não quer dizer que não reze por ele, pois rezo, assim como rezo
pelo bem da Igreja, pela salvação das almas e para que seja feita a vontade
dEle. Sempre a vontade dEle, nunca a minha.
Pelos dolorosíssimos Corações de Jesus e Maria.
Campo Grande, 4 de Julho de 2012.
Giulia d'Amore di Ugento
Ó meu Deus, creio na vossa infinita bondade; não somente nesta bondade que cobre o mundo, senão nesta bondade particular e muito pessoal que objetiva essa miserável criatura que sou eu, e que tudo dispõe para seu maior bem.
Por isso, Senhor, mesmo quando não vejo, quando não entendo, quando não sinto, creio que o estado no qual me encontro e tudo o que me ocorre é obra de Vosso amor, e com todas as forças de minha alma o prefiro a qualquer outro estado que me seria mais agradável, mas que me aproximaria menos de Vós.
Ponho-me entre vossas mãos, faça-me o que quiseres, deixando-me como único consolo o de obedecer-vos (Ato de abandono. São Pio X).
Quero tecer um breve comentário sobre a ida de Mons. Williamson ao Capítulo: Eu iria. Mas eu não sou um Bispo obediente.
- Dom Williamson é um Bispo obediente?, diria perplexo alguém!!!Oras, e não é? Vejamos: Dom Fellay o proibiu de ir a Albano - concordo, não foi uma proibição, mas uma ida condicionada, o que dá na mesma - e Dom Williamson não foi. Agora, Dom Fellay o proibiu de ir às ordenações de Ecône... Dom Williamson foi?Onde está a desobediência de Dom Williamson afinal? Apenas e tão somente naquilo que é lícito e justo desobedecer: nas questões de Fé. Nas questões de Fé nossa obediência é apenas a Deus e a ninguém mais. E isso Dom Williamson tem feito. Alguém poderia discordar disso? Alguém poderia comprovar a "desobediência pela desobediência" de Dom Williamson? Creio que não.
Quem seria desobediente, então? Obviamente quem, de fato, está a desobedecer a Mons. Lefebvre, o qual pode até não estar mais entre nós, como disse um padre recentemente, mas seja pela Comunhão dos Santos, seja pelo legado que deixou, continua presente, e sua vontade, seus designíos e suas ordens continuam valendo, pois foi para isso que ele escolheu exatamente esses quatro sacerdotes para serem sagrados Bispos de Romana Igreja: além de salvar a Fé... para que continuassem a sua obra. Os quatro. Juntos. E todos os padres que ele mesmo ordenou, e os outros que ele nem chegou a conhecer e que parecem ter esquecido o que eles mesmos nos ensinaram...
“Se estais condenados a ver o triunfo do mal,
nunca o aplaudais; nunca digais do mal ‘isso é bom’; nunca digais da decadência
‘isso é progresso’; nunca digais da noite ‘isso é luz’; nunca digais da morte
‘isso é vida’.” Cardeal Pie de Poitiers
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