15 de julho
Santo Henrique
Imperador e Confessor
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Muitos acusam a Idade Média como um "tempo de trevas" na História, e não tem como não pensar isto se não abrirmos os olhos e olharmos para o alto, pois neste lugar é que se encontram as luzes deste período, ou seja, os inúmeros santos e santas. Henrique e Cunegundes, sua esposa, fazem parte deste "lustre", pois viveram uma perfeita harmonia de afetos, projetos e ideais de santidade.
Henrique, primogênito do duque da Baviera, nasceu no castelo da familia, às margens do rio Danúbio, em 973. Sua mãe cuidou para que ele recebesse educação cristã..
Seu pai, antes conhecido como “o briguento”, também se rendeu à orientação da esposa, católica fervorosa. Com seu novo modo de viver, seu apelido foi mudado para “o pacífico”. Assim, seus filhos receberam educação cristã. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.
O príncipe Henrique foi mais tarde confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. Henrique assumiu o trono da Alemanha, devido ao falecimento de seu pai.
Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II governou com grande sabedoria, inspirada em principios cristãos. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, freqüentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.
Ao mesmo tempo em que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, também santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade para que, com mais firmeza de espírito, pudessem se dedicar apenas a fazer o bem ao próximo.
No caso de Henrique o adágio de que "por trás de um grande homem está uma grande mulher" funcionou, pois casou-se com a princesa de Luxemburgo, Cunegundes, uma mulher de muitas virtudes e inúmeros dons ao ponto de ajudar por 27 anos seu esposo na organização do império e implantação do Reino de Deus. Com a morte de Henrique II e seu reconhecimento de santidade, Conegundes foi morar num mosteiro, onde cortou o cabelo, vestiu hábito pobre e passou a obedecer suas superioras até ir ao encontro de Henrique no céu, isto quando tinha 61 anos. Sendo assim, ambos morreram sob a coroa de Sacro Romano no império terrestre e a coroa da Glória no império celeste.
Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.
Henrique foi canonizado em julho de 1147 pelo papa Clemente II e sua esposa, Cunigundes, no ano de 1200 pelo papa Inocêncio III. Suas relíquias foram carregadas em campanhas contra exércitos heréticos em 1160. Sua tumba está na catedral de Bamberg.
Fontes: 1, 2, 3
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