Uma história que recorda o feito de Lepanto.
Este quadro está no Comando Militar do Oeste, aqui em Campo Grande-MS.
O Major Rodrigo Menezes, que nos recebeu no CMO, contou um pouco sobre a história deste quadro e mais informações encontrei no site: http://www.passeiaki.com/noticias/forte-coimbra-comemora-nossa-senhora-carmo-padroeira.
Conta-se que Nossa Senhora do Carmo livrou a guarnição militar do forte (110 homens, cinco canoas e três canhões) de um massacre no dia 17 de setembro de 1801, quando um exército espanhol (600 homens, navios e 30 canhões) tinha ordem de ocupar o lugar na disputa pelo território com Portugal.
Após nove dias de batalha, os espanhóis venceram, mas bateram em retirada ao verem a imagem da santa na entrada do forte.Desde então, a imagem passou a ser referenciada pela população local, que acredita em milagres. A segunda manifestação ocorreu durante a Guerra do Paraguai.
No dia 28 de dezembro de 1864, tropa paraguaia com 3,2 mil homens, 41 canhões, 11 navios e farta munição cercou o forte. Os brasileiros (149 homens) resistiram até o segundo dia, quando um soldado exibiu a imagem da santa e os inimigos suspenderam o fogo, permitindo a fuga dos sobreviventes.
A mesma imagem, trazida pelo construtor e depois comandante do forte, Ricardo Franco, encontra-se na capela da vila, onde recebe as honras militares. As jóias, fotos, dinheiro e condecorações junto a seu manto representam graças recebidas.
No dia da festa de Nossa Senhora do Carmo, a imagem é carregada por uma guarda real com vestimentas de gala da época do Império durante a procissão, que segue da capela para a vila militar e termina no Rio Paraguai.
A fortificação foi construída em 1775 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) 200 anos depois.
Carla d'Amore
Vide também: http://portaldoforte.blogspot.com.br/2013/03/tradicao-e-fe-o-milagre.html. De lá são estas fotos (ampliáveis):
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Este quadro está no Comando Militar do Oeste, aqui em Campo Grande-MS.
O Major Rodrigo Menezes, que nos recebeu no CMO, contou um pouco sobre a história deste quadro e mais informações encontrei no site: http://www.passeiaki.com/noticias/forte-coimbra-comemora-nossa-senhora-carmo-padroeira.
Conta-se que Nossa Senhora do Carmo livrou a guarnição militar do forte (110 homens, cinco canoas e três canhões) de um massacre no dia 17 de setembro de 1801, quando um exército espanhol (600 homens, navios e 30 canhões) tinha ordem de ocupar o lugar na disputa pelo território com Portugal.
Após nove dias de batalha, os espanhóis venceram, mas bateram em retirada ao verem a imagem da santa na entrada do forte.Desde então, a imagem passou a ser referenciada pela população local, que acredita em milagres. A segunda manifestação ocorreu durante a Guerra do Paraguai.
No dia 28 de dezembro de 1864, tropa paraguaia com 3,2 mil homens, 41 canhões, 11 navios e farta munição cercou o forte. Os brasileiros (149 homens) resistiram até o segundo dia, quando um soldado exibiu a imagem da santa e os inimigos suspenderam o fogo, permitindo a fuga dos sobreviventes.
A mesma imagem, trazida pelo construtor e depois comandante do forte, Ricardo Franco, encontra-se na capela da vila, onde recebe as honras militares. As jóias, fotos, dinheiro e condecorações junto a seu manto representam graças recebidas.
No dia da festa de Nossa Senhora do Carmo, a imagem é carregada por uma guarda real com vestimentas de gala da época do Império durante a procissão, que segue da capela para a vila militar e termina no Rio Paraguai.
A fortificação foi construída em 1775 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) 200 anos depois.
Carla d'Amore
Vide também: http://portaldoforte.blogspot.com.br/2013/03/tradicao-e-fe-o-milagre.html. De lá são estas fotos (ampliáveis):
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