PALE IDEAS - TRADIÇÃO CATÓLICA: SOMOS FILHOS DE MONS. MARCEL LEFEBVRE - SOMOS A CONTRARREFORMA! A IGREJA "QUE VEMOS" É APÓSTATA, E SUA MISSA É BASTARDA.
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domingo, 30 de junho de 2019
Serva de Deus Maria-Marta Chambon
Agenda de Missas de Julho
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Missas de Julho
1ª quinzena
Rev. Pe. Ernesto Cardozo
CONTAGEM – MG
01/07 — Segunda-feira — 20h
02/07 — Terça-feira — 20h
03/07 — Quarta-feira — 20h
04/07 — Quinta-feira — 20h
05/07 — Sexta-feira — 20h
06/07 — Sábado — 20h
07/07 — Domingo — 10:30
A DETERMINAR
08/07 — Segunda-feira —
BARBACENA – MG
09/07 — Terça-feira — 19:30
10/07 — Quarta-feira — 19:30
11/07 — Quinta-feira — 20h
CONTAGEM — MG
12/07 — Sexta-feira — 20h
quinta-feira, 27 de junho de 2019
Ratzinger foi um dos que destruíram o Santo Ofício
Para não perdermos o rumo das coisas e, sobretudo, para que não nos enganem mascarando a verdade, não esqueçamos este episódio que um dos traidores de Cristo registrou para a posteridade. Fica como advertência aos que ingenuamente consideram Bento XVI um papa tradicionalista. Pior, que ainda o consideram o verdadeiro papa. Bento é muito pior do que Francisco. Este não engana ninguém que tenha um mínimo de catecismo; aquele é uma armadilha viva para as almas.
(Henri de Lubac, “Entretien autour de Vatican II”)
Nota do blog: O “jesuíta” Henri de Lubac foi convidado a participar do Concílio Vaticano II como perito, e João Paulo II o fez cardeal no ano de 1983. Fundou em 1972, junto com os “teólogos” Hans Urs von Balthasar (ex-jesuíta; foi proibido de lecionar em várias escolas e universidades; a Igreja conciliar o reabilita, mas, embora seja um dos precursores do CVII não é convidado a participar, ainda assim recebe o prêmio Paulo VI de teologia; morreu dois dias antes de João Paulo II fazê-lo cardeal; fundou, com Adrienne von Speyr, uma “mística” nunca reconhecida pela Igreja Católica, a “Comunidade São João”) e Joseph Ratzinger, a revista “Communio”.
Ratzinger foi um dos que destruíram o Santo Ofício
"Que se me permita por fim evocar uma lembrança. Joseph Ratzinger, perito no Concílio, era também o secretário particular do cardeal Frings, arcebispo de Colônia. Cego, o velho cardeal utilizava-o largamente para a redação de suas intervenções. Pois bem, uma delas tornou-se memorável: foi uma crítica radical dos métodos do Santo Ofício. Apesar de uma réplica do cardeal Ottaviani, Frings manteve sua crítica. Não é exagerado dizer que o antigo Santo Ofício, tal como se apresentava, foi destruído naquele dia por Ratzinger, em união com seu arcebispo. O cardeal Seper, homem pleno de bondade, começou a renovação. Ratzinger, que não mudou, a continua. Seria bom não esquecer esse episódio".
(Henri de Lubac, “Entretien autour de Vatican II”)
Nota do blog: O “jesuíta” Henri de Lubac foi convidado a participar do Concílio Vaticano II como perito, e João Paulo II o fez cardeal no ano de 1983. Fundou em 1972, junto com os “teólogos” Hans Urs von Balthasar (ex-jesuíta; foi proibido de lecionar em várias escolas e universidades; a Igreja conciliar o reabilita, mas, embora seja um dos precursores do CVII não é convidado a participar, ainda assim recebe o prêmio Paulo VI de teologia; morreu dois dias antes de João Paulo II fazê-lo cardeal; fundou, com Adrienne von Speyr, uma “mística” nunca reconhecida pela Igreja Católica, a “Comunidade São João”) e Joseph Ratzinger, a revista “Communio”.
terça-feira, 25 de junho de 2019
quinta-feira, 20 de junho de 2019
Comunhão na Mão
Comunhão na Mão
À Madalena, Cristo disse “não me toque porque ainda não me elevei ao Pai”; mas a Tomé, disse “mete o dedo nas minhas chagas e tenha fé”. Por que uma não pode tocá-lO e o outro, sim? Por que Tomé era Sacerdote e, na Missa, eleva, no lugar de Cristo, o próprio Cristo ao Pai para ofertar o seu Sacrifício e, depois, ser elevado diante dos homens, como a serpente no deserto, “a fim de atrair todos a si” e de “salvar da morte os que haviam pecado”.
Esta realidade de per si destrói a nova teologia conciliar da “missa nova”, voltada para os homens. A Sagrada Comunhão deve ser recebida na boca e de joelhos nos casos ordinários; as exceções sempre existiram, mas somente para os casos de urgência, como perseguição, evitar um sacrilégio etc. A seguir alguns textos da Tradição Católica sobre o caso da Comunhão na mão.
O cavalo de batalha desses pseudo-liturgistas é a seguinte passagem da “Catequese Mistagógica” atribuída a São Cirilo de Jerusalém: “Adiens igitur, ne expansis manuum volis, neque disiunctis digitis accede; sed sinistram velut thronum subiiciens, utpote Regen suscepturae: et concava manu suscipe corpus Christi, respondens Amen”. (“Dirigindo-se pois [a Comunhão] aproximai-vos com as palmas das mãos abertas, nem com os dedos disjuntos, mas tendo a esquerda em forma de um trono sob aquela mão que está para acolher o Rei e com a direita côncava, recebei o corpo de Cristo, respondendo Amém”). Ao chegar nesse “Amém”, simplesmente param. Mas a “Catequese Mistagógica” prossegue o texto acrescentando a seguinte passagem: “Postquam autem caute oculos tuos sancti corporis contactu santificaveris, illud percipe… Tum vero post communionem corporis Christi, accede et ad sanguinis poculum: non extendens manus; sed pronus (em grego: ‘allà kùpton, que São Belarmino traduz: ‘genuflexo’), et adorationis ac venerationis in modum, dicens Amen, sanctericeris, ex sanguine Christi quoque sumens. Et cum adhuc labiis tuis adbaeret ex eo mador, manibus attingens, et oculos et frontem et reliquos sensus sanctifica… A communione ne vos abscindite; neque propter peccatorum inquinamentum sacirs istis et spiritualibus defraude mysteriis”. (“Depois que tu, com cautela tiver santificado os teus olhos pondo-te em contato com o Corpo de Cristo, aproximai também do cálice do sangue: não tendo as mãos estendidas, mas genuflexo de modo a expressar senso de adoração e veneração. Dizendo amém, te santificarás, tomando também o sangue de Cristo. E tendo ainda os lábios úmidos, tocai-os com as mãos e depois com esse santificarás os teus olhos, a fronte e os outros sentidos. Da comunhão jamais vos afastai, nem vos privai destes sagrados e espirituais mistérios, ainda que estejais manchados pelos pecados”)[1].
terça-feira, 18 de junho de 2019
Seja-te a cruz um gozo, mesmo em tempo de perseguição
Seja-te a cruz um gozo, mesmo em tempo de perseguição
Toda ação de Cristo é glória da Igreja Católica. Contudo, a glória das glórias é a cruz. Paulo, muito bem instruído, disse: “Longe de mim gloriar-me a não ser na cruz de Cristo”[1].
Foi uma coisa digna de admiração que Ele tenha recuperado a vista àquele cego de nascença em Siloé[2]. Mas o que é isto em vista dos cegos do mundo inteiro? Foi estupendo e acima das forças da natureza ressuscitar Lázaro após quatro dias de morto[3]. Mas a um só foi dada essa graça; e os outros todos, em toda a Terra, mortos pelo pecado? Foi maravilhoso alimentar com cinco pães, qual fonte, a cinco mil homens[4]. Mas e aqueles que, em toda a parte, sofrem a fome da ignorância? Foi magnífico libertar a mulher ligada há dezoito anos por Satanás[5]; mas o que é isto se considerarmos a todos nós, presos pelas cadeias de nossos pecados?
Pois bem, a glória da cruz encheu de luz os que estavam cegos pela ignorância, libertou os cativos do pecado, remiu o Universo inteiro.
Não nos envergonhemos da Cruz do Salvador. Muito pelo contrário, dela tiremos glória. Pois a palavra da “cruz” é escândalo para os judeus e loucura para os gentios; para nós, no entanto, é salvação[6]. Para aqueles que se perdem, é loucura[7]; para nós, que fomos salvos, é força de Deus. Não era um simples homem quem por nós morria; era o Filho de Deus feito homem.
Outrora, o cordeiro, morto segundo a instituição mosaica, afastava para longe o devastador. Porém, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, não poderá muito mais libertar dos pecados? O sangue de um cordeiro irracional manifestava a salvação. Sendo assim, não trará muito maior salvação o sangue do Unigênito?
O Cordeiro não entregou a vida coagido, nem foi imolado à força, mas por Sua plena vontade. Ouve o que Ele disse: Tenho o poder de entregar minha vida; e tenho o poder de retomá-la[8]. Chegou, portanto, com toda a liberdade à Paixão, alegre com a excelente obra, jubiloso pela coroa, felicitando-Se com a salvação do homem. Não Se envergonhou da Cruz pois trazia a salvação para o mundo. Não era um homem qualquer Aquele que padecia, era o Deus encarnado a combater pelo prêmio da obediência.
quinta-feira, 13 de junho de 2019
AGENDA DE MISSAS DE JUNHO
MISSAS DE JUNHO
Rev. Pe. Ernesto Cardozo
15/06 - SÁBADO - 20H
16/06 - DOMINGO - 10:30
17/06 - SEGUNDA-FEIRA - 20H
18/06 - TERÇA-FEIRA - 20H
IPATINGA
19/06 - QUARTA-FEIRA - 20H
20/06 - FESTA DE CORPUS CHRISTI - 9H
21/06 - SEXTA-FEIRA - 20H
22/06 - SÁBADO - 20H
23/06 - DOMINGO - 10:30
CONTAGEM
23/06 - DOMINGO - 19:30
POUSO ALEGRE
24/06 - SEGUNDA-FEIRA - 19:30
CACHOEIRA PAULISTA
25/06 - TERÇA-FEIRA - 19:30
26/06 - QUARTA-FEIRA - 19:30
27/06 - QUINTA-FEIRA - 19:30
MOZAMBINHO
28/06 - SEXTA-FEIRA - 19H
POÇOS DE CALDAS
29/06 - SÁBADO - 11H
POUSO ALEGRE
29/06 - SÁBADO - 19:30
30/06 - DOMINGO - 11H
CAMPINAS
30/06 - DOMINGO - 19H
Benção dos pães de Santo Antônio de Pádua
"Ó grande S. Antônio providenciai-nos o Pão de vida eterna" Clique para ver mais imagens |
Benção dos pães de Santo Antônio de Pádua
A BENÇÃO
V. Adjutorium nostrum in nomine Domini.R. Qui fecit cœlum et terram.V. Dominus vobiscum.R. Et cum spiritu tuo
OremusDomine Jesu Christe, panis Angelorum, panis vivus æternæ vitæ, bene✠dicere dignare panem istum, sicut benedixisti quinque panes in deserto: ut omnes ex eo gustantes, beato Antonio Confessore tuo atque Doctore intercedente, inde corporis et animæ percipiant sanitatem: Qui vivis et regnas in sæcula sæculorum. Amen
Oremos
Senhor Jesus Cristo, Pão dos Anjos, Pão vivo da vida eterna, dignai-vos abençoar este pão como abençoastes os cinco pães no deserto: a fim de que todos os que dele comerem, por intercessão do beato Antônio, Vosso Confessor e Doutor, tornem salutares a alma e o corpo. Vós que viveis e reinais nos séculos do séculos. Amém.
Então, o Sacerdote asperge os pães com a água benta.
terça-feira, 11 de junho de 2019
Santa Alice de Schaerbeek
Santa Alice de Schaerbeek
(11 de Junho)
"É o paradoxo vivo de um corpo cada vez mais feio que contém a joia de uma alma cada vez mais sublime"
Por Giulia d'Amore.
A Santa que hoje comemoramos é talvez a mais comovente das três figuras femininas que trazem este nome[1]. A sua santidade foi, de fato, paga a preço de uma longa e terrível doença, uma das mais temidas e temíveis da Idade Média, que condenava todos os que eram atacados por ela a uma verdadeira morte civil, além da lenta morte física: a lepra.
Alice de Schaerbeek ou de La Cambre, também chamada Adelaide, Aleide, Aleida ou Alida, foi uma religiosa e mística flamenga, monja cisterciense na Abadia de La Cambre (Bélgica). Nasceu em Schaerbeek, perto de Bruxelas, em 1225, e demonstrou desde pequena que era dotada de inteligência e espírito precoces.
Aos sete anos de idade, Alice é acolhida na Abadia Cisterciense de Notre-Dame de la Cambre (Coenobium Beatae Mariae de Camera), perto de Ixelles, para que recebesse uma boa educação e onde encantou as religiosas por sua memória excepcional e por sua ardente piedade e amor por Deus. Com o passar dos anos, vestido o hábito monacal, cresceram suas virtudes, e Alice recebeu o dom de uma visão divina na qual, em sinal das acérrimas dores que viria a padecer, lhe foi dada por Deus uma cruz de ouro.
Por volta dos vinte anos de idade, contraiu a fatídica lepra. Como era comum à época, e vivendo já enclausurada num mosteiro, Alice foi colocada em um rigoroso isolamento em uma pequena cela nos jardins do mosteiro. Esse afastamento humano a aproximou mais ainda de Deus.
domingo, 9 de junho de 2019
Beata Ana Maria Taigi
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Beata Ana Maria Taigi
(9 de junho)
Mãe de família, Patrona da Terceira Ordem Trinitária
Anna Maria Antonia Gesualda nasceu em Siena (Itália), no dia 29 de maio de 1769. Com seis anos de idade, seguiu os seus pais que se mudaram para Roma por dificuldades econômicas. Na nova residência, frequentou a escola das Pias Irmãs Filipinas durante dois anos. Ao deixar a escola, começou a trabalhar em diversos ofícios para ajudar aos seus pais.
Ainda muito jovem se casou com Domingos Taigi, bom cristão, mas de caráter violento. Durante os quarenta e nove anos que durou sua convivência matrimonial com Domingos, a Bem-aventurada teve ocasião de exercitar as virtudes da caridade, da paciência e da piedade para com seu marido e seus filhos. Seguiu sempre os princípios cristãos. Em seu lar, Deus estava sempre em primeiro lugar. Apesar de possuir poucos recursos econômicos, não deixava de praticar, quando podia, as obras de misericórdia. Teve sete filhos, sendo que três morreram ainda pequenos; dois filhos e duas filhas chegaram à idade madura, e foram por ela educados na Fé cristã.
Pessoalmente, levava uma vida de altíssima espiritualidade. Suas devoções preferidas eram à Santíssima Trindade, a Jesus Sacramentado e à Virgem Maria. Ingressou na Terceira Ordem Trinitária, na igreja de São Carlos às Quatro Fontes, em Roma, no dia 26 de dezembro de 1808.
Deus a favoreceu com muitos dons sobrenaturais. O mais conhecido deles é o do globo luminoso onde ela via os acontecimentos presentes e futuros. Muita gente, de todas as classes sociais, a procurava em busca de conselho. Por sua casa passaram bispos, cardeais, e até os diversos Santos Padres que reinaram à sua época solicitavam seu conselho e oração.
Rendeu a alma a Deus no dia 09 de junho de 1837. Foi beatificada no dia 30 de maio de 1920 por SS Bento XV. Suas veneráveis relíquias estão expostas, para veneração dos fiéis, na Basílica trinitária de São Crisógono, em Roma.
Vídeo do corpo incorrupto:
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Mais católico que o papa...
Mais católico que o papa...
Este é Michael Matt, muito conhecido nos ambientes tradicionalistas sérios e, apesar de alguns erros (informações que chegaram a ele erradas, suponho, sobre certos personagens secundários que menciona, como, por exemplo, sobre o sucessor do Venerável Monsenhor Antônio de Castro Mayer que, apesar de integrado à Roma Apóstata, continuaria tradicionalistas e rezando apenas a missa-em-latim-de-rito-extraordinário. Não é verdade), diz uma grande verdade: a nova Direita, os novos líderes cristãos que surgiram não são santos, mas é o que há prá janta e estão fazendo um bem ao mundo. A fé não morreu na Europa, como se supunha. E está ressurgindo por toda parte, aos poucos, mas estrondosamente.
Resumidamente: Trump recebeu um padre marronita exorcista e quis ficar com a imagem da Virgem Maria que este levara para fazer o exorcismo. Era a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Salvini "consagrou" a Itália ao Imaculado Coração de Maria (Fátima, de novo) e a Europa aos seus Padroeiros Católicos. Bolsonaro "consagrou" o Brasil ao Imaculado Coração de Maria (Fátima). Nas Filipinas do maníaco Duterte, o Congresso definiu como dia de feriado nacional o dia do nascimento da Virgem Maria (8 de setembro). A Hungria, a Polônia, a Áustria são governados por homens que foram batizados na Fé Católica... Ok, Trump não é católico, mas Melania é. Pode não ser santa, mas ela está por trás de muitas ações do marido.
Para quem torce o nariz para esses "católicos" pecadores (ain, Bolsonaro está no terceiro casamento... é maçom, é protestante, é filo-sionista), Matt lembra que o Imperador Constantino, que salvou a Europa e a Fé Católica, era um pecador, e que a figura que salvou o povo judeu do cativeiro na Babilônia foi um rei pagão, a mando de Deus. Então... Deus escolheu esses líderes, que não são Garcia Moreno, mas estão retomando o que é nosso.
Bom, Matt talvez não tenha descoberto o Bannon ainda. Mas, se o diabo tem pressa, Deus não tem. Por isso é importante rezarmos por nossos líderes e pela Europa. Lá está o começo da retomada da civilização ocidental.
O vídeo tem 24 minutos (não sejam preguiçosos) e tem legendas em espanhol, sendo perfeitamente entendível. Ao trabalho.
DO RESPEITO HUMANO
DO RESPEITO HUMANO
Que é o respeito humano? É a vergonha daquele que não se atreve a manifestar os seus sentimentos religiosos e piedosos porque, com isso, é escarnecido, insultado, perseguido.
I — Natureza do respeito humano
O respeito humano é o respeito pelas coisas humanas colocado acima do respeito pelas coisas de Deus; é a estima pelo homem preferida à estima por Deus. O respeito divino coloca-nos na presença de Deus, a Quem devemos conhecer, amar e servir porque é nosso Criador, Senhor, Juiz e Remunerador. O respeito humano é a negação de tudo isto. Transfere sacrilegamente para o homem os direitos e a honra que são reservados a Deus. O homem é considerado como senhor e juiz, e, por isso, toda a vida exterior é para lhe agradar.
II — Aspectos diversos do respeito humano
O respeito humano reveste tantas formas quantos são os nossos deveres.
1º Omissão do bem. — O respeito humano impede a prática sincera e fiel da nossa fé, fecha-nos a boca quando é preciso falar e paralisa os nossos esforços quando é preciso agir.
Sabemos que a santa Missa é uma fonte de graças desde que assistamos a ela com edificação; todavia, na assistência à missa não estamos com a devida atenção e fervor porque não queremos dar nas vistas com a nossa devoção.
Encontramos na Comunhão uma grande força contra os inimigos da nossa salvação, um ódio ao pecado, um zelo ardente para o bem, uma garante de perseverança; todavia, não nos aproximamos muitas vezes deste banquete divino porque tememos que nos censurem.
Queremos fazer progressos na piedade e na virtude; mas para isso é preciso frequentar a confissão a fim de alcançarmos o perdão das nossas faltas, recebermos conselhos úteis e uma direção salutar; todavia, não nos confessamos com frequência porque tememos que escarneçam de nós.
2º Corrupção do bem. — O respeito humano infecciona tudo, mesmo o bem. Para que as nossas ações boas sejam meritórias devem ser feitas com intenção de agradar a Deus. Ora, o respeito humano inclina-nos e decide-nos a praticar o bem para agradar às criaturas. Portanto, o respeito humano tira o caráter sobrenatural às nossas ações. Dá preferência do homem a Deus.
3º Prática do mal. — O homem levado pelo respeito humano chega mesmo a praticar o mal para agradar os maus. Um companheiro aproxima-se de nós, convida-nos para os bailes, para reuniões profanas, para lugares perigosos e deixamo-nos arrastar pelo maldito companheiro até à boca do Inferno e não temos coragem de lhe dizer secamente: não quero, vai tu sozinho!
4º Jactância do mal. — O respeito humano faz mesmo com que o homem se glorie com o mal que fez e até mesmo se glorie com faltas que não cometeu.
5º O respeito humano é um mal universal. — Um outro caráter do respeito humano é a sua universalidade. Por exemplo, o mentiroso, o voluptuoso, o colérico, eles têm estas paixões próprias: inimigos da verdade, da castidade, da mansidão; e no campo do respeito humano são inacessíveis a qualquer virtude. O respeito humano não apresenta o aspecto de um defeito particular, torna-se o foco de todos os vícios. Escravo do respeito humano, o homem é capaz de transgredir todos os Mandamentos de Deus e da Igreja, faltar a todos os deveres e praticar todo o mal.
III — Motivos do respeito humano
1º O mundo tem horror à verdade e ao bem — O mundo tem horror à verdade e ao bem e aos que representem estas coisas. O ideal do mundo é o mal. Ora o mal é a negação do bem.
Moisés, que suportou tantas fadigas no governo de seiscentos mil homens, a ouvir as suas queixas e a apaziguar as suas discórdias, quando esperava do seu povo louvores e agradecimentos, ouve da boca de um pastor estas amargas palavras: “és néscio e doido em tomares sobre ti tantos negócios!”.
Vasti[1], esposa de Assuero, ao invés de ser louvada pela compostura e modéstia, porque recusou fazer alarde da sua formosura perante a multidão dos convidados, a tiveram unicamente por cabeçuda e teimosa.
Como queremos que os maus nos não tenham aversão se as nossas ações são uma repreensão contínua ao seu mau viver? Com a nossa piedade confundimos a sua falta de religião; com a nossa honestidade, a sua dissolução; com a nossa caridade, a sua avareza. Miram-se em nós como em espelhos e veem esses infelizes todas as suas fealdades. Que admira, pois, que nos desprezem, que nos escarneçam e maltratem, semelhantes ao camelo que, em vendo água clara e nela a sua enorme fealdade, revolve-a com os pés até turvá-la completamente?! “Os ímpios abominam os que andam pelo caminho reto” (Prov. 29,27). Assim como somos naturalmente levados a desculpar nos outros aquelas faltas que reconhecemos em nós mesmos, assim também, infelizmente, nos sentimos inclinados a desaprovar, ou, pelo menos, a desprezar nos outros as virtudes que não temos força de praticar. Eis aqui a verdadeira razão pela qual os maus murmuram das pessoas virtuosas.
2º O mundo quer perder as almas — O mundo sorri sarcasticamente e escarnece dos que têm religião e piedade porque ele quer prender e matar como outrora. Ele diz e faz como os irmãos de José: “Que quer este sonhador?”. E concluíram: “Lancemo-lo numa cisterna”. O cristão não deve temer o opróbrio dos homens. “Nolite timere opprobrium hominum” (Is 51,7). Um cristão deve manifestar que há nas suas convicções uma força maior do que todas as paixões dos adversários.
IV — Gravidade do respeito humano
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Como um sacerdote se torna maçom
Como um sacerdote se torna maçom
Existe um verdadeiro noviciado para os sacerdotes que se incorporam à ordem maçônica. Há entre eles uma certa categoria de homens nos quais a Maçonaria vê possíveis colaboradores; estes devem possuir certas qualidades em conjunto: inteligência aguda, desejo profundo de fazer carreira, ambição, bela e imponente presença física e rosto agradável. Tais excelentes qualidades chamam a atenção dos recrutadores.
Quando um jovem sacerdote corresponde a esses critérios (…), falta apenas iniciar o ataque com estímulos a sua autoestima”.
O autor insiste no segredo da operação, condição de seu sucesso.
“A condição absoluta é que, nesta primeira fase, o candidato designado permaneça na total ignorância do que está sendo montado ao seu redor. A técnica maçônica exige uma revelação progressiva, para que o associado descubra os fins da sociedade secreta apenas gradualmente, de acordo com o que os superiores considerem como útil”.
O primeiro contato acontece da maneira mais natural possível:
“Um convite numa embaixada obrigatória para uma celebração nacional, o encontro inesperado com uma pessoa que se diz prezar esta amizade, um sacerdote que lhe pede algo, que se mostra grato. Então vem a fase de elogios e adulações: ‘oh, que maravilha, tanta gentileza, uma tal inteligência! (...) Você mereceria mais, você está desperdiçando seu tempo... Mas por que não nos tratamos de modo mais familiar?’ (…). Então, se entra na fase de futuros prospectos: ‘Conheço um certo sacerdote, um certo cardeal, um certo embaixador ou um certo ministro (…) Direi prontamente uma palavra a seu respeito; falarei de você como um homem que merece maiores responsabilidades (…).’
Neste estágio, o proponente percebe imediatamente se o partido interessado já mordeu a isca”.
O processo assim descrito continuará por muitos anos, sempre em segredo.
“Aos poucos, as promessas feitas começam a se realizar. O candidato pré-selecionado percebe que não foram falsas as promessas e acredita-se no dever de ser grato ao amigo, a quem considera seu benfeitor. Nesse momento, sua carreira progride sem encontrar nenhuma dificuldade. Brilhantes possibilidades se abrem diante dele para o serviço da Igreja, dentro da qual ele começa a imaginar uma posição que lhe caiba muito bem.
É exatamente nesse momento, quando, tomado pela febre de ambição e vaidade, o sacerdote desprevenido tem na mão a prova de sua rápida ascensão, a qual ele ainda não entendeu completamente, e quando outras promoções para posições ainda mais elevadas aparecem no horizonte, que eles chegam à fase das explicações.”
Eles explicam duas coisas ao candidato:
- Se ele chegou a posições tão brilhantes, foi devido ao apoio discreto da Ordem Maçônica e seus amigos;
- Ele é livre para continuar a colaborar com essa Ordem, que garantirá a continuidade de seu avanço.
“Nessa fase bastante delicada, o sacerdote em crise é quem decide a escolha que vai tomar. O desejo de continuar a subir, a vertigem de se saber introduzido na corrente maçônica, o medo de inevitáveis revelações caso se recuse a aderir, ou, ao contrário, o vácuo que ele já pode sentir ao seu redor, a exortação fraternal de algum dignitário para continuar, como ele próprio já havia feito: em uma palavra, tudo isso acaba por convencer o sacerdote a seguir o caminho que outros começaram a traçar para ele, sem seu conhecimento.
Quanto mais alto alguém é colocado, mais provável é sua fragilidade interna pelo medo de perder as altas posições que lhe foram permitidas alcançar. Um abismo chama outro. A pessoa busca uma desculpa para isso.
Muitos sacerdotes que assim se comprometeram acabam por ceder e tornar-se membros do aparato maçônico e na obrigação de obedecer suas instruções.
Dessa forma, uma vez infiltrado em seu meio sacerdotal, o bravo noviço maçônico tem, como seu principal dever, que parecer confiável mantendo suas promessas e, se necessário, apresentar sob um dia ruim, como falsos e hipócritas, os melhores sacerdotes do lugar onde ele se infiltrou (…).
Habilmente fisgado, o novo maçom novo então se torna um peão na esfera de atividade da loja secreta e é adicionado aos outros que lá já fizeram seu ninho. Sua ascensão pode continuar a partir de agora sem obstáculos até o topo com a ajuda dos outros ‘irmãos’.”
Admirável processo fundado no segredo, que facilmente pode durar dez anos e que só pode ser implementado por um pessoal disciplinado, bem treinado... e paciente. É sem dúvida usado não apenas na Cúria, tanto no mundo secular, quanto no eclesial.
Duas observações gerais devem ser feitas quanto ao que se expôs acerca da penetração maçônica na Cúria e do processo usado nesse propósito.
A presença de maçons em posições chave na Igreja explica em grande parte os desvios em doutrina e disciplina dos últimos quarenta anos. É particularmente claro no caso da reforma litúrgica.
Quanto ao processo que faz sacerdotes maçons, é muito importante entendê-lo e fazê-lo conhecido, porque ele obviamente perde sua efetividade quando é descoberto.
Concluindo, fiquemos em alerta quanto à questão maçônica. É uma das chaves da crise atual, tanto política como religiosa. E, como o papa Leão XIII disse na encíclica “Humanum genus”, é preciso “arrancar da Maçonaria a máscara com a qual ela se esconde e mostrá-la como ela é”.
Fiquemos em alerta e mantenhamos a fé na Igreja; sabemos que as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
“A Igreja é realmente uma sociedade sobrenatural, realmente santa – Corpo Místico de Cristo, Esposa de Cristo – de uma fidelidade intacta, à imagem da Virgem Maria. Ela é totalmente dada e comunicada por Jesus em cada século, sem exceção, e até o fim do mundo. Isso e nada mais’.”
Arnaud de Lassus, “How Does a Prelate of the Church Become a Freemason?”
From: Action Familiale et Scolaire, No 161, pp.34-37; 31, rue Rennequin, 75 017 Paris-France.
quarta-feira, 5 de junho de 2019
5 de junho: São Bonifácio, Apóstolo da Alemanha
São Bonifácio, Bispo e Mártir
Apóstolo da Alemanha
PRECE. Deus, que, pelo zelo do Beato Bonifácio, Vosso Bispo e Mártir, Vos dignastes chamar ao conhecimento de Vosso Nome uma multidão de povos, concedei, propício, que, enquanto celebramos sua solenidade, experimentemos também o seu patrocínio.
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