8 de agosto
Ss. Ciríaco, Largo e Esmaragdo
Mártires
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O diácono Ciríaco, ordenado por Papa Marcelo, foi um dos quatorze ajudantes santos que prestava ajuda, junto com Sisinio, Largo, Esmaragdo, Memmia, Crescenziano e Juliana, aos cristãos condenados a trabalhar na construção das termas de Diocleciano. Durante uma perseguição Ciríaco, foi preso e livrou de possessão a Artemia, filha do Imperador, o qual, para demonstrar sua gratidão, lhe deu a liberdade e uma casa, que Ciríaco transformou em igreja.
O rei da Persia, Sapore, cuja filha Giovia também sofria de possessão, o mandou chamar e ele foi e a curou. De volta a Roma, e tendo Diocleciano abdicado, foi preso por ordem de Maximiano, junto com Largo e Esmaragdo. Os três foram torturados e decapitados no dia 16 de março na Via Salária, junto com muitos outros. O culto se disseminou rapidamente, vistas as várias igrejas erigidas em honra de Ciríaco em Roma, hoje quase todas desaparecidas.
Em 8 de agosto, o Papa São Marcelo I trasladou os restos dos mártires para o cemitério que tomou o nome de Ciríaco, no caminho para Ostia.
A "Depositio Martyrum" (obra do anônimo Cronógrafo, do ano de 354) demonstra que São Ciríaco foi realmente martirizado e que desde muito antigamente se celebrava em Roma sua festa no dia 8 de agosto. A Depositio registra que o mártir havia sido sepultado muito perto da marca da sétima milha no caminho para Ostia, junto com Largo, Crescenciano, Memia, Juliana e "Ixmaracdus" (Smaragdus).
Sisinio foi preso e martirizado junto com o velho Saturnino em 29 de novembro. Crescenziano, submetido a suplícios, morre em 24 de novembro e é sepultado no cemitério de Priscila. Memia e Juliana são decapitadas junto com Ciríaco, Largo e Esmaragdo. A casa deles entregue primeiro ao prefeito Carpasio, foi transformada em um banho público e depois fechada e abandonada.
No "Liber Pontificalis" se reporta que o Papa Honório mandou construir uma igreja em honra apenas de S. Ciriaco, o mesmo se diz nas biografias do papa Leão III e de papa Bento III; as ruinas dessa antiga basílica foram descobertos em 1915 na via Ostiense.
O culto a s. Ciriaco em Roma durante a Idade Média, teve uma grande difusão, como atestam as várias igrejas a ele dedicadas. Em 817, por obra de Papa Pascoal I, as relíquias do santo foram trasladadas para a igreja de Santa Praxedes e depois para a igreja de S. Ciriaco de Neuhausen, próximo de Worms, e nesta região da Saxonia o santo teve grande culto e uma grande tradição iconográfica.
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Em 8 de agosto, o Papa São Marcelo I trasladou os restos dos mártires para o cemitério que tomou o nome de Ciríaco, no caminho para Ostia.
A "Depositio Martyrum" (obra do anônimo Cronógrafo, do ano de 354) demonstra que São Ciríaco foi realmente martirizado e que desde muito antigamente se celebrava em Roma sua festa no dia 8 de agosto. A Depositio registra que o mártir havia sido sepultado muito perto da marca da sétima milha no caminho para Ostia, junto com Largo, Crescenciano, Memia, Juliana e "Ixmaracdus" (Smaragdus).
Sisinio foi preso e martirizado junto com o velho Saturnino em 29 de novembro. Crescenziano, submetido a suplícios, morre em 24 de novembro e é sepultado no cemitério de Priscila. Memia e Juliana são decapitadas junto com Ciríaco, Largo e Esmaragdo. A casa deles entregue primeiro ao prefeito Carpasio, foi transformada em um banho público e depois fechada e abandonada.
No "Liber Pontificalis" se reporta que o Papa Honório mandou construir uma igreja em honra apenas de S. Ciriaco, o mesmo se diz nas biografias do papa Leão III e de papa Bento III; as ruinas dessa antiga basílica foram descobertos em 1915 na via Ostiense.
O culto a s. Ciriaco em Roma durante a Idade Média, teve uma grande difusão, como atestam as várias igrejas a ele dedicadas. Em 817, por obra de Papa Pascoal I, as relíquias do santo foram trasladadas para a igreja de Santa Praxedes e depois para a igreja de S. Ciriaco de Neuhausen, próximo de Worms, e nesta região da Saxonia o santo teve grande culto e uma grande tradição iconográfica.
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