Quem foi o santo que intercedeu pelo levantamento das excomunhões?
O "ingênuo" dom Fellay sempre afirmou sua gratidão a Bento XVI pelo "levantamento" das excomunhões e o atribui às incessantes orações dos fieis da FSSPX respondidas pela Divina Providência. Mas... do lado de lá o que pensam e o que dizem a respeito?
Hoje, pesquisando sobre as heresias mais recentes perpetradas por elementos da seita de Menzingen - que os judeus não são deicidas - acabei por me deparar com esse artigo, em que Fellay pede "perdão ao Sumo Pontífice e a todos os homens de boa vontade pelas consequências dramáticas desse ato", referindo-se às declarações de Mons. Williamson que, "Em entrevista à televisão sueca, divulgada dois dias antes de levantada a excomunhão, o bispo inglês negou o Holocausto de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial; afirmou que "não existiram as câmaras de gás na Alemanha nazista" e que só morreram "200.000 a 300.000 judeus" não os seis milhões que se calcula".
O tema principal do referido artigo é a questão do "holocausto", que veio à tona logo em seguida ao tal levantamento, por queixa dos sionistas inconformados com tamanho absurdo, tanto que chegaram a pedir publicamente a revogação da revogação da excomunhão, e ocasionou a perseguição dos argentinos a Mons. Williamson, e um inaudito "documento explicativo", assinado por Bento diante da repercussão de seu "gesto discreto de misericórdia para com quatro Bispos, ordenados válida mas não legitimamente", e no qual ele "explica" aos bispos as razões e os limites do levantamento das excomunhões e, sobretudo, "se explica", ou seja explica o seu agir, o agir do Papa!!! O que é realmente surreal!!!
Fato é que o último parágrafo do artigo em questão nos brinda com uma peculiar declaração, que passou desapercebida a muitos, inclusive a mim, à época:
Em sendo assim, do ponto de vista deles (que é - ou costumava ser - também o ponto de vista de Roma), o levantamento das excomunhões não se deu pelo reconhecimento, por parte de Roma, de algum tipo de injustiça ou o que quer que seja, mas foi uma "graça" alcançada pelo benemérito Concílio Vaticano II, a quem dom Fellay se tornou grato, aparentemente, tendo em vista a notável mudança de "opinião", ao afirmar que 95% dele é aceitável e 5% é discutível [¹]. Bom, esse entendimento era o que esperava Bento XVI ao levantar as excomunhões. Basta ler a citada carta explicativa ao decreto para sanar qualquer dúvida! Assinado ou não, o acordo surtiu efeito.
Reflitam sobre isso... porque com o tempo a memória prega peças e se confunde!
Giulia d'Amore
________________
Nota:
¹ cfr. ‘DICI’, n. ° 8, 18 de maio de 2001: A Agência de imprensa oficial da FSSPX ‘DICI’ retoma a entrevista dada por mons. Bernard Fellay ao cotidiano valesano ‘La Liberté’ de 11 maio de 2001 e nos jornais suiços de língua alemã "St Galler Tagblatt" e "Basler Zeitung", em que diz: "Cela donne l’impression que nous rejetons tout de Vatican II. Or, nous en gardons 95%. C’est plus à un esprit que nous nous opposons, à une attitude devant le changement…" - Poderia parecer que recusamos inteiramente o Concílio, mas lhe aceitamos 95%. É mais a um espírito, a uma atitude que nos opomos…".
Hoje, pesquisando sobre as heresias mais recentes perpetradas por elementos da seita de Menzingen - que os judeus não são deicidas - acabei por me deparar com esse artigo, em que Fellay pede "perdão ao Sumo Pontífice e a todos os homens de boa vontade pelas consequências dramáticas desse ato", referindo-se às declarações de Mons. Williamson que, "Em entrevista à televisão sueca, divulgada dois dias antes de levantada a excomunhão, o bispo inglês negou o Holocausto de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial; afirmou que "não existiram as câmaras de gás na Alemanha nazista" e que só morreram "200.000 a 300.000 judeus" não os seis milhões que se calcula".
O tema principal do referido artigo é a questão do "holocausto", que veio à tona logo em seguida ao tal levantamento, por queixa dos sionistas inconformados com tamanho absurdo, tanto que chegaram a pedir publicamente a revogação da revogação da excomunhão, e ocasionou a perseguição dos argentinos a Mons. Williamson, e um inaudito "documento explicativo", assinado por Bento diante da repercussão de seu "gesto discreto de misericórdia para com quatro Bispos, ordenados válida mas não legitimamente", e no qual ele "explica" aos bispos as razões e os limites do levantamento das excomunhões e, sobretudo, "se explica", ou seja explica o seu agir, o agir do Papa!!! O que é realmente surreal!!!
Fato é que o último parágrafo do artigo em questão nos brinda com uma peculiar declaração, que passou desapercebida a muitos, inclusive a mim, à época:
"Segundo o L'Osservatore Romano, anular a excomunhão aos quatro bispos consagrados ilegitimamente em 1988 pelo prelado tradicionalista Marcel Lefebvre, como autorizou no sábado o pontífice, 'responde aos ensinamentos do Concílio, que prefere o remédio da misericórdia ao da condenação'."
Em sendo assim, do ponto de vista deles (que é - ou costumava ser - também o ponto de vista de Roma), o levantamento das excomunhões não se deu pelo reconhecimento, por parte de Roma, de algum tipo de injustiça ou o que quer que seja, mas foi uma "graça" alcançada pelo benemérito Concílio Vaticano II, a quem dom Fellay se tornou grato, aparentemente, tendo em vista a notável mudança de "opinião", ao afirmar que 95% dele é aceitável e 5% é discutível [¹]. Bom, esse entendimento era o que esperava Bento XVI ao levantar as excomunhões. Basta ler a citada carta explicativa ao decreto para sanar qualquer dúvida! Assinado ou não, o acordo surtiu efeito.
Reflitam sobre isso... porque com o tempo a memória prega peças e se confunde!
Giulia d'Amore
________________
Nota:
¹ cfr. ‘DICI’, n. ° 8, 18 de maio de 2001: A Agência de imprensa oficial da FSSPX ‘DICI’ retoma a entrevista dada por mons. Bernard Fellay ao cotidiano valesano ‘La Liberté’ de 11 maio de 2001 e nos jornais suiços de língua alemã "St Galler Tagblatt" e "Basler Zeitung", em que diz: "Cela donne l’impression que nous rejetons tout de Vatican II. Or, nous en gardons 95%. C’est plus à un esprit que nous nous opposons, à une attitude devant le changement…" - Poderia parecer que recusamos inteiramente o Concílio, mas lhe aceitamos 95%. É mais a um espírito, a uma atitude que nos opomos…".
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