Último número de "LA TRADIZIONE CATTOLICA"... A vinte anos da morte de Monsenhor Lefebvre.
"...
Que coisa mais bela Nosso Senhor legou à humanidade, que coisa mais preciosa,
mais santa (...) quando morria na Cruz? Foi o Sacrifício de si mesmo (...). A
Missa é o “tesouro – o maior, o mais rico – que Nosso Senhor concedeu” à
humanidade. (...) A Missa é "tudo para Deus". Por isso vos digo: pela
glória da Santíssima Trindade, pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela
devoção à Santíssima Virgem Maria, pelo amor à Igreja, pelo amor ao Papa, pelo
amor aos Bispos, aos Sacerdotes, a todos os fieis, pela salvação do mundo (...)
guardai o testamento de Jesus Cristo, guardai o Sacrifício de Nosso Senhor!
Conservai a Missa de Sempre! (...)" (Mons. Marcel Lefebvre)
Esperamos que todos os membros da Fraternidade São
Pio X nunca esqueçam o que diz abaixo Mons. Fellay...
SEM MONS. LEFEBVRE NÃO HÁ FRATERNIDADE SÃO
PIO X
Olhemos
um pouco mais de perto esta nossa Fraternidade. Há algo evidente: falar da
Fraternidade, falar do que ela faz, falar de suas intenções, significa falar
necessariamente de uma pessoa, de nosso caro e venerado Fundador, Mons. Marcel
Lefebvre. Se ele não tivesse existido, não haveria Fraternidade alguma, nós não
existiríamos. Esta obra da Igreja existe porque ele a fundou, e não só isso:
toda a nossa batalha pela Igreja é regida pelas suas diretrizes, por um
espírito que recebemos de Mons. Lefebvre. É claro que ele foi um homem
suscitado pela Divina Providência para esta época. Por isso, Deus o dotou de um
número impressionante de talentos e de dons. Em primeiro lugar, lhe permitiu de
compreender que na Igreja havia um problema, uma crise. Deus também lhe deu a
capacidade de mostrar os meios para sair dela, e qual era o antídoto. A
Fraternidade, depois de quarenta anos, vive dessas indicações que nos foram
dadas por Mons. Lefebvre.
A
coisa mais extraordinária é que as indicações que nos deixou – seja para
explicar o que acontece na Igreja, seja para mostrar quais são os meios que
precisamos usar para sair disso –, esta visão da Igreja é tão profunda que após
quarenta anos se pode ler o que diz e aplicá-lo como se o estivesse dizendo
agora. Isto significa que tal visão é tão elevada que de alguma maneira supera
o tempo; vale para a nossa época e, mesmo assim, é suficientemente acima dos
elementos particulares e contingentes de uma época que pode nos mostrar o que é
preciso fazer. Colocado o problema, eis a solução!
A Fraternidade
é um legado. Até nisso há um liame com a Igreja. A Igreja é uma tradição, no
sentido de que de geração em geração é transmitido aos pósteros o que Nosso
Senhor Jesus Cristo confiou aos Apóstolos. Isso é, de fato, a tradição: a
transmissão de um depósito, de um tesouro que se chama “depósito revelado”, que
Deus confiou aos homens para salvação deles próprios. Na nossa Fraternidade ouve-se
repetir exatamente a mesma coisa, um eco fiel, não algo de diferente, porque nós
estamos na Igreja.
Mons. Lefebvre
dizia, e quis que fosse escrito em sua lápide: “Transmiti o que recebi” (I Cor
11, 23). Nós recebemos e ainda vivemos hoje este tesouro. Se vocês estão aqui
hoje é porque vocês também receberam este tesouro, e, se nós contamos hoje
quarenta anos de existência, significa que por quarenta anos esta transmissão
foi mantida. O que fazemos – e Monsenhor insistiu muito sobre este ponto – não
deve ser outra coisa do que aquilo que faz a Igreja.
Quando
nos falava do espírito que deve animar a Fraternidade; quando lhe perguntávamos
qual devesse ser este espírito, ele respondia que ela (Fraternidade) não quer
ter um espírito próprio, mas o da Igreja. Considerando a Igreja, vemos o que domina
nela e o que a move. Este mesmo espírito deve ser o que move a Fraternidade. Agora
na Igreja tem o combate e a defesa da Fé. Mas isto não basta. Não é tudo. Vocês mesmos compreendem
bem como as pessoas que nos olham de fora veem elementos negativos: a defesa da
Fé, a condenação dos erros, o combate ou mesmo a guerra… e geralmente param aí.
Seria bom que olhassem um pouco melhor, e veriam que estes elementos são bem
reais, mas não são o fim nem o cumprimento da Fraternidade. O fim é a
santidade. É verdadeiramente belo e extraordinário considerar esta finalidade
em uma época como a nossa, na qual a santidade é ridicularizada em toda parte. Época
em que as proteções e os auxílios que ofereciam as leis dos Estados para a
moral e a defesa da lei natural desapareceram. Tudo ruiu, tudo foi afundado na
podridão... pois bem, em um tal ambiente, em tal naufrágio, é verdadeiramente extraordinário
ver que esta pequena Fraternidade, atacada por todos os lados, consegue, de
alguma forma, fazer brilhar a luz de Deus, que é a luz da Fé, dando aos homens
a coragem de resistir no meio de tudo isso, para viver uma vida que agrada a
Deus, uma vida na graça. É algo
absolutamente extraordinário que de milagroso. Hoje devemos, realmente,
dar graças a Deus. Dar graças a Deus por ter-nos dado um Mons.
Lefebvre.
NONPOSSUMUS
NONPOSSUMUS
Tradução: Giulia d'Amore di Ugento
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