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quarta-feira, 4 de maio de 2016

SANTA MÔNICA


04 de maio

SANTA MÔNICA

Viúva e Padroeira das Mães Cristãs
 


Hoje a Igreja celebra a festa de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho

Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento. E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios.

O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do santo bispo de Milão, Santo Ambrósio, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas". Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.


Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento, pois, Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de Santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato.

Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas. Trinta anos de oração perseverante pela conversão do filho e de seu neto, que veio a falecer em Milão. Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387, e ela tinha cinquenta e seis anos.


O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a Santa Mônica em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. Sua festa é comemorada no dia de seu nascimento, conforme dito por Santo Agostinho no nono livro de suas Confissões. 

O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, foi trasladado para Roma em 1430 e depositado na igreja de Santo Agostinho.

Hoje, pedimos a intercessão de Santa Mônica. Que o Espírito de Deus conceda-nos a mesma perseverança, a mesma constância, o mesmo espírito de oração confiante que ardia no coração de Santa Mônica. Mediante a nossa perseverança na prática do bem e na oração, o Senhor nos conceda alcançar a graça de obter a conversão de nossos familiares e amigos, a fim de que, todos, sintam em seu coração a verdadeira alegria da amizade com Deus
.

Vide também: http://farfalline.blogspot.com/2014/05/santa-monica-criacao-do-ideal-da-mae.html

 

 
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