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quinta-feira, 31 de março de 2016

Desenhando...

A MÁ ÁRVORE DA "DESISTÊNCIA"(*) WILLIAMSONIANA... 


Volto ao tema porque necessário. E o faço a contragosto, por um dever de caridade e de justiça. E porque há pessoas que têm sérias dificuldades de entender uma frase simples, ou um conceito abstrato, ou de reconhecer a VERDADE quando se deparam com elaseja porque não A conhecem (não estudam!), ou porque se deixam levar por SENTIMENTALISMO (apego desregrado à criatura) — publico, por um dever de caridade, e de forma gráfica, o que já foi dito no post "Quando os bispos se tornam DEUSES...". 

A forma gráfica é o popular "só desenhando...", quando traduzimos para o visual um conceito, para que fique clara a mensagem. É uma ferramenta para auxiliar quem está metaforicamente cego. O único problema desse recurso é quando a cegueira é sobrenatural. Daí... não há o que fazer. Se Deus assim os quer, só podemos rezar por eles. E perdoá-los pelas ofensas que nos lançam, porque não sabem o que fazem. E essas são duas coisas que são relativamente fáceis de fazer: rezar e perdoar. 

Acusação da Alma no Juizo Particular

Acusação da Alma no Juízo Particular


Quid faciam, cum surrexerit ad iudicandum Deus? Et cum quaesierit, quid respondebo illi? – “Que farei quando Deus se levantar para me julgar? E quando me perguntar, que lhe responderei?” (Jó 31, 14)
 


Logo que o homem expira, assentar-se-á contra ele o juízo. Virão depois os acusadores, particularmente o demônio, que o tentou durante a vida e o Anjo da guarda, cujas inspirações desprezou. Jesus Cristo mesmo, que a tudo esteve presente, será, ao mesmo tempo, testemunha e juiz. Dize-me: que responderemos a tais acusadores se tivermos a desgraça de morrer em pecado?… E se a morte nos colhesse nesta noite, qual seria a nossa sentença?

I. Logo que o homem expira, assentar-se-á contra ele o juízo e serão abertos os livros (1). Esses livros serão dois: o Evangelho e a consciência. No Evangelho se lerá o que o culpado devia fazer; na consciência, o que tiver feito. – Na balança da divina justiça, não se pesarão as riquezas, nem a dignidade, nem a nobreza das pessoas, mas tão somente as obras.

Pelo que Daniel disse ao rei Baltazar: Appensus es in statera, et inventus es minus habens (2) – “Foste pesado na balança e achou-se que tinhas menos do peso”. Notai bem, comenta o Padre Alvarez: não é o ouro, nem o poder de rei que está na balança, mas unicamente a sua pessoa.

Virão depois os acusadores e em primeiro lugar o demônio. O espírito maligno agora engana-nos com mil astúcias; mas ali, diz Santo Agostinho, perante o tribunal de Jesus Cristo: recitabit verba professionis nostrae, representará todas as obrigações que havíamos assumido e deixado de cumprir. Obiciet in faciem nostram, denunciar-nos-á todas as faltas, marcando o dia e a hora em que as cometemos.

Depois, segundo diz o mesmo Santo, dirá ao Juiz: Senhor, por este culpado eu não sofri bofetadas como Vós, nem açoites, nem qualquer outro castigo e contudo ele Vos virou as costas, a Vós que morrestes pela sua salvação, para se fazer meu escravo; é, pois, justo que seja meu. Ordenais, pois, que seja todo meu, já que não quis ser vosso: Iudica esse meum qui tuus esse noluit.

Virá em seguida como acusador o Anjo da Guarda, que, na palavra de Orígenes, dirá: Senhor, durante tantos anos me empenhei junto dele, mas desprezou todas as minhas admoestações. Então sucederá o que diz Jeremias; os próprios amigos serão contra a alma culpada: Omnes amici eius spreverunt eum (3).

II. Não serão somente os demônios e os Anjos da guarda os acusadores da alma perante o tribunal de Jesus Cristo. Segundo o profeta Habacuc serão também acusadores as paredes, no recinto das quais se tiver pecado (4); e segundo São Paulo, a própria consciência dará testemunho contra o pecador, e São Bernardo acrescenta que também os pecados falarão e dirão: Sabes que tu nos praticaste, somos, pois, obras tuas; não te deixamos: Opera tua sumus, non te deseremus.

Mas acima de todos, diz São João Crisóstomo, bradarão por vingança as chagas de Jesus Cristo: “Os cravos”, diz o Santo, “queixar-se-ão de ti; as chagas falarão contra ti, a própria Cruz de Jesus Cristo levantará a voz contra ti.”

A tudo isso que poderá responder o pobre pecador?… E tu, minha alma, que é que responderás? Interroga-te a tia mesma e pergunta com o santo Jó: Quid faciam, cum surrexerit ad iudicandum Deus (5) – “Que farei quando Deus se levantar para me julgar?”.

Ah! Meu Jesus, se me quisésseis agora pagar segundo as obras que fiz, não receberia em paga senão o inferno. Quantas vezes eu mesmo escrevi a minha condenação àquele lugar de tormentos! Agradeço-Vos a paciência que tivestes em me suportar. Ó meu Deus, se devesse agora comparecer no vosso tribunal, que conta daria de toda a minha vida? Non intres in iudicium cum servo tuo (6) – “Não entreis em juízo com vosso servo”. Esperai, Senhor, um pouco; não me julgueis ainda! Já que tantas misericórdias me tendes prodigalizado até ao presente, concedei-me ainda esta: dai-me uma grande dor de meus pecados. Arrependo-me, ó Bem supremo, de Vos ter tantas vezes desprezado. Amo-Vos sobre todas as coisas. – Perdoai-me, Eterno Pai, pelo amor de Jesus Cristo e pelos seus merecimentos dai-me a santa perseverança. Tudo espero, meu Jesus, do vosso sangue. – Maria Santíssima, em vós confio. Lançai, ó minha Mãe, um olhar sobre a minha miséria e tende piedade de mim. (*II 110.)

1. Dan. 7, 10.
2. Dan. 5, 27.
3. Thren. 1, 2.
4. Hab. 2, 11.
5. Iob. 31, 14.
6. Ps. 142, 2.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Quando os bispos se tornam DEUSES...

"Porque não é boa árvore a que dá frutos maus, nem má árvore a que dá bom fruto. Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto; pois nem se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas de um abrolho. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala da abundância do coração." (S. Lucas 6,43-45; Bíblia Matos Soares.) 

"Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos rapaces. Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinhos, ou figos dos abrolhos? Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e toda a árvore má da maus frutos. Não pode uma árvore boa dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore, que não dá bons frutos, será cortada e lançada ao fogo. Vós os conhecereis, pois, pelos seus frutos." (S. Mateus 7,15-20
; Bíblia Matos Soares.) 




Então, no "Evangelho segundo Monsenhor Tomás de Aquino" e contrariando Nosso Senhor Jesus Cristoquando pecamos damos um fruto mau, apesar de não sermos árvores más.  

Contudo, Nosso Senhor é bem claro: "Pelos seus frutos os conhecereis". Não se trata de biologia, meus caros, mas de religião. E, em religião, a árvore evangélica só pode ser OU boa OU má, e não "meio boa e meio má" (ou qualquer outra graduação percentual), ou uma árvore boa que eventualmente dê frutos maus e muito menos (vice-versa) uma árvore má que eventualmente dê frutos bons. Pois não é isso que diz Cristo Nosso Senhor!: "Porque não é boa árvore a que dá frutos maus, nem má árvore a que dá bom fruto" e "Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e toda a árvore má da maus frutos. Não pode uma árvore boa dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos".

Alguém deve ser bem BURRO para não compreender algo tão simples... 

Será que preciso fazer outro MOMENTO DICIONÁRIO

Daí Padre Trincado, o grande sofista que ainda não conseguiu uma "mitra" para chamar de sua, vem dizer, do alto de seu púlpito, que o que Cristo disse aos Apóstolos e consta das Escrituras NÃO É DOGMÁTICO...  

Oras! Se o que o Verbo de Deus diz não é Dogma... o que seria Dogma então?...  

A que ponto chega a desonestidade intelectual!!! Valha-nos Deus! 

O pior é que esse discurso de Monsenhor Tomás é recente, se contradiz a si próprio, por tudo que dizia antes. Antes do que? Antes de ser necessário justificar as asneiras de Monsenhor Williamson, oras! Afinal, como conseguiria a mitra se ele tivesse tido a coragem de defender a Verdade?...

De fato, acabamos de testemunhar que não é possível servir a dois Senhores... Ou é?  

Lembrete: Comentário Eleison 385: "a árvore metade boa, metade má, pode dar frutos metade bons, metade maus"





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A ESTOCADA FINAL DO APÓSTATA FELLAY, E SUA JURISDIÇÃO INFERNAL

Para reflexão.  

Uma observação necessária: friso mais uma vez que o Pale Ideas não é sedevacantista. Pelo menos, ainda não nos foi dado poder do Alto para declararmos vacante a Sé de Pedro. Que Francisco não é católico, é um fato. Mas se ele é ou não é Papa, Deus sabe! 

De qualquer forma, tendo em vista que a Igreja ainda não se manifestou oficialmente a respeito do "sedevacantismo" - portanto a causa não é "finita" - o tema está aberto à discussão e é licitamente opinável. Logo, quem é a favor do sedevacantismo não é herege. E, por outro lado, quem é contra não é, só por isso, um católico insuspeito. Devagar com o andor...  

E com o presente artigo, caros leitores, voltamos ao tema que seguíamos com interesse: a alegre Cruzada de Fellay, cantando o "Te Deum" (e absolvendo pelo período exclusivo de um ano, e com a autorização [?] de Francisco), rumo à plena comunhão com a Igreja do CVII. Traduzindo: a busca do SBQ ("Selinho Bergoglio de Qualidade")! E já se pode observar por aí, em sites de relacionamento pela web, que as coisas andam mudando por aqueles lados. Com acordo ou sem acordo, tem fellayetes assistindo à missa motu proprio. E à luz do dia... Logo estarão cantando Cumbayá com os RCCs. Sic

Por fim, é verdade que estávamos distraídos com a questão da falsa "Resistência" - falsa porque, se a Novus Ordo Missae é boa, se há milagres de Deus entre os hereges, se é lícito assistir à missa protestantizada do CVII (que tem todos os dias em qualquer igreja perto de sua casa)... afinal, eles resistem a que? -, mas isso, graças a Deus, é um assunto resolvido e encerrado. Podemos ter perdido alguns anéis, mas felizmente preservamos os dedos! Aleluia!  

Bom, durante esse tempo, andei acompanhando as coisas no alegre mundo de Fellay, ainda que não tenha publicado tudo a respeito. Só para recordar, leiam aqui. Depois disso, Dom Del Galarreta veio a público confirmar o que o Cardeal Pozzo havia dito (no link anterior), mas esclarecendo que haverá um "reconhecimento unilateral", que, traduzindo, significa que Francisco dá tudo e a Neofrat não dá nada. I see... Depois, Dom Tissier veio a público, com muita diplomacia, "condenar" Francisco, com palavras melífluas, como era de se esperar dele. Por fim, Dom Fellay veio a público desmentir Dom De Galarreta: não há reconhecimento unilateral, não há acordo, não há nada... Mas a Neofrat está no Jubileu bergogliano, cantando e absolvendo normalmente! E normalmente continua se encontrando com os "amigos romanos". Deve ser para falar do clima....  

E aqui estamos.  

Meu comentário sobre o texto abaixo. De fato, é um texto duro, mas quem pode apontar nele qualquer erro? Falta caridade? Pode ser. Mas quem disse que a Verdade deve estar sempre acompanhada da Caridade? Quando possível, sim, mas quando a OBSTINAÇÃO impera... é necessário, até por um imenso amor às almas, deixar as boas maneiras de lado para continuar dizendo a verdade, nua e crua, sem rodeios. O cristão é por essência um intolerante; e é bom e útil que assim seja, pois quando começa a tergiversar (Fellay: "95% bom, 5% discutível"; Williamson: "a missa nova é boa") sobre as coisas que importam, acabará logo se tornando um liberal. É o que ocorreu com todas as comunidades Ecclesia Dei. É o que ocorreu com a Neofrat. É o que ocorreu com a "Resistência" de Dom Williamson... 

O primeiro parágrafo é um comentário do Pacientes na Tribulação. O resto é do Roma Mariana. Vamos ao texto. Grifos meus.

Palavras duras? Podem até ser. Mas, principalmente, são verdadeiras. Quem não quiser perder a alma tem a grave obrigação de não apoiar os traidores que aceitam “jurisdição” oferecida pelo usurpador Bergoglio, herege público que trabalha com afinco para destruir o Catolicismo.


Giordano Bruno, herói da Maçonaria
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D
esde a morte de Monsenhor Lefebvre que os novos dirigentes da Fraternidade QUE FOI DE SÃO PIO X, procederam a uma inversão radical de rumos, os quais passaram a consubstanciar o abandono do combate pela Fé Católica, em prol da plena e almejada integração da dita Fraternidade na apóstata seita conciliar.


Chegados à meia idade, incomodados com o desfavor social da sua condição, os novos dirigentes da Fraternidade resolveram MEDIR A FÉ CATÓLICA PELOS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES HUMANOS E PESSOAIS; PELOS SEUS PENSAMENTOS HUMANOS; PROSTITUINDO-SE AO MUNDO E À SEITA CONCILIAR QUE DEVIAM COMBATER COM TODAS AS SUAS FORÇAS.

Porque a Fraternidade São Pio X, sobretudo após as Sagrações de 30 de Junho de 1988, foi constituída essencialmente como corpo de combate, teológico, filosófico, moral e social; cuja missão era não apenas manter viva a Doutrina Católica, o seu Magistério, o seu Santo Sacrifício da Missa, os seus Santos Sacramentos, mas concomitantemente DENUNCIAR VIRILMENTE, VIGOROSAMENTE, PERANTE O MUNDO, E COM TODOS OS MEIOS À SUA DISPOSIÇÃO, A FRAUDE MONSTRUOSA, O DEICÍDIO, EM QUE CONSISTIU A EDIFICAÇÃO DA CIDADE SEM DEUS, A PARTIR DAS ESTRUTURAS USURPADAS E DA NOMENCLATURA DA SANTA MADRE IGREJA. Esta fraude é  única na História Universal, e é constitutiva do início da idade pós-Cristã.

Os atuais chefes da dita Fraternidade, sobretudo o referido Fellay, procedem  à reencenação do truque maçônico gizado há perto de dois séculos, e que pretendia dissolver conteúdos salvaguardando aparências, ou seja: PROCLAMAR MATERIALMENTE O BEM, PARA MAIS EFICAZ E SUBLIMINALMENTE FAZER PASSAR, FORMALMENTE, O MAL. O resultado desta rendição incondicional é que a dita Fraternidade perdeu as vocações vindas do exterior, conservando somente àquelas que procedem das suas próprias escolas. E isto é só o começo, porque em breve – se é que o processo ainda não se iniciou – uma hemorragia semelhante à sofrida pela seita conciliar nos anos sessenta e setenta é inevitável: NINGUÉM SE CONVERTE PARA FICAR NA MESMA – OU PIOR!

Depois de afirmar que concorda com noventa e cinco por cento do concílio; depois de garantir dogmaticamente que a Igreja conciliar e seus falsos papas constituem a verdadeira Igreja e os verdadeiros sucessores de Pedro; depois de demonstrar uma supina estupidez, Teológica, Filosófica, Jurídica e Canônica, proferindo a asserção de que os fiéis deviam escolher no magistério conciliar só o que fosse ortodoxo, rejeitando tudo o mais; como se uma Função constituída por um Princípio Fundamental – neste caso a Fé Teologal Sobrenatural –  NÃO FOSSE NECESSARIAMENTE UNA E INDIVISÍVEL. Depois de expulsar sacerdotes fiéis à Fé Católica e a Monsenhor Lefebvre, tornando-os sacerdotes ” vagos”, isto é, sem vínculo canônico a uma autoridade episcopal, ou a um Superior maior de uma Ordem Religiosa isenta. Depois de todos os sorrisos e abraços aos falsos papas, mostrando claramente que Fellay é um maçom infiltrado na obra de Monsenhor Lefebvre; depois de tudo isso, eis que o dito Fellay nos vem dizer que RECEBEU DE BERGOGLIO JURISDIÇÃO CANÔNICA PARA OS PADRES DA FRATERNIDADE ADMINISTRAREM, VÁLIDA E LICITAMENTE, OS SACRAMENTOS DA PENITÊNCIA E DO MATRIMÔNIO, DURANTE O DITO JUBILEU DA MISERICÓRDIA; que na realidade é o jubileu dos cinquenta anos do deicídio da declaração da dita liberdade religiosa.

E nós que pensávamos que a Jurisdição da Fraternidade promanava do SUPRIMENTO DA IGREJA ETERNA. Suprimento que é garantido pela própria Constituição de Direito Divino Sobrenatural da Santa Madre Igreja?!?!

Que dizer que um homem, Bergoglio, que se assegura sacerdote, mas que AFIRMA NÃO PODER JULGAR SODOMITAS! Que esse mesmo homem, que o mundo julga ser papa, CONSOLIDOU JURIDICAMENTE O DENOMINADO “DIVÓRCIO CATÓLICO”, arremessando para a sentina dois mil anos de Doutrina Teológica, Moral e Canônica, profanando o conceito de declaração de nulidade – necessariamente de interesse Sobrenatural, Teológico e Objectivo – com a mentalidade divorcista de interesse puramente subjetivo e carnal. 

Que esse mesmo Bergoglio, justamente para o denominado “Jubileu da Misericórdia”, instituiu a “legitimação administrativa do aborto”, que elimina totalmente o conceito de ofensa a Deus Nosso Senhor, para considerar apenas, e na melhor das hipóteses, UM DANO ECOLÓGICO.

Para Bergoglio – SÓ O HOMEM EXISTE!

E eis que agora aparece o apóstata Fellay – traidor da Fé Católica e traidor da memória de Monsenhor Lefebvre –  CANALIZANDO A “JURISDIÇÃO” DE BERGOGLIO PARA OS PADRES DA FRATERNIDADE, QUE ASSIM FICAM MACULADOS, MESMO INVOLUNTARIAMENTE, COM A PEÇONHA DO ANTI-CRISTO.

Desde já vivamente aconselho todos aqueles fiéis QUE, COMO EU, embora contrariado, cumpriam o preceito dominical e socorriam-se dos Sacramentos em Capelas da Fraternidade – QUE DEIXEM DE O FAZER.

Que a Santa Missa é válida? Sem dúvida, mas até 1969, também a Missa, em princípio, era válida na Igreja conciliar, encontrando-se esta já irremediavelmente corrompida pela Maçonaria. Como dizia Monsenhor Lefebvre: SÃO OS SUPERIORES QUE FAZEM OS SÚDITOS, E NÃO O CONTRÁRIO.

Até a dita Fraternidade obter de Deus Nosso Senhor Superiores que invertam em cento e oitenta graus a política deicida e suicida de Fellay, não devemos frequentar as suas capelas, solicitando o Sacramento da Penitência só numa situação moral muito aflitiva ou em perigo de morte.

Que os sacerdotes bons e fiéis que existem na Fraternidade, e são muitos, graças a Deus, não se intimidem  com o cúmplice do anti-Cristo, que recebe Jurisdição, sim, mas diretamente do Inferno. 

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Lisboa, 29 de Março de 2916

Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral

QUASE NINGUÉM LEVA SUA CRUZ COMO DEVE

Depois de lida a sentença, os Judeus tomaram a Jesus Cristo, e o levaram para ser crucificado. Ele saindo levou a sua cruz para o lugar do Calvário. E com que amor a recebeu! Como lhe diria “Ó cruz desejada de minha alma!

Tu és o objeto dos meus desejos e dos meus suspiros; vem cá, vem a mim, ó amada minha! Tu és o altar sobre o qual me quero sacrificar, para remir o mundo, dando a vida! Vem cá, recebe-me em teus braços, pois já há trinta e três anos que te procuro com os maiores desejos!...” Jesus Cristo assim receberia a sua cruz pelos grandes desejos que tinha de padecer e morrer por nosso amor.

E com que gosto e alegria levas tu a tua cruz, cristão?

Se estás enfermo, já não queres as dores com que Deus te purifica. Se te contradizem, se te repreendem, se te injuriam ou caluniam, já te inquietas. Não te humilhas, nem sofres com paciência por Deus; vais queixar-te e falar com contra essas pessoas. Se te causam algum dano ou prejuízo nos teus campos, ou nas tuas coisas, também logo te turbas, enches de ira e raiva, e rompes em ralhos e pragas contra quem te deu esse prejuízo temporal, e ao mesmo tempo com a tua alma carregada de pecados, podendo encher-te de merecimentos.

É assim, cristão, como observas o Santo Evangelho? Será isso viver como cristão, e imitar a Jesus Cristo? Ó, grande cegueira! Já que perdes o temporal, não percas também o eterno! Uma vez que tens esse prejuízo, o remédio é sofrê-lo por Deus, e com paciência, e oferecer a Deus essa mortificação. Desta sorte se purifica a tua alma cada vez mais, e adquires grandes merecimentos.

Que mais queres? Não sabes que Deus se serve de umas pessoas para castigar as outras? Não sabes que um pecador, por isso mesmo que é pecador, e se rebelou contra Deus, tudo merece? Não mereces tu por via dos teus pecados quantos castigos se podem dar neste mundo?

Vai conhecendo, que Deus todos os dias te está enchendo de benefícios, e tu nem sequer os conheces, nem lhos agradeces, e porque? Porque tens ainda os olhos da tua alma fechados, ainda te não diriges pela fé. As enfermidades, as dores, os trabalhos, a fome, a sede, o prejuízo nas coisas temporais, tudo isto são graças e benefícios divinos: porque Deus é justo, e o pecador há de ser castigado, ou neste mundo com estas e outras coisas, ou no outro à força do fogo; Porém neste mundo fica mil vezes mais folgado. Logo tudo são graças e benefícios que Deus está fazendo aos pecadores.

Finalmente, a cruz hás de levá-la quer queiras, quer não. Com a diferença que, se sofreres com paciência por Deus, custa-te menos, e ganhas o céu. E se levares a cruz contra a tua vontade, custa-te mais e ganhas o inferno. Portanto sofre tudo por Deus, e oferece tudo a Deus e tem paciência com tudo, para que tudo te sirva de proveito para a tua alma.


Texto retirado da Obra “Missão Abreviada”, do Padre Manoel José Gonçalves Couto.


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terça-feira, 29 de março de 2016

Dos Maus Efeitos dos Escrúpulos



Não 
se podem deplorar bastante os danos que os escrúpulos causam àqueles que os escutam e que lhes dão consentimento; muitíssimas vezes, arruínam a saúde do corpo, alterando o cérebro, bestificando o espírito; e, ademais, desolam a consciência. É uma espécie de martírio inferior, diz Fénelon; vai até a uma espécie de dislate [dito ou afirmação tola; asneira, bobagem, despautério] e de desespero, embora o fundo esteja cheio de razão e de verdade. Quantos infelizes começaram pelo escrú­pulo e acabaram pela impiedade e pela libertinagem!

Em primeiro lugar, um escrupuloso tor­na-se incapaz de devoção, porque o Espí­rito Santo só ateia nas almas esse fogo celeste no exercício da oração e na meditação das coisas santas, in meditatione mea exardescet ignis. E é disto que o escrupuloso não é capaz, porque, tendo a mente perturbada pelos escrúpulos, exa­minando incessantemente e rolando na ca­beça se pecou ou se não pecou, é incapaz de meditação e, por conseguinte, de de­voção.  

Um escrupuloso não pode se desobrigar como convém dos exercícios de piedade, nem progredir nas virtudes, não somente porque para isto é preciso uma grande aplicação de mente, de que o escrupuloso não é capaz, como também porque, sen­do essas práticas acompanhadas de amar­guras, não se poderia continuá-las por muito tempo se elas não fossem abran­dadas pelas consolações do Espírito San­to; e é esta, ainda, uma coisa de que o escrupuloso não é capaz, porquanto, es­tando continuamente imerso na angústia e na desolação, não pode ao mesmo tem­po degustar alguma consolação; e é isso talvez o que o Profeta queria exprimir dizendo que a turbação do espírito en­fraquecia a virtude da sua alma: conturbatum est cor meum; dereliquit me vir­tus mea (Sl 37). Meu coração está cheio de perturbação, toda a minha força aban­donou-me, e até mesmo a luz dos meus olhos não a tenho mais.

Finalmente, por um desregramento e uma desordem surpreendente, o escrupu­loso faz às vezes escrúpulo daquilo que não é pecado, mas não faz escrúpulo da­quilo que é pecado, ou, então, o faz daquilo que ele acredita ser pecado mortal, e não o faz daquilo que acredita ser pecado venial; cai na cegueira e nesse estado que Jesus Cristo exprobrava aos Fariseus: “Tem medo de engolir um mosquito, e en­gole um camelo” (Mt 23, 24); perde o tem­po em combater inimigos imaginários, e lança-se nas mãos daqueles que são ini­migos reais e temíveis.

Eis aí algumas das mil devastações que os escrúpulos causam nas consciências. É por isto que os Doutores e os Pais da vida espiritual asseveram que um escrupuloso não somente não peca repelindo os seus escrúpulos, porém peca consen­tindo neles; porque este consentimento o lança em mil desordens e lhe fecha a porta da perfeição, e às vezes até mesmo a do Céu.


Extraído do livro "Tratado dos Escrúpulos de Consciência - Instruções para esclarecer, dirigir, consolar e curar as pessoas escrupulosas", Capitulo IV: "Dos maus efeitos dos escrúpulos", do Padre Grimes, 1854. 


Baixe a edição de 1952 aqui o PDF


 

Reações...

Um "meme" e um poema, para "reagir" aos "argumentos" dos energúmenos. Tomei o hábito de não desperdiçar meu tempo com anões intelectuais, que sobem em seus penicos para esbravejar contra os argumentos sensatos e lastreados na Doutrina da Igreja dos que, por graça divina, enxergam e denunciam os erros e os desvios no discurso da "nova Neofrat", a chamada "Resistência". Eu até riria - porque é engraçado, não é? - das reações simplórias e quixotescas, mas não o faço. Me dá pena observar que, após arrastar na lama o bom nome das pessoas - não por zelo santo, mas por idiotice mesmo -, essas almas conciliam tranquilamente o sono em seus travesseiros sujos. E, pior, muito pior, comungam como heróis... Porque pena? Oras, das duas uma: ou são idiotas, no sentido médico do termo, ou estão sobre-naturalmente cegos, e isto significa que Deus assim o quer. Pena, compaixão, dó... Enfim, que falem as "artes"....



 

Lembrete 

 
Quando os homens não têm
nada claro a dizer sobre uma coisa,
em vez de calar-se,
costumam fazer o contrário:
dizem em superlativo,
isto é, gritam.

E o grito é o preâmbulo
sonoro da agressão,
do combate, da matança.

'Dove si grida non è vera scienza'
— dizia Leonardo.

Onde se grita não há bom conhecimento.

 

Por Ortega y Gasset

segunda-feira, 28 de março de 2016

NEO-PAGANISMO

NEO-PAGANISMO 


O Triunfo do Cristianismo sobre o Paganismo
de Gustave Doré

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A reflexão de hoje é sobre o Neo-Paganismo, que retorna implacavelmente. Contemplando a pintura de Gustave Doré, vemos nitidamente a LUZ que o Cristianismo contrapôs às trevas do Paganismo, testemunhando diante do Mundo que há um Deus, um único Deus, e não deuses “humanizados”, cheios de defeitos, vícios e pecados... como nós; deuses semelhantes a nós (a nossa imagem e semelhança).  

A primeira vez que Deus separou as trevas da luz foi na Criação: "E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas" (Gênesis 1,3-4). Com Cristo, como na pintura de Doré, mais uma vez Deus separa as trevas da luz, iluminando o intelecto humano para elevá-lo aos Céus.  

E foi assim nos últimos 2000 anos. Mas o Homem moderno, que criou outro deus para si: ele mesmo, prefere as trevas, porque nas trevas se esconde de Deus, como Adão, quando pecou: "E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me." (Gênesis 3,8-10).  

Na parte inferior da pintura, vemos todo o Olimpo grego, com todos os seus falsos deuses, sendo destruído pela Verdade. Na parte superior, vemos a própria Verdade, Nosso Senhor Jesus Cristo, glorioso e no comando de Seus Santos Anjos, aniquilando o Paganismo, o Erro (as heresias), as trevas.  

Abaixo, se vê a “vitória da carne” sendo derrocada. Acima é a vitória do espírito em toda sua glória.  

Hoje, vemos o Paganismo renascendo e se impondo a passos largos, graças à nova religião do “eu”. Um ser finito e tolo que acha que se basta. Não pode acrescentar um palmo à sua altura, um dia à sua vida, e se crê Senhor de si mesmo... 

Uma das armas do Neo-paganismo é a destruição dos laços familiares. Abaixo um texto de Gregorio Vivanco Lopes, do ABIM, que vem muito a propósito. Enviei no mesmo dia em que o recebi a nosso grupo de e-mails (quem quiser se juntar ao grupo, para receber nossos e-mails, envie um e-mail no formulário de contato no menu lateral), com um comentário meu, que transcrevo a seguir: 

Uma realidade bem diante de nossos olhos. Voltamos ao Paganismo. É a era do Neo-Paganismo. Também é a era do Egocentrismo I, pois nada está acima do bem estar e da "felicidade" do "eu", do individual, nem a família, nem o bem comum, muito menos Deus. E consideramos que é possível que o Homem deste século tenha se endeusado mesmo sabendo que Deus é. Mas, pelo que leio, pelo que ouço, me fica cada dia mais claro que, para o Homem de hoje, Deus "não existe", é uma ficção, uma "lenda criada para escravizá-lo". As trevas voltaram a cobrir a Terra.  

A impiedade anterior aos tempos Cristãos, que vemos reproduzir-se agora, é o sintoma mais evidente de que vivemos tempos de trevas, de barbárie. A crueldade explícita e gratuita para com o semelhante e, também, com toda a Criação, é o sacrifício, a oferenda aos ídolos mais óbvia. Milhões de bebês abortados, eutanásia, perversão, crueldade contra os animais (nada a ver com ecologismo, pessoal, porque devemos amar a Criação e dela desfrutar sem abuso), descuido e desperdícios contra a natureza (de novo, nada a ver com ecologismo!), subversão social e familiar, inversão de valores, ideologia de gênero, lobby gay, pedofilia, zoofilia, imoralidades "normalizadas", incesto, adultério, homicídio, corrupção moral e política, desprezo pela vida humana, dessacralização da Religião... a lista é longa. E tudo começou, todo esse ataque a Deus, a esse Deus tão bom que imolou Seu Filho para nos resgatar das garras do pecado e nos dar o Céu, tudo começou com o ataque à celula mater da Sociedade: a família.  

Ao texto: 


Fenece o vínculo mãe-filho



por Gregorio Vivanco Lopes 


Exaltada durante todo o século XIX e grande parte do século XX
como o vínculo sagrado por excelência nas relações humanas,
a intimidade mãe-filho parece ter perdido seu viço neste século XXI,
como uma flor que murchou.


(Pintura de Arthur John Elsley)
 


O leitor notou que praticamente não se fala mais em amor filial nem mesmo em amor materno?

Exaltada durante todo o século XIX e grande parte do século XX como o vínculo sagrado por excelência nas relações humanas, a intimidade mãe-filho parece ter perdido seu viço neste século XXI, como uma flor que murchou.

O que se encontra na literatura, na pintura e nas artes em geral dos séculos passados, exaltando o amor recíproco mãe-filho, é admirável e abundante. E tal sublimação artística constituía apenas um reflexo da realidade social então vigente.

O filho podia ter-se tornado o pior dos homens, abandonado de todos e vilipendiado até pelos amigos mais próximos; a última coisa que o acompanhava, onde quer que seus crimes o tivessem levado, era o amor materno. Este nunca o abandonava.

Reciprocamente, a mãe era sempre a figura venerada pelo filho. Ele poderia tolerar qualquer ofensa a si mesmo, a seus íntimos e até a seu pai, mas uma ofensa a sua mãe o transportava de indignação e o fazia sair de si de cólera.

O que aconteceu para que esse vínculo, que parecia impossível ser rompido, fosse se adelgaçando, adelgaçando, até praticamente se dissolver nos dias de hoje?

Antes de responder a essa dolorosa pergunta, vejamos rapidamente alguns exemplos chocantes, todos desta década.



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Silvana, de 48 anos, é acusada de matar por asfixia a própria filha e de esconder o corpo da criança, para se vingar do ex-marido. O caso aconteceu em Santa Catarina e chocou a cidade de Tubarão. (“Notícias R7”, 16-4-13).

Uma idosa de 79 anos foi espancada até a morte pelo próprio filho na noite desta terça-feira, 12, no município de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, dentro da casa da família. O rapaz utilizou uma escada para matar a mãe. (“O Estado de S. Paulo”, 13-1-16).

Uma mulher matou o próprio filho de quatro anos na zona norte de São Paulo, afogando-o na pia do banheiro. Quando a polícia chegou, a mulher confessou que matou a criança, pois o filho estava possuído pelo demônio. (“Jornal da Band – Notícias”, 15-10-15).

Um sírio de 20 anos executou em público a mãe, após ela tentar convencê-lo a abandonar o grupo extremista EI. A mãe [foi] implorar ao filho que retornasse para casa, pois temia a morte dele nos bombardeios à cidade. O jovem informou aos superiores, que determinaram a detenção da mulher. Após a detenção, o próprio filho recebeu a ordem de executar a mãe com um tiro na cabeça, diante de quase 100 pessoas reunidas em uma praça de Raqqa. (“O Estado de S. Paulo”, 9-1-16).

Desde o início do ano, mais de uma dezena de mães assassinaram seus filhos no Brasil. Quem o desejar, confira quais foram os casos mais chocantes. (“Portal Terra”, setembro/2010).

No fim de 2014, no Jaçanã, zona norte de São Paulo, uma mãe foi morta [por seus filhos] com golpes de martelo. Os dois irmãos vão responder por latrocínio qualificado por motivo fútil. (“Jornal da Band”, 27-2-15).



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Esses são exemplos extremos de uma realidade mais ampla que é a agonia do amor recíproco mãe-filho.

Por mais que esse vínculo seja sagrado na ordem natural, ele não resistiu à onda de paganização geral da sociedade moderna: divórcio, controle artificial da natalidade, aborto, feminismo etc. Pois só a civilização cristã, modelada pela graça de Deus, mantém e vivifica as instituições humanas, mesmo as mais arraigadas.

Afastando-se de Deus e de sua santa Religião, tudo fenece, tudo degringola.

Embora algum tempo atrás o desaparecimento do amor entre a mãe e o filho pudesse parecer impossível, entretanto a realidade aí está a desmentir essa ilusão, e a confirmar que fora das vias sagradas da civilização cristã nada de bom se mantém.

(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM (Agência Boa Imprensa).



   
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