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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O pai que perdeu a filha

Atentos, pais católicos que empurrais vossos filhos para as universidades brasileiras que foram tomadas pelos comunistas há décadas e que transformam seus acadêmicos em militantes no giro de poucos meses. Por vezes, uma catequese feita male-mal não basta. Se vós viveis no mundo como se fossem do mundo, vossos filhos não passarão indenes nessas verdadeiras escolas de transformação moral. Algo ficará. O pior é que a partir deste fatídico ano, todas as crianças, a partir dos quatro anos de idade, também sofrerão maciça doutrinação marxista e de gênero, uma verdadeira lavagem cerebral. As autoridades são cúmplices, em sua grande maioria, seja por vontade consciente, seja por negligência ou ignorância. O aviso está sendo dado há algum tempo. Precisamos de Escolas Sem Partido



    

Inspirada em fatos reais, a história de uma jovem transformada em militante

Meu nome é João e eu vendo pão. Desde criança, acordo de madrugada para levar alimento às pessoas. Sabe aquela história de "trabalhar de sol a sol"? É a minha história. Mas Deus foi generoso comigo e há 18 anos me presenteou com um tesouro: minha filha. Lembro-me da hora em que ela nasceu, às cinco da manhã, tão pequenina e delicada. Veio na mesma hora em eu que saía para entregar pão às pessoas. A partir daquele momento, prometi a mim mesmo que faria tudo para defendê-la do mal que existe no mundo. 


No ano passado, nossa princesa chegou em casa com uma notícia maravilhosa: "Passei no vestibular!" Nós a abraçamos e choramos de alegria. A menina doce, carinhosa e inteligente agora estava na universidade. Tantos anos de trabalho estavam sendo recompensados. 

No entanto, com alguns meses de curso, alguma coisa aconteceu. Ela pintou o cabelo de azul, descuidou da aparência, voltava tarde da noite e vivia participando de umas estranhas reuniões. Às vezes, chegava em casa com olhos vermelhos. A mãe perguntou se ela havia chorado, a resposta foi um ríspido não. Em toda infância e adolescência, ela nunca havia sido ríspida com a mãe. De repente, passou a tratá-la com uma frieza que beirava a crueldade. 

De repente, ela começou a se ausentar dos almoços e jantares da família, ocasiões que para mim sempre foram sagradas, mesmo com tanto trabalho. Nas poucas vezes em que aparecia, fechava a cara. Só abria a boca para comer — seu apetite aumentou — e para dizer umas palavras estranhas. À irmãzinha, disse que lhe faltava "sororidade". À mãe, chamou de "submissa". Para mim, reservou os nomes de "opressor" e "burguês". 

Um dia, quando lhe perguntei o que havíamos feito para merecer esse tratamento, ela simplesmente respondeu: 

Estou me empoderando. Você nunca vai entender, porque não passa de um reacionário. 

Numa missa de domingo, comecei a chorar quando o padre leu a parábola do filho pródigo. (Nem é preciso dizer que ela nunca mais foi à missa conosco.) Na segunda-feira, eu quis conservar com ela sobre a parábola, mas ela só falou em dinheiro. Queria corrigir o valor da mesada de acordo com a inflação e também um "aumento real" por causa da universidade. 

Vieram me mostrar uma foto dela com um professor e os colegas de classe. Atrás, no quadro-negro, estava escrito: #FORATEMER. Será que ela não viu como a Dilma arruinou a nossa vida? Será que ela não entende que esse cara aí é nossa única esperança até 2018? Mas eu não disse nada. Ela me chamaria de "explorador" porque tenho dois empregados, além da Rosa, nossa velha diarista. 

Apesar de tudo, eu tenho esperança. Fui à missa dos enfermos; pedi a Jesus e a Nossa Senhora que tragam minha menina de volta. Mantenho o velho hábito de olhar para ela dormindo, antes de sair para o trabalho, às cinco da manhã. E o que eu vejo, ainda hoje, é a minha princesinha. Ela voltará, eu sei, e trocaremos um sorriso e um abraço de perdão. 

Fale com o colunista: avenidaparana@folhadelondrina.com.br
por Paulo Briguet 

Fonte: http://www.folhadelondrina.com.br/blogs/paulo-briguet/o-pai-que-perdeu-a-filha-960356.html

       

Um comentário:

  1. Olá Giulia. Graças a Deus não faço faculdade. Prefiro cursos profissionalizantes (onde se aprender um pouco de teoria e mais técnicas sobre determinada profissão), mas cheguei a fazer um ano de teologia. Pense numa exaltação do Concilio Vaticano segundo na faculdade católica mais famosa de Fortaleza... Fora outros ensinos errados... Não sei hoje vale a pena fazer faculdade. Os professores ensinam tantas coisas estranhas.

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