Pio XII fechado "para turistas"
"Carta assinada
No final de julho u.p., fui às grutas da Basílica de São Pedro em Roma onde estão sepultados os Papas.
Tendo estado lá recentemente, mas não tendo visto o túmulo de Pio XII, perguntei onde estava a um dos funcionários de guarda. Para meu grande espanto, me mostrou um portão fechado dizendo-me que o sarcófago do pontífice se encontrava do outro lado, em uma ala não aberta "aos turistas". Eu protestei dizendo que não sou um turista, mas queria rezar sobre o túmulo daquele que era certamente um Santo, mesmo que ainda à espera de reconhecimento oficial por parte da Igreja. A esse ponto, o guarda abre o portão para mim e me acompanha até a tumba.
Após fazer minhas orações, ao sair da área proibida, pergunto ao guarda quantos eram os Papas sepultados na área restrita e ele me responde que o único era Pio XII. Diante de meu pedido de esclarecimentos, o bom homem se encontrou em sérias dificuldades para explicar o por que daquela situação. Me diz: “o senhor sabe, né? É por motivos de oportunidades que o Papa decidiu isso... para evitar polêmicas... para viver em paz... em suma, por motivos... por motivos..." e não lhe ocorria o termo exato. Eu o ajudei pressionando-o: “é por motivos políticos?" perguntei; e ele candidamente respondeu "sim". A esse ponto, lhe perguntei diretamente: "mas o quis a comunidade hebraica?". E ele, vendo que eu estava sinceramente interessado no assunto sem querer especular, admite quer era mesmo por causa deles que o Papa não podia receber visitas em seu túmulo, pelos conhecidos fatos da II guerra mundial, segundo os quais os judeus acusam o então Santo Padre de não ter feito o suficiente por eles, que se calou diante das deportações e assim por diante. O guarda, de 30-35 anos, se apressa em dizer que eles, no entanto, estavam enganados, e que, ao contrário, Pio XII muito havia feito pela comunidade deles naquele triste período, escondendo e subtraíndo à deportação muitíssimo deles. E que esta tomada de posição deles havia também parado o processo de beatificação do Papa, o qual, ao contrário de João Paulo II, ainda não foi declarado Beato.
Não pretendo comentar este episódio, quero deixá-lo ao julgamento dos leitores seja de que religião forem. Quero apenas convidar todos a um reflexão: imaginem se tivesse sido o Papa ou qualquer expoente católico a se intrometer nos assuntos deles - assuntos, aliás, de uma importância desmedida como esta. Falar-se-ia de ingerência, de negação do direito de existir, de atos de intolerância e racismo... Justo?
Mas pode ser que me engane..." (Fonte)
Well, como eu sei que O ERRO NÃO TEM DIREITOS, eu pouco me importo com a opinião de quem não é católico, e o faço com base na Constituição Federal que me garante liberdade de expressão, pensamento e religião. E, escudada nisso, me sinto livre de responder ao convite do escritor anônimo e dizer que ele não se engana, pois todos têm direitos, menos os católicos. Ecumenismo é via de mão única, e não contempla a verdadeira Igreja e quem ainda a defende. O que vale é salvaguardar a "opinião" individual, e não a Verdade. Uma opinião que alegam defender com a própria vida, apesar de discordar dela... mas na prática essa opinião que eles defendem deve ser igual à deles. E para certificarem-se disso, usam e abusam do patrulhamento ideológico.
Meus caros, vocês podem esconder São Pio XII, podem até "perder" os seus santos restos mortais (o maior temor deles é que seu corpo esteja incorrupto), podem esconder os Santos Papas que combateram o Ecumenismo, o Modernismo, o Comunismo, o Humanismo, os inimigos da Fé... mas isso não tem a mínima importância, uma vez que no Céu eles já receberam a devida Justiça. Quem deve se preocupar não é o defunto escondido, mas aquele que o escondeu...
GdA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este blog é CATÓLICO. Ao comentar, tenha ciência de que os editores se reservam o direito de publicar ou não.
COMENTE acima. Para outros assuntos, use o formulário no menu lateral. Gratos.