Por Nicola Gori
"Tradutor-traidor".
Certo é um duro mister o do tradutor. Ainda mais delicado quando se lida com a Bíblia e o missal. Por um lado, se exige fidelidade ao texto original e levar em conta o contexto eclesial em que foi escrito, de outro, se deve tornar compreensível para as pessoas de hoje. Este esforço que exige a colaboração de mais especialistas, não só a nível local, mas mundial, e que encontra na Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos a coordenação e a supervisão.
(...)
Às vezes você se depara com traduções incorretas ou não fiéis aos textos litúrgicos e bíblicos. Por que isso acontece?
É certo que quando se traduz se encontra sempre uma grande dificuldade. O famoso ditado "tradutor-traidor" é, em grande parte, verdadeiro, visto que o tradutor, mesmo que não intencionalmente, pode trair o texto, porque não é fácil transmitir fielmente um escrito em um idioma diferente. Por um lado, deve-se ser fiel ao original e às expressões do autor e de outro, se deve também respeitar o gênio próprio do idioma para o qual o texto é traduzido. Não é um equilíbrio fácil de se conseguir. Após o Concílio Vaticano II, a tendência em relação aos textos litúrgicos tem sido, antes, a de preparar versões que resultassem bonitas e também adequadas à língua vernácula, deixando de lado um pouco a fidelidade ao texto latino, especialmente não se preocupando de fazer ressoar suas conotações patrísticas e teológicas. Após 40 anos de traduções, há, portanto, uma necessidade de enfatizar este último aspecto até agora negligenciado, mesmo se se perca algo da atualidade da linguagem e da beleza literária nas línguas vernáculas. Deve-se considerar que, em nossa sociedade, a maioria das pessoas não conhece mais o latim e, portanto, o esforço tem que ser maior para se aproximar um pouco mais à fidelidade ao original."
Bem, guardadas as devidas diferenças, pois eu ainda não traduzi nada tão importante assim, eu compartilho essa ideia de que o papel do tradutor é mal entendido, principalmente pelo próprio tradutor.
Coloco como premissa que não pretendo generalizar.
Não sei se é arrogância inata ou adquirida por algum pouco de reconhecimento público, ou se realmente é uma limitação intransponível, mas tenho acompanhado algumas traduções que fariam o autor do original chorar ou se zangar.
Por vezes, as traduções são planas, horizontais, absolutamente literais, roubando o espírito da ideia original do autor. Sobretudo quando o tradutor não conhece as duas línguas com intimidade absurda, capaz de lhe proporcional a visualização, ao tradutor por primeiro, da cena diante de seus olhos e, mais ainda, de saber vertê-la para o vernáculo, tornando-a acessível a todos. É uma traição, sem dúvidas.
Outras vezes, as traduções são de tal forma que o tradutor resolve interpretar a seu bel prazer a ideia original do autor. Well, isso exige mais do que conhecer intimamente as duas línguas. Isto exige conhecer a alma do autor, a tal ponto que, mesmo mudando palavras e expressões, ainda assim refulge vívida e clara a ideia original, e talvez, quiçá, mais formosa e adequadamente proclamada.
O que fazer? “Virtus in medio est”? Talvez.
De fato, prudência é sempre a melhor escolha.
Em relação ao tema principal do artigo de Messainlatino.it, de dizer que, mais uma vez, o CVII traz confusão e necessidade de conserto. Enquanto isto, os catocomunistas e catoecumenistas da CNBB estão se preparando para comemorar o cinquentenário da primavera da Igreja.
Eu não sei: ou eles são bobos ou se fazem de bobos. Olhos neles!
Coloco como premissa que não pretendo generalizar.
Não sei se é arrogância inata ou adquirida por algum pouco de reconhecimento público, ou se realmente é uma limitação intransponível, mas tenho acompanhado algumas traduções que fariam o autor do original chorar ou se zangar.
Por vezes, as traduções são planas, horizontais, absolutamente literais, roubando o espírito da ideia original do autor. Sobretudo quando o tradutor não conhece as duas línguas com intimidade absurda, capaz de lhe proporcional a visualização, ao tradutor por primeiro, da cena diante de seus olhos e, mais ainda, de saber vertê-la para o vernáculo, tornando-a acessível a todos. É uma traição, sem dúvidas.
Outras vezes, as traduções são de tal forma que o tradutor resolve interpretar a seu bel prazer a ideia original do autor. Well, isso exige mais do que conhecer intimamente as duas línguas. Isto exige conhecer a alma do autor, a tal ponto que, mesmo mudando palavras e expressões, ainda assim refulge vívida e clara a ideia original, e talvez, quiçá, mais formosa e adequadamente proclamada.
O que fazer? “Virtus in medio est”? Talvez.
De fato, prudência é sempre a melhor escolha.
Ainda voltarei sobre o assunto. Discorrendo sobre o ofício da tradução - métodos - e quais os caminhos a seguir.
MUTATIS MUNTANDI!
Em relação ao tema principal do artigo de Messainlatino.it, de dizer que, mais uma vez, o CVII traz confusão e necessidade de conserto. Enquanto isto, os catocomunistas e catoecumenistas da CNBB estão se preparando para comemorar o cinquentenário da primavera da Igreja.
Eu não sei: ou eles são bobos ou se fazem de bobos. Olhos neles!
_No banner acima - do site catocomunista ADITAL - é bem retratada a Igreja do CVII: uma instituição/movimento social e político, onde tudo é festa. Não há suor e lágrimas. Não há devoção (igrejas ocas). O Povo não pede mais a Deus, mas em passeadas e seus indefectíveis violões. As mulheres andam nuas. A Bíblia até reflete e faz um "jogo" com os peitos da mulher, como que mostrando a transparência (inutilidade) das Escrituras diante do pecado contra a castidade. Ou também, da inutilidade da vontade de Deus diante da vontade dos homens.SIC!
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