A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
Pe. Scott Gardner, FSSPXFruto do Concílio Vaticano II, Semente de Destruição.
Introdução:
Batizados no “Espírito”
“Batizado
no Espírito”, “Oração em Línguas”, “O Dom da Profecia”, e um
“Relacionamento Pessoal com Jesus Cristo” são todas expressões muito em
voga e indispensáveis no vocabulário da assim chamada “Renovação
Carismática Católica” (RCC), um movimento cujas origens se devem a um
retiro sem nenhum acompanhamento realizado em 1967 por alguns estudantes
da Universidade de Duquesne em Pittsburg (USA). Por volta de 1990, o
movimento já contava com cerca de 72 milhões de seguidores no mundo
inteiro e organizações oficiais em mais de 120 países.
Um
crescimento tão rápido aqui e no exterior, juntamente com o quase
completo abandono de práticas e crenças genuinamente católicas, bem como
modo de se expressar, tem sido motivo de preocupação para os Católicos
já por um bom espaço de tempo. À luz do trigésimo aniversário da RCC
ocorrido no ano de 1997, uma análise mais profunda de suas práticas,
crenças e ideias vem bem a calhar.
O
trecho abaixo tirado da literatura carismática, diz respeito a um dos
carros-chefes da RCC, “Batismo no Espírito”, uma “Experiência de fé”, na
qual uma pessoa “libera” as graças recebidas no Batismo, Confirmação e
Sagrada Eucaristia e assim experimenta a presença de Deus de um modo
profundamente pessoal. Só por aí já podemos antecipar a visão e a
compreensão dos Sacramentos mais comuns para os seguidores desse
movimento:
“Cada
Paróquia possui um certo número de grupos com sua própria visão,
propósito e área de serviço. Ninguém se sente incomodado ou perturbado
pelos outros movimentos tais como, Grupos do Rosário, Legião de Maria,
Sociedade de São Vicente ou qualquer outra organização paroquial — a
lista aqui poderia ser bem maior; portanto, por que toda essa polêmica
em torno da Renovação Carismática? A verdade é que a RCC não é apenas
uma questão de encontros de oração semanal. O seu coração reside no
Batismo no Espírito Santo — uma graça de Deus a qual deveria ser parte
da experiência normal de todo cristão — Através desse batismo, todo
mundo: clero e leigos, homens e mulheres, jovens e velhos, negros e
brancos, ricos e pobres — todos sem distinção têm a oportunidade de dar o
seu sim a Deus. Mas é ainda muito mais do que isso. Ao fazermos nossa
adesão pessoal a Jesus Cristo, nós estamos dizendo ‘sim’ à presença
poderosa do Espírito Santo e aos seus dons: os carismas. Muitos de nós
fracassamos em fazer isso quando iniciamos o processo da Iniciação
Cristã. Mas agora todos nós podemos fazê-lo, basta permitirmos que o
Espírito Santo transforme-nos desde o mais profundo íntimo do nosso ser,
equipando-nos para o serviço à Igreja e ao mundo”. (Charles Whitehead —
Charismatic Renewal — A Challenge 1993.)
Autor: Scott Gardner, do Seminário São Tomás de Aquino, Winona, Minnesota — EUA — Publicado pela THE ANGELUS PRESS — Março de 1998.
FONTE: http://permanencia.org.br/drupal/node/2235
ÍNDICE - CONTINUAÇÃO: 18/03
São José, patrono da Igreja livrai-A da RCC! |
*