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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A mãe que rejeitou o presente de Deus

A mãe que rejeitou o presente de Deus



Gregorio Vivanco Lopes 
 
Numa cidade do Brasil, Deus misericordioso favoreceu uma mulher, Jaína, e seu esposo, para que deles nascesse uma criança especialmente dotada. Passado, porém, o primeiro mês após a concepção, Satanás começou a desconfiar que aquela criança pudesse ser um futuro inimigo seu, difícil de vencer.

O demônio — homicida desde o princípio (Jo, 8, 44) — não duvidou em soprar no ouvido de Jaína:

–– É melhor para você abortar. Afinal, você já tem outros filhos, e mais um constituirá um peso insuportável. Você não poderá dedicar-se a seu trabalho, gozar seus prazeres, tomar suas liberdades, se esse importuno vier a conhecer a luz do dia. Há um direito da mulher a seu próprio corpo, e ninguém tem nada a ver com isso.

A princípio Jaína não concordou com aqueles sofismas do pai da mentira, mas teve a fraqueza de não repeli-los de pronto, deu-lhe ouvidos.

Ela sabia que, se abortasse voluntariamente, cometeria pecado mortal, ficaria sujeita à lei da excomunhão, segundo o Código de Direito Canônico; e, de algum modo, escravizar-se-ia ao demônio.

Os anjos do Céu procuravam de todas as formas ajudar a pobre mãe com santas inspirações. Em vão. Não sabendo mais o que fazer, dirigiram-se então até o trono da Rainha do Céu e da Terra, rogando-lhe que intercedesse junto a seu Divino Filho para que não se frustrasse plano tão excelso relativo àquele nascituro.

–– Ele nada vos nega –– disseram os anjos à Mãe de Deus. Pedi e obtereis.

Nossa Senhora acedeu ao pedido e ajoelhou-se humildemente ante o trono de Seu Filho. Tendo a Virgem Santíssima exposto a razão de sua embaixada, Jesus Cristo respondeu-lhe: 

–– Nunca nada te neguei, jamais te negarei qualquer coisa. Porque me pedes, essa criança não morrerá; nascerá e terá todas as condições para realizar a missão que o solene Conselho da Trindade lhe designou. Quanto à mãe, porém, um decreto eterno da sabedoria divina, que se aplica a todo o gênero humano, impede que Eu lhe force o livre arbítrio; de modo que, como qualquer mortal, ela será responsável pelos seus atos diante do Tribunal de Deus.

Enquanto tais sublimidades se passavam no Céu, as sugestões diabólicas pesaram mais na balança interior de Jaína do que as inspirações angélicas. Dominada por um acesso de desvario, resolveu dirigir-se a uma clínica abortista. Na pressa em descer as escadas de sua residência, escorregou; e ao cair, bateu a cabeça no corrimão. Encontrada desmaiada, foi conduzida a um hospital, onde os exames atestaram perda de consciência por tempo indefinido.

Inconsciente, foi ela alimentada por sonda durante vários meses, até que se completou o tempo de dar à luz uma bela e robusta criança. Uma parente próxima de Jaína, pessoa generosa, ficou encantada com o recém-nascido; com a permissão do pai da criança, levou-a para sua casa, a fim de cuidar dela como o mais novo rebento de sua numerosa prole, e a batizou.

No Céu, a alegria dos anjos e dos santos foi intensa.

Algum tempo depois, Jaína recuperou a consciência, mas não inteiramente a lucidez. Nem se lembrou de que estivera para dar à luz, e nada perguntou a respeito. Viveu ainda uma subvida, até que acabou internada num asilo administrado por irmãs de caridade. Nunca mais se soube nada sobre ela.

(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM) 



Leia mais sobre o aborto: http://farfalline.blogspot.com.br/p/aborto.html

 
   
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