A HORA QUE VALE UMA VIDA
por Pe. Angelo Busetto (14-01-2012)
“Foram e viram onde morava e aquele dia permaneceram com ele; era por volta das quatro da tarde” João 1,39.
É como lembrar o primeiro encontro com a mulher amada. Ou o dia e a hora do nascimento do filho. Um acontecimento que muda a vida. Para João e André foi uma hora inesperada, extraordinária, impossível de esquecer. O que houve? Jesus acaba de sair do esconderijo. No meio de tanta gente, ele também foi ao rio, e João Batista, da mergem, logo o viu e o apontou.
Lendo a crônica daquele acontecimento registrada nos Evangelhos, temos quase a impressão que o seu grito ecoou aos quatro ventos, despertando o mundo. Na realidade, apenas João e André prestaram atenção nele, dois jovens pescadores que haviam se dado uma folga no trabalho, atraídos, como muitos outros, pelo novo profeta do rio.
Assim começou a aventura da vida deles, e assim começou a história que envolveu muitas outras pessoas ao longo dos séculos, até nos tocar também. Um leve passar, o farfalhar dos passos por sobre o cascalho do rio, um coração acelerado, uma incerteza dos dois que caminham atrás dele: "é agora que o chamamos?" É o próprio Jesus a virar-se: "que procurais?". Procuram o que há séculos, desde sempre, os homens estão buscando. Procuram o seu rosto, o seu coração, a sua mão forte. Procuram uma casa, a sua casa, onde morar com ele. Procuram a estrada, a sua estrada, para trilhar com ele.
Agora, ele está diante deles, os convida à sua casa, e estes permanecem com ele durante todo aquele dia. No dia seguinte, André conta tudo a seu irmão Pedro, juntos o dizem aos amigos; voltando a ele nos dias que se seguem, vão atrás dele sem demoras quando, enquanto estão ao mar com a pequena cooperativa de pesca, Jesus os chama para ficar com ele sempre, tornam-se pescadores de um mar maior. Aquela no rio Jordão é uma hora decisiva, a hora da vida, a hora do mundo.
Lendo a crônica daquele acontecimento registrada nos Evangelhos, temos quase a impressão que o seu grito ecoou aos quatro ventos, despertando o mundo. Na realidade, apenas João e André prestaram atenção nele, dois jovens pescadores que haviam se dado uma folga no trabalho, atraídos, como muitos outros, pelo novo profeta do rio.
Que procurais? |
Assim começou a aventura da vida deles, e assim começou a história que envolveu muitas outras pessoas ao longo dos séculos, até nos tocar também. Um leve passar, o farfalhar dos passos por sobre o cascalho do rio, um coração acelerado, uma incerteza dos dois que caminham atrás dele: "é agora que o chamamos?" É o próprio Jesus a virar-se: "que procurais?". Procuram o que há séculos, desde sempre, os homens estão buscando. Procuram o seu rosto, o seu coração, a sua mão forte. Procuram uma casa, a sua casa, onde morar com ele. Procuram a estrada, a sua estrada, para trilhar com ele.
Agora, ele está diante deles, os convida à sua casa, e estes permanecem com ele durante todo aquele dia. No dia seguinte, André conta tudo a seu irmão Pedro, juntos o dizem aos amigos; voltando a ele nos dias que se seguem, vão atrás dele sem demoras quando, enquanto estão ao mar com a pequena cooperativa de pesca, Jesus os chama para ficar com ele sempre, tornam-se pescadores de um mar maior. Aquela no rio Jordão é uma hora decisiva, a hora da vida, a hora do mundo.
Fonte: La Bussola Quotidiana
Tradução: Giulia d'Amore di Ugento
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