Les liaisons bergueilleuses
O que é dito ao ouvido, pregai-o sobre os telhados.
Mt 10, 27
O escopo do plano infernal é suprimir o Santo Sacrifício, isso já está claro. É o último passo antes do advento do Anticristo.
Esta supressão se obterá de três modos:
1. por defeito de intenção, através de uma reforma litúrgica que introduza modificações substanciais à índole sacrifical da Missa, de tal forma a torná-la inválida;
2. por defeito do ministro,
>> a. através da introdução do sacerdócio feminino, com um primeiro passo pelo diaconato às mulheres, que já é tido por certo;
>> b. através da admissão progressiva de pastores luteranos e ministros anglicanos, ambos privados do Sacerdócio ministerial, à celebração da Missa (ou do que resta dela);
>> c. através a autorização aos católicos de participar – mediante a “communicatio in sacris” [A Communicatio in Sacris, ou “comunicação no sagrado”, é a concelebração de sacramentos ou de outros bens sagrados, como a oração, o culto etc., entre católicos e acatólicos (não católicos). Vide aqui] – de funções acatólicas, à ceia luterana, à pseudo-missa anglicana, ao culto valdense etc.
Logo, ao lado dessas inovações, dever-se-ão adotar normas restritivas – se não até mesmo ab-rogatórias – do Motu proprio Summorum Pontificum, [editado em 24/09/2021: e o Motu proprio Traditionis Custodes de Francisco, de 16/07/21, veio com essa finalidade, embora ainda "permita" a Missa para aqueles que já a assistiam; sempre lembrando que a Missa à qual se referem tanto o Summorum Pontificum quanto o Traditionis Custodes não é a Tridentina, de São Pio V, mas a "em latim" de Paulo VI], de tal forma a impedir que sobreviva a forma católica do Santo Sacrifício da Missa. O que será ainda mais fácil se a oposição fora da estrutura oficial for englobada através de reconhecimentos canônicos [recordam-se de alguém?... Mas acordo não houve!!! SIC!].
O que resulta ainda mais inquietante, porém, não é a insolência com que certos prelados de Cúria se sentem de tal forma livres de qualquer disciplina, libertos de qualquer vínculo doutrinal e moral; nem é a certeza da impunidade que os faz crer-se legitimados a proclamar o erro e a apontar Bergoglio como o supremo líder da nova religião. A coisa mais assombrosa é a ostentação, não digo de simpatia, mas de verdadeira cumplicidade, com aquela elite pervertida e imunda que conta entre seus corifeus H*illary C*linton e Georges S*oro*s. [os asteriscos servem para tentar impedir o rastreamento por parte da N.O.M.] Personagens sobre os quais escreveu com riqueza de detalhes Maurizio Blondet, demonstrando as terríveis contiguidades ideológicas com o satanismo e o esoterismo maçônico.
Essas “liaisons bergueilleuses” [conexões bergogliosas, ou "de Bergoglio"], justo à luz do quadro geral que vai se clarificando nestes meses, têm evidentemente como escopo o de assegurar à nova igreja um apoio político e midiático, em substituição à progressiva perda de “appeal” para os fiéis, e por causa dos protestos cheios de autoridade dos membros do Sagrado Colégio e do Episcopado [Cardeal Sarah etc.].
Como para contrabalançar a aversão do povo aos burocratas da União Europeia, estão sendo utilizados métodos de propaganda e formas de coerção veiculadas na mídia “mainstream” [a mídia padrão, tida como referência]; assim, no âmbito eclesial, está-se predispondo uma campanha de informação para servir de contrapeso às crescentes manifestações de intolerância para com os escandalosos arbítrios de Bergoglio e de seus aliados. E, se não podemos esperar que os servos da Trilaterale [Comissão Trilateral é um fórum de discussão privado fundado em 1973 pelo D*avid R*ockefeller; grupo que, como outros, o B*ilderberg ou o do Vale do Silício etc., pretendem ser uma elite que decide o destino dos povos, por alguma convicção estapafúrdia de saber, melhor que os próprios povos, o que é bom ou não para o mundo. São grupos inimigos da Igreja, por princípio] se demitam dos cargos para os quais ninguém os elegeu, por uma razão maior não podemos supor que um tirano vitalício se deixe intimidar por quatro polidos cavalheiros vestidos de púrpura ou por grupetos de clérigos e de laicos tradicionalistas em benefício dos quais não vale a tão decantada misericórdia [Faustiniana e Bergogliana].
De outra parte, os inovadores sabem muito bem que as revoluções sempre se originam em grupos restritos e que devem ser impostas, para depois afirmar que foram desejadas pelo povo: o Concílio [Vaticano II] e o Novus Ordo são um epítome disso.
Assim, nestes últimos anos foi cientificamente planejada a construção de um consenso artificial, proveniente de instituições que, até ontem, eram contrárias ao Papa e à Igreja Católica; aliás, o são ainda hoje, mas, paradoxalmente, encontram em Bergoglio o próprio melhor testimonial e o cúmplice mais respeitado da transformação da Igreja em uma confederação ecumênica sem dogmas e sem moral. E este consenso – amplificado à perfeição pela mídia, a começar por certos vaticanistas cortesões – deverá aparentemente se sobrepor às manifestações de protesto que hão de se levantar entre os fiéis e o Clero, sejam estas respeitosamente formuladas por algum Prelado ou satiricamente expressas em um manifesto em dialeto romanesco [fato ocorrido recentemente].
Enfim, na onda da notoriedade midiática, far-se-á com que pareçam sair da base as propostas para conferir a Bergoglio um primado espiritual, não apenas sobre as Confissões Cristãs, mas também sobre o H*ebraísmo [leia-se S*ionismo] e sobre as religiões do Panteão Ecumênico. Obviamente, isso também será habilmente manipulado, como aquele “Santo súbito” que apareceu em uma faixa em Praça São Pedro, quando dos Novendiales [são os nove dias de luto que se seguem à morte de um papa] de João Paulo II, e imediatamente difundido pelos jornais do mundo todo.
Em suma, o reino do Anticristo entronizado em Roma: sem mais Missa, sem Sacramentos, sem Graça, sem Doutrina, sem Moral, sem espiritualidade, sem disciplina.
Em tudo isso, os projetos dos ímpios não levam em conta a Divina Providência: no momento oportuno o Senhor dos Exércitos, como diz o Salmista (Ps. 109), “confregit in die irae suae reges. Judicabit in nationibus, implebit ruinas: conquassabit capita in terra multorum”, “esmagará os reis no dia da sua ira. Julgará as nações, amontoará cadáveres: esmagará cabeças sobre vasto campo” [Matos Soares, Ps. 110 (Vulgata 109) 5-6].
Fonte: http://opportuneimportune.blogspot.com.br/2017/02/les-liaisons-bergueilleuses.html. 13/02/2017.
Tradução, alguns links, grifos e [notas]: Giulia d'Amore.
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