Pesquisando sobre a questão dos pedófilos abrigados pelo bispo Williamson, encontrei no site trad italiano RadioSpada esta bonita carta do Venerável Mons. Lefebvre dirigida ao atual bispo Tomás de Aquino, em que faz referência ao ACORDO entre os monges de Le Barroux e as autoridades vaticanas e onde exsurge claro que NÃO ESTAMOS MISTERIOSAMENTE UNIDOS a nenhuma seita neo-luterana, ainda que se abrigue nos templos e na hierarquia da Igreja de Cristo. Inclusive na Sé Romana.
Não sei se esta é a tão preciosa carta que o bispo guarda com tanto afeto, mas, se for, me pergunto quando foi a última vez que a leu...
Caríssimo Dom Tomas de Aquino,
Sinto muito que tenha precisado ir embora antes dos eventos de Le Barroux. Ter-lhe-ia sido mais fácil considerar a situação que decorreu da desastrosa decisão de Dom Gérard.
O Padre Tam se ofereceu de lhe fazer uma visita ao retornar do Máexico, e lhe entregará a minha carta.
Dom Gérard, em sua declaração, expõe o que lhe foi concedido e aceita se colocar sob obediência da Roma modernista, que permanece fundamentalmente anti-tradicional [em 1988, imaginem hoje!...], coisa que MOTIVOU a minha tomada de distância.
Ao mesmo tempo, ele gostaria de conservar a amizade e o apoio dos tradicionalistas, coisa que é INCONCEBÍVEL. Ele nos acusa de “resistencialismo” [curioso como os traidores são hábeis em criar epítetos e cunhar termos novos contra os que se mantêm fiéis à Roma eterna].
Eu o havia alertado, mas a sua decisão já havia sido tomada há tempo e não quis ouvir os nossos conselhos.
Não sei se esta é a tão preciosa carta que o bispo guarda com tanto afeto, mas, se for, me pergunto quando foi a última vez que a leu...
Carta de Mons. Marcel Lefebvre a Dom Tomás de Aquino (18 de agosto de 1988)
Caríssimo Dom Tomas de Aquino,
Sinto muito que tenha precisado ir embora antes dos eventos de Le Barroux. Ter-lhe-ia sido mais fácil considerar a situação que decorreu da desastrosa decisão de Dom Gérard.
O Padre Tam se ofereceu de lhe fazer uma visita ao retornar do Máexico, e lhe entregará a minha carta.
Dom Gérard, em sua declaração, expõe o que lhe foi concedido e aceita se colocar sob obediência da Roma modernista, que permanece fundamentalmente anti-tradicional [em 1988, imaginem hoje!...], coisa que MOTIVOU a minha tomada de distância.
Ao mesmo tempo, ele gostaria de conservar a amizade e o apoio dos tradicionalistas, coisa que é INCONCEBÍVEL. Ele nos acusa de “resistencialismo” [curioso como os traidores são hábeis em criar epítetos e cunhar termos novos contra os que se mantêm fiéis à Roma eterna].
Eu o havia alertado, mas a sua decisão já havia sido tomada há tempo e não quis ouvir os nossos conselhos.