Pesquisar este blog

segunda-feira, 27 de julho de 2020

A presença de Cristo em nossa vida


A presença de Cristo em nossa vida


A dor da amizade, o seu tormento, é a ausência. O afastamento enfraquece os laços da amizade, e, por muito enraizada que esteja, chega a extingui-la, se aquele se prolongar demais. Se Nosso Senhor Jesus Cristo estivesse ausente ou longe de nós, em breve o nosso amor experimentaria os efeitos solventes da ausência. Está na natureza do homem e é próprio do amor precisar, para viver, da presença do objeto amado. Vejam o espetáculo que os pobres Apóstolos oferecem durante aqueles três dias em que Jesus permaneceu no Sepulcro. Os discípulos em Emaús confessam-no: quase perderam a fé! Claro, pois não estava com eles o seu bom Mestre! Nada há que possa substituir a pessoa amada; não valem lembranças, presentes nem retratos... Nada! Tudo isso não tem vida. Bem eu sabia, Jesus Cristo! Nada poderia ter substituído a Sua Pessoa divina: precisamos mesmo d’Ele!

Beato Pedro Julião Eymard     


domingo, 26 de julho de 2020

PORQUE MONS. VIGANÒ É PERSONA “NON GRATA” PARA A NEOFRAT?

Não tenho visto a repercussão adequada dessa notícia na mídia tradicionalista brasileira, por isso resolvi traduzir este artigo, por sua vez traduzido do inglês para o espanhol. De antemão, me escuso por algum erro de tradução, pois não terei tempo de revisá-la adequadamente. É mais importante a notícia. Quando a li, tive minhas reservas, primeiro porque Viganò é a mais nova paixão de certos grupos sedevacantistas mais radicais (radsed?), aqueles que chamo de sedechatistas, porque são chaaaaaaatos a mais não poder, por quererem a todo custo obrigar as pessoas a se autodeclararem publicamente sedevacantistas, caso contrário serão excomungados pelos próprios (SIC!!!) – como já disse várias vezes, e o repito mais uma vez, o sedevacantismo em si não é problema, até porque não foi proibido pela Igreja Católica, e, como Ela não se manifestou definitivamente a respeito, e pelo fato de haver grandes Santos e grandes Doutores da Igreja de ambos os lados, pró e contra o sedevacantismo, é notório que o tema pode ser discutido, até publicamente, com a devida prudência. Dito isso, a questão é que certos grupos se apaixonaram pelo Viganò e até o elegeram Papa em um conclave reunido, se não me falha a memória, ano passado. Ainda bem que Viganò não mordeu a isca –. O segundo motivo de minhas reservas é porque todo prelado que ainda está sub CVII me causa preocupação quando começa a falar sobre a Tradição, a defendê-la, a se dizer tradicionalista. Gato escaldado tem medo de água fria, diz o ditado: por causa de tantos enganadores que se fantasiam de católicos, com suas belas batinas bem passadas e limpinhas, e arrastam multidões à missa de Bento XVI. Eu prefiro aguardar situações mais definidas, mais claras. O caso Viganò é muito recente para se cantar o “Te Deum”, sobretudo porque, até onde eu sei, ele continua nas estruturas conciliares. Mas, tendo em vista que eu sei quão doloroso e longo pode ser esse processo de compreender claramente as coisas e, por conseguinte, agir conforme, vou dar o benefício da dúvida a dom Viganò e também vou lhe dar o tempo necessário para que passe das palavras à ação e abjure e abandone a igreja conciliar, pública e definitivamente. Registro que, por causa disso tudo, não posso concordar com o entusiasmo do autor do artigo, porque até agora sou houve palavras, não ação. Aguardemos. Enquanto isso, leiam abaixo a tradução do artigo, com minhas observações em notas ao fim do texto. 


PORQUE MONS. VIGANÒ É PERSONA “NON GRATA” PARA A NEOFRAT[1]?



 
O ramo de oliveira desparecido, por Sean Johnson 
(artigo completo)
14/06/2020


Aos 10 de junho (2020), o arcebispo Carlo Viganò tornou pública uma carta na qual rechaçou a igreja conciliar, declarando (entre muitas outras denúncias estridentes) que se arrependeu, de sua parte, de havê-la promovido de boa-fé durante décadas[2]
...apesar de todos os esforços da hermenêutica da continuidade que naufragou miseravelmente na primeira confrontação com a realidade da crise atual, é inegável que, do Vaticano II em diante, se construiu uma igreja paralela[3], sobreposta e diametralmente oposta à verdadeira Igreja de Cristo. Esta igreja paralela obscureceu progressivamente a instituição divina fundada por Nosso Senhor para substitui-la por uma entidade espúria, que corresponde à religião universal desejada, que a Maçonaria teorizou primeiramente”. 

terça-feira, 21 de julho de 2020

Santa Maria Madalena Penitente - Liturgia


Santa Maria Madalena Penitente


Maria Madalena (de Magdala) é identificada, por muitos entre os Santos Padres e escritores eclesiásticos, com a mulher da qual Cristo expulsou sete demônios, com a adúltera perdoada e com a irmã dos Santos Marta e Lázaro. Amantíssima discípula do Salvador, O seguiu até os pés da Cruz, e foi a primeira, depois da Virgem Santíssima, a vê-lO ressuscitado na manhã de Páscoa. Pelo fato de ter sido ela a anunciar aos Apóstolos desconsolados a Ressurreição do Senhor é aclamada Apóstola dos Apóstolos: por isso a Igreja, na Missa, faz cantar o Credo. Segundo a tradição, junto com os irmão Lázaro e a irmã Marta se estabeleceu em França e subiu ao Céu em Marselha depois de uma vida de dura penitência. Santa Maria Madalena é Titular da Catedral de Lanusei, na província de Nuoro, na Sardenha, Itália. 



INTROITUS

Ps 118,95-96. - Me exspectavérunt peccatóres, ut pérderent me: testimónia tua, Dómine, intelléxi: omnis consummatiónis vidi finem: latum mandátum tuum nimis. ~~ Ps 118,1. - Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. ~~ Glória ~~ Me exspectavérunt peccatóres, ut pérderent me: testimónia tua, Dómine, intelléxi: omnis consummatiónis vidi finem: latum mandátum tuum nimis.

Venenum in fundo...

Veneno conciliar


Em um artigo intitulado "Paróquias, transformar-se para evangelizar", o site VaticanNews informa acerca da Instrução “A conversão pastoral da comunidade paroquial a serviço da missão evangelizadora da Igreja”, mais um documento bem ao estilo conciliar. 

Este artigo não é um convite para ler essa instrução, que não interessa à Igreja Católica, mas para que se observe a assinatura do diabo em tudo o que ele opera.  

Para além das baboseiras de sempre, o interessante está no final - dulcis in fundo, ou melhor, venenum in fundo - quando encerra com os "textos precedentes", e menciona somente dois, um de 1997 e outro de 2002. Como sempre faz, a Igreja Conciliar ignora o Magistério bimilenar da Igreja Católica e fundamenta suas bizarrices no magistério conciliar e pós-conciliar. Essa é uma das provas de que se trata de outra Igreja, outra religião, a falsa religião conciliar. 

O diabo sempre assina as suas obras, e deixa sua assinatura bem clara. Só não vê quem não quer. 


Giulia d'Amore 

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Não julgai!


Não julgai! 


“Uma vez que a bondade de Deus é tão grande que basta um momento para pedir e obter a Sua graça, como sabemos se alguém que era pecador ontem o seja ainda hoje? O dia precedente não nos autoriza a julgar o dia presente, e o dia presente não nos autoriza a julgar o dia passado. Somente o último dia os classificará a todos.” 

São Francisco de Sales

terça-feira, 14 de julho de 2020

“Tomada” da Bastilha. Uma fake news de sucesso

Não é de hoje que, primeiramente, a Esquerda mente. Esquerda, aqui, com o sentido de tudo que fica à esquerda de Deus: o mal e sua criação maligna. Em memória desse dia nefasto, parte dos planos maçônicos de dominação do mundo, traduzi este texto claro e objetivo. Obviamente, os professores de História mentiram para nós, porque, como diz o personagem daquele filme, Coração Valente, a história é contada por quem mata os heróis; sobretudo, uma História que passou a ser narrada pelos inimigos da Verdade, que é o Cristo. 

 

“Tomada” da Bastilha. Uma fake news de sucesso 


Hoje, se recorda a “tomada” da Bastilha, ocorrida em 14 de julho de 1789. Representada e celebrada também artisticamente como épica, foi, na realidade, algo assaz decepcionante. Quem foi “libertado”, de fato, foram menos de dez prisioneiros (quatro falsários, dois loucos depois transferidos para o manicômio, e um maníaco sexual); e os esqueletos encontrados na fortaleza, a prova magna – disseram – de quanto tivesse sido monstruosa, eram, na realidade, de suicidas parisienses que, não podendo ser tumulados em terra consagrada [naquela época católica eram “campos santos”. NdT], foram depositados em um cortiço interno. Muito depois se descobriu que, somente pouco mais da metade dos 954 valorosos que, por tê-la tomado, ganharam uma pensão vitalícia e uma rica divisa, estavam presentes naquele dia.

O mítico evento, portanto, foi, para sermos gentis, uma colossal farsa, ou, como se costuma dizer, uma fake news. Mas, para dizer a verdade, a Revolução francesa como um todo foi uma farsa, como atestam estudos históricos. Algum exemplo? A Revolução devia atacar a nobreza, mas, entre as vítimas dos tumultuosos eventos, os nobres foram apenas o 8,5%, enquanto o restante 91,5% pertencia ao povo. Devia decapitar a aristocracia, mas, entre os cerca de 400.000 nobres vivos em 1789, as execuções alcançaram apenas 0,03% deles. Devia abolir os desperdícios e os privilégios, mas somente a coroação de Napoleão custou ao erário quase 5.200.000 de francos: seis vezes mais do que a coroação de Luís XVI, guilhotinado poucos anos antes.

Ah, a propósito: até mesmo a infernal máquina de monsieur Guillotin – “espada que brilha nas mãos dos heróis da liberdade” (Robespierre) – nada mais era que o plágio de uma velha engenhoca italiana. Outra fake news são os revolucionários promotores de progresso social. Estranho, porque, não foi a nobreza, mas o povo do noroeste da França [região da Vendeia] a se insurgir contra o governo revolucionário, quando aqueles “gentlemen” jacobinos, entre agosto e novembro de 1793, promulgaram – algo que nem os nazistas fizeram com os hebreus – até três leis para programar o extermínio dos vendeanos, 117.000 dos quais (mais de 70% mulheres) foram exterminados: um verdadeiro genocídio. Mas a mentira mais desafortunada, sem dúvida, permanece a épica “tomada” da Bastilha.

Giuliano Guzzo

Tradução: Giulia d’Amore para o Pale Ideas. 

       

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Deus é um Pai austero e bondoso


Deus é um Pai austero e bondoso 


Quando nosso bom Deus puxa nossas rédeas, direta ou indiretamente, o sempre faz como Pai, com infinita bondade. Procuremos compreender essa Mão paterna que, com infinito amor, se digna velar de nós.”


São Leopoldo Mandic

     

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Como tratar as almas que nos procuram


Como tratar as almas que nos procuram


Foi Ele que nos deu o exemplo! Não fomos nós que morremos pelas almas, mas foi Ele que derramou o Seu divino Sangue. Devemos, portanto, tratar as almas como Ele nos ensinou com o Seu próprio exemplo. Por que devemos humilhar ainda mais as almas que vêm se prostrar a nossos pés(*)? Já não estão suficientemente humilhadas? Por acaso, Jesus humilhou o publicano, a adúltera, a Madalena?” – e abrindo os braços o Santo acrescentou – “E, se o Senhor me censurasse de ser demasiadamente generoso, eu poderia Lhe objetar: “Amo bendito, este mau exemplo mo destes Vós, morrendo na Cruz pelas almas, movido pela vossa divina caridade!”. 


São Leopoldo Mandic.


(*) Como não somos um Santo religioso, a cujos pés se prostravam as almas necessitadas de todo tipo de bem, vejamos nisso o caso daqueles que nos procuram para pedir um favor, uma esmola, um conselho, uma ajuda... 

 

Leitores