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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

LEFEBVRE: Novos Sacramentos. Uma nova Igreja. Uma nova Religião.

A Nova Igreja


Da obra Carta Aberta aos Católicos Perplexos: "O novo batismo, o novo casamento, a nova penitência, a nova extrema-unção". Ou seja, uma nova Igreja, uma nova Religião.




O católico, seja ele um praticante regular ou um que reencontra o caminho da igreja nos grandes momentos da vida, é levado a fazer-se perguntas no fundo tais como esta: o que é o batismo?

É um fenômeno novo: não há muito tempo, qualquer um sabia responder e ademais ninguém lhe perguntava. O primeiro efeito do batismo é a remissão do pecado original, isto se sabia, transmitido de pai para filho e de mãe para filha.

Mas eis que não se fala mais disto em parte alguma. A cerimônia simplificada que se realiza na igreja evoca o pecado num contexto tal que parece tratar-se daquele ou daqueles que cometerá o batizado na sua vida e não da falta original com a qual nós todos nascemos carregados. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Neo-beatificações conciliares escandalosas e funestas: Helder Câmara



A BEATIFICAÇÃO DO MAL?


Por Júlio Loredo[1].


A notícia repercutiu em todo o mundo e foi comentada geralmente de forma positiva: Dom Helder Câmara, o Arcebispo Vermelho, o arauto das ditaduras comunistas, o promotor da revolução no Brasil para impor uma ditadura popular, o partigiano da Teologia da Libertação marxista, o defensor do aborto e do divórcio, o inimigo da “Humanæ Vitæ”, corre em direção às honras dos altares, por ter seu processo de beatificação já ultrapassado a “fase romana”.

É uma daquelas “canonizações mediáticas” infelizmente cada vez mais comuns na vida da Igreja de hoje[2]: tende-se a dar mais importância à ditirâmbica propaganda feita em torno do personagem por seus fãs[3], do que à sua doutrina e aos fatos concretos de sua vida, muitas vezes descurados ou deformados, senão quando excluídos[4]. É como se, em um processo penal, faltasse o contraditório[5], e, ao ditar a sentença, o Juiz se baseasse mais nos comentários da imprensa do que nos atos do processo.

Para o italiano médio, a figura de Mons. Helder Pessoa Câmara (1909-1999), conhecido como Dom Helder[6], bispo auxiliar do Rio de Janeiro, e, depois, arcebispo metropolitano de Olinda-Recife, é pouco conhecida[7]. As poucas notícias que filtram provêm de forjas propagandísticas tão desequilibradas que eu não hesito em as definir como beirando o ridículo. Recordo-me, à época de seu desaparecimento, em agosto de 1999, a mídia italiana competindo para ver quem lhe conferia o título mais sonoro: “Profeta dos pobres”, “Santo das favelas”, “Voz do Terceiro Mundo” , “Santo Helder da América” e assim por diante[8].


Militante filo-nazista

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