E os anglicanos tradicionalistas dizem "NÃO" ao Papa
Segundo
o site italiano La Bussola Quotidiana, os Anglicanos Tradicionalistas,
sem dar maiores explicações e agradecendo a generosidade do Papa com sua
Anglicanorum Coetibus, dizem NÃO a Roma. Este grupo - Traditional
Anglican Communion (TAC) - contaria com mais de 400mil almas e se opõe,
há tempos e abertamente, ao Arcebispo de Canterbury.
O Colégio de Bispos da TAC reuniu-se em Johannesburg (África do Sul), entre os dias 28 de Fevereiro e 1º de Março, e chegou à conclusão de que, por agora, preferem permanecer fora da Igreja, embora os anglicanos não tenham explicitado claramente os motivos. Além disso, depuseram, por unanimidade, o primaz, o australiano John Hepworth, protagonista da reaproximação com Roma. Ele era o primaz desde 2003.
Os boatos dão conta de que Hepworth, ordenado padre católico em Adelaide (Austrália) em 1968, teria soferto abusos sexuais por parte de padres católicos, quando seminarista e, depois, ele mesmo padre católico, em Melbourne, na Austrália. Em 1976, voltou à Grã Bretanha e abjurou a Fé Católica para entrar na Igreja Anglicana d'Austrália. Depois de denúncias, recebeu setenta e sete mil dólares da Diocese de Melbourne. A Diocese de Adelaide, que também estaria envolvida, rejeitou categoricamente qualquer responsabilidade sobre os fatos. Traduzindo, não indenizou monetariamente ao Hepworth.
Contudo, esse fato poderia justificar, segundo o LBQ, no máximo, a deposição do prelado "mal falado", não certamente a escolha de detonar um acordo que salvaria tantas almas, "virando as costas" ao Ordinariato.
Há quem diga que a cúpula da TAC tenha ficado escandalizada com tantas denúncias - muitas das quais verdadeiras - de abusos sexuais envolvendo o clero católico.
Outros dizem que as recentes trocas de farpas nos palácios pontifícios tenha prejudicado a causa.
Por fim, há quem comenta que o próprio encontro de Johannesburg não tenha sido legítimo porque feriria a Concordata de 1990 (emendada em 2003), representando, praticamente, um cisma dentro do cisma.
Fato é que a Traditional Anglican Communion declinou do gentil convite da Anglicanorum Coetibus para voltar à Igreja Católica.
O Colégio de Bispos da TAC reuniu-se em Johannesburg (África do Sul), entre os dias 28 de Fevereiro e 1º de Março, e chegou à conclusão de que, por agora, preferem permanecer fora da Igreja, embora os anglicanos não tenham explicitado claramente os motivos. Além disso, depuseram, por unanimidade, o primaz, o australiano John Hepworth, protagonista da reaproximação com Roma. Ele era o primaz desde 2003.
Os boatos dão conta de que Hepworth, ordenado padre católico em Adelaide (Austrália) em 1968, teria soferto abusos sexuais por parte de padres católicos, quando seminarista e, depois, ele mesmo padre católico, em Melbourne, na Austrália. Em 1976, voltou à Grã Bretanha e abjurou a Fé Católica para entrar na Igreja Anglicana d'Austrália. Depois de denúncias, recebeu setenta e sete mil dólares da Diocese de Melbourne. A Diocese de Adelaide, que também estaria envolvida, rejeitou categoricamente qualquer responsabilidade sobre os fatos. Traduzindo, não indenizou monetariamente ao Hepworth.
Contudo, esse fato poderia justificar, segundo o LBQ, no máximo, a deposição do prelado "mal falado", não certamente a escolha de detonar um acordo que salvaria tantas almas, "virando as costas" ao Ordinariato.
Há quem diga que a cúpula da TAC tenha ficado escandalizada com tantas denúncias - muitas das quais verdadeiras - de abusos sexuais envolvendo o clero católico.
Outros dizem que as recentes trocas de farpas nos palácios pontifícios tenha prejudicado a causa.
Por fim, há quem comenta que o próprio encontro de Johannesburg não tenha sido legítimo porque feriria a Concordata de 1990 (emendada em 2003), representando, praticamente, um cisma dentro do cisma.
Fato é que a Traditional Anglican Communion declinou do gentil convite da Anglicanorum Coetibus para voltar à Igreja Católica.
Giulia d'Amore
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