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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Fellay & Müller - Capítulo II - adendo

Duas novas informações acerca da reunião que não existiria e seria mais uma invenção da Resistência mas... aconteceu!

1. O vaticanista Tornielli, ao dar a mesmíssima notícia nossa, comenta: 
Recorde-se que, em 13 de junho de 2012, o então prefeito do Santo Ofício, cardeal William Levada, havia entregado a Fellay um preâmbulo doutrinal para assinar. O superior da FSSPX, quatro dias depois, enviou uma carta ao papa Ratzinger informando-o que ele não podia concordar com os termos estabelecidos no documento. Bento XVI respondeu em 30 de junho, comunicando seu desapontamento e reiterando seu pedido aos lefebvrianos para reconhecer “que o magistério é o intérprete autêntico da Tradição”; o “Concílio Vaticano II como parte integrante a Tradição, sem eliminar a possibilidade de uma legítima discussão sobre a formulação de pontos particulares dos documentos conciliares”; e, finalmente, a “validade” e a “licitude do Novus Ordo Missae”, isto é, do rito romano que resultou da reforma litúrgica pós-conciliar. (Fonte. visto aqui).
Já se vê qual será o ponto de partida dos novos "colóquios doutrinários" - como eles gostam de chamar. Mas, pelo andar da carruagem, certamente vão criar uma nova expressão para dar a impressão que se trata de outra coisa!  



O ponto de partida é o comunicado de Bento XVI, em 30 de junho de 2012, que é o último documento oficial sobre o tema. Ou seja, se os "fellayanos" quiserem se reconciliar plenamente com a igreja apóstata do Concílio Vaticano II terão que aceitar o tal concílio "como parte integrante a Tradição", mas terão a liberalidade de travar "uma legítima discussão sobre a formulação de pontos particulares dos documentos conciliares". Mas isso, frise-se, é uma liberalidade do magnânimo Bento/Francisco!!!Mas os ralliés deverão também aceitar "a 'licitude do Novus Ordo Missae', isto é, do rito romano que resultou da reforma litúrgica pós-conciliar".  

Está claro ou preciso desenhar?  


* * *

2. Monsenhor Pozzo, intrigante presença na reunião, se encontrou pessoalmente com Francisco, no dia 18 de setembro (confirmado pelo Vaticano), cinco dias antes da reunião, quando regressou de uma visita a Ecône (aqui e aqui). Pozzo também estava presente naquele casual encontro entre Fellay e Francisco no famoso almoço em Santa Marta. Assim, bem se vê que são dados a encontros secretos, aqui e ali. O agir nas trevas... é a marca registrada dessa trupe de encantadores de sapos

Aqui Mons. Pozzo fala sobre os "diálogos" teológicos: DICI.

Assunto interessante: Mons. Pozzo vai ao seminário do IBP palestrar sobre o Concílio Vaticano II e sobre a inserção do Bom Pastor na Igreja. Interessante por que será o caminho que Fellay & Cia. seguirão ao se reconciliarem plenamente com a igreja do Vaticano II.

Dai que aguardo ansiosa o documento final desses encontros Müller-Fellay, porque quero ler como vão explicar que a mentira é Verdade, e que é uma boa coisa deixar a Igreja Católica para fazer plenamente parte da igreja apóstata conciliar.   

Certamente, até lá, seremos entretidos com todo tipo de informação a respeito, e com as típicas mise-en-scène e desmentidos de Menzingen, querendo reassegurar a seus sapos, ops, pastoreados, que tudo vai bem e que a Resistência está a fazer intrigas... E talvez só um ano depois virá à tona mais um "mea culpa", ineficaz e tolo de Fellay. 

Até o próximo capítulo! 

  
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