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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

AÉCIO NEVES, O MAL MENOR!

Editado em 25/07/2015 para um esclarecimento: Aécio como um possível candidato não é uma verdade absoluta, mas, como dissemos à época das eleições, O MAL MENOR. Uma nova eleição, até mesmo com as mesmas figuras, teria que ser reavaliada com os dados mais recentes. É fato que já não somos uma democracia - no sentido exato da palavra - há algumas décadas, pois já não vivemos "sob o império das leis" e porque nossa Constituição Federal - ainda que socialista desde sua origem - há muito foi desfigurada e alterada INDEVIDAMENTE. Dizem que ainda não somos uma ditadura, mas uma tirania. Para mim, isso é uma mera questão de semântica, pois se não somos uma democracia (e não somos também uma monarquia) o que nos resta, então? Não há soluções democráticas quando não há uma democracia. E não nos esqueçamos que quando um dos maiores herois que o Brasil teve, o General Mourão Filho, nos salvou de sermos uma ditadura comunista desde 1964, através de uma intervenção militar, o fez por meio de uma intervenção militar que não era prevista na Constituição Federal da época. Contudo, não deixou de ser constitucional por causa disso, porque Mourão Filho agiu em defesa dos interesses da Nação, de sua soberania e de nossa liberdade. A situação hoje é a mesma. Hoje o País precisa de outra intervenção militar, constitucional ou não. E precisa porque não há democracia no Brasil, porque nossas instituições estão aparelhadas e corrompidas, porque não há no vasto panorama político brasileiro nem nomes dignos de governar o Brasil, nem condições de governabilidade por parte da sociedade civil. Mas isso é assunto para outro post. 


POR QUE O AÉCIO? 



Hoje, tenho a incumbência de vos falar sobre política, ou melhor, sobre as próximas eleições, cuja data se aproxima. E o faço porque é necessário esclarecer algumas dúvidas e alguns mal-entendidos que podem ter consequências desastrosas e dolorosas para todos nós. Portanto, vos peço paciência para ler com atenção este artigo, prometendo tentar ser a mais objetiva e concisa possível...

Vou deixar de lado várias premissas desnecessárias embora válidas, como a forma de Governo ideal, a necessidade de restabelecermos o Reinado Social de Nosso Senhor, o voto no MELHOR candidato etc., porque vivemos tempos nada ideais.

Vamos falar das coisas como estão, e da melhor maneira de servir a Deus, diante dos candidatos de que dispomos. 



Permitam-me dizer que é fato que o Brasil já não é uma democracia, posto que diversas emendas constitucionais e algumas leis já deram conta de nos transformar em uma ditadura, ainda que se faça de conta que não. Isso nem começou com a presidente Dilma, ou com o Lula (que implantaram o Bolivarismo); começou desde que, promulgada a atual Constituição Federal, praticamente todos os governos a emendaram inconstitucionalmente, com um Congresso sem poderes para tanto. Sim, porque, para emendar a Constituição, é necessário que o Congresso tenha poderes constituintes... E quando foi que tivemos uma eleição com esse intuito?  

Para piorar, recentemente, a Presidente promulgou o Decreto n. 8243[1], que visa transformar o Brasil em uma República Soviética, aos moldes da antiga URSS. Na verdade, à época do decreto muitos jornais europeus estamparam a notícia, nas primeiras páginas, dando por certo que o Brasil já é uma República Socialista Soviética...

Além disso, para sermos um País democrático, os três Poderes deveriam ser “harmônicos e independentes entre si”. Escândalos atrás de escândalos nos deixaram claro que isso não é verdade, e se dessume claramente que o poder está nas mãos do Executivo. Marxista.
 

Dito isso, falemos das ELEIÇÕES. 


A situação atual é a seguinte: temos, de fato, apenas três candidatos que realmente disputam essas eleições. Os demais estão mais atrapalhando que ajudando. Votar nestes é jogar fora o voto, ou seja, é um desserviço ao Brasil.

Dilma e Marina são duas faces da mesma moeda socialista. Nem vou gastar teclado para explicar porque o católico que vota em socialista incorre em excomunhão[2]. Tenho para mim, contudo, que Marina é mesmo pior que Dilma, uma vez que, mocinha ainda, já comandava invasões de terra lá pras bandas onde se criou. Há suspeitas também de que, por trás de sua candidatura, haja dinheiro sionista (Soros). Como vemos claramente, ela tem um discurso que se adequa à plateia do momento. Se Dilma faz rir, com seus discursos improvisados que não dizem absolutamente nada, Marina assusta porque seus discursos vazios tanto quanto os da Dilma são adredemente preparados. É uma "metamorfose ambulante", pois até ontem era abortista e pró-gays, hoje mudou o discurso porque sabe que a maioria dos brasileiros ainda “não está preparada” para os temas. Finge-se cristã – ora católica (adepta da TL)
[3], ora protestante – porque sabe que a maioria dos eleitores é cristã. Ela era do PT, junto com o Lula, de quem era companheira inseparável até entenderem que era melhor dividir-se para nos conquistar. Não é por acaso que sete dos candidatos à Presidência são ou foram do PT. Mera coincidência? Não aposte nisso! 

Enfim, ambas são um perigo para o Brasil, nossa liberdade civil e o Cristianismo.  


Nestas eleições, temos o grave dever de IMPEDIR que Dilma e Marina se elejam. Como fazer isso?  


Levando em conta que, segundo o TSE[4], os votos nulos e brancos "não são considerados na soma dos votos" - mas há quem diga que são contados em favor de quem está em primeiro lugar - assim como as abstenções, e que votar em quem tem 1% (ou menos) de chance de ganhar é completamente inútil, só nos resta votar no Aécio Neves, que é quem, de fato, tem reais condições de impedir que Dilma e Marina se elejam.  


Contra Aécio joga a desinformação e o pré-conceito.  


A mídia faz questão de dizer que ele é pró-aborto, apenas porque teria afirmado que é a favor de deixar a lei como está – ou seja, permitir o aborto em casos específicos como estupro e anencefalia, por exemplo – porque está boa. Como bom mineiro não quis bater de frente com o lobby abortista, deixando prá lá um assunto espinhoso.

Mas admitindo, apenas para argumentar, que ele seja abortista (só por isso) e que queira deixar a lei como está, ainda assim, é MELHOR ele do que Dilma ou Marina. Quem pode discordar?  


Ele é o "mal menor" do qual podemos lançar mão para impedir um "mal maior" que é continuar com Dilma ou cair nas mãos da Marina.  

Talvez não saibam, mas ambas pretendem impor ao Brasil o ABORTO LIVRE, ou seja, qualquer mulher que queira se livrar de uma gestação indesejada, seja porque não pode, seja porque não quer o bebê, poderá fazê-lo livremente, sem precisar dar um motivo. Vai se apresentar no hospital e dizer: quero fazer o aborto. E os médicos, cristãos ou não, serão obrigados a fazê-lo. E quem vai pagar por esses abortos? O contribuinte, ou seja, cada um de nós.  

E, mais, esse “direito” será estendido às menores de idade, sem autorização dos pais, como pretendem fazer já em relação à cirurgia de mudança de sexo, que é feita às nossas custas, pelo SUS.

Eu sei que seria ideal se tivéssemos um candidato católico, contra o aborto e a favor da família tradicional (homem+mulher), mas, como disse, não vivemos tempos ideais.  



O "mal menor" hoje é votar no Aécio.  

Mas porque não posso me abster e rezar para que tudo dê certo?

Porque a omissão, por vezes, é um pecado maior do que a ação. Sobretudo se, por omissão, provocamos um "mal maior".

Penso que, em um segundo turno provável entre Dilma e Marina, seja lícito abster-se de votar, tendo em vista que não há o que escolher aí entre um "mal maior" e um "mal menor", sendo ambas um grande mal para o Brasil. Mas no primeiro turno é preciso, pelo menos, garantir que Aécio vá para o segundo turno.  


Uma vez vencido o inimigo comum - o marxismo - e passadas as eleições, seria justo que os cristãos se unissem para exigir do Congresso a reforma do Código Penal, com base na Constituição Federal, que defende o direito à vida, excluindo-se as exceções nele previstas quando trata do aborto, para sermos um País que, de fato, defende e protege a vida desde sua concepção. Afinal, se chegamos ao ponto em que chegamos, em que se quer discutir o "direito ao aborto", como se fosse realmente um direito e não um crime, é culpa principalmente dos cristãos omissos, que permitiram as brechas pelas quais o lobby abortista tem se esgueirado há décadas. 

Omitir-se agora, por quaisquer desculpas que se queira arranjar, não é um ato cristão.  

Se ainda assim tiverem dúvidas sobre o assunto, não procurem uma solução com seus botões, aconselhem-se com seu diretor espiritual ou, caso ainda não o tenham, com um bom padre - verdadeiro! Não um desses padres artistas ou, pior, TL - porque estamos para vivenciar um grande embate, não só político como religioso, no Brasil, uma vez que o marxismo entra na seara da religião.

Estou à disposição para quaisquer esclarecimentos, inclusive se precisarem de um bom padre, posso indicar um.  


Giulia d'Amore

_________________
1 - Leia mais sobre o decreto 8243 e outro, o 8242, ambos ditatoriais, pela palavra de Ives Gandra, jurista brasileiro de renome: http://midiainversa.org/dois-decretos-ditatoriais.

2 - Leia aqui e aqui (desconsiderando, neste, as tolices que fala Francisco). 
3 - “Minha forte vivência na Igreja Católica foi o caminho para minha politização”, lembra Marina Silva. Ela tinha 18 anos quando se envolveu com a Teologia da Libertação. Já morava na Casa Madreliza, convento das freiras Servas de Maria na capital acreana. Nas atividades da Comissão Pastoral da Terra (CPT), conheceu Chico Mendes, então presidente do Sindicato dos Seringueiros de Xapuri. Juntos, fundaram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenavam movimentos junto às comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. Em cinco anos de supletivo, ingressou na Faculdade de História de Rio Branco e, dois anos depois, dava aulas no ginásio. O projeto de ser freira fracassou. Marina descobriu que queria casar e ter filhos. “Não tinha vocação para renunciar à minha sensualidade”, diz. Leia aqui
4 - Leia aqui

  
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