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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

XV Domingo Depois de Pentecostes: "Jovem, eu te ordeno, levanta-te!" (Ev.)

Epístola do Domingo:
Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Gálatas (5, 25-26; 6, 1-10) - Irmãos: Se em espírito vivemos, também em espírito andemos. Não sejamos cobiçosos de vanglória, irritando e invejando uns aos outros. Irmãos, se algum homem, por despercebido, cair em alguma culpa, vós que sois espirituais, encaminhais ao tal em espírito de mansidão: atentando para vós mesmos, para que também não sejais tentados. Levais as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, sendo nada, a si mesmo se engana. Mas cada um prove sua própria obra, e então terá sua própria glória em si mesmo só, e não em outro. Porque cada qual levará a sua própria carga. E aquele que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer: porque tudo o que o homem semear, isso também segará. O que semear em sua carne, da carne recolherá corrupção, e o que semear no espírito, do espírito colherá a vida eterna. Porém não deixemos de bem fazer, porque se nisso formos constantes, a seu tempo o colheremos. Portanto, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, porém maiormente aos domésticos da fé.

Comentário do Goffiné:

Tirado o orgulho, não haveria mais divisões nem querelas. – Não seja amargo vosso zelo, que só serve para irritar as feridas e envenená-las, ao invés de curá-las; para tal, considerai vossa própria fraqueza e como, sendo capazes de todos os desvarios, não vos deve o que sois fazer esquecendo que podeis ser, em vós não segurando o Senhor.
Alguns há mui severos para com os mais, e mui pouco para si próprios; trilham a via larga, e aos outros apontam veredas estreitíssimas; não raro, porém, a esses tais ensina Deus a indulgência, deixando-os cair nos mesmos males que tão rigorosamente pretendem remediar.
Só o nada temos de nosso, e mais não temos de que nos gloriar.
Com tanta perspicácia, esquadrinhamos os alheios defeitos, só pelo gosto maligno de nos reputar melhores... que loucura, porém, termo-nos em conta de bons porque os outros são maus, como se alheias baldas justificassem as nossas!
Desenganemo-nos, que na hora da morte só colheremos o que em vida tivermos semeado.

Aspiração (do Goffiné)

Valei-me São Paulo; de Deus alcançai-me que ande eu sempre em humildade e caridade, mormente para acomodar-me às imperfeições dos próximos e acudir-lhes em todas as precisões; cumpra assim a Lei de Deus e ache alguma coisa que colher quando vier a hora.

Evangelho (Luc. &,11-16)

Naquele tempo, ia Jesus a uma cidade chamada Naim, em companhia de seus discípulos e numerosa multidão. Ao chegar à porta da cidade, eis que levavam a enterrar um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva, e vinha acompanhada de muita gente. Logo que o Senhor a viu, compadeceu-se dela e disse-lhe: Não chore. Aproximou-se e, tocando o esquife (logo pararam os que o levavam), ele disse: Moço, eu te ordeno, levanta-te. E o morto se assentou e começou a falar. E Jesus o entregou a sua mãe. Todos os que estavam presentes ficaram cheios de temor e começaram a glorificar a Deus, dizendo: Um grande Profeta apareceu no meio de nós, e Deus visitou a seu povo. 





Comentário do Goffiné:

À imitação de Cristo S.N., compadeçamo-nos das viúvas, consolando-as e protegendo-as, lembrados destas palavras divinas: “Não molesteis a viúva nem o órfão, que gritariam por mim, e seus clamores acenderiam o meu furor, e vos alcançaria minha espada” (Exod. 22,22-24).
Nas mágoas da aflita mãe, antevia o Salvador as dores da Igreja a chorar a perda espiritual de tantos filhos seus; que filhos dela somos nós se tanta desgraça nos deixa indiferentes?
Quando nos seja roubado algum ente querido, não seja excessiva a nossa tristeza: oremos antes por ele e façamos boas obras.



Meditação da Morte

Preparação

I – Por-se na presença de Deus.
II – Pedir-lhe a graça para meditar.

Considerações

continua...

Extraído do Manual do Cristão, de Goffiné, 1944, RJ, Sacristia do Colégio da Imaculada Conceição, pp. 667-669. Com leves correções ortográficas no Português. 



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