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terça-feira, 8 de agosto de 2017

Está servido o pós-Charlie: Bebês à la Carte

Connie e Chris Gard com o filho, logo após a sua execução, nos jardins do local de execução


 

TRANSUMANISMO 


Traduzi e acrescentei comentários a mais um texto muito bem elaborado do Radiospada. A questão Charlie Gard ainda vai dar pano prá manga. Pensava-se que se tratava de eutanásia (e toda a aborrecida questão se era eutanásia ou ortonásia ou blá blá blá), mas não era! Esta questão já foi superada, pelo menos na Europa, onde há todo tipo de serviço oferecido, com mais ou menos sofrimento, mas que continua sendo a eliminação artificial de um ser humano vivo, ou seja, assassinato de Estado. A questão sobre a execução de Charlie vai além, já é um passo à frente no caminho diabólico de destruição da sociedade, da família e do indivíduo.  

Segundo o Radioespada, que reproduz um artigo do jornal Dailymail, o pequeno Charlie Gard sofreu uma agonia de 12 minutos por sufocamento. Os médicos haviam garantido "apenas" seis. Caros senhores, tentem ficar seis minutos sem respirar. Pois é. Agora, tentem ficar 12 minutos sem respirar. Essa foi a agonia e o sofrimento da "boa morte" aplicada ao menino por ordem de Moloch e pelas mãos do Estado inglês. Segundo o jornal, Charlie arregalou os olhos em sinal de sofrimento agudo e de uma provável reação adversa.  


Fato é que Charlie PRECISAVA morrer, para dar lugar ao "após Charlie", isto é, a Agenda Reprogenética ou Transumanismo (H+), de onde colher as maças adâmicas e executar novos experimentos em humanos. Somos uma coisa. Transhumanismo ou Transumanismo é a Neo-Humanidade, o "aperfeiçoamento" do Homem que engloba a manipulação genética dos seres humanos, a imposição de vacinas, a implantação de chips, a inteligência artificial e vai longe. 

No caso em tela, falamos da "Three Parents IVF", ou seja a fecundação in vitro com 3 genitores. Mas o que isso tem a ver com o caso Charlie? Explico. Connie, a mãe de Charlie, é portadora sadia da síndrome de depleção do DNA mitocondrial (SDM), que transmitiu ao filho. No futuro, poderia ser persuadida (ou outras mães em semelhante situação) a ter um filho "perfeito" através de um tipo de procriação/reprodução assistida onde se fecunda, com o espermatozoide, um óvulo que tenha o núcleo de uma mãe e as mitocôndrias de outra, supostamente sadia. 

Não é ficção científica ou um projeto para o futuro. O prof. John Zhang (leiam aqui), medico cino-americano, já criou, no México, um indivíduo com esta técnica. 

Coincidência ou não, a Inglaterra foi o primeiro país europeu a autorizar essa técnica (leia aqui). Charlie era o pretexto ideal. Para que proporcionar a possibilidade de cura/tratamento ainda que experimental? Eles precisavam de um cadáver para propagandear a panaceia para todos os problemas. Assim que assassinaram o menino, o hospital ofereceu aos pais essa "maravilhosa" técnica para substituir o filho recém-executado. 

Só para registro, na Itália, o número de embriões mortos ou deixados "em suspenso" (congelados) entre a vida e a morte, à espera de serem escolhidos ou descartados (Lei n. 40, com a "contribuição" até de um cardeal, o Ruini), supera de longe o número dos abortos (Lei 190, entre outras). São dois crimes hediondos contra seres humanos indefesos. 

É incontestável que a grande maioria das pessoas - nós católicos inclusos!!! - não presta atenção a esse "detalhe": embriões são seres humanos. Em desenvolvimento, mas seres humanos. De lá, não vai se desenvolver um pinguim ou um pé de feijão, mas um ser humano. Você, leitor, já se deu conta disso? Ou apoia os experimentos com seres humanos? E pensar que tem gente preocupada com ratinhos e coelhinhos de laboratório... 

A repercussão do artigo do Dailymail foi internacional, e logo aportará à mídia brasileira, não com a ênfase correta, claro, mas para incutir nas mentes brasileiras esse novo "milagre" da pseudo-ciência moderna: a possibilidade de gerarmos crianças sadias. Crianças à la carte. Alguém quer apostar que a Globo terá uma novela sobre isso? Mas... isso não era eugenia? Hitler não era acusado de promover isso? E isso não era ruim? Quando passou a ser uma boa coisa eliminar, em qualquer fase da vida, os seres humanos doentes ou 'inviáveis"? 

No final do referido artigo, se encontra o ponto mais absurdamente cruel sobre o assassinato de Charlie. Falando da possibilidade de vir a ter outra criança com a mesma patologia do filho, Connie declarou: 
"We would need to have a type of IVF called pre-implantation genetic diagnosis, known as PGD, where embryos are screened for the condition. Charlie brought such joy azand love into our lives that we can’t possibly imagine not having a family in future".

Tradução livre: "Precisaríamos de um tipo de IVF chamada "diagnóstico genético pré-implantacional", conhecido como DGPI" (leiam aqui) "onde os embriões são submetidos a triagem para detectar a condição. Charlie trouxe tamanha alegria e amor à nossa vida que não podemos imaginar de não termos uma família no futuro"SIC!!! Pobre mulher, vivendo em uma sociedade que coisificou o ser humano e que já aceita a eugenia, o aborto, a eutanásia, os "transplantes" (leia-se roubo) de órgãos essenciais à vida etc., além dos sofrimentos a que acabava por ser submetida, parece que não discerne mais o certo do errado... Que Deus a console e lhe devolva a razão. 

As experiência "in vitro" não têm nem terão limites. Essa nova diabólica novidade permite "corrigir", ainda antes da implantação do embrião no útero, eventuais "defeitos de fábricação". 

Surge a "Reprodução medicalmente assistida" (RMA), que permite recuperar os ovócitos a serem fertilizados com os espermatozoides paternos. Uma vez obtido o efeito "fertilização" dos embriões nos primeiros estágios do desenvolvimento (chamado "day 3"), escolher-se-ão uma ou duas células para uma análise do DNA em busca de eventual doença genética. Os embriões "sadios" serão, então, transferidos para o útero (da mãe ou "de aluguel", outro crime contra a Humanidade, diga-se de passagem) e obter, assim, uma gravidez sob medida. Todos os demais embriões serão descartados no LIXO. Ou virarão "joias"... a última novidade no macabro mercado das bizarrices!!!  

Conseguem visualizar qual inferno se prospecta?  

A marxista, feminista, mãe do Gender (ideologia de gênero) e autora do maligno "A Dialética do Sexo", de 1970, Shulamith Firestone havia predito com grande ênfase maligna o que estamos testemunhando com nossos próprios olhos: "A reprodução da espécie será substituída pela reprodução artificial" - dizia - e “a tirania da família biológica será finalmente quebrada". 

O Macaco (Satanás), incapaz de gerar a vida como dom que somente Deus pode realizar, macaqueia e reproduz malignamente ao contrário o mais alto e grande dos milagres, o mesmo com que Cristo decidiu como se fazer presente no mundo, no meio dos homens. 

Como católicos, devemos combater essas técnicas diabólicas. Não é com um teorema teológico que Satanás se diverte em destruir hoje, mas através da última coisa que, na integridade que lhe é própria, restou para ele destruir: a Vida e o extraordinário milagre com o qual ela é gerada. "A mulher gera o que Deus cria" (Pio XII). 

É isso que o Demônio quer destruir. E nós temos o dever e a tarefa de impedi-lo de todas as maneiras e com todas as forças, preservando os ingênuos e aniquilando os neo-bruxos

A questão é vital. A escolha, ainda mais. Agora, cabe somente a nós escolher de que lado estamos. De que lado você está? 

Fonte: Radiospada
Tradução e adaptação: Giulia d'Amore. 
       

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